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quinta-feira, 25 de maio de 2017



                             ÁRVORES EM PÉ


                        AS FLORESTAS TROPICAIS E  EQUATORIAIS

                   E O MANANCIAL DE  RIQUEZAS CONTIDAS NELAS



                                      Autor: Otacílio Alves Meirelles

                                                                                                       Porf. Geane Scarpato Lorenço

                    Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELV

 Licenciatura / Ciências Biológicas (BID 0408) – Ecologia e Biodiversidade - Prática III


                   
                                                    22/04/2017


ÁRVORES EM PÉ

 

 

                        AS FLORESTAS TROPICAIS E  EQUATORIAIS

 

                   E O MANANCIAL DE  RIQUEZAS CONTIDAS NELAS

 

 

 

                                      Autor: Otacílio Alves Meirelles

 

            

                                                    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

 

Este trabalho faz uma breve descrição dos maiores biomas tropicais do mundo, e lembra os principais modelos de agressão às florestas tropicais, e junto a isto, busca novos dados, na literatura, para reforçar razões para se manter as florestas tropicais em pé. Aqui, lembramos as possíveis alternativas viáveis e sustentáveis que, foram  aconselhadas por ambientalistas e cientistas, como ação  exploradora sustentável para um bom convívio com a natureza. Identificamos na literatura; novas soluções, como o uso de madeira morta encontrada nas florestas, para fabricação de moveis e para obra de artes / coleta de detritos florestais para fabricação de madeira compensada e de papel /  apontamos, além de um gigantesco e fértil  mundo vivo, e ainda em grande parte desconhecido pela ciência, uma  assombrosa produção anual de serrapilheira ( liteira fina: flores, frutos, sementes, folhas, galhos... ), caídos ao chão da floresta, e de necromassa (galhos grossos e  madeiras mortas, caída e em pé l. Confrontamos diferentes idéias de exploração destrutiva, com idéias que visam a preservação florestal. E, a constatação que, das copas das Árvores Amazônicas chove constantemente (sem parar)  Bilhões de KW/h..  Apenas Uma Pequena Fração deste Montante energético, representa economicamente valores superiores aos obtidos com o desmatamento para a agricultura extensiva, a criação de gado e a exploração de madeiras, se comparados e, áreas equivalentes.  Estes dados nos deixa claro que,  manter a floresta em pé,  é um investimento, não só ambiental para a segurança climática atmosférica do planeta,  mas também  econômico para o futuro da humanidade.

 

 

 

 

 

 

Palavras-chaves: Floresta Tropical. Serrapilheira. Necromassa, Biomassa Morta.

 

 

 

 

2. METODO

Pesquisa baseada em dados literários para então, serem usados como descrição, comparação e projeção de possíveis soluções, para preservação das florestas tropicais.

 INTRODUÇÃO

 

 

 

          As florestas tropicais do mundo, como a floresta Amazônica na América do Sul, e a Floresta Do Congo na África, qual a maioria das florestas do nosso planeta, além da condição de manancial ecológico que se estende em uma biodiversidade de dimensões ainda desconhecida pela ciência, e apenas estimado, como; o equilíbrio do clima, os ciclos das chuvas, a colaboração para a sustentação renovável do oxigênio que mantém o processo da vida animal no meio, guardam em si, um potencial econômico, e estrategicamente energético, provavelmente muito além do que até então se conhece.

 

          Esse potencial poderá vir um dia, a servir como complemento importante, com o que se conhece como exploração sustentável, e decisiva.  E mais: vai ao encontro das afirmações cientificas; que, há anos, nos mostram a importância climática das grandes florestas, como controladoras da temperatura média do planeta - do ciclo das chuvas em grandes regiões e sua vital importância para a sustentação de uma sem igual biodiversidade,  e claro, para o conhecimento humano empregado na busca de inumeráveis soluções, principalmente na área da saúde: possíveis soluções para doenças incuráveis.

 

          Essas, são um pouco das  razões conhecidas para se manter as florestas em pé. Perpassando estas afirmações, nossas razões vão de encontro a o espírito predador, que só vê lucro imediato na natureza e no desmatamento sem medidas, sem avaliar as consequências sociais, econômicas, e principalmente para o meio ambiente. No entanto, por mais que a ciência mostre evidências – o que seria o bastante para qualquer pessoa sensata – os desflorestamentos permitidos pelos descasos de governantes, e por políticas equivocadas, seguem e crescem cada vez mais. O desflorestamento na Amazônia, segundo o INPE (Instituto Nacional De Pesquisas Espaciais), depois de uma queda, ano após anos, de 2005 (ano de seu aterrorizante ápice), até 20012 / voltou a crescer de 20013 para cá, e continua de vento em popa. Em última pesquisa o impe constata que: “A taxa de desmatamento aumentou 30% em 2016, comparando com 2015 ” INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). https://amazoniasustentavel.wordpress.com/ 2016 acessado em 14/05/2017

 

 

             A degradação do ambiente   não conhece fronteiras, e a extinção de uma espécie não diz respeito apenas a o país em que vive, mas empobrece  toda a  humanidade. Temos consciência da variedade de problemas ecológicos e da difícil situação que atravessam as nações. Por isso gostaria de concentrar tais propostas num único ponto: a proteção das florestas  tropicais. “Uma lenda dos índios da América do Sul diz  que: “As Árvores sustentam o Céu; se elas forem cortadas o firmamento caírá sobre nossas cabeças” (BOLOGNA – AMAZÔNIA  ADEUS – 1990 – Pg.11).                    

                                                                      

                                                           

                                             

 

 

 

             

3. BIOMAS TROPICAIS

 

 

          Estes ecossistemas tropicais localizam-se em uma faixa que se estende entre 22 graus de latitude Norte, e  22 graus de latitude Sul; onde predomina as florestas tropicais e savanas. E, são divididos em Floresta Tropical Úmida, Tropicais Nublada, Tropicais Deciduais e Savanas.  (www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/Cap17.ppt)

 

          Floresta Trropical Pluvial: As florestas tropicais pluviais (Ombrófilas- do Grego - Ombro: chuva – filas; Amigas ) estão localizadas na Bacia Amazônica (América do Sul) – na Bacia do Congo (África Ocidental) – na América Central - no sudeste da Ásia ( Índia, Malásia e Tailândia) e Parte da Austrália. (ECOLOGIA E BIODIVERSIDADE – ALVES – BRANDT – ALVES – UNIASSELVI – Pg. 36 – 2013).  Nestes locais as florestas possuem clima quente e úmido durante todo o ano. Com precipitação que atinge mais de 1000 mm /m2 ano. Estes biomas – entre os demais – têm por característica, apresentarem o clima mais uniforme do planeta.

 

          A topografia das florestas tropicais pluviais é coberta por uma vegetação exuberante   formada pelas árvores mais altas (Emergentes). Logo abaixo encontra-se o Dossel (formam um tapete contínuo impedindo que grande parte da luz atinja o chão da floresta). A sub-selva é formada por árvores pequenas adaptadas à sombra. Mais abaixo ainda, estão as ervas e arbustos tolerantes a condições sombrias. Nos ramos das árvores se encontram as lianas (trepadeiras tropicais silvestres). As lianas encontram-se nos ramos das árvores, usando-os como suporte . (ALVES – BRANDT – ALVES – 2013).

 

          Floresta Tropical de Altura: Nas florestas tropicais em lugares montanhosos, a cerca de 1000 a 1500 m de altitude há um grande aumento da umidade, e em alguns lugares chegam a atingir 100% de umidade relativa do ar. Há um mínimo de evapotranspiração. Estas florestas tropicais são classificadas como florestas nubladas. São relativamente pequenas, são encharcadas mesmo nas estações em que as chuvas diminuem. Há neblina o ano inteiro: apresentam uma grande população de epífitas.  www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/Cap17.ppt

 

           Floresta Tropical decidual: Ocorre Na Índia e no Sudeste Asiático. Na África e na América do Sul, há florestas semelhantes às florestas deciduais asiáticas. Elas formam um cinturão limitando a floresta tropical e a Savana. A pluviosidade  mantém a característica decidual, mesmo possuindo curtas estações secas. Muitas árvores da Abóbada perdem suas folhas durante a época seca permitindo a passagem de luz o que faz  com que esta chegue até a sub-selva perene. Muitas destas árvores podem resistir a herbicidas e inclusive a o agente laranja usado pelos Americanos na guerra do Vietnam. A vegetação a o nível do chão encontra-se muito rala. E pode-se andar em qualquer direção facilmente.  www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/Cap17.ppt

 

 

 

 

 

4. DESMATAMENTO

 

 

          Desmatamento: A  palavra desmatamento expressa a forma mais genérica para tornar claro o fenômeno da desflorestação; ação pela qual as áreas florestais são eliminadas parcial, ou totalmente. No entanto, para descrevermos a destruição de coberturas vegetais de determinadas áreas, e isso, significa vários tipos de cobertura, como as florestas esparsas: por exemplo: o cerrado, Florestas de Transição, (às que ocorrem fazendo a ligação entre o Cerrado e a Amazônia ou, Deciduais a ligação entre a Savana e a Floresta do Congo), e mata fechada como as floresta equatoriais, ou tropicais pluviais, o termo “desmatamento”, é o que melhor se aplica para que se possa entender o fenômeno da desflorestação.  Segundo  Estimativas do INPE, aponta uma taxa de desmatamento na Amazônia legal de 7.989 Km² . O desmatamento foi feito em corte raso (nada fica em pé), isto, só no período de agosto de 2015 a julho de 2016. (www.inpe.br/informativo / 2016).

           Segundo levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente são desmatados quase sete milhões de hectares por ano no mundo. Isso significa a perda não, tão somente de vegetações, mas também de várias espécies animais, e outras formas de vidas, pois os seus habitat a os poucos são destruídos.

(http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-desmatamento.htm - ACESSO 15/05/2017).

 

 

 

          Ao descrever  as conseqüências do desmatamento na Amazônia, Branco finaliza: Mas  essa camada de húmus se esgotará em dois ou três anos, pois não haverá Reposição  de  folhas e serrapilheira. Além disso  as  chuvas quase contínuas da  Amazônia, lavam os sais  minerais, infiltrando-os a grande profundidade no solo, onde as raízes dos cereais não os alcançam – processo denominado lixiviação. As chuvas também  desagregam o solo, transportando-o na forma de areia para depressões e vales, onde se depositam em  extensos areais entulhando os rios. Pouco a pouco o solo vai se tornando nu e cada vez    mais  arenoso, como um deserto.  As grandes  Árvores da  Floresta  Amazônica  nunca   mais crescerão”. (BRANCO, Samuel Murgel – O MEIO AMBIENTE EM DEBATE –   MODERNA –   2005 – Pg. 41).                                                  

                               

                               

                               

                             

4.1. PRINCIPAIS CAUSAS

 

 

          Pecuária: Um dos maiores agravantes para o desmatamento, é a criação de gado de corte para a produção de carne em larga escala. Segundo resultados de estudos, divulgados pelo INPE em 2011 - Este cenário se repete em ambientes como o da Mata Atlântica, o Cerrado, a própria Amazônia.  (www.dinamicambiental.com.br) Acesso 2017.

 

          Extração de Madeiras: Este processo é um dos que mais representa as reduções das áreas florestais no mundo, principalmente na África e a na Ásia e Oceania: uma árvore que leva centenas de anos para crescer é derrubada em poucos segundos. Isto não só representa destruição de biomas, mas cada árvore derrubada significa mais gás carbônico lançado na atmosfera. (www.dinamicambiental.com.br ) Acesso 2017.Ciclovivo.com.br-por um mundo melhor).

 

          Agricultura:. Este processo provoca o desmatamento raso, isto é, nem arbustos, ou herbáceas, devem permanecer. Para uma área se tornar própria para o plantio em escala comercial é preciso que os agricultores “limpem completamente grandes áreas”. entenda-se; terra pura, virada a arado, ou limpa com agrotóxico, (plantio direto): sequer as gramíneas permanecem. Isto elimina por completo o ecossistema local. Atrás deste problema vem um segundo e pior: a monocultura – esta, com o passar dos anos torna o solo improdutivo e se não for dispensada atenção especial, o solo é vitimado por erosões encaminhando-o para a desertificação. (www.dinamicambiental.com.br ) – acesso 2017.

 

 . “Além disso, a cada ano (no mundo) cerca de 200.000 hequitares de terras irrigadas tornam-se tão salinas que posteriores cultivos são impossíveis”. (LINDNER e VIVIANE – CITOLOGIA – UNIASSELVI -  Pg. 103).

 

 

 

 

     

4.2. ALTERNATIVAS VIÁVEIS

 

 

          Entre propostas e experiências, como coleta de madeiras mortas para a industria de  moveis, e para criação de obras de artes – detritos florestais para fabricação de madeiras compensadas e confecções de papel, surgem outras idéias. Segundo um estudo do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), que avalia os efeitos na agricultura e na segurança alimentar de eventuais limitações a o desmatamento, estima que o Brasil poderia  lucrar cerca de US$ 900 milhões até 2030, se fosse interrompido o desmatamento feito para abrir terras para agricultura e pastagem, na Amazônia. (http://www.estadao.com.br - 2011).

 

 

 

 

5. DETRITOS FLORESTAIS

 

 

          Com o objetivo de colher dados para algumas projeções visando novas soluções econômicas que garantam pelo menos uma relativa integridade para as florestas tropicais - não só do Brasil, mas do mundo - vamos apresentar os resultados de algumas pesquisas feitas em florestas tropicais, no caso, a floresta Atlântica, e  principalmente em áreas da floresta Amazônica, isto porque, não encontramos dados sobre detritos das florestas tropicais da América central, África, Ásia e Oceania.

 

 

 

 

 

 

 

 

5.1. SERRAPILHEIRA

  

 

          Iº - Estudos sobre a produção de serrapilheira na Floresta Amazônica gerenciado pelo:  Acervo Biológico da Amazônia Meridional, e Programa de Pós graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Sinop; Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica -INCT-CENBAM: - “A produção anual total média para as áreas estudadas; 1 foi de 9.254,4 kg-1ha-1ano-1 , enquanto área 2 apresentou produção total média de 9.276,12 kg-1ha-1ano-1 , não havendo diferença significativa entre ambas (p>0,05).”

(https://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files/BANNERS_ABIOTICOS.pdf - s/d -ascessado 06/05/2017)

 

 

IIº -  Em outro estudo, também gerenciado pela: Universidade Federal do Mato Grosso, Acervo Biológico da Amazônia Meridional. / Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica – INCT – CENBAM / CNPq / MCT. / Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Programa LBA/INPA.  “O objetivo deste trabalho foi”, estimar a produção de serrapilheira e avaliar a influência de fatores ambientais sobre esta produção, em áreas de floresta intactas e exploradas no sul da Amazônia, norte do estado de Mato Grosso. Este estudo foi conduzido em cinco áreas e a produção média anual de serrapilheira foi de 10,6 Mg ha-1 ano-1,

(http://www.scielo.br/pdf/aa/v45n2/1809-4392-aa-45-02-00157.pdf 28/11/2014) Ascesso 2017.

 

 

 

 


5.2. NECROMASSA (Madeiras Mortas Em Pé, Ou Caídas).

 

 

I – A produção de necromassa, e os efeitos de área e de borda sobre a estrutura florestal em fragmentos de floresta de terra firme após 13-17 anos de isolamento. A área de estudo, denominada Projeto “Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais” (PDBFF), é uma floresta fragmentada administrada pelo Smithsonian Institution (SI) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Localizada na Amazônia central Brasileira cerca de 80 km ao norte de Manaus, AM (2o 30’ S, 60o O). A floresta neste local é “de terra firme”  encontra-se em média, a um altitude de 100-150 m acima do nível do mar. Os Resultados em fragmentos florestais nas parcelas com distância < 100 m da borda tiveram aproximadamente 40% maior quantidade de LCG  (35,5 ± 9,5 Mg ha-1) do que parcelas com distância > 100 < 300 m da borda. (Isto quer nos dizer cerca de 35 toneladas de biomassa morta). http://www.scielo.br/pdf/aa/v36n2/v36n2a08 Aceito em 17/04/06 - Ascesso 2017

 

 

II - .Segundo Larissa Georget Veiga em sua dissertação de mestrado pela UNICAMP,   As florestas tropicais Ombrófilas armazenam grande quantidade de carbono em sua biomassa, tanto a biomassa viva, quanto a biomassa morta. A pesquisa  inclui madeira morta em pé, ou caída e teve como avaliação 14 parcelas permanentes de 1 ha cada. Os resultados foram: 46,8 (Mg/ha) para restinga - 32,7 (Mg/ha)  para terras baixas -  44,4 (Mg/ha) para submontana – e 69,5 (Mg/ha) para montana. http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000779861 (- 2010).

 

 

III. Num outro enfoque sobre,  Floresta Atlântica (Floresta Tropical Ombrófila), em trabalho gerenciado pelo departamento de Botânica e instituto de Biologia da UNICAMPI, junto a o CENA (Centro de Energia Nuclear na Agricultura  - Universidade de São Paulo), os pesquisadores  mostram o estoque inicial de necromassa  de 2007 a 2008 e a produção de necromassa caída, de 2008  e 2009.  “A necromassa total dos indivíduos mortos em pé, estimada nas diferentes fito fisionomias até o presente momento é de 1,09 Mg ha-1 na Restinga; 8,40 Mg ha-1 em F.O.D Terras Baixas; 18,38 Mg ha-1 na F.O.D. Submontana e 16,96 Mg ha-1 na F.O.D. Montana. A média do estoque de necromassa total dos indivíduos caídos em 2009 foi de 24,40 Mg ha-1 na Restinga; 190,58 Mg ha-1 na F.O.D. Terras Baixas; 104,31 Mg ha-1 na F.O.D. Submontana e 166,09 Mg ha-1 na F.O.D. Montana.

http://www.sbpcnet.org.br/livro/61ra/resumos/resumos/6378.htm

 

 

 IV. Daniela Poleto em seu trabalho de espacialização em mudanças climáticas, pela Universidade Federal do Paraná, sobre o estoque de madeira morta em diferentes tipologias na floresta Amazônica: - a o longo de 4 anos, entre 2006 e 2009 - encontrou em seus estudo  em área a 60 Quilômetro a noroeste de Manaus, estoques de necromassa. O maior estoque ocorreu nas parcelas locadas sobre tipologia de vertente (73,3 ± 31,7 Mg/ha) e nas áreas de Platô (60,4 ± 20,9 Mg/ha). Nas áreas próximas aos cursos d’água (Campinarana e Baixio) o estoque médio foi de 29,5 e 31,1 Mg/ha. Segundo Daniela; A produção anual média de necromassa variou de 0,6 a 4,5 Mg/ha/ano. http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/40165/R%20-%20E%20-%20DANIELA%20PAULETTO.pdf?sequence=2 – 2014 – ascesso Abril – 2017

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                                                                                               

   

 

5.3.  O CICLO DA SERRA PILHEIRA

 

          Como vimos neste trabalho, os detritos acumulados através de anos no chão das florestas tropicais em algumas regiões ultrapassa a 100 toneladas. No entanto estes detritos cumprem um ciclo de decomposição: O tempo médio de renovação da quantidade de serrapilheira acumulada sobre o solo é 11,95, meses. E o tempo médio necessário para o desaparecimento de 50 e 95% da serrapilheira foi, respectivamente, de 8,28 meses e 35,84 meses. As diferentes frações da serrapilheira têm estrutura e composição química                                                                                                                                                                                                    distintas e, portanto, decompõem-se em diferentes velocidades. (Para a decomposição da necromassa este ciclo pode durar anos). (CIANCIARUSO et al., 2006).  ): http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/viewFile/1397/pdf_105 - novembro - 2014 - ascessado em 06/05/2017.

 

 

 

 

 

6. CONFRONTO DE PRICÍPIOS ECONÔMICOS                                                         

 

 

          Aqui vamos fazer o confronto comparativo, das três principais iniciativa econômica; usadas como pretextos para destruir as floresta tropicais: plantação de soja extensiva - criação de gado extensiva - desmatamento raso – frente a frente com  uma projeção baseada em dados colhidos da literatura: produção de biogás de uma fração 1/5 de resíduos florestais: comparação entre as rendas mensais de cada uma delas.

 

Soja - Segundo a Sociedade Nacional de Agricultura; A safra da soja para 2016 – 2017 é de cerca de 51,6 sacas de soja por hectare. O custo de produção da safra 2016/2017 será em torno de R$ 3.233,00 / hectare

Segundo o site Noticias Agrícola (www.noticiasagricolas.com.br) o valor da soja no dia 18/05/2017 encontra-se em R$ 71,20 / saca, no porto de Paranaguá.

 

 

  1º) - Se contabilizarmos 51, 6 sacas / há x R$ 71,20 /saca,  temos R$ 3.673,92.

 2º) - Se subtrairmos os custos: R$ 3.233,00 do faturamento bruto de R$ 3.673,92 -     obteremos uma renda liquida de R$n 440,92 por hectare de terra/ano.

  3º) - Se dividirmos por 12 meses obteremos R$ 36,74 de lucros líquidos por hectare.

 

 

Bovinos - Segundo o site www.expressoamazonia.com.br - 09/maio/2017, , em relação o boi de corte – hoje - na Amazônia; para se obter de 15 a 16 arroba, (unidade que equivale a 15 quilos) de cada UA (Unidade Animal) leva-se até 2 anos e meio, e rende no máximo R$ 1.000 / ha.

            Então, começamos a pensar – bom:

1º) - Se leva dois anos e meio, vamos convir que, levam 30 meses, do nascedouro a o abate para que o criador obtenha estes R$ 1,000.

2º) - Se dividirmos R$ 1.000 por 30 meses, temos um criador de gado Amazonense ganhando líquido R$ 33,33 /  ha./mês.

 

 

Madeira I:  O site http://www.perfuradores.com.br/ revela que uma moradora do Acre - Célia Regina Caetabo - possui 76 hectares, das quais 30 cultivadas com plantações e pastagens, e o restante explora com derrubadas transformado-as em carvão.

1º) -  Destas 46 hectares restantes, extrai a cada dez dias 700 sacas de carvão.

2º) - Que lhe rendem R$ 1.800,00 por mês, dos quais, restando-lhe líquidos R$ 1.100,00.

3º) - A Célia não está fazendo o manejo das suas 46 hectares de florestas, e sim, praticando derrubadas, isto é, extinguindo-as enquanto as transforma em carvão – então, estes R$ 1.100 por mês é referente as 46 hectares.

4º) - Da terra na Barra do Garça R$ 1.100,00 / 46  hectare =  R$ 23,91 (23 reais por hectares) Este é o ganho de Célia com o desmatamento.

 

 

Madeira II .   No site http://www.oaltoacre.com/isenta-de-icms-agrocortex, nos é revelado que, financiada por investidores europeus, a empresa Agrocortex com isenção de ICM pretende faturar 135 Milhões de reais por ano, com a retirada anual de 150.000 m³ de madeira. Com um investimento de 100 Milhões de reais num planejamento de manejo florestal sustentável irá explorar por 30 anos uma área de 190.210 hectares, a qual, a empresa gaba-se de ter arvores de até 60 metros de altura, e mognos que valem por si só Um Milhão de Reais. No entanto não nos informa sobre seu custo de operação. Porém, em site ligado a USP: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci, lê-se que, uma empresa que explora madeiras com manejos florestais, tem um custo operacional em torno de 26% de seu faturamento.

 

         1º) - Então vamos as contas: 135 milhões vezes 30 anos, nos dá 4 bilhões e 50 milhões de reais.

2º) -  Se subtrairmos os 100 milhões referentes a o investimento temos 3 bilhões e 950 milhões de reais.

3}) - Se subtrairmos deste montante 26% que representam o custo operacional, temos;2.923.000.000.

4º) - Se transformarmos 30 anos em meses temos 360 meses - 2.923.000.000 divididos por 360 meses, temos: R$ 8.119.444,44.

5]) -  Se dividirmos este último resultado por 190.210 hectares, temos;

 R$ 42, 68 (42 reais com 68  centavos por hectare/ mês ). Este é o faturamento de investidores Portugueses, Brasileiros e Espanhois com isenção de ICM.

 

 

 

 

6.1. PROJEÇÃO

 

 

           Uma projeção sobre o comportamento do mercado em relação a o consumo de biogás em comparação com dados recolhidos na literatura.

 

 Biogás - O site:(www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce.../ Oliveira_Rafael_Deleo_e.pdf) USP - São Paluo – Nos diz que, cada 10 Quilos de resíduos vegetais seco produz 4 metros cúbicos de biogás. E, que cada 2,4 m³ de biogás é equivalente a 1 kl (mil litros), 1m³ de gás GLP.  E que reduzindo para; 1 m³ de biogás, vem equivaler a 0,416666 m3 de GLP.

 

          Se lembrarmos que, no acumulado de cada ano, em cada hectare de floresta tropical - principalmente as tropicais ombrófilas - podemos encontrar até dezenas de toneladas de detritos. E, que cada hectare de floresta tropical pode produzir em média, entre serrapilheira e necromassa, 14 toneladas de detritos anuais. E, que se um dia a ciência através de estudos e análises, vier afirmar que, como limite, podemos nos socorrer de um quarto (3,5 Tl / ha) de toda esta produção anual (14  Tl / ha) sem que se corra riscos de prejudicarmos o meio florestal; o ganho será dinâmico e incomparável, e mais, sem ser preciso destruir uma só árvore dos últimos grandes biomas que possuímos no mundo.

 

          Então vamos as contas: - Se podemos obter 4 metros cúbicos de biogás de cada 10 quilos de detritos de madeira e, temos um quarto de 14 toneladas para nos socorrer e transformamos em biogás, quantos metros cúbicos obtemos?

 

           1º) - Um quarto de 14 toneladas é 3,5 Tl, ou 3.500 quilos. 3.500 Quilos divididos por 10 quilos referenciais  =  (350 dezenas de quilos referenciais).

           2º) -  Se cada dezena de quilos de resíduos de madeira produz 4 metros cúbicos de biogás, então temos: 350 dezenas x 4 m³ = 1.400 metros cúbicos de biogás por hectare / ano.

           3º) - Se 1 m³ de biogás equivale a 0,41666 m3 de gás GLP, vamos multiplicar 1400 por 0,41666.

           4º) -  E obtemos o equivalente a 583,324 unidades de biogás equivalentes ao gás GLT.

 

           5º) - Se cada tubo de gás de cozinha possui o equivalente a cerca de 6 m³ de gás GLP em seu interior, vamos dividir o montante  de 583,324 m³ / 6 m³, e obtemos: 97,22066 (o equivalente a 97,22066  bujões de  gás de cozinha de 13 quilos.

           6º) -  Como o Gás GLP de Cozinha custa em torno de R$ 70,00, para o consumidor. Então obtemos aí R$ 6.805,44 / ha. / ano, de rendimento.

           7º) - Somado a isto, segundo o  mesmo site da USP, ainda pode-se comercializar,  o biofertilizante  liquido, o adubo orgãnico: resíduos da produção de biogás. E, além disso, pode se obter retorno do crédito de carbono por produzir energia limpa e evitar que o gás carbônico seja liberado para a atmosfera.

 

 

 

6.2. CUSTO BENEFÍCIO

 

 

          1º) - O site www.scielo.com.br (acesso 2017), nos diz que, em um biodigestor financiado ao preço de  R$ 51.537,17 / tem como custo anual do sistema R$ 5,708,20 em manutenção / R$ 4.390,40 em depreciação / R$ 1.366,77 com juros / 9,34 % de retorno.

 

          2º) - Se temos um montante anual de R$ 6.805.44 (como rendimento bruto),  e um referencial para nos guiarmos de  9,34 % de ganhos líquidos, então daí obtemos. R$ 635, 62 (635 reais com 62 centavos de retorno anual por hectare. É o que obteremos por ano com apenas um quarto dos detritos florestais recolhidos.

       3º) – Isto, Sem contabilizarmos - como já foi dito - a produção de biofertilizante liquido, adubo orgânico, e crédito de carbono entre outros produtos como fibras e frutos, e produtos para fitoterapia, que podem ser extraídos da floresta sem que seja agredida.

      4º)- Se dividirmos o ganho líquido por 12 meses obteremos: R$ 52,96. Isto até ser pago o bio digestor.

 

          As relações de lucros mensais em média, entre a projeção da geração de biogás e os ganhos com o corte de madeira, o plantio de soja e a criação do gado de corte, em terras desmatadas na Amazônia:

 

           1º) - Biogás = R$ 52,96  ____________ Soja =  R$ 36,74  =           

Biogás =  R$ 16,22 a mais de lucro líquido.

 

           2º) - Biogás =  R$ 52,96  ____________Bovinos = R$33,33

Biogás : R$ 19,63 a mais de lucro líquido.

                                                                                                                                     

          3º) – Biogás: R$ 52,96_____________   Carvão :      R$23,91  

    (Biogás:   R$ 29,05  a mais de lucros).

 

          4º) - Biogás R$ 52,96 ______________ Madeira:    R$42,68           

(Biogás:  R$ 10,28  mais de lucros líquido).

 

          Estas comparações podem ser feitas com etanol, com madeira compensada que pode se produzir com uma fração de detritos florestais, que poderá ser um dia determinada por estudos aprofundados da ciência.  O melhor mesmo, é não mexer nestes biomas, eles são os últimos grandes redutos da contribuição mais rica em diversidade de vida que, a natureza pode nos dar. E mais, ainda não sabemos de todo, o que eles podem nos oferecer. O máximo que podemos nos permitir para que, não cometamos um grande erro, é conviver pacificamente com estes biomas.

 

 

7. ÚLTIMOS DADOS, COMPARAÇÕES E PROJEÇÕES.

 

 

           Segundo o Site Alemão da Faustzahlen: https://biogas.fnr.de/daten-und-fakten/faustzahlen / acesso 25/05/2017 – Na Alemanha, experiências com biogás purificado, conseguem em torno de 5  a 7 KW/h por m3 de biogás. 1 KW/h vale 1.000 W/h.

1º) -  Se na Amazônia internacional temos uma produção de cerca  de 10.000.000.000 m³ de resíduos florestais anual. Pelo que já vimos, no site da USP que anuncia 4 m³ de biogás para cada 10 Kg de resíduos de madeira; temos aí, o equivalente a 2.500.000.000  m³ de biogás..

 

2º) - Pelos dados do site Alemão: Dizendo que, 1 m³ de biogás com até 60 % de metano pode ser equivalente de 5 a 7 KW/h - Extraindo em média = 6 KW/h.

3º) -  Se multiplicarmos estes 6 KW/h em W/h por 2.500.000.000.

 Teremos 15.000.000.000 de KW/h.

4º) -Temos em torno de 15.000.000.000 de KW/h. gotejando a cada hora das copas das árvores amazônicas (em forma de galhos – folhas – flores – frutos – sementes e outros detritos). Sabendo que, uma árvore em pé, mesmo economicamente, vale mais do que, esta mesma árvore derrubada para exploração cabal. Dá, ou não dá o que pensar.

 

 




  

Visão Matemática Do Potencial Energético Amazônico Apenas Em Biogás



1º)- Um Quarto De 14 toneladas é 3.500 Quilos, que é a representação anual  de uma exploração estimada de quatro em quatro anos.

2º) - 3.500kilos possui  350 dezenas de Quilos  anuais, que é nosso referencial para a produção de 4m³ de biogás.

3º) -  Cada dezenas de Quilos produz 4m³ de biogás

4º) - Cada 1m³ de biogás pro 6 KW/h

5º) -Se cada 10 Quilos de detritos florestais produzem 4m³ de gás e, temos à disposição 3.500 Quilos anuais que correspondem 350 dezenas de Quilos.

6º) - 350 dezenas de Kg X 4m³ = temos 1400m³ de biogás.

7º ) - Cada m³ de biogás produz  6 KW

8º )- 1400 m³ X 6 KW =  8.400 KW.

9º) - Na Grande Amazônia temos 700 milhões hectares de florestas

10º) - Cada hectare 350 dezenas de quilos anuais a disposição.

11º) - 700.000.000 milhões de hectare X 350 Dezenas de Kg : 245.000.000.000

12º) - 245.000.000.000 de Dezenas de Kg X  4m³ de biogás = 980.000.000.000 KW anuais

(Não esquecer, este referencial de Dez Quilos de madeira para produzir quatro metros cúbicos de gás, vem da USP)

13º) – Potencial amazônico:  980 Bilhões De Giga Wats Anuais em biogás.

Comparação com a produção anual da Usina Hidrelétrica De Itaipu.

1º) - Potencial Amazônico = 980.000.000.000 KW/ano

2º) - 980.000.000.000 / 1000 = 980.000.000 MW/ano

3º) -  980.000.000 / 1000 = 980.000 GW/ano

4º) - Itaipu: média anual de sua produção: 69.873 GW

5º) - Amazônia 980 Mil Giga Wats.

6º) - Itaipu = 69.873 Giga Wats

7º) - Potencial de Cerda De 14 uzinas de Itaipú Trabalhando em sua potência Média Anualmente

8º) - De tudo isso, como resíduo da produção de biogás, milhões de toneladas de adubos orgânicos E, a floresta ficaria com 75% de sua produção em detritos para ser transformados em nutrientes para se mantê-la .

9º) - O que Quer Nos Dizer que, o potencial energético anual amazônico é 56 usinas de itaipu.

10º) - Ou 3 Milhões e 920 mil Giga Wats. 







8. REFLEXÃO

 

          Observando os dados que obtemos sobre a produção anual de liteira fina e grossa nas florestas tropicais, podemos dizer que, entre serrapilheira (cerca de 9 toneladas por hectare), e necromassa (cerca de 5 toneladas por hectare), somam-se uma produção media de 14 toneladas anual  por hectare.  Levando em conta, por exemplo;

 

           1º) - Que Madeira morta em decomposição gera gases de efeito estufa: (os gases estocados nas árvores, com a morte destas acabam liberados para a atmosfera). Mas, que a o mesmo tempo os agentes da decomposição,  promovem a fertilidade do solo. (http://proclima.cetesb.sp.gov.br).

 

           2º) - Que a eutrofização natural, (altas taxas de nutrientes oriundos de detritos florestais acumulados em grande quantidade nos rios), geram efeito tóxicos e perturbam os ecos sistemas aquáticos. (https://sites.google.com S/D).

 

         3º) - Que a eutrofização artificial: (o escoamento em excesso; de fertilizantes, tanto químicos quanto orgânicos para as águas), oriundos da monocultura mal gerenciada, causam queimas excessivas de oxigênio nas águas, perturbando a existência da vida local (https://sites.google.com S/D).

 

           4º) - Que os desmatamentos além de interferir no ciclo das chuvas e no equilíbrio do clima; trazem conseqüências ambientais, tais como erosão de solos, poluição das águas, destruição de habitat naturais, assoreamento de rios, aumento de pragas e doenças, aumento de gases efeito estufa, entre outros males. (ALVES, BRANDT, ALVES. 2013).

 

          5º) - Que cerca de 200 Mil hectares de terras tornam-se totalmente improdutivas a cada ano no mundo, por conta do mau uso do solo pelas mãos de agricultores adeptos da monocultura extensiva (LINDNER, VIVIANE. 2010).

 

           6º) - Que milhares de km² são ocupados por barragens extinguindo vidas vegetais e animais, muitas delas; espécies endêmicas que por conta disso jamais chegarão ao conhecimento humano e que, a decomposição da vegetação submersa por estas barragens, causam o surgimento de gases sulfídricos e de metano, que provocam  excessiva queima de oxigênio nas águas,  chuva ácida e o efeito estufa. (futurambiental.blogspot.com.br/2010).

 

          7º) -  Que de acordo com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),  a taxa de desmatamento aumentou 30% em 2016, comparando com 2015.

https://amazoniasustentavel.wordpress.com/ 2016 acessado em 14/05/2017“.

 

          8º) - Que estimativas sobre estes biomas tropicais apontam que neles encontram-se mais de 50% das espécies animais e vegetais existentes na terra (ALVES, BRANDT, ALVES. 2013).

 

           9º) - Que mais de um quarto dos medicamentos naturais foram descoberto no interior destes biomas, e muitos outros podem vir ao conhecimento. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta tropical_e_subtropical_húmida 07/05/2017)

 

         10º) -  Que toda a biomassa morta,  faz parte do  ciclo de fertilidade do solo das floresta, assim como fazem parte do ciclo da vida dos decompositores, e principalmente do ciclo de reprodução de uma infinidade de pássaros, roedores e répteis, que habitam e nidificam, justamente em galhos, ou troncos de árvores mortas. A Lição de Vida das Árvores Mortas - Blasting News br.blastingnews.com › Estilo › 2014 › 11 -  19/nov/2014

 

           11º) -  Que enquanto tudo isto acontece das copas das florestas tropicais – entre tantas coisas boas - caem uma constante e interminável chuva de energia, que realimentam o solo local e que, parte dela, um dia poderá ser colhida para geração de energia, fertilização de terras aráveis e, muitas outra iniciativas em perfeito equilíbrio com as florestas.

 

              12º) - Que esta pesquisa é apenas uma página das milhares que poderão ser lavradas mostrando riquezas desconhecidas nas florestas tropicais, e que, preservar estes biomas, com toda a certeza, é um investimento sem igual para o futuro da ciência, do conhecimento, da medicina, do meio ambiente e da sociedade humana. 

 

 

 

 

  9. CONSIDERAÇÕES  FINAIS

 

          OS dados que aqui expomos, são merecedores de um pensamento mais profundo, e de uma análise mais conscientizada e livre de dogmas. Vamos ao exemplo: Entre as florestas tropicais do mundo, a Amazônia internacional possui cerca de 7 Milhões de km², ou 700 Milhões de hectares. (http://portalamazonia.com) (01/09/2015).  

        Se equacionarmos o montante de hectares com dados que colhemos na literatura (isto, sem contabilizarmos a biomassa morta de estoque, que em alguns casos, é dezenas de vezes maior), mas, apenas a produção anual de serrapilheira: cerca de 9 Mg/ha, e de  necromassa, cerca de 5Mg/há. - encontramos cerca de 10 Bilhões de toneladas de detritos florestais por ano. “Com toda a certeza, em um mundo que clama por energia, há um sinal de alerta, para se começar a pensar”.

 

          As Florestas Tropicais são os últimos redutos que existem em sua relativa integridade deste tipo de Bioma Florestal, em que, a vida floresce com toda força e riqueza como em nenhum outro bioma do mundo. Sua produção sustentável, sua representação segura e o manejo prudente para a natureza animal, vegetal e humana, é urgente. Seu potencial ultrapassa de longe estimativas conservadoras e, mostra o equivoco das liberações de governos, para o desflorestamento  em busca de madeira, e transformações de florestas em pastagens e  plantações extensivas, como suposto objetivo legítimo (equivocado, claro), de soluções sociais.

 

          O relatório da Força Tarefa de 1991, livro escrito por 37 autores, é centrado na ideia de que; as políticas públicas no que diz respeito a o meio ambiente, devem ser orientadas pela sensata pesquisa causal, isto é, por estudos minuciosos da correlação causa efeito, para que se possa escolher com segurança as soluções mais eficazes, para solucionar o problema. (FORÇA TAREFA . 1991). Isto tudo quer nos dizer que, se não tomarmos uma séria providencia para a proteção destes biomas, perderemos e, muito, de maneira ambiental, social, cientifica e econômica e, a natureza poderá nos cobrar um preço – em um futuro não distante - que, a humanidade poderá não estar preparada para pagar.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

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5. Disponível em: < www.inpe.br/informativo / 2016

 

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7. (BRANCO – O MEIO AMBIENTE EM DEBATE – MODERNA – 2005 – Pg. 41

 

8. Disponível em: < www.dinamicambiental.com.br / Ciclovivo.com.br-por um mundo melhor

 

9. LINDNER e VIVIANE – CITOLOGIA – UNIASSELVI -  Pg. 103

 

10. Disponível em: < Ciclovivo.com.br-por um mundo melhor

 

11. BOLOGNA – AMAZÔNIA ADEUS – NOVA FRONTEIRA – 1990 – Pg. 10

 

12. Disponível em: < http://www.estadao.com.br -2011

 

13. Disponível em: < http://g1.globo.com – 2014

 

14. Disponível em: < https://ppbio.inpa.gov.br/sites/default/files/BANNERS_ABIOTICOS.pdf - s/d - ascessado 06/05/2017

 

15. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/aa/v45n2/1809-4392-aa-45-02-00157.pdf 28/11/2014  Ascessado em 06/05/2017

 

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http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000779861 (- 2010).

18. Disponível em: <

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19. Disponível em: <

http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/40165/R%20-%20E%20-%20DANIELA%20PAULETTO.pdf?sequence=2 – 2014 – ascesso Abril - 2017

20. Disponível em: < http://proclima.cetesb.sp.gov.br

 

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22. Disponível em: < futurambiental.blogspot.com.br/2010

 

23. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta tropical_e_subtropical_húmida 07/05/2017

 

24. FORÇA TAREFA – ECOLOGIA INTELIGENTE - (Resultado de 37 Autores) – expressão e cultura – 1991 – Pg. 24

 

25. Disponível em: < A Lição de Vida das Árvores Mortas - Blasting News br.blastingnews.com › Estilo › 2014 › 11 -  19/nov/2014

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29. Disponível em: < www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce.../   Oliveira_Rafael_Deleo_e.pdf  23/05/217

 

30. Disponível em: < (www.scielo.com.br ) (acesso 11/05/2017).

 

31. Disponível em: < www.brasil.gov.br › Infraestrutura › 2016 ›

 

         32. Disponível em: < USP: São Carlos 2009

          (www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/18/180500/tce.../Oliveira_Rafael_Deleo_e.pdf

 

33. Disponível em: < https://biogas.fnr.de/daten-und-fakten/faustzahlen/ acesso 25/05/2017

 

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