Do Camaquã a Lagoa
(Nasceu em seus primeiros verso como camaquã / declinou para "Para lá de Itapuã" / Mas parece que pode continuar Camaquã. Pela riqueza das paisagens"
Iª Parte
Cantando o tempo voa
Junto o Sol abro as manhãs
Balanço de minha canoa
Serestas de Araquãs
Paredões barrancas matas
Cascatas e Afluentes
Rosto Esculpido na pedra / Opção: - "Esculturas de ventos e águas"
Doces e Bravas correntes
Nas noites de calmarias
Quando dorme Iansã (Deusa das Tempestades)
Ao Alto, tudo alumia
Faz barra meu Camaquã
Quando saio na lagoa / Opção: "Quando adentro a Lagoa"
La fora o tempo para
Astros por todos os lados
No céu, no horizonte / No espelho das águas
Eu vou...., / pr´outros rincões
Montar, Barraca e ronda
Cercado.... / por constelações
Levo redes / pra peixe e sombra
Penso: sou um Navegante
Cruzando o Universo
Em busca de minha estrela
Que deixei perdida / Na dobra de um verso.
IIª Parte
Dorados contra correntes
Pendentes ramos, Criúvas
Vozes tristes de Kilombos / Opção: "Vozes tristes de ribeiros"
Tambores, e Paus de chuvas
De remanso em remanso
Quebra mastro / Corta proa / (Licença poética) / Opção: "vou remando minha canoa"
Vida de pescador pobre
Pobre, mas de vida boa
Nas noites de calmarias
Quando Dorme Iansã
Ao alto tudo alumia
Faz barra meu Camaquã
Quando adentro a lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lados
No céu, no horizonte / No espelho das águas
Eu vou..., / pr´outros rincões
Montar, barraca e ronda
Cercado... / por constelações
Levo redes, pra peixe e sombra
Penso: sou um Navegante
Cruzando o Universo
Em busca de minha estrela
Que deixei perdida / Na dobra de um verso.
"Ponteio a viola rasa / Com sentimento profundo
E canto a moda da casa / O sofrimento do mundo"
"Pontear uma viola rasa / Com sentimento profundo
Cantar a moda da casa / O sofrimento do mundo"
Nas barrancas cresce as Milhãs
Ondula os Guatemãs / Picão, Carrapicho / Pega-Pega/ e Capin Catireneta, Uvá Mirin / Ory Kanga / Brilha a Mala Cacheta
24/01/2018
Fazem mais de dez anos que não componho nada, esta noite fiz esta canção que, depois vou terminar de cifrar a melodia e a harmonia. Inspiração Rio Camaquã e depois Itapoã. Para uma destas duas paizagens vou adaptá-la.
Meu Amor!
2ª parte
Gemidos de existências
Lágrimas, turvas correntes
Vozes Guerreiras, Kilombos
Tambores de resistências
Chaminés, Águas Suspeitas
E praias abandonadas
Impérios ferem tua Alma
Minha Porto Alegre Amada
Em busca de itapoã
Ao longe tudo Alumia
Pois quando dorme Iansã
É Noite de Calmarias
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte, no fundo das águas
Meu Amor!
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca da Estrela Negra
Nas curvas das dobras do teu multi-verso
Meu amor!
“ESTAÇÕES DAS ÁGUAS”
Junto o Sol abro as manhãs
Balanço de minha canoa
Serestas de Araquãs
Paredões barrancas matas
Cascatas e Afluentes
Rosto Esculpido na pedra / Opção: - "Esculturas de ventos e águas"
Doces e Bravas correntes
Nas noites de calmarias
Quando dorme Iansã (Deusa das Tempestades)
Ao Alto, tudo alumia
Faz barra meu Camaquã
Quando saio na lagoa / Opção: "Quando adentro a Lagoa"
La fora o tempo para
Astros por todos os lados
No céu, no horizonte / No espelho das águas
Eu vou...., / pr´outros rincões
Montar, Barraca e ronda
Cercado.... / por constelações
Levo redes / pra peixe e sombra
Penso: sou um Navegante
Cruzando o Universo
Em busca de minha estrela
Que deixei perdida / Na dobra de um verso.
IIª Parte
Dorados contra correntes
Pendentes ramos, Criúvas
Vozes tristes de Kilombos / Opção: "Vozes tristes de ribeiros"
Tambores, e Paus de chuvas
De remanso em remanso
Quebra mastro / Corta proa / (Licença poética) / Opção: "vou remando minha canoa"
Vida de pescador pobre
Pobre, mas de vida boa
Nas noites de calmarias
Quando Dorme Iansã
Ao alto tudo alumia
Faz barra meu Camaquã
Quando adentro a lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lados
No céu, no horizonte / No espelho das águas
Eu vou..., / pr´outros rincões
Montar, barraca e ronda
Cercado... / por constelações
Levo redes, pra peixe e sombra
Penso: sou um Navegante
Cruzando o Universo
Em busca de minha estrela
Que deixei perdida / Na dobra de um verso.
E canto a moda da casa / O sofrimento do mundo"
"Pontear uma viola rasa / Com sentimento profundo
Cantar a moda da casa / O sofrimento do mundo"
Nas barrancas cresce as Milhãs
Ondula os Guatemãs / Picão, Carrapicho / Pega-Pega/ e Capin Catireneta, Uvá Mirin / Ory Kanga / Brilha a Mala Cacheta
24/01/2018
Em Busca De Itapoã
Fazem mais de dez anos que não componho nada, esta noite fiz esta canção que, depois vou terminar de cifrar a melodia e a harmonia. Inspiração Rio Camaquã e depois Itapoã. Para uma destas duas paizagens vou adaptá-la.
Otacilio Óta Alves
Tom: La
Compasso:
Remando o Rio Jacuí
Ganho as águas do guaíba
Armazéns enfileirados
Cais e porto, faróis, guaritas
Vou pra lá de de Itapuã
Dó# Fa# Ré Lá Sol# Mi Ré
Melodia: Re man do o Rio Ja cuí
SI Dó# Ré Sol# Fa# Ré Do#
Ga nho as á guas do guaí ba
Do# Ré Mi La Sol# Mi Ré Ré
Ar ma zéns en fi lei ra do
Si Dó# Ré LA Sol# La Do# Dó#
Por to e cais far ois gua ri tas
(Depois termino)
Refrão
La Sol# Mi Sol# Sol# Fa# Fa# Mi
Nas noi tes de Cal ma ri a
La Sol# Mi Sol# Sol# Fa# Fa# Mi
No al to tu doa lu mi a
La Fa# Mi Do#
Quando aponto na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lados
No céu, no horizonte no espelho das águas
Remando o Rio Jacuí
Ganho as águas do guaíba
Armazens enfileirados
Cais e porto, faróis, guaritas
Cruzo as águas de Itapuã
Estrela Negra ( deve ficar)
1ª parte
Navegando o Rio Guaíba
Ilhas Matas Casarios
Caicos, Botes Canoas (Barcaças)
(Fragatas), Grandes Navios
Armazéns e Cais do Porto
Faróis e Sinais Costeiros (Guarda Costeira)
Impérios ferem tua Alma
Meu Porto Alegre Trigueiro ( Minha Porto Alegre Trigueira)
Em busca de Itapoã
Ao longe tudo Alumia
Pois quando dorme Iansã
É Noite de Calmaria
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte, no fundo das águas
Meu Amor!
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca da Estrela Negra
Nas curvas das dobras do teu multi-verso
Estrela Negra ( deve ficar)
1ª parte
Navegando o Rio Guaíba
Ilhas Matas Casarios
Caicos, Botes Canoas (Barcaças)
(Fragatas), Grandes Navios
Armazéns e Cais do Porto
Faróis e Sinais Costeiros (Guarda Costeira)
Impérios ferem tua Alma
Meu Porto Alegre Trigueiro ( Minha Porto Alegre Trigueira)
Em busca de Itapoã
Ao longe tudo Alumia
Pois quando dorme Iansã
É Noite de Calmaria
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte, no fundo das águas
Meu Amor!
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca da Estrela Negra
Nas curvas das dobras do teu multi-verso
Meu Amor!
2ª parte
Gemidos de existências
Lágrimas, turvas correntes
Vozes Guerreiras, Kilombos
Tambores de resistências
Chaminés, Águas Suspeitas
E praias abandonadas
Impérios ferem tua Alma
Minha Porto Alegre Amada
Em busca de itapoã
Ao longe tudo Alumia
Pois quando dorme Iansã
É Noite de Calmarias
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte, no fundo das águas
Meu Amor!
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca da Estrela Negra
Nas curvas das dobras do teu multi-verso
Meu amor!
“ESTAÇÕES DAS ÁGUAS”
Peça Musical que, a princípio, deveria ser levada
a os palcos pelos Tápes. Esta, sobre o universo humano
e geográfico da região que envolve a Lagoa
Dos Patos, com enfoque em lugares, costumes
e linguagem do povo que nesta região vive. As pesquisas
começaram ainda no final da década de 70,
pelo Cláudio Garcia: recolhimentos de dados
visitando pessoas, comunidades e lugares, com enfoque literário
para a produção de textos e letras de
musicas - isto - com viagens para Palmares -
Mostardas - Tavares - Bujuro - São José do Norte,
e outros lugares, e contatos com pescadores e outros moradores das comunidades costeiras. Com colaboração de:
Airton Madeira: Fotografia - Silvio Rebello:
Fotografia, e conhecimentos de domínio publico
da navegação pesqueira artesanal local.
Todo este material junto a muita música
composta sobre o tema foram para a gaveta.
No final década de oitenta em uma velejada para
No final década de oitenta em uma velejada para
o Pontal Do Desertor: O Silvio Rebello,
o Airton Madeira e eu, conversando a respeito, avaliamos as possibilidades e decidimos retomar a ideia do show.
Convidamos o Silvio Pereira e o Cláudio Garcia que toparam a ideia de imediato.
Precisou corágem:
Com disponibilidade para o palco - dos Tápes -
restavam apenas o Airton e eu. O Rebello
para o senário e luz. O Pereira
para o som. E, O Cládio para revisar
e compor tema que ainda faltavam ser
transformado e letra e música e, dirigir o show.
Assim foi feito, e já no final de 1989 estávamos
indo para o palco.
O Estações das Águas foi um show simples – Cercado de amigos - Produzido com as armas que tínhamos - que funcionou.
Entre 89 e 93 levamos ele para algumas cidades
gaúchas. Depois as apresentações tornaram-se
esporádicas, até que aconteceu o Último Show:
Em 2001 o Cláudio convidou o professor e músico
Paulo Shinaider: multi instrumentista - o Darcy Pacheco: multi instrumentista - O Zezé Prestes, percurssão e voz - O Airton Madeira Vocalista e instrumentista, e eu, e apresentamos o Estações Das Águas em cinco ocasiões diferentes.
A primeira para o aniversário 45 anos de
fundação da Unijui. Depois mais em quatro:
duas em Tapes, e duas em Camaquã.
Não era para ser - mas como em outras
vezes também - estava na cara que, ali estava
Os Tápes que como tal foi anunciado pelos
programadores. No palco, junto estavam a
meninada: filhos do Airton; Gabriel e Ricardo -
do Shinaider: o Matheus - do Claudio: o Carlos -
e mais o Jovem percursionista Lopes. Foram as
Últimas Apresentações do Estações das Águas
e Dos Tápes. O Grupo Musical que fazia cerca de 10 anos que não se apresentava, estava fazendo
30 anos, de sua fundação oficial naquele ano. Só depois nos damos conta.
(Belesas interditadas) (feiuras premeditadas)
*Numenclaturas Afros Recolhidas do pequeno dicionário contido no Livro (A Influencia Africana no Português do Brasil - Renato Mendonça - Coleção: Retratos do Brasil - Civilização Brasileira - 1973), que expressam, rituais, festas, danças, reuniões, músicas, cantorias, e instrumentais Afros.
SOBRAS
SOBRAS : / Sobe as ondas desce as vagas
De regresso ao velho cais / Precisos buscando o cais
Trovões, todos os sinais
(Vão em busca de outro cais)
No fronte, , relampagos
em vendavais / / Mar bravio destino vai )
A terra firme
O Tempo
O tempo passou na Costa
Até virou Costa Doce
Doce costa, costa praias
Kangas e chapéus de palhas
Guarda sois, esteiras, toalhas
Apagam a velha história
Que estava escrita na areia
Pela Antiga Gente Negra
Costumes se apagaram
Tradições se transpassaram
E foram branqueando a história
E foram adoçando a paisagem
Em vez de pastos, lavouras
Em vez de gados, plantações
Em vez de charqueadas, engenhos
Em vez de portos, estações
Em vez de barcos, caminhões
Em vez de senhores, patrões
Em vez de escravos, peões
Em vez de senzalas, galpões
Exploração, de meios e gente
Céus e ar / águas e chão!
O álvo , é o tempo alheio
A dignidade e a razão.
O tempo subjetivo
É o bem mais valioso
Que cada um por natureza
Tem a sua disposição
Ele é só nosso, e de ninguém mais
E o patrão quer ser o dono, imagine
meu irmão!
E Canções Não Gravadas
"Para lembrar: trecho da canção perdida:"
Já deu água do mar na lagoa
Já deu água do mar na lagoa tainha correndo pra cá
Já deu água do mar na lagoa tainha correndo pra cá
A tainha tá correndo no Kilombo no mascate
Na barrosa são simão no estreito Kalafat
Já deu água do mar na lagoa tainha correndo pra cá
Já deu água do mar na lagoa tainha correndo pra cá
"Quando o bagre tá cambando os filhotes da lagoa
É sinal que para o ano a pesca pode ser boa"
Sobras:Jêguedê / Caxxixi / Jongo / Lê / Zabumba /
Sobras:Jêguedê / Caxxixi / Jongo / Lê / Zabumba /
Imgomê / Candomblé / Tumbadora / Bamba
Rumpi / Caxinguelê / / Xaque - xaque / Ngungá /
Batuque / RIpinique / Pandeiro / Rum / Congada...
Afoxé - Quimbôto - Baiani - Quimbête - / -
Gã - Maxixe - Batá - Canzá - Bombo - Agê
Caribó, Birimbáu - Bongô - - Bambá - Djambê / -
Kalimba - Kisange - Hungu - M’bolumbumba - Aiê*
Sobras:
Cantando a vida voa
Junto ao Sol abro as manhãs
Serestas de aráquãs Nas barrancas Guatemãs
Rio ligeiro vai canoa /
Vozes tristes de Kilombos
Cantigas de antigas éras
Sonatas de passaredos /
Murmúrio D´Águas nas pédras
Nas margens gente a espéra
Meu corpo nas águas voa
De remanso em remanso
Subo e deço na Genôa
( Quebra mastro / Corta proa) /
Vida de pescador pobre
Pobre, mas de vida boa
Ponteio a viola rasa /
Com sentimento profundo
E canto a moda da casa /
O sofrimento do mundo"
Eu vou...., / pro`utros rincões
Montar, Barraca e ronda
Gaivotas, biguás, mergulhões
Redes / pra pesca e sombra
Ponteio a viola rasa /
Com sentimento profundo
E canto a moda da casa /
O sofrimento do mundo"
"Pontear uma viola rasa /
Com sentimento profundo
Cantar a moda da casa /
O sofrimento do mundo"
La fora eu solto o grito
Eu ganho o tempo sonhando
Me encontro me alço voando
Navegando o infinito
Sobras:
Refrão:
Ponteio a viola rasa /
Com sentimento profundo
E canto a moda da casa /
O sofrimento do mundo"
Eu canto a dor da existência
Gemidos do sentimento
Ponteio em plena conciência
O ser é seu próprio tormento
O sonho foi Cultivado
Cultuado Construido
E se materializou
O Sonho é pra ficar
Veio pra ficar o sonho
O Sonho não acabou
Refrão:
O sonho foi Cultivado
Cultuado Construído
E se materializou
A Obra vai continuar
A obra não acabou
É pra jamais se acabar...
Ao norte deixo o Cassino (Longa faixa de areia)
Ao sul busco o chuí. (Do Cacino ao Chuí)
A leste o mar braviu
A oeste o verde Taim
Vou solto em minha canoa /
Da correnteza ao timão
Cortando as águas ligeiras /
Do rio do meu coração.
O sonho foi cultuado
Cultivado construido
SE fez materializar
O Sonho veio pra ficar
Veio pra ficar o sonho
O Sonho veio pra ficar
Interessantes Sobras
(Eu fiquei fazendo conta
SEvando um chimarrão
Ouvindo o que a noite conta
Num encontro com a solidão)
Braseiro aceso ardendo /
Já não aquece o galpão
La fora o vento Gemendo /
Parece uma assombração
A boieira despontada /
Brilha qual o teu olhar
Qual mãe D’água Iluminada /
Pela noite a levitar
Sou Pescador de estrelas /
Das águas do Jaguarão
Há noites que as vezes caem /
Estrelas para encher as mãos
Sou pescador de estrelas /
Que caem no fundo do mar
Fui colher na madrugada /
Estrelas nas ondas a vagar / uma chuva delas caiu
Sobras:
Nas curvas das dobras /
Do infinito dos versos /
Calmarina 22 B
Velejando o Rio Guaíba,
Ilhas, Matas, Casarios
Armazéns e Cais do Porto
Barcaças, Grandes Navios
Poluições protegidas
Faróis e Guarda Costeira
Impérios ferem tua Alma
Minha Porto Alegre Trigueira
Em busca de Itapuã
Ao longe tudo Ilumina
Pois quando dorme Iansã
É Noite de “Calmarina”
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte /
Brilhando No fundo
Do espelho das
Águas.
Meu Amor!
Meu Amor!
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca de tua Estrela
Perdida Nas curvas
Das dobras do Verso /
Do teu Multi-Verso.
Meu amor!
Parte II
Lágrimas, turvas correntes
Gemidos de existências
Vozes Guerreiras, Kilombos
Tambores de resistências
Chaminés e esgotos livres
E as Lindas praias condenadas
Impérios ferem tua Alma
Minha Porto Alegre Amada
Em busca de itapoã
Ao longe tudo Ilumina
Pois quando dorme Iansã
É Noite de “Calmarina”
Velejando
Ao luar eu vou
Então saio na lagoa
La fora o tempo para
Astros por todos os lugares
No céu, no horizonte /
Brilhando No fundo
Do espelho das
Águas.
Meu Amor
Me sinto um Argonauta
Cruzando o Universo
Em busca de uma Estrela
Perdida Nas curvas
Das dobras Do Verso /
Do teu Multi-Verso.
Meu amor!
Sobras:
Refletidos no fundo /
Do espelho das
Águas.
Do infinito do verso /
Do teu Multi-Verso.
Do infinito do verso /
*Numenclaturas Afros Recolhidas do pequeno dicionário contido no Livro (A Influencia Africana no Português do Brasil - Renato Mendonça - Coleção: Retratos do Brasil - Civilização Brasileira - 1973), que expressam, rituais, festas, danças, reuniões, músicas, cantorias, e instrumentais Afros.
*Numenclaturas Afros Recolhidas do pequeno dicionário contido no Livro (A Influencia Africana no Português do Brasil - Renato Mendonça - Coleção: Retratos do Brasil - Civilização Brasileira - 1973), que expressam, rituais, festas, danças, reuniões, músicas, cantorias, e instrumentais Afros.
“Bucha de pescador” na ramada
A bucha também é conhecida como
bucha-dos-paulistas, bucha-dos-pescadores,
bucha-de-cerca, bucha-de-parreira, esfregão,
fruta-cocta, fruta-dos-paulistas, gombô-grande,
mamalongo e quingombô-grande. Em outros
idiomas, conhecida como: spongo (Esperanto),
pashte (Guatemala), susemi (Coréia), loufa (França),
musú (República Dominicana) e paste (El Salvador).
Defeso:
"Segundo o ministério do meio ambiente: "Defeso
é uma medida que visa proteger
os organismos
aquáticos durante as fases mais críticas de seus
ciclos de vida,
como a época de sua reprodução, ou ainda
de seu maior
crescimento.
Dessa forma, o período de defeso
favorece
a sustentabilidade do uso dos estoques
pesqueiros
e evita a pesca quando os peixes estão
mais vulneráveis
à captura, por estarem reunidos em
cardumes" (http://www.mma.gov.br) [[
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