A ESTRELA E O TEMPO
ATENÇÃO: "Este texto não faz parte da Astrofísica oficial ".
Aqui, a investigação se dá em direção contrária, pondo em dúvidas, teorias, conceitos e afirmações consagradas pela literatura acadêmica.
Por tanto, não deve-se usar este texto como referencial em trabalhos acadêmicos: haverá problemas com professores e orientadores.
Isto, porque é só o que podem ver no céu: o passado dos astros. O grande presente que vemos, ouvimos e sentimos, é apenas o nosso próprio presente. Todos os outros presentes do universo, estão escondido atrás de uma cortina de escuridão, que a velocidade da luz nos impõe e impõe para todos: local a local. No entanto, todos: seres, coisas, mundos, estrelas, galáxias...; sem ficar ninguém para trás, vivem o mesmo presente, e estão embarcados no grande presente do universo. Cilo Meirelles - A mensagem de Cronos S/P."
Resumo
Aqui, vamos conciliar Einstein e Newton, e mostrar que, viajar para o passado através da velocidade, só é possível se quebrarmos a barreira do tempo: o instantâneo absoluto (aquele cujo tempo é zero, e cuja extensão percorrida é infinita. Só quando conseguirmos quebrar esta barreira, (viajar mais rápido que o instantâneo absoluto, tornando o tempo negativo) conseguiremos retornar antes da partida - isto é, viajar para o passado.
Apartados e independentes, das imposições relativistas "absolutamente" ligadas a constante da luz, vamos poder perceber que, nem uma estrela, ou galáxia está onde se mostra estar - nada de novidade - mas é a partir desta posição que podemos compreender que há um grande presente regendo o universo, e que neste exato instante, mesmo em uma galáxia muito distante, pode um coração estar batendo no mesmo compasso do nosso, e por conseguinte, vivendo o mesmo presente que nós: O Grande presente do Universo.
Os mistérios que a velocidade da luz nos impõe, não são tão mistérios assim. Aqui, passo a passo vamos desmistificá-los. Vamos monitorar o tal astronauta viajando por anos a velocidade da luz, e regressando ainda jovem para nos encontrar envelhecidos a sua espera.
Gostou do resumo, acadêmico? É o que têm!
Introdução
Estamos acostumados a relacionar as
três dimensões do espaço diretamente com o tempo, nas equações que levam em
conta, quatro dimensões; largura, altura, comprimento e tempo. Mas, assim como
o espaço tem três dimensões, também o tempo é possível que possa ter suas três dimensões embora
lineares; O surgimento, a duração, e o desaparecimento. E se manifestam em cada
coisa, em cada ser. E as formas destas
três dimensões no tocante as estrelas, são geométricas também, e se fazem
sentir. Porém, entre o que é relativo, e o que é absoluto; estão em movimento e
sincronizadas com o Grande Presente que rege o universo, e faz com que todos
juntos; embora relativisticamente vivendo cada um o seu tempo local; vivam cada um, o mesmo momento do presente universal - o grande presente - aquele que rege todo o universo - estamos todos, com tudo o que existe, embarcados nele: coisas - seres - tempo - espaço - movimento... Não nos parece que, de certo modo,aí, concilia Einstein e Newton? É o que vamos ver passo a passo.
Cada um de nós tem o seu presente. E cada célula em nosso corpo
também. E o presente de cada uma delas, embora local; está inteiramente ligado
a o nosso presente / assim como o presente de cada um de nós, junto a planetas
, estrelas, galáxias, viajam embarcados e inteiramente
ligados ao grande presente do universo.
Se a luz, por não ser instantânea, torna o tempo relativo
entre nós, temos mil saídas para torna-lo absoluto. Afinal, somos ou não somos
entes inteligentes. Basta determinarmos o que é melhor para nós, se relativo ou
absoluto. Mas, não é para fabricar modos de ver a natureza que aqui estamos. E
sim para tentar vê-la de um ângulo ainda não avistado. Não são as coisas
que são o que são, em absoluto - em parte, somos nós que queremos que elas
sejam, tal qual como queremos. No entanto, há uma correlação entre todas as
coisas, mas que não impede de serem independentes umas das outras. Mas por
outro lado, aqui vamos nos deparar com o absoluto. E, quer queiram, quer não
queiram, relativistas e quanticcistas, aqui vamos ver um mote do tempo – O
Grande Presente do universo - que ainda não foi levado em conta.
Como realmente é, andar para frente? Depois
de Copérnico recuar cerca de 1.700 anos, inspirando-se em Aristarco de Samos,
para a humanidade compreender uma outra visão do universo / não nos parece que, fica difícil
definir como realmente é e, o que realmente é, em ciência, andar para frente, evoluir?
Haverá resistênsia!
Dirão: - Ah, mas é encantador o
paradoxo dos Gêmeos!
Indagaremos: - Então vamos ficar por aqui, no limite, da constante
da luz, criando velocidades de dobras, e buracos de minhocas, para tentar
driblá-la?
Dirão: - Mas, e a viagem para o futuro, que coisa linda e instigante (por isto
mesmo estou aqui): o viajante regressando jovem como partiu, enquanto nós
envelhecidos o esperamos de regresso!
Indagaremos: - Que regresso, se não há retorno? Viajar, é ir e voltar. Estamos
falando de fuga então, de transformar uma montanha em um abismo, e se atirar
dentro dele. E o retorno, onde está? O viajante ficará lá no futuro preso
"conosco" que envelhecidos o esparamos. Se a teoria estivesse
completa, deveria ter viés para um retorno do futuro, e claro, as
possibilidades de uma viagem para o passado, e com regresso.
Dirão: - Ah, mas a física afirma que, ao romper a velocidade da
luz, à volta para o passado pode acontecer!
Indagaremos: - Mas não é esta mesma física que, afirma que, a
velocidade da luz é o limite para qualquer ente se deslocar no universo?
Não nos compreenderiam se
disséssemos que, uma tartaruga caminhando, faz a volta na terra cerca de 300
vezes mais depressa, do que a luz pode dar uma volta na Via Láctea. Muito
lenta para tanto alarde.
Embora todas as provas, é provável que, não seja bem assim.
E que, o verdadeiro assombro com relação à velocidade, está nos aguardando
no futuro. Vamos ver as possibilidades em Ambextremos.
Lembrete: - Aqui não caminhamos despercebidos de outros campos.
Embora muitos acreditam que o passado e o futuro sejam intocáveis, parece não
ser bem assim, e filosoficamente pode ser bem símples: A nível jurídico
podemos interferir no passado, por exemplo, para corrigir no presente, uma
injustiça "lavrada" em um passado tangível pela lei, e o
resultado ecoa neste presente.
Ou então; em uma questão político democrítica
planejada, para mudar para melhor o futuro de uma cidade, que em seu
curso, nas mãos dos governantes do presente; a olhos vistos se degrada cada
vais mais em todas as instancias, prenunciando um futuro
assustador. Realizada esta intervenção política-democrática,
muda-se o curso, e o futuro será outro.
É por esta noção básica, que políticos, juristas, naturalistas e
ambientalistas (sérios, claro) guiam-se para reparar o passado a o alcance, e nos orientar em direção a um
futuro, e mudá-lo, tornando-o mais tranquilo e seguro em relação a sociedade, e ao nosso planeta
Terra.
A ESTRELA E O TEMPO
O
SURGIMENTO, A DURAÇÃO
E O
DESAPARECIMENTO
Este texto está tal como nasceu: tateando aqui e ali no escuro, em uma investigação filosófica através da escrita.
Para Aristóteles, são quatro os movimentos possíveis; A) –
translação. B) – Alteração. C) – Aumento
e diminuição. D) – chegada e desaparecimento. ( Gênios da ciência - Aristóteles
– Duetto – Scientific American - Física – Pg – 37 ).
Aqui, vamos relacionar o
tempo de um ser, com as duas condições do quarto movimento possível de
Aristóteles, mais a geração e a
existência. Para Heidegger, apenas o homem possui Existência; "é o ser, o que projeta o pensamento", as outras coisas existem, mas na consciência do ente; "a essência existencial do homem é a razão pela qual representa o ente, e tem consciência do que é representado.". (Leia Heidegger! - Que é Metafisica?), ou vai querer que eu cite, o editor, o ano, o tradutor e a página!
(Como o que, aquilo que aqui acontece, não poderia acontecer sem nossa consciência, e por conseguinte somos humanos; não perdemos a legitimidade! Embora investigando as estrelas, quer queira, quer não; somos do mundo humano. Mesmo que nossa linguagem de cientistas não seja apropriada, e mesmo que não sejamos Heideggerianos; querendo, ou não, nos movimentamos inteiramente no universo filosófico humanista de Heidegger).
- Em frente!
- Ex:
- A geração; A dimensão que prepara o vir a ser. A ligação do
espaço com o movimento para que uma estrela venha a luz e surja-lhe o tempo.
-O Surgimento; A dimensão
que exibe o ser em luz para o tempo. Estas duas respondem por uma.
– A duração; a dimensão do ser pronto, preparado, em plena
existência no tempo.
-E, o desaparecimento; A dimensão do tempo, que promove a
extinção, a que apaga o ser, no tempo.
Temos que entender também que, passado presente e futuro, são relativos e que cada uma das dimensões
aqui pretendidas, pode acontecer isoladamente ou completar-se, em cada um
destes compartimentos. E que, passado presente e futuro embora pareçam mais
geométricos do que filosóficos, e possam ser contáveis; na verdade são mais
filosóficos do que geométricos. É impossível medi-los satisfatoriamente, mas
idéias em projeções subjetivas é possível. O passado mergulha para o infinito à
retaguarda do tempo. O presente é relativo as coisas e a os seres; tanto se
alarga para o macro tempo ilimitado, quanto se estreita sem limites em direção
a o micro tempo. E o futuro, por sua vez se expande incomensurável na vanguarda
do tempo. Porém, só o presente existe. O passado, em bora juridicamente reparável, só pode ser marcas e
lembranças, e o futuro, embora políticamente reparável, é apenas imaginação e projeção. Entre tanto, vamos nos
orientar por eles também, no tocante a uma visão complexa, mas compreensível,
da subjetividade humana em interação com o tempo e o movimento. Neste mesmo
texto, vamos ver isto com mais clareza, mais a frente.
-Aqui, de primeiro
momento, e de maneira muito simples, em hipótese vamos investigar as relações
de uma estrela com estas três dimensões do tempo: surgimento, existência e desaparecimento, interagindo com o espaço e o
movimento.
O surgimento é o momento em que a criatura apresenta-se para o
cosmos em vir a ser, e faz-se sentir. Mesmo que ainda em formação.
O que nos parece certo é, que poderíamos dizer que, uma estrela
que gastou milhões de anos para formar-se, gerou-se em um ambiente de sombras.
Mas na verdade, ela nasceu em um ambiente de luz; banhada apenas pela luz tênue
e distante do universo. Esta luz alheia foi a que testemunhou e contabilizou
sua formação na percepção humana.
Seu surgimento aconteceu engendrado exatamente pelo processo que
desencadeou a fusão em seu interior e se fez em luz inundando o universo a sua
volta. Cresceu e culminou no momento em que começou a propagar a sua luz com
toda intensidade de uma estrela pronta acabada.
Quinhentos milhões de
anos para se transformar em uma estrela
pronta, em seu apogeu, tal como um astro de sua classe deve ser. E, um bilhão
de anos para se exibir nestas condições. Em seguida, mais quinhentos milhões de
anos para desaparecer. E isto, começou a
acontecer quando sua luz deixou de ser perene até se extinguir
totalmente. Ou por enfraquecimento, ou por uma explosão total.
-Temos neste exemplo
hipotético, uma esfera temporal crescente com um raio que se estende em um
movimento na velocidade da luz no vácuo, por dois bilhões de anos no espaço,
mantendo-a densa de luz e, representando em mensagem, 500 milhões de anos de
seu surgimento como uma estrela crescendo em intensificação, mais um bilhão de
anos de sua existência como estrela pronta, perene acabada em sua forma e, mais
500 milhões de anos que representam seu desaparecimento; isto é; minguando em
luz para o vermelho até extinguir-se, ou aprontando sua explosão final de
supernova que é o que lhe seria mais apropriado.
Depois de sua ultima chama se extinguir, a escuridão apossa-se
em seu interior. Daí para frente o raio continua a se estender, só que
neste exato momento, ocupada pela sombra, o centro da esfera começa a ficar oco
pela ausência de luz da própria estrela. O volume desta esfera se estenderá
pelo infinito, porém, sua parede de luz embora rarefaça-se, será sempre
relativa a dois bilhões de anos luz de espessura. Enquanto isto, seu oco de
sombra, ou de ausência de sua própria luz e existência, também representado por
uma esfera, cresce em seu interior na velocidade da luz. E, na mesma proporção
que cresce as paredes luminosas do globo
de luz, sua dimensão exterior, faz com que ela se avoluma cada vez mais em
dimensão temporal.
Porém, as paredes de sua mensagem luminosa, mantendo sempre a
mesma espessura de dois bilhões de anos luz, continuam.
A medida que o tempo desta esfera oca, pela ausência de sua
própria luz e existência em seu centro: “uma redoma móvel, feita de sombras,
entre a paredes móveis, feita de
luz”; se avoluma em seu próprio tempo em
si; menos densa se torna em sua cápsula luminosa e, mais intensa torna-se sua
própria sombra interior, intensificando através do tempo o sinal da extinção
desta estrela que insiste em mandar mensagens cada vez mais distante e que
duram uma espessura de dois bilhões de anos luz, para cada receptor, dizendo
que ela permanece viva.
Embora pareça que não, a verdade relativa é esta mesmo: toda a sua
energia vital, “que até então se sabe”, em forma de radiação, visível ou não,
esta contida na parede desta cápsula esférica, infinitamente crescente, porém
fixada no limite de dois bilhões de anos luz de espessura; segundo a constante
da luz. Se tivermos que medir seu perímetro temporal, encontraremos um
perímetro em movimento como o próprio tempo. E assim será com sua área e com
seu volume temporal.
Se por ventura houver
distorções em sua velocidade, a energia contida em sua mensagem, não se
deformará; ou mais espessa contida em paredes mais estreitas , ou mais
rarefeita contida em paredes mais largas em relação à velocidade da luz, ainda que relativa a os
ambientes por onde passa, será sempre a mesma.
Embora a energia desta cápsula de luz móvel seja
sempre a mesma, com exceção daquela que se perde pelo caminho por se chocar com
outros astros e objetos, sua densidade diminui a media que a esfera cresse e
avança em direção ao infinito até suas paredes luminosas ficarem tão tênue que
dependendo das circunstancias, seja impossível identificá-la como estrela. Aí
sim, estará se configurando o sinal de seu relativo desaparecimento.
No entanto, na mesma medida que a vida inteligente avança em
tecnologia, aprimorando seus instrumentos óticos; longevisa a vida das estrelas, não em duração em relação
ao observador e seu local, mas em longevidade em relação a mobilidade, ao
movimento de seu próprio tempo, e em abrangência deste tempo em relação ao
universo.
As estrelas que existem,
são apenas aquelas, que a luz chegou ao observador que se mantém a uma relativa
distancia temporal, e por ele ainda não passou. As outras, ainda não nasceram,
ou já morreram para os observadores de tal posição no tempo. Mas isto não quer
dizer que, a estrela que ainda não surgiu, já não esteja existindo para aquele
observador mais próximo que engolfado por sua luz, já está no interior de seu
tempo. E nem quer dizer também, que a estrela que já se extinguiu, não esteja
viva em plena luminosidade, para aquele observador mais além, alcançado por sua
luz e por sua mobilidade temporal.
Os jogos de velocidade entre a luz, e o viajante que se aproxima
ou que se afasta, ou que se mantém em órbita a uma distancia fixa, determinam o tempo de uma estrela e do
próprio viajante.
Aqui, parece que a existência das estrelas, é relativa em relação
a elas mesmas, porém; absoluta a o mesmo tempo que relativa em relação a condição de cada observador. E é
assim mesmo, claro, se cada um deles estiver guardando uma relativa distancia
diferente um do outro em relação a estrela. E, a condição de direção e sentido,
de diferentes tipos de movimentos ao redor desta estrela, alarga a percepção
humana e determina a permissão de uma compreensão mais ampla em relação ao
tempo. E isso, mesmo se escapar da constante da luz; se dará pura e
simplesmente em relação a energia
irradiada de cada estrela observada, e a condição do observador em relação a
direção, ou sentido do movimento a o
seu redor.
A estrela, em relação a si mesma, sua existência será praticamente
infinita. No entanto para o observador em relação a constante da luz, esteja
ele onde estiver, desde que, em uma distancia fixa, girando a o seu redor em guarda de um ponto
determinado; será sempre de dois bilhões de anos. E não importa a que distancia
desde que fixa, todo observador a verá existir por dois bilhões de anos. Se
estiverem em movimento se aproximando ou se afastando o tempo da existência da
estrela se apresentara diferente para cada observador.
Alguém poderá dizer: se um outro observador se
deslocar para se fixar mais próximo da estrela;
irá perceber que o tempo em que ela nasceu e morreu discorda do
observador em distancia fixa mais afastada ao redor da estrela; perfeito,
porém; se o tempo em que ela nasceu e morreu discorda, por outro lado, para os
dois observadores fixos em diferente distancias, embora ela tenha nascido e
morrido em horas e datas cósmicas diferentes, pela constante da luz; se um viu
ela nascer e morrer antes do que o outro, para ambos, sua vida durou
rigorosamente dois milhões de anos.
Ao liberarmos um pouco mais o pensamento, vamos perceber que, se
este observador se aproximar a uma elevada velocidade de nossa estrela,
perceberá sua existência bem mais curta. Por outro lado, se o nosso observador
se afastar na velocidade da luz, em meio a sua luminescência, poderá perceber a
eternidade da existência de nossa estrela, e ele como ela, poderá ser relativamente
eterno também. “Como Einstein nos afirmou que aconteceria, a o viajante à
velocidade da luz”.
Continuando! Por conseguinte, o observador que gravita em torno de
centros luminosos a uma distancia fixa,
e no caso em torno do local onde se originou e se dá ou se deu a existência de
nossa estrela, também perceberá a duração de seu tempo de astro luminoso, mas
de forma absoluta.
Haverá um tempo para os sinais chegarem a os olhos do observador, este tempo não distorcerá o tempo da estrela, e pela distancia ele saberá com precisão quando tudo realmente aconteceu.
Se continuarmos a investigar, veremos que a correlação entre o que
é relativo e o que é absoluto insistem em reger as leis do universo, e a
diferença tanto para o espaço quanto para o tempo neste tocante, é determinada
entre o movimento que se afasta, ou se aproxima, e o movimento que se mantém
girando, ou não, a uma mesma distância do astro em questão.
Voltando!
O tempo não só é relativo apenas a observadores, mas principalmente
ao observado; é este que esta sentindo o seu próprio tempo. Os observadores
estão tendo um impressão e só podem sentir de fato o tempo do observado
relativo ao tempo deles. Um observador de uma distancia fixa examinando um ser
de seu nascimento a o seu desaparecimento, ambos na mesma velocidade no espaço;
os tempos de ambos estariam sincronizados, em harmonia e, o que provocaria um desajuste, seria o
movimento; no caso, a velocidade da luz
distorceria o exato momento do nascimento e do desaparecimento do ser observado
em relação a do observador e vice versa.
Um observador que; depois de um primeiro momento próximo, se afastasse do
ser, e ficasse observando sua existência de uma certa distancia fixa, o veria
viver uma infinitesimal fração a mais do que realmente viveu. Para o observado,
seu tempo continuaria o mesmo, isto é, se um ser pensante: rodando entre o
absoluto e o relativo; hora passando como deveria passar, hora passando mais
rápido, hora mais lento, se objeto; simplesmente passando; faria com que o
tempo segundo as relações do movimento, com o próprio movimento, no tempo e no
espaço, parecesse ora absoluto, ora relativo. O absoluto no tempo de um ser,
significa o centro de uma amplitude temporal, este, relativo a sua natureza,
segundo o movimento que é imposto à ela, ou não. Para um estremo, escoa o tempo
cada vez mais rápido. Para o outro, escoa o tempo cada vez mais lento. Se o ser
permanecer em seu tempo natural, ele será matematicamente absoluto. Porém,
subjetivamente; relativo, podendo escoar para um completo caos. (A casos, como o que aconteceu comigo; de
quando o individuo se acordar para si mesmo, se encontrar como que da noite
para o dia, com 50 anos ou mais; o que requer, um ambiente humano descomunal a nossa volta,
para nos ajudar a suportar as avarias emocionais, e tolerar, e a os poucos
aceitar o acontecimento, para se adequar a “nova realidade”).
-Se a imagem do ser se
propagasse como a luz das estrelas, e um outro observador a acompanhasse pelo
espaço a velocidade da luz, o perceberia eterno.
- Se, se aproximar em velocidade a perceberá mais curta.
-Se permanecer a uma distancia fixa, seja qual for; percebera seu
tempo em relação ao grande tempo.
Porém, muito antes disso, o
ser já teria provado o fim de seu
próprio sentido de tempo, embora a energia de sua existência se propagando para
o espaço o denunciasse eterno. E este sentir, seria relativo em si. A
relatividade de seu próprio tempo para si mesmo seria intrínseca ao âmago de
seu tempo com sigo mesmo, e não escoaria para fora dele o seu sentimento
subjetivo de tempo. O que escoaria, seria apenas impressão de um outro tempo
que não o seu, e sim relativo ao tempo e ao movimento dos observadores, mas que
não o tempo deles também. O tempo é sempre relativo para quem observa, se em
contra posição, estiver um outro observando. Porém quando esta contra posição é
do ponto de vista do observado, tudo se complica.
O viajante a velocidade da luz retorna anos depois e observa seus
amigos bem mais velhos, enquanto estes o observam bem mais jovem. Ambos se
admiram, porque cada um em cada parte vivida, teve a certeza de ter vivido
subjetivamente seu próprio tempo de maneira muito natural. O viajante esteve
viajando por dois anos no espaço, e foi o que ele sentiu. Aqueles que o
esperavam o fizeram por 30 anos, e foi o que eles sentiram. Poderia o viajante
vivendo dois anos em viajem, observa-los por trinta anos o esperando? Poderia
os que o esperaram, observa-lo por trinta anos, a viver por dois anos em viajem?
Como um veria o outro? È o que veremos a frente.
O certo é que, o tempo embora relativo, pode viver apartado de
outro tempo, e os dois, ou mais tempo viverem independente no mesmo espaço, no mesmo objeto, embarcados
no mesmo tempo, e até mesmo no mesmo ser. E o movimento sendo em órbita fixa;
não importa a distancia nem a velocidade: perceberá a existência do objeto
central sempre absoluta. Porém, se afastando ou se aproximando, não importando
a velocidade, ou se em linha reta ou em ziguezague, ou em espiral descendente
ou ascendente; sempre será relativo.
No
caso do surgimento, da existência, e do desaparecimento; estas dimensões nos
dão o volume do tempo desta estrela, pela somatória. “Por isto o tempo é representado como uma só
dimensão”. E que é relativo, ou absoluto, dependendo da posição e condição do
observador e do observado. Neste caso; área volume e perímetro se confundem,
numa linearidade.
Pois então, voltamos a viajem no
tempo! Em uma visão relativista realista, sequer, a tão sonhada viagem para o
futuro na velocidade da luz escapa do presente. Tanto o viajante, quanto quem
fica a espera-lo, vivem na realidade, no mesmo presente do universo. Embora
numa visão idealista, subjetivamente vivam presentes diferentes. (Já me faço
entender).
A diferença é que; o viajante, sob os efeitos do tempo local;
vive um metabolismo com reflexos mais
lento por estar viajando mais rápido, e não só ele, as coisas dentro da nave
ficam mais lentas também. E aquele que
fica o esperando em terra, também sob os efeitos de um outro tempo local; vive
em um metabolismo com reflexos mais rápido por estar viajando mais lento. Se
trinta anos depois um retorna jovem em quanto outro que o aguardava envelheceu,
pode acreditar; os dois viveram os mesmos trinta anos sob os efeitos do grande
tempo-local: desta vez do universo inteiro. Claro que, cada um ao modo que cada
velocidade respectiva em que viveram, lhes legou.
O tempo local não só é físico,
mas biológico também; o mussaranho que durante a vida, seu coração tem o mesmo
numero de pulsações de um elefante, porém o primeiro vive cerca de dois anos, e
o segundo vive cerca de cinqüenta anos: - é o exemplo que, numa visão mais
aprofundada nos impede de afirmar com precisão, quem viveu mais quem viveu
menos.
Em uma visão relativista
idealista e romântica, nos colocamos na situação do viajante e a o regressar,
olhamos o calendário e claro; confirmamos o que sentimos e vivemos; passou-se
dois anos. E a o descer da nave, estupefatos; encontramos nossos amigos trinta
anos mais envelhecidos.
Se trocarmos de posição, e
voltamos a ocupar o lugar de quem espera por trinta anos; a o receber de volta
o filho pródigo viajante das estrelas, que para casa retornou; intrigados,
somos obrigados a olhar para o calendário no interior da nave que, como uma
tartaruga, de fato, marcou o escasso tempo de dois anos. E então, amparar o consternado viajante
com cara de Baby Jhonson que,
inocentemente desse da nave como se realmente tivesse se passado apenas dois
anos para ele.
Na verdade, para ambos os lados
se passaram os mesmos trinta anos, os efeitos subjetivos temporais sentidos é
que foram diferentes. O movimento de seres e objetos no interior da Nave
entorpeceu-se , e claro, na consciência e sentidos também. Ali, neste
percentual próximo a velocidade da luz
as coisas se passam, neste caso, 15 vezes mais lenta que na Terra. Claro que o
viajante pode dizer que, foram na terra
que as coisas se passaram 15 vezes mais rápidas do que no interior da
nave. - Ambos estariam certo?
Um outro lado: examinando a vida inteligente, podemos dizer que um
ser que já viveu 50 anos, viveu na verdade, um volume de vida cujo raio é
cinqüenta anos. Pois se partirmos do ponto em que nasceu, teremos apenas
presente, e até o momento em que se encontra no tempo, teremos 50 anos de
futuro. Porém se partirmos do ponto onde se encontra em seu tempo, olhando para
atrás, veremos 50 anos de passado, que foram vividos plenamente no presente, e
que na verdade, voltando la trás, e olhando do ponto de partida; foram 50 anos
de seu futuro. Só que isto tudo aconteceu em uma linearidade móvel. Este ser para
viver o presente, teve que esquecer as lembranças do passado e as preocupações
com o futuro. Para se preocupar com o futuro, teve que esquecer o presente, e
as lembranças do passado. E, para lembrar do passado, teve que esquecer as
ocupações do presente e as preocupações com o futuro. Viveu uma dimensão
temporal de cada vez. Então concluí-se que; o tempo vivido foi linear. Por um
terceiro lado, se encontrarmos alguém que consiga viver o presente lembrando o passado, ou
projetando o futuro, este vive o tempo a o quadrado. E, se um outro alguém nos
garantir que além de viver o presente lembrando o passado, junto a isto, consegue projetar o futuro,
tudo ao mesmo tempo; então temos um vivente, em sua subjetividade Humana,
aproveitando o tempo ao cubo. Não é nem um mistério mirabolante; é uma idéia
simples como, comprimento largura e altura, só que a o mesmo tempo complexa,
porque subjetiva.
O tempo no caso do viajante espacial, por sua vez foi dividido em
três elementos distintos. O subjetivo do
viajante; aquele que ele sentiu que viveu como efeitos de uma causa. E o outro.
Aquele relacionado a subjetividade dos que o esperavam, e do qual ele
apartou-se relativamente em seu metabolismo, em sua subjetividade, e que só se
dá conta que passou ao redor de si e de sua nave, ao regressar. E o grande
tempo; aquele que realmente se passou em relação a o viajante, aqueles que o
esperavam, e o universo, mas que ele como viajante, e
nem seus amigos que o esperavam; não viram e nem
sentiram passar, mas que os abarcou a todos em um só tempo-movimento.
A interação entre o absoluto e a relatividade se estende pelo
universo. Se em hipótese, o viajante conectar-se a um canal de televisão para
observar os amigos que o esperam enquanto ele viaja, como será que os verá? –
Frenéticos, em relação a os seus movimentos no interior da nave; se
movimentando quinze vezes mais rápidos em seus reflexos, metabolismos,
coordenações motora?
–Não!
-È provável que o aparelho televisivo, como o calendário e o
viajante, sofrerá efeitos no interior da nave por causa da velocidade da luz.
(Em hipótese a nave circundando a Terra). As imagens chegarão a nave,
sincronizadas ao ritmo de vida do viajante e ele verá apenas os dois primeiros
anos da espera, desdobrados em câmera lenta em trinta anos, sincronizados a o
ritmo de sua vida.
Em seguida regressará, e ficará um lapso de 28 anos entre quem
espera e quem retorna. Aí reside o susto do viajante ao retornar. E, o
deslumbramento daqueles que o esperam de retorno.
Por outro lado; se as pessoas que por trinta anos o esperaram, e o
viram retornar 28 anos mais jovem, em Hipótese tivessem observado-o, conectados
também a um canal de televisão; por trinta anos o teriam visto em sua vida se
arrastando como uma tartaruga no interior da nave, quinze vezes mais lento em
seu metabolismo, reflexos e coordenação motora, do que os que o esperavam em
terra. E ainda; numa contra telecomunicação, teriam visto os reflexos de suas
imagens televisivas no interior da nave; dos dois primeiro anos de suas
esperas, em câmera 15 vezes mais lenta, se arrastando, pelos longos trinta anos
que o esperaram como se tudo estivesse normal.
E mais, para ver a prova que, o viajante que pensou ter vivido apenas
dois anos, viveu na realidade 30 anos, é só por
a nave circundado a terra nesta
viagem, a uns 30.000.000 km de distancia, a uma velocidade próxima a da luz.
A teriam visto nestas condições, os observadores; como um risco de
luz no céu, completando uma volta a aproximados
cada 11 minutos, pelos 30 anos seguidos.
Do ponto de vista do observador, e do observado, confrontando-os,
não restaria dúvidas. Haveria contradições; o primeiro, da terra o avistou por
trinta anos no céu viajando em torno da
terra. O segundo, do céu o avistou por
dois anos em terra. E esta contradição é séria. Mas não produz o caos, e nem a
mentira, e para ambos os lados. Um lado sentiu e viu, a si mesmo e o outro
lado, viverem dois anos no universo, segundo o seu ritmo . O outro sentiu e
viu, a si mesmo e o outro lado viverem 30 anos no universo. Este dilema está
contido na subjetividade, em ambas percepções. Porém, duas pergunta advém; ambos
os tempos foram ilusões, ou reais, ou um foi mais ilusão, ou mais real que o
outro? E o viajante, neste caso, como se relacionaria com suas visões do
planeta terra, e com a contagem de sua órbitas ao redor do nosso mundo?
Os trinta anos em relação ao presente universal local, onde se dá
o fato; foram vividos por ambos os
lados, porém de maneiras diferentes, em velocidades diferentes. Ou tenderás
leitor; a dizer que os dois anos em relação ao presente universal; é que na
realidade foram vividos por ambos os lados? Não senhor! -Tudo aconteceu em
relação a um determinado tempo local no universo. A nave foi uma contradição
temporal em si mesma; como um fenômeno, algo aparte do universo local, e ao
mesmo tempo unido, observável; os dois anos que o viajante pode viver, sentir
no interior da nave, e avistar se passando na terra, interagiu apenas com a
primeira parte de quinze partes do que realmente se passou, isto é; percebeu
apenas dois anos, dos trinta anos dos que o esperavam.
A lei da compensação no caso do tempo; é inexorável; podes viajar
velozmente para viver mais devagar, mas inversamente proporcional, perceberás menos os pormenores: vida menos intensa. Queres viajar
mais devagar para viver mais de pressa, inversamente proporcional perceberás mais os pormenores; vida mais intensa.
E quanto mais nosso
viajante se aproximasse da velocidade da luz, mais quantidade de tempo ele
perderia de ver e sentir na terra. seus amigos, que o esperavam retornar de, seus giros próximos a velocidade da luz a o redor da terra, ao contrário;
embora cada um a seu modo; viveram e sentiram os trinta anos se passando, e
mais: viram a nave a velocidade próxima à da luz circundando a terra por trinta
anos, e os efeitos que tal velocidade produziu em seu interior. A velocidade
dos que ficaram estava mais próximo do grande presente universal. Quanto o viajante, seu torpor de 30 anos, lhe
deixou viver apenas dois anos. As implicações são muitas para ele voltar a
viver seus dias na terra.
Por tanto; não se iluda, o universo é “unipresente”. O tempo
mestre é ligado ao movimento do universo, e é ele que regeu estes dois tempos.
Claro que, há de se perguntar; qual o real tempo presente do universo, será
estático, será instantâneo? Não se sabe. O que se sabe, é que estamos
embarcados nele, todos de igual para igual, seja em viagem transcendendo a velocidade da luz, ou de
carona em cima do casco de uma tartaruga.
Na mesma proporção em que se viaja mais rápido ou mais lento, se vive mais, ou menos, se perde ou se ganha
coisas, que poderíamos sentir e viver, e que se passa a todo instante a nosso
redor. Basta morar no universo para não poder fugir do tempo mestre produzido
pelo movimento deste.
O grande presente parece
não ser estático, ao contrário; parece estar em movimento, talvez transcenda a
velocidade a luz enquanto movimento. Enquanto tempo, é uma incógnita. Talvez
viajar a velocidade da luz seja apenas como correr em direção ao ultimo vagão
no interior de um trem em alta velocidade: se perceberá a paisagem passando
mais lenta. Porém há um limite; o ultimo vagão nos espera: ou aceitamos o tempo
do trem, ou então teremos que compensar e correr de volta em direção a
locomotiva; então veremos a paisagem passar mais depressa que a própria
velocidade do trem permite. O trem em movimento constante é o tempo, e nós embarcados
nele podemos aceitá-lo estático em relação a nos, e em movimento em relação a
paisagem, ou torna-lo relativo segundo nossa preferência espacial. Porém,
sempre encontraremos um limite e teremos que aceita-lo ou compensa-lo.
É provável que, a direção para onde voamos em relação ao movimento do
Cosmos, seja decisivo para efeitos relativos a nave, a o viajante e a quem o
espera em relação ao tempo. Pois no caso do trem, se em seu interior buscarmos
o ultimo vagão em velocidade igual a do comboio, veremos a velocidade real do
trem, porém em movimento em direção ao ultimo vagão, a paisagem estará estática
em relação a os nossos olhos. O trem não é o universo, logo chegaremos a o
ultimo vagão; teremos que compensar correndo de volta na mesma velocidade; vendo
a paisagem passar duas vezes mais rápida que o próprio trem, ou aceitar as
relações do trem com o espaço o tempo e o movimento.
No em tanto o trem pode ser infinito, se em uma volta completa na
terra tanto o ultimo vagão quanto o primeiro se confundirem com qualquer um dos outros vagões; em velocidade
igual, porém em direção contrária poderemos permanecer por tempo indeterminado
observando uma mesma paisagem cristalizada na janela como se o tempo estivesse
parado. “Porém é o espaço la fora que está parado em relação ao espaço em
movimento do trem”. Ou optar segundo
suas relações com movimentos no interior do trem, por inúmeras formas de
observar a paisagem. Aqui, parece que o infinito não nos exige nada. Em relação
ao infinito do movimento; o espaço e o tempo, podem ser infinitos. E isto a
ponto de; se, se retornar em direção contrária em seu interior em velocidade
maior que a do trem, podermos
transgredir a condição de paisagem estática na janela, e evoluir para uma
representação de uma viagem para o
passado em seu interior e nos deslocarmos para locais anteriores a o nosso
embarque por onde o trem infinito já passou, passa e passará continuamente. Da
mesma forma segundo a direção e a velocidade, e assim vermos a paisagem
passando ao contrário nas janelas. Tanto
podemos revisitar o local de nosso presente no interior do trem, segundo
sua velocidade, quanto em uma representação; viajarmos para locais abreviando
nossa chegada a o futuro em relação a
paisagem. Mas estas representações de presente passado e futuro passando nas
janelas do trem, são resultados da relação do movimento com o espaço a não do
espaço com o tempo.
Aqui a condição de infinito
linear não se atira para as imensidões em desmensura do universo; um trem
formando um anel de vagões ao redor da Terra, pode representa-lo muito bem. No
entanto o grande tempo; aquele que passa fora do trem infinito, segue sua
marcha incontinente. E segundo as relações com o movimento, daquele que o
observa de fora, ou do observado viajante do trem, ou vice versa, tudo pode
acontecer de relativo e absoluto. Para o observador externo, a idéia de que o tempo de passagem do trem é
eterno; é absoluta. Ele terá que entrar em movimento igual ao do trem, e na
mesma direção deste, acompanhando-o, para velo parado ao seu lado. Enquanto
que, o viajante no interior do trem, terá que entrar em movimento em direção
contrária a do trem e na mesma velocidade para ver a paisagem estática.
O tempo de passagem do trem
riscando a paisagem não passa, e de qualquer distancia os observadores o
perceberão em absoluto assim. Se o viajante se orientasse por horas de um
relógio, cujo locutores lhes transmitiam de uma estação localizada a certa
altura dos trilhos; sua orientação de tempo segundo a velocidade constante do
trem, seria profundamente relativa ao movimento e o espaço. Quando estivesse em
frente a estação, receberia uma idéia do tempo bastante aproximada da que está se passando na estação, depois
conforme se afastasse, sua realidade temporal iria se distanciando da realidade
temporal da estação transmissora, isso até uma distancia máxima no outro lado
da Terra. Depois, enquanto iria se aproximando novamente da estação, iria
também se aproximando da realidade local de tempo no interior da estação, porém
jamais bateria tempo a tempo dado a estação estar afastada dos trilhos. Este círculo vicioso também teria seu tempo
e em si; mesmo relativo, pois o movimento é constante o espaço é constante, e
claro o tempo mesmo com suas variações relativas as distancias e a velocidade do
trem, também é constante em suas variações. Porém se o viajante tiver um
relógio interno no trem, rigorosamente pontual qual o da estação e acertado com
este, perceberá o tempo ilusório relativo a o seu singular tempo absoluto. Mas
mesmo este tempo absoluto, embora insignificantemente; torna-se relativo
conforme o espaço, o tempo, o movimento exigido para a percepção. No entanto,
se a emissora informar de quanto em quanto tempo o vagão do trem de velocidade constante em que está o
viajante, passa pela estação; Independente de ângulo de visão, ao examinarem
seus relógios, o tempo marcado baterá em absoluto de igual extensão de tempo
para todos os observadores.
Se o vagão do viajante for pintado de vermelho em quanto todos os
outros são brancos, e em um ângulo reto em relação a um ponto que o vagão passa
distribuir-se dezenas de observadores em distancias diferentes; ao perguntarmos
a que horas o trem passa pelo ponto referencial, todos darão respostas
diferentes; será o tempo relativo. Porém para estas mesmas pessoas distribuídas
em distancias diferentes em relação a tal ângulo reto em relação ao ponto que
marca a passagem do vagão vermelho; se perguntarmos de quanto em quanto tempo
ele passa pelo ponto, todos os observadores distribuídos em distancias diferentes,
darão a mesma resposta. Se nisso somar-se o relógio do viajante e o da estação
transmissora seu relógios também darão repostas iguais. È o relativo e o
absoluto interagindo com a geometria do espaço do tempo e do movimento. Mudando
o movimento todas as relações mudam.
É através do movimento do presente, que chegamos ao futuro. E ao
chegarmos a o futuro, não é mais futuro, é simplesmente presente. E todos
viajaremos juntos para lá. Uns mais devagar e menos abrangentes em suas
percepções; por estarem viajando mais depressa. Outros mais depressa e mais
abrangentes em suas percepções; por estarem viajando mais devagar.
Porém a viagem não é só no espaço, é no tempo, e o veículo é o
movimento; mais velozes ou mais lentos, todos chegarão juntos no ponto
combinado. Cada ser, cada objeto, cada mundo tem seu tempo, mas todos estes
tempos são relativos a o grande tempo regido pelo movimento do universo.
“Ludwig Boltzmann questionando por que as leis de Newton funcionam
igualmente bem indo para frente e para trás no tempo; argumentou que; o tempo
não tem uma seta intrínseca. E, propôs que; a distinção entre passado e futuro,
vem das assimetrias em como a matéria está organizadas no universo”.
“Einstein desferiu o golpe seguinte a o acabar com a idéia de simultaneidade
absoluta. De acordo com a teoria de relatividade especial. Para Einstein a
verdadeira não é o tempo ou o espaço, mas a união resultante; o espaço-tempo.
Dois Observadores se movendo em diferentes velocidades discordarão sobre quando
e onde o evento ocorre, mas concordarão com a localização deste evento no
espaço-tempo”. ( Graig Callender – O tempo é Uma Ilusão – Scientific American –
Julho – 2010 – Pg – 45).
Aqui entre nós, tanto
espaço, quanto tempo, são relativos e absolutos. Mas o espaço e o tempo não dependem apenas de
observadores. Dependem principalmente do observado; aquele que está vivendo o
espaço–tempo, que o está sentindo e o experimentando de fato, em relação ao seu
movimento e o movimento do universo em toda a sua amplitude. Não na a amplitude
do movimento que faz o possível ente maior que rege e leva o universo orbitando
a sua volta. Mas além, para o infinito. (não confundir infinito com universo).
Esta órbita do universo em torno deste algo maior, e em torno de si mesmo, pode
ser o macro limite da parte desta amplitude que nos diz respeito. Assim como na
outra ponta ela fere algum lugar infinitesimal como seu micro limite, talvez
alguma coisa ao redor do tempo de Planck.
Em um trecho do texto; Viagens no Tempo da Super Interessante;
Edição 264 – 2009 – Pg 77; lê-se que; (Existe um outro ponto da relatividade
especial que diz; o tempo não flui como um rio.
Passado, presente e futuro, formam algo mais parecido como um bloco de
gelo, ou melhor; como um rolo de filme para ficar mais claro. Tudo está lá, quadro a quadro; o começo o meio e o
fim, do que aconteceu, acontece e acontecerá, tanto da história de nossa época,
quanto da história do universo). –Não parece coisa de um texto que deveria se chamar:
Absolutismo Geral?
Pode ser assim para as coisas do universo enquanto fenômenos, pois
a sorte, mesmo lançada no caos, terá que obedecer regras que pela própria
disposição da natureza, já estão prontas; são leis pré estabelecidas que
governam o destino do universo, obedecendo um infinito conjunto de relações.
Mas quem foi que disse que nós humanos estamos proibidos de alcançar condições
técnicas de escapar do destino do universo, se ele for ruim para nós. Para nós
humanos; o tempo que é filho do movimento; flui como um Rio sim senhor. Porém sempre no presente. Onde podemos
improvisa-lo, ou decidi-lo como quiser, interagindo entre suas vazantes e
cheias, ora represando-o, ora abrindo suas comportas. E, pelo menos nas
questões humanas a o nosso alcance, direcionando-o, tornando-o mais lento ou
mais rápido, ou por agilização, ou por decisão particular, ou por convenção,
ligando o passado ao futuro. O passado, de onde nunca saímos. O futuro, onde nunca chegamos. Pois jamais
desembarcamos do presente. Mesmo viajando a velocidade da luz. Pois a o
descermos no futuro, o nosso presente intrinsecamente ligado a nós, desembarcará conosco no tempo. E não
será diferente de um viajante que desembarca em uma terra distante no espaço. A
não ser, a impossibilidade de regressar. Mas isto, no espaço também não; se
sairmos por um dia só de nosso lugar, ao retornar não encontraremos o mesmo. Ou
uma casa foi pintada em nossa rua. Ou uma flor desabrochou em nosso jardim. Ou
o sereno da manhã pode mostrar que uma aranha teceu uma teia na grade de nosso
pátio. Ou então um "Passarim" fez ninho em nossa varanda. E a nossa amada pode
nos contar nos enchendo de orgulho; que o teste de gravidez deu positivo...
Neste mesmo texto na pagina 74, lê-se que; em uma velocidade a
99,999999999999999999% da velocidade da luz em uma viagem para a galáxia de Andrômeda,
a nave vai, faz o retorno e regressa para a Terra, e que; esta viagem vai tomar
oito horas do viajante. Mas quando a nave pousar nosso planeta vai estar
milhões de anos no futuro.
O problema é que, sempre se analisa neste caso o ponto de partida também
como ponto de chegada para o viajante. E lá está ele; retornando sempre jovem,
e seus contemporâneos envelhecidos ou já desaparecidos. Nada de mais até aí.
Porém se a viajem for só de ida, para o pouso em um planeta em Andrômeda e, se
na partida por uma via instantânea, interligarmos nosso presente com o presente
neste planeta, pode ficar crente; Se para nós em expectativa, o viajante gastou dois milhões de anos para chegar no
tal planeta em Andrômeda, para os que lá o esperam, também em expectativa desde
a sua partida aqui da Terra, (se o tempo deles for convertido em anos
terráqueo) também se passaram, cerca de dois milhões de anos entre a partida e
a chegada do viajante em Andrômeda. E não importa as 4 horas de seu tempo no interior da nave. E claro, novamente apenas quatro horas de retorno se passaram para
o viajante. O viajante com sua nave, em relação a o grande presente do
universo, é uma criatura aparentemente aparte.
Isto quer nos dizer que; a viajem para o futuro, sim,
é relativa. Mas, absolutamente relativa a o grande presente no universo. E que
o viajante, nada mais é que uma formiguinha “em uma casca de noz” na correnteza
do rio do presente, aparentemente apartado dele pela velocidade, e pelas paredes da nave. Seu
diminuto tempo aparente, em relação ao tempo dos entes que deixou, e a os que o esperam
em um outro mundo, são efeitos sofridos pelo calendário da nave, e pelo seu
relógio biológico, causados pela velocidade, e embora tenha sentido quatro
anos, a criatura viajou por dois milhões de anos, entorpecido em uma cápsula do
tempo, universo afora. Onde, pelo lado de fora, a natureza flui constantemente
o grande tempo universal, enquanto cada coisa, cada ser o experimenta segundo o
seu movimento e sua subjetividade em relação a ele e a seu tempo próprio.
A velocidade imposta à nave, produz em seu interior um tempo
particular, mas este de todo, jamais poderá ser independente do grande tempo
universal. Em questão de observador e observado; o viajante sentirá o tempo
transcorrendo em quatro horas entre a Via-láctea e Andrômeda. Mas tanto para
quem; como civilização da Via-Láctea, o observa indo para Andrômeda, quanto
para quem, como civilização de Andrômeda, o observa vindo da Via-Láctea; o
transcurso se passará a olhos vistos, por dois milhões de anos. Mais uma vez
aqui o relativo e o absoluto interagem.
Questões subjetivas particulares de um viajante a parte...! É
claro que, esta analogia fica melhor se dissermos que, o planeta que o viajante
pousou gira ao redor de uma estrela em uma distancia e velocidade equivalente a
da terra. E, que guardadas as proporções, esta estrela gira em torno de
Andrômeda em uma distancia e velocidade equivalente a do Sol, e em relação ao
universo, a velocidade dos dois mundos se equivalem.
Sendo assim, relativamente, cada coisa, e cada ser tem seu próprio
tempo físico e junto a isto, temos o tempo subjetivo particular de cada um nós.
Mas nada nem ninguém escapam das correntezas do rio do grande presente, no tocante, a ser morador do Universo.
“Se uma abelha falasse e, em sua dimensão do presente tivesse
paciência de esperar; - um ser humano, e ela, poderiam se dar muito bem, trocar
idéias, se visitarem, (o que no caso, ela teria que ter uma paciência enorme)
só que esta relação duraria uns 25 dias; mais ou menos o tempo de vida madura
da abelhinha.
O humano se se cuidar, vive em torno de oitenta anos. Duas
vidas se encontraram e trocaram idéias em plena maturidade, cada uma a seu
tempo em sua dimensão subjetiva do presente, mas embarcadas no mesmo presente
do universo”. Quanta coisa a abelhinha passaria para o homem de seu pequeno
veloz e intenso mundo. Porém, quase nada o homem lhe contaria do nosso vagaroso
mundo em relação ao dela - cada um viveria seu mundo normalmente - presentes distintos - vivendo no mesmo presente.
O passado e o futuro, nada mais são do que pontos de partidas e de
chegadas; de surgimentos e desaparecimentos,
sempre embarcados no presente particular, ... da trajetória, de cada
coisa, de cada ser, de cada lugar; a navegar nas ondas do grande presente do universo.
Este por sua vez, como o tempo que se pensa e imagina, quer-se
que; tenha passado e tenha futuro. Porém,
sem o presente, o tempo não
parte de um, e nem chega no outro. O presente é a locomotiva do tempo, e seu
motor é o movimento, os carros do trem são a três dimensões do espaço, e todos
vamos embarcados nele. Embora em classes diferentes. Ilusório ou não, sentimos
seus efeitos, e eles, em maior ou menor intensidade; ecoam e refletem, o
movimento do universo.
Jérôme Cardan em seu texto: Os Universos Paralelos, comenta que;
“o pensamento é o único poder conhecido que se joga no infinito do tempo e do
espaço sem ser barrado pelo que quer que seja”. E pergunta; “Não seria uma
forma de percorrer o infinito a telepatia ou outras capacidades ainda não
classificadas cientificamente”? (Planeta – Nº 4 – 1974 – Pg 99).
Em um refinado texto de
Paul Davies, em uma seqüência de indagações sobre o tempo, onde faz em
determinado momento, este se confundir com o movimento, na variante, ele entra
na relativa disparidade entre o horário de um almoço em marte e na terra.
Scientific American – Nº 5 – 2002 – Pg. 54.
Ora, somos matemáticos, físicos, filósofos; podemos, independente do que a velocidade
da luz nos permite sentir, equacionar, descobrir um momento em que, uma desejada região em
marte, e uma outra determinada na terra; o Sol se encontra exatamente em posição de meio dia. E que dados a ângulos e coordenadas, não é por a luz que saia do sol em instantes diferentes, e que chegue na terra / e em marte no mesmo instante, que deixará de ser coincidentemente meio dia num determinado ponto em cada um dos dois planetas. É a independência da velocidade da luz, e a liberdade do movimento em relação a o tempo e o espaço, e a o pensamento, que nos deixa ver o meio dia entre os dois planetas, ocorrer no mesmo instante. E, independente da
visão externa, mas pela aguçada visão interna, sabermos de certeza que, estamos
almoçando ao mesmo tempo que uma outra pessoa em marte, claro, se o combinado
assim foi. Não importando, segundo a posição do planeta se, nossa comunicação
levou, cinco, dez, vinte, ou mais minutos para la chegar, desde que, chegue em
tempo hábil para o combinado e o ajustamento matemático, para que tal ocorra. Podemos dizer que embora almoçamos no mesmo instante, a
luz de nosso meio dia, não e a mesma do meio dia em marte, e que a nossa, partiu tantos minutos antes do sol. Tubo bem, almoçamos no mesmo momento, unidos pelo mesmo meio dia, iluminados pelo mesmo Sol, embora iluminados com luzes diferentes, e em locais diferentes.
Na terra, segundo o fuso horário, nos fica impossível, almoçar sob a luz do mesmo meio dia, no mesmo momento, que outras pessoas de outros fusos horários. Porém em outros planetas, é só combinar. Uns terão o meio dia mais longo, outros mais breve. Mas, podemos muito bem almoçar, no mesmo momento que outra pessoa, e até mesmo imaginar o comportamento dela na mesa, no mesmo instante que o nosso: ambos participando do grande presente do universo. Se a velocidade da luz nos separa, o grande presente do universo nos uni. Se o planeta da experiencia é habitável ou não, é outra questão.
O que Einstein quis nos dizer, quando se referiu que, ultrapassando a velocidade da luz; voamos para o passado, é que: o viajante e a nave, voam para o passado das condições temporais que a velocidade da luz nos impõe, isto é; se a velocidade da luz nos permite chegarmos a Alfa Centauro em 4,5 anos, em relação a quem nos espera; a o dobrarmos a velocidade da luz, chegaremos a Alfa Centauro em 2,25 anos, isto é, a dois anos e 3 meses no passado temporal da velocidade da luz; em relação a quem nos espera. Se para quem viaja a velocidade da luz para Alfa centauro, estes 2,25 anos foram sentidos como dois meses, ou menos, na verdade em relação ao viajante; são cerca de dois meses a o passado da viagem, que seria feita apenas na velocidade da luz. Pois este viajante estando em uma nave a velocidade da luz, ou mais, está em uma cápsula, protegido do grande presente do universo. É simples de se entender, por exemplo, um médico entra em férias, e resolve com sua família, viajar para o campo, para visitar um velho amigo fazendeiro. Planejou ir de carro, pela estrada do mar curtindo a paisagem com a mulher e os filhos, condições pela qual chegaria em um dia de viagem, ou mais, mas nos últimos dias que antecedem a data e hora da viagem, resolvem irem em seu pequeno avião particular, pois chegarão em pouco mais de duas horas; cerca de 20, ou mais horas, no passado da chegada da preterida vagem de carro. Oito horas depois de sua chegada, o fazendeiro seu amigo tem um ataque cardíaco, e o médico, como bom profissional que é; carrega sempre consigo equipamentos de primeiro socorros e um desfibrilador, e o salva. Isto só pode acontecer, por que o médico chegou no passado, de sua chegada, de sua preterida viagem de carro.
No primeiro momento, em velocidade de 2 Lux, em relação a velocidade da luz, chegou-se a 2,25 anos no passado em Alfa Centauro. Porém se a velocidade foce instantânea, chegariam no grande presente, unindo os presentes de Alfa e Terra. E, em relação a velocidade da luz, e os viajantes, estes chegaram 4,5 anos no passado da chegada. Por isto, para se realmente viajar para o passado, é preciso velocidade mais rápida que o instantâneo absoluto.
No caso de viagens espacias a velocidade da luz: A missão é estudada, projetada, e executada pelos que ficam: estes treinam os que vão, lhes ensinam métodos para seguir e cumprir os objetivos da viagem. Então, sensatamente falando; o referencial está com os que ficam: se o piloto e os viajantes forem e voltarem em menor tempo, do que o tempo daqueles que os esperam, não há problema para nem um lado. No entanto, o marcador do tempo está com os que ficam: são estes que estão de frente para o grande presente / os viajantes na velocidade da luz; estão protegidos em uma cápsula, (a nave) do grande presente do universo.
Para os que ficam esperando alguém que partiu para outra estrela na velocidade da luz: não importa se quem partiu experimenta uma fração muito pequena de tempo em relação ao tempo de quem espera / o que importa é as relações do tempo no interior da nave com o grande presente: aquele que independe dos tempos locais e pode unir a todos em um só e único instante. Se o viajante acelerou para dois, ou mais Lux, chegará no passado do presente do tempo relacionado com sua viagem ligada a constante da luz, no interior da nave. Porém, por mais rápido que vá, mesmo que voe mil vezes mas rápido que a velocidade da luz, tando na ida, quanto na volta: o grande presente jamais o permitirá chegar antes de sua partida.
Particularmente isto me parece impossível, mas não custa imaginar. No entanto, o grande presente está a nossa disposição, e com ele o instantâneo.
Independentes de todas as condicionantes que a velocidade da luz nos impõe, podemos imaginar e até sentir com tranquilidade, sem cairmos em erros, vidas em outras estrelas, em outras galáxias, vivendo mais próximas de nós, do que a velocidade da luz nos permite ver a vida de nossos vizinhos de porta, do outro lado da cerca de nossa casa: cortando a grama, regando as plantas, ou em recreio no jardim.
Por tanto, lembre-se que, neste mesmo instante é possível que; em
algum planeta aqui na Via Láctea, ou em Andrômeda, ou em uma outra galáxia distante, pode ter alguém arando o campo, semeando o solo, colhendo, atravessando
a rua, tomando “a sua versão do café da manhã”, colhendo frutas no pomar, ou algas
nu fundo de um oceano, lendo algum texto como você, ou mesmo entocado
descansando no fundo de uma caverna, ou
viajando em sua espaçonave pelas estrelas... cada vida a seu modo, relativo a seu espaço, a seu tempo, a seu
movimento próprio e local, mas, embarcados absolutamente, no mesmo grande presente
universal; participando, vivendo, o mesmo momento que você, que nós, que eu, neste mesmo universo.
O grande fuso espacial-temporal-“movimental”; só funciona se
fracionado por convenção / do contrário, é apenas uma lei ilusória; não separa
ninguém de ninguém no universo: estamos todos unidos; embarcados no mesmo
grande espaço, no mesmo grande tempo, no mesmo grande movimento.
Tudo ocorre dentro do grande presente do Universo: Os tempos locais, depende dele, e são rodados por ele: Se alguém tomasse uma nave e circundasse a terra por trinta anos a velocidade da luz, descrevendo uma trajetória contínua em um raio de um milhão de quilômetros em que se pudesse observá-la o tempo todo. Os observadores embarcados no grande presente, a veriam aqui da terra por longos trinta anos. E não adiantaria o passageiro desembarcar 30 anos depois, jovem como no dia da partida, porque se o tempo local (no interior da nave, segundo Einten se passou em apenas alguns dias, para quem a observou, se passou 30 anos). A hitória que lhes passaram diz que: O viajante, horrorizado, veria os observadores 30 anos mais velho / os observadores deslumbrados veriam o viajante 30 anos mais novo - na verdade ninguém ganhou - ninguém perdeu: O viajante viveu no interior da nave - realmente - apenas alguns dias / os observadores viverão a sua espera - realmente - 30 anos. Fora dela, para quem a observou por longos 30 anos, foram exatamente 30 anos que se passaram.
Teria, o viajante, vivido trinta anos sentindo e sofrendo os efeitos de apenas alguns dias, porque o tempo local no interior da nave, esteve o tempo todo embarcado no interior do grande presente do universo. Os observadores também estão em um tempo local, porém mais rápido em um mundo mais lento. O viajante esteve em um tempo local mais lento, mas em um mundo mais rápido ( o interior da nave).
O que quero dizer com isto é que, todos os tempos estão embarcados no interior do grande presente: somente quando nos desligamos dos limites que a velocidade da luz nos impôe, é que nos permitimos compreender que, as galáxias e as estrelas que avistamos no céu não estão lá. Estão exatamente em um local unido pelo grande presente do universo. Esta última parte da história é que não foi relatada.`E muito lindo um viajante decer trinta anos depois jovem como embarcou, no entanto, por mais que tenha destino andará sempre aderiva no espaço, embusca de um futuro sem volta que não serve para ninguém a não ser para ele mesmo.
Todos os observadores testemunharam juntos, que a viagem - realmente - durou trinta anos, só o ser no interior dela que sofrendo o efeito de alguns dias - segundo a literatura - a sentiu e a viu durar apenas alguns dias. O Universo está inteiramente ligado pelo grande presente, o que provoca distorções é a velocidade da luz. Se você olhar a noite para uma estrela habitada dependerá da velocidade da luz para vê-la. Isto fará com que você olhe, veja-a e a localize onde ela não está. Sua localização estará em um diferencial no espaço, segundo sua distancia do observador, em relação a velocidade da luz, mas existindo - se for contemporânea - a o mesmo tempo que nós. Neste local - seja o tempo local mais rápido, ou mais lento - nas zonas de vita ao redor das estrelas será sempre próximo um do outro - é exatamente onde você não pode vê-la, que ela está, e que tudo ocorre instantaneamente a o mesmo tempo daqui. Esta parte Einstein escondeu, porque era pouco deslumbrante!
O Nosso tempo local aqui neste quarto, está separado pela velocidade da luz por apenas o comprimento da cama, entre nossos olhos. Mas o grande presente nos une em um mesmo tempo aqui neste instante, da mesma forma que nos uni, em um piscar de olhos há seres que estão a Milhões de anos luz de distancia: em Andrômeda, por exemplo, neste instante pode ter um coração batendo no mesmo compasso do teu, vivendo este mesmo momento no grande presente do universo. Se puseres a velocidade da luz entre vocês dois, encontrarão dois milhões e meio de anos os separando. Se recorreres a o instantâneo: saberá que Andromeda não está onde se vê, mas em um local temporal vivendo o mesmo presente que todos os outros locais, unidos pelo grande presente do universo. O Universo presente, é exatamente aquele que a você não vê! Então - de início - pomos tal estrela ha 1.000 anos luz de distância; há mil anos no passado. Tal Galáxia a dez milhões de anos luz de distância, ha dez milhões de anos no passado. Isto, porque é só o que podem ver no céu: o passado dos astros. O grande presente que vemos, ouvimos e sentimos, é apenas o nosso próprio presente. Todos os outros presentes do universo, estão escondido atrás de uma cortina de escuridão, que a velocidade da luz nos impõe e impõe para todos: lacal a local. No entanto, todos: seres, mundos, estrelas, e galáxias; sem ficar ninguém para trás, vivem o mesmo presente, e estão embarcados no grande presente do universo. Cilo Meirelles - A mensagem de Cronos S/P.
Podemos dizer que, tudo
isto é relativo, e apoiados pela
sapiência e o moral do velho Einstein; pois os planetas, as estrelas, as
galáxias, em relação uns a os outros, podem andar mais rápidos, ou mais lentos,
ter os dias mais curtos e os anos mais longos, os relógios desconectarem-se,
segundo a velocidade de cada um, percorrendo o espaço, com suas particulares
taxas de rotação, e velocidades de deslocamentos. E, que as contagens das horas
são outras. Não têm como deixar de
concordar; aí é relativo sim senhor. Mas, sou obrigado em partes, a concordar
com o velho Newton também, em partes, claro: no universo, esta profusão de tempos, de uma forma
ou de outra interligados, transcorre dentro do grande presente. Então, o
absoluto e o relativo existem e interagem, e embora possam existir
separadamente também, é impossível um sem o outro.
Se nos libertarmos da idéia de fuso horário, e da idéia do dia e
da noite; podemos perguntar: - o que estará fazendo fulano, ou sicrano, neste instante no
outro hemisfério da Terra, ou em Marte, ou em Capela, ou em Andrômeda? Apenas esta pergunta sobre alguém, já nos põe frente
a frente com o tal ser no tempo. Em relação ao grande tempo, se nos libertarmos do fuso temporal entre um planeta e outro, uma estrela e outra, uma galáxia e outra, e nos pusermos independentes do
movimento da luz; seria diferente,
perguntarmos... : - O que estará acontecendo com alguém, ou com o brilho
de tal estrela, neste instante na Galáxia NGC 253? Onde tal estrela estará? Onde a própria NGC 253 estará neste instante? - Já que o que se vê, é pura ilusão e não reflete mais do que um passado muito remoto. Não estaríamos frente a
frente no tempo, com este alguém, com tal estrela, ou com tal Galáxia?
Segundo o movimento, sobre a ótica de relativística; o tempo que
passa nos pólos, não é o mesmo que passa nos trópicos e muito menos o tempo que
passa no equador da terra, no entanto através do espaço e deste mesmo movimento
podemos nos encontrar, nos sentir, nos tocar, interagir em uma mesma dimensão.
O exemplo da nave circundando a terra por 30 anos; serve mais uma
vez. Se dez, ou quinze anos depois dela estar em vôo, um outro viajante tomasse
uma outra nave e o e emparelhasse em órbita na paralela para uma
acoplagem, este já embarcado no tempo do
viajante, entraria em sua nave, e
interagindo em relativística temporal, o cumprimentaria, trocariam idéias e em
alguns dias, ou horas depois, voltaria para casa trazendo noticias do viajante.
Seu tempo então, já estaria desencontrado com os que em terra o esperavam.
Seria dois tempos diferentes, interagindo dentro do grande presente. Poderia
ser invertido; o viajante resolver pousar sua nave, dez, ou quinze anos depois,
para nos visitar, e alçar vôo novamente para completar a missão. Embora aqui
estampe com força o relativismo Einsteniano, ainda assim, é difícil negarmos
que tudo está ocorrendo dentro do grande presente. Assim como o universo é o
barco das coisas do espaço, o grande presente é o barco das coisas do tempo, e
navegam juntos, no grande oceano do movimento.
Relembrem-se! Em Andrômeda, ou qualquer outra Galáxia, ou estrela
do universo, neste momento, pode ter um coração batendo a o mesmo tempo e no
mesmo compasso do seu, participando do mesmo presente. Para entender isto, basta nos libertarmos da
desconexão que a velocidade a luz nos impõem. E libertos, nos soltarmos com
todos os sentidos na escuridão. Somos oriundos dela.
No conjunto de textos: há “O movimento”, nele, lê-se que: “ a
sombra sempre esteve; ela é própria dos primórdios do universo. No caso da vida; já era
conhecida pelo ser, antes deste, ser preparado pela natureza para conhecer a
luz. - Não seria nossa visão instantânea”? Sendo instantânea, não poderíamos
nos comunicar no grande presente com mundos distantes? Não nos parece que, quem realmente demora
para se fazer sentir é a luz, e não a visão? A escuridão que antecedeu no ser,
como muralha o separando da luz, não conseguiu esconder deste, sua existência,
e certamente a condição de ver, surgiu, não como imposição exterior do acaso,
mas como anseio interior em evolução,
para suprir a necessidade de se deparar em visão, com aquilo que não podia ver,
mas que no âmago, sabia existir, e estar a disposição na natureza. Todos os
principais sentidos, se dão assim, não é por nada que seus sensores são tão
próximos do cérebro. E, descarregando em emoções no coração, para o todo do
ser, segundo sua condição; saber
sensivelmente, o que realmente está se passando.
É, onde nada se vê, que tudo está acontecendo em plena luz por
trás de uma cortina de escuridão, e ao mesmo tempo que todos; embarcados no
grande presente do universo. - Não deves olhar para sua estrela adorada,
aquela que mais te encanta; podes vê-la, mas ela não está lá. Se ela
realmente existe: Projete-a, descubra-a
onde ela realmente está em meio, e atrás de uma cortina de escuridão;
imagine-a e a sinta. Algo instantâneo pode estar emanando-se entre você e sua estrela escolhida, e interligando-os. Ela vive no mesmo presente que você: o grande presente do universo; aquele que abarca todos os outros
presentes, e não importa que todos os outros, em tempos locais sejam, ou não, diferentes.
Estamos separados de nossa estrela favorita, apenas pela ilusão: aquela que a
velocidade da luz nos impõe.
Não deveríamos estar a espreita de outros
movimentos, que por certo na natureza existem? Mesmo que a velocidade da luz
seja a mais rápida que se conhece,
permitida pela a natureza, ainda assim, com clareza; é possível
imaginarmos o grande presente nos unindo.
A natureza pode nos separar pela lógica; mas o ser que consegue
estar livre em pensamento e, acima da razão física: - com intuição, não permite
isto, e alcança este entendimento. O mussaranho e o elefante, vivem tempos
locais em movimentos completamente diferentes. O elefante é capaz de viver 30 vezes mais que o mussaranho. No entantato, o número de batidas do coração de cada um deles durante uma vida, em média é o mesmo. Qual dos dois realmente vive mais?
Durante a vida do elefante
podem transcorrem-se dezenas de gerações de mussaranhos, no entanto, basta um
deles se encontrar com o outro, em meio a savana africana e sentirem-se, para que haja uma representação real de
interação mútua, do movimento de ambos os bio-tempos locais diferentes, com o
movimento do grande presente do universo. Duas criaturas de bio-tempos completamente diferentes, frente a frente com o grande presente do universo. Isto não só se da com o bio-tempo, mas com o tempo físico também. Dois seres inteligentes; um que vive um ano terráqueo, e é o bastante para ele / outro que que o bastante para viver são oitenta anos terráqueos, podem se encontrar e interagir frente a frente no grande presente. O primeiro se irritará com a lerdeza do segundo / o segundo se incomodará com a rapidez do primeiro, mas de uma forma ou de outra, este encontro pode acontecer. Na realidade o bio-tempo relativo a vida de cada ser, é o que realmente nos separa.
- ("No tocante a o universo: - Se quiseres olhar em tempo real, para sua Estrela Favorita, e sabendo que ela vive; não deves olhar para onde ela se mostra estar: ela não está lá. Ela está em um outro lugar; escondida atrás de uma manto de escuridão. Procure-a, ache-a e sinta-a. Lá pode haver um coração batendo no mesmo compasso do seu, e vivendo no mesmo presente que você; o grande presente do universo; aquele que abarca todos os outros presentes. E algo, neste momento, em um movimento muito além daquele que acreditamos como limite, talvez instantâneo, pode estar emanando-se, entre você e a sua Estrela. O que os separam na realidade; é a ilusão espacial-temporal que o movimento da luz os impõe.” "Esqueça este movimento / localize o outro movimento: aquele que só o pensamento permite, e que liga você diretamente a ela. Localizado, embarque-o; pronto: você e sua estrela estão vivendo o mesmo presente: o grande presente do universo"). .
Por tanto, a imaginação não poderia ser instantânea? Não poderia nos unir, não importando a distancia?
E a matemática, não poderia, não deveria nos auxiliar para disto
nos certificarmos, e se possível, com isto nos ligarmos, nos unirmos em
interação? Se caso não, não nos bastaria a intuição?
E os olhos; sabendo que a audição é independente da velocidade do som se propagando no ar, e pode ouvi-lo em velocidades mais rápidas, através da água, ou de extensivos cabos de metais: não seria os olhos independentes da velocidade da luz?
E o sentir inusitado, esta coisa que ainda não sabemos explicar, e que muitas vezes nos antecipa respostas inesperadas, nos faz capitar sentimentos e situações de pessoas queridas a milhares de quilômetros de distancia, que velocidade tem?
Não se daria este sentir, em interação mais que instantânea: absoluta, no do grande presente universal?
Movimento-Espaço-Tempo Infinito
Quando lemos que cientistas e astrônomos captaram pelo telescópio a luz de um Quasar a 15 bilhões de anos luz de distancia, logo pressupõe-se que a luz possivelmente seja eterna. o que lhe acontece, seja apenas a rarefação ocasionada pelo seu espalhamento pelo espaço-tempo-movimento sideral. No texto quinta dimensão, vamos ver que, não só o espaço tempo provoca curvas na luz, mas o movimento-tempo também. Quando aqui nos perguntamos se não haveria um caminho direto para a telepatia buscar comunicação entre as estrelas, apontamos como possível solução; encontrar o local real onde se encontra a estrela escolhida; longe das distorções temporal provocadas pela velocidade da luz. Mas é provável que também, entre os fótons, embora o caminho seja mais longo; haja algo que, ainda não nominamos, mas que possa seguir o caminho curvado pelo tempo-movimento, e muito rápido, ou instantaneamente chegar a estrela desejada.
VIAGEM PARA O PASSADO
Tudo o que vimos no texto anterior põe o presente no cume de uma
grande cordilheira: o tempo, e a frente, joga o por vir para as nuvens que
apontam em um horizonte distante e ao
alto, á vanguarda sempre incerta em um vale coberto por névoas . E o que passou, à retaguarda, em uma paisagem
a o fundo, as vezes certa, as vezes incerta, onde ansiamos regressar, porém,
tudo está protegido por uma parede intransponível.
Por isto a viagem para o passado nos
parece impossível, pois esta sim, é um quebra cabeça. Embora tenha autores que
acreditam que se chegará a o passado quebrando a velocidade da luz, outros, por
um buraco de minhoca, (guardadas as
proporções, mais ou menos como se acreditava, nos tempos antigos; “que a terra
navegava no casco de uma tartaruga”. Outros por românticos portais do tempo, ou tuneis no tempo. É provável
que seja insuficiente. Talvez por fendas no tempo, quais os partais e tuneis, que falamos. Uma velocidade lux dois, lux
três, lux quatro...; “que aqui” não é unidade de luminescência e sim; a quebra
da velocidade da luz; duas, três, quatro, ou mais vezes; o que não resolveria,
não seria o suficiente.
Chegarmos a o passado, através da simples velocidade, só será possível se rompermos de fato com o fluxo do grande presente. Parece impossível nos projetarmos para fora dele, em direção a o passado, a não ser
por um caminho idealista, que sempre desembocará no futuro. Ou por túneis
Quânticos, (buracos de minhocas), ou por portais no tempo. É preciso
se saber onde encontra-los. Como? Talvez manobras no movimento, ou em relação ao movimento.
Para viajarmos para o futuro de nossa cidade, a uma distancia de
dez anos, basta viajarmos pelo mundo ou nos ausentarmos dela por dez anos,
embora o tempo dela correndo relativamente paralelo a o tempo de andanças pela
terra, até regressarmos 10 anos mais velhos, quando regressarmos estaremos a
dez anos em seu futuro. È a maneira mais simples que se conhece para viajar
para o futuro. Então, descobriremos e nos surpreenderemos, com ausências e mudanças em nossa cidade. Se ficarmos estes dez anos nela, não será uma viagem para o furo - apenas viveremos o fluxo de seu presente sem surpresas.
Podemos dizer que nas cidades mais próximas dos pólos, o tempo
passa mais depressa porque aí o movimento de rotação da terra é mais lento.
Enquanto as cidades mais ao equador o tempo passa mais devagar porque aí o
movimento de rotação é mais rápido. Mas então nesse caso a viajem para o
passado é possível e muito simples, embora em diminutos espaços de tempo.
Se sairmos de uma cidade equatoriana,
onde o tempo passa mais devagar por que o movimento é mais rápido, e mesmo por
meses, morarmos em uma aldeia polar, onde o tempo passa mais depressa, porque o
movimento é mais lento; ao regressarmos estaremos mais velhos, e voltaremos ao
passado da cidade equatoriana em relação a nos mesmos e o nosso presente. Pois
o inverso também é verdadeiro: saindo da cidade polar, onde o tempo passa mais
rápido porque o movimento é mais lento, e morando por um tempo na cidade
equatoriana, onde o tempo é mais lento porque a cidade é mais rápida, ao
regressarmos, estaremos mais jovens e no futuro da cidade polar em relação ao
nosso presente. Claro que em números infinitesimais. Pois devemos nos lembrar que, a terra também se desloca ao redor do Sol, e que este se desloca a o redor da Via Láctea, e que esta se desloca pelo Universo. E, o universo por certo não está em repouso com esta ebulição de sistemas em seu interior. Pode estar se expandido, mas estaria em repouso como um todo. O pensamento não é complicado: A medusa do mar se expande enquanto cresse, mas livre, se desloca também.
Seria a viagem para o passado um repouso absoluto em relação a
todo o universo. Como conseguir isso? O universo nos esperaria? Poderíamos
organizar um contra movimento em relação a o conjunto de relações que a terra
tem com o movimento e o universo, com o mesmo efeito do repouso absoluto em
relação a o mesmo universo, para viajar
para o passado de nosso planeta?
Então! -Qual o caminho?
-“Pois é; e há quem diga que, a criação de uma simples equação unificadora,
pode matar a ciência. (Mais uma idade das trevas, para que? Para descansarmos?
Outra tendência muito ruim poderia tomar nosso lugar! Como espécie, é possível
que temos que descansar das coisas de
vez em quando, até mesmo do exercício do vir a ser no conhecimento. Mas neste
caso, em espécime, revezando-se em guarda total, para nos proteger de qualquer
fanatismo imperialista que possa se alvorar e querer crescer.) -Será que,
ciência é só medidas de atrações de corpos? - E as inumeráveis questões vitais
em diversas áreas da ciência que temos para resolver?
Voltando
a idéia do movimento instantâneo; para muitos, a velocidade da luz ainda é algo inimaginável
para qualquer veículo / mesmo se tendo
uma idéia geográfica mais evoluída do
universo. Hoje porém, a velocidade da luz que se conhece em desempenho no vácuo
no interior do sistema solar, embora para viagens com destino à estrelas
vizinhas, que estão em torno de dez anos
luz de distancia: - não esteja muito
separada da realidade temporal das viagens das caravelas portuguesas e
espanholas na renascença; é insuficiente para viagens interestelares de médio e
longo alcance. É provável que, o movimento da luz, e de todos os entes que se
deslocam em igual velocidade, encontre um ambiente que, se estende em
dégradé no espaço-tempo, com o tecido espacial, cada vez mais
favorável a o desenvolvimento da velocidade, segundo as eqüidistâncias. Depois claro, atinge um platô, e então, em dégradé a os poucos voltando para a constante.
O instantâneo absoluto
Num passado distante, tivemos muita dificuldade para admitir a existência do zero como número matemático entre nós. Foi só na Índia que ele apareceu num passado não muito distante. Depois de seu acontecimento, mais uma vez tivemos problemas para aceitar os números negativos: aqueles que exstem antes do zero. Finalmente estes números nos conquistaram pela sua eficiência.
Creio que hoje teríamos os mesmos problemas para admitirmos uma velocidade cobrindo um distancia em linha absolutamente reta, em tempo zero absoluto. A velocidade que, para atingir um ponto não precisa do tempo: o instantâneo absoluto.
Creio também que, teríamos dificuldades para trabalharmos com ideias que admitam a velocidade em tempo negativo: aquele tempo que está antes do tempo zero. Esta é a velocidade mais rápida que o instantâneo absoluto. A que, quanto mais rápido, mais de pressa faz o tempo andar para trás.
Creio que para alcança-la, não seria repentino. Teríamos que viajar em aceleração constante em linha reta absoluta em direção a o infinito. Só assim poderíamos quebrar a barreira o tempo. A o quebra-la em aceleração constante comissariamos a mergulhar no passado. Quanto mais distante voássemos mais no passado mergulharíamos.
Melhor dizendo; não é o rompimento da barreira da luz / é o rompimento da barreira
do tempo, com o movimento instantâneo absoluto que, com clareza, nos joga para o passado. É ele que
elimina as barreiras do tempo e nos escancara o espaço. Se percebermos com um pouco de
carinho e sensatez, sem as amarras e reações conservadoristas em defesa de
paradigmas vigentes: a velocidade máxima que conhecemos, dos entes como a luz,
em evolução no espaço, na verdade são muita lentas, para uma natureza que se
mostra, e que; insiste em continuar se mostrando; infinita em movimento, espaço
e tempo. (Tolo é aquele que, pensa que tem as medidas do universo nas mãos).
Como, algo que, (sem se falar
de infinito) para satisfazer as ansiedades (sem se falar de deuses) de rele
mortais; algo que, em relação a o universo e suas extensões; é pouco mais veloz que uma
tartaruga: - poderá a constante da luz, influir tão decisivamente no tempo, a ponto de
avançar em direção a o futuro e, quebrando tal velocidade; romper com o presente em si, e literalmente,
desmoronar rumo a o passado? Tenho certeza Absoluta que, Einstein hoje diria: - “Acordem-se; já é hora;
levantem-se deste ninho que teci para que se pusessem a imaginar, e em vez
disso; se puseram a dormir e sonhar com preguiça de acordar; esqueceram que eu
mesmo lhes preveni: - “é preciso alguém
duvidar para se provar o contrário”. É provável que, os túneis do tempo, que muitos cientistas acreditam que existam em alguns modelos de buracos negros, possam existir de verdade. Se um dia os astrônomos identificarem no céu, um buraco negro em volto, com um a espiral ascendente regurgitando luz e matéria, será porque um outro buraco negro muito distante dali, e ligado a o primeiro por um túnel, está tragando tudo aquilo em espiral descendente - então estaremos certos que os tais tuneis existem. Mas não creio que serão ligados a passado e futuro, e sim, a distancias imensuráveis as quais , pelo interior deles alcançaremos em um tempo muito curto.
Voltando a Einstein: - Estamos precisando que alguém levante-se e novamente; diga coisas realmente relevantes.
E disse Epicuro: - “O impossível reside nas mãos inertes daqueles que não
tentam”.
A
velocidade da luz influencia no tempo sim, mas não tão decisivamente
assim. Temos outros sentidos além das relações da visão com luz, talvez mais precisos - estes possivelmente podem nos por em relações direta com o universo.
Mas podemos pensar de outra maneira. A grande barreira divisora,
entre o fluxo constante do presente, passado e futuro, está no instantâneo absoluto. Aquele que num instante absoluto, tanto pode avançar um mícron, quanto atravessar o universo. Quanto mais nos
aproximarmos em velocidade, do instantâneo absoluto, em direção a um destino, mais estaremos próximos, de nos unificarmos, em ligação, juntando os dois pontos: o de partida, e o de chagada, testemunhando-os em relação direta com o grande presente do universo.
Quando o atingirmos, o
tempo em futuro, inexistirá / será somente presente. Quando quebrarmos, em velocidade, o instantâneo absoluto, e com isto, formos mais velozes do que
ele / quebraremos o presente; então cairemos fatalmente no passado.
O instantâneo absoluto, deve obedecer um limite
qual uma raia sem tempo; algo jamais contável: o fluxo do gume do presente
separando de um lado, o passado / e de outro, o futuro - na cordilheira do tempo que, se quebrada, nos deixa para trás, e jamais poderemos alcançá-lo.
Porém, não se sabe se este
instantâneo absoluto; obedece, extensão precisa de movimento, ou de espaço. Talvez, isso possa ser feito com o
deslocamento na extensão de poucos metros, ou mesmo de milímetros. E talvez, a
grandeza da extensão percorrida / responda pela profundidade do
mergulho no passado.
DUVIDOSO Preciso rever: (Creio que, somente em linha reta absoluta). Porém,
se um dia for possível isso; parece inevitável que, o circuito seja circular
interior, para a nave não escapar. E, que tenha, esta plataforma-círculo; ( o que a inercia não permitiria) que
viajar junto com a nave, como parte desta, para que, em viagem para o passado,
possa se pousar antes da partida, e de lá, retornar rumo a o presente, que
agora, está movimentando-se no futuro do presente do viajante. Porém,
dependentes da imprescindível regência do grande presente do universo, (onde
todos os tempos locais são harmoniosamente interligados) / (o problema reside em, queremos em viagem pelo universo; unir nosso presente, a outros presentes distantes), onde só é possível unirmos através do instantâneo absoluto... Mas ele está aí, nos regendo e nos unindo de ponta a ponta do universo - ele não precisa de nosso testemunho - ele é, e pronto. Depois então o retorno.
No entanto, um
problema maior surge: se agora do futuro há retorno / do passado, embora que, retorno não
mais haverá; o viajante poderá viajar para o futuro em si, mas jamais alcançará
seu presente que, viajará para sempre a sua frente no futuro. Ele poderá viajar o tempo que quiser para o futuro, mas viajará para o futuro do presente o qual ele caiu no passado. Se alçar voo
próximo, a o redor da terra: - os seres do passado para o qual viajou,
presenciarão seu voo desesperado, em busca de seu presente que no futuro
deixou / que jamais alcançará; pois agora estará sempre, em fuga ou não, no presente do
passado, o qual caiu. Pousará mais jovem que os amigos do tal passado que deixou a o retomar a viagem, mas pousará no presente deste passado, de seu presente inalcançável que no futuro deixou. E, as possibilidades que se lhes abrem, são as de ficar preso a o tempo
local em que mergulhou, ou então, de mergulhar cada vez mais profundo no
passado, sem jamais regressar um segundo sequer no tempo, que não seja em relação aquele tempo o qual mergulhou. É preciso pensar. Nada está definido. As distancias imensuráveis possivelmente podem ser vencidas dentro de nós mesmos.
Quem sabe se a viagem para o passado não está dentro de nós mesmos, também? - Como no filme - lembra! - "Em Algum Lugar No Passado",
Fim
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