“ESTAÇÕES DAS ÁGUAS ”
Peça Musical que, a princípio, deveria ser levada
a os palcos pelo Os Tápes. Esta, sobre o universo
humano
e geográfico da região que envolve a Lagoa
Dos Patos, com enfoque em lugares, costumes
e linguagem do povo que nesta região vive. As
pesquisas
começaram ainda no final da década de 70,
pelo Filósofo Cláudio Garcia: recolhimentos de
dados
visitando pessoas, comunidades e lugares, com
enfoque literário
para a produção de textos e letras de
musicas - isto - com viagens para Palmares -
Mostardas - Tavares - Bujuro - São José do Norte,
e outros lugares, e contatos com pescadores e
outros moradores das comunidades costeiras. Com colaboração de:
Airton Madeira: Fotografia - Silvio Rebello:
Fotografia e Informações de cunho cultural da
região e, conhecimentos de domínio publico
da navegação pesqueira artesanal local.
Todo este material junto a muita música (cerca
de 40 músicas que surgiram ao longo dos anos)
composta sobre o tema foram para a gaveta.
No final da década de oitenta em uma velejada para
o Pontal Do Desertor: O Silvio Rebello,
o Airton Madeira e eu, conversando a respeito,
avaliamos as possibilidades e decidimos retomar a ideia do show.
Convidamos o Silvio Pereira e o Cláudio Garcia que
toparam a ideia de imediato.
Precisou corágem:
Com disponibilidade para o palco - dos Tápes
-
restavam apenas o Airton e eu. O Rebello
para o
senário e luz. O Pereira
para o som. E, O Cládio para revisar
e compor tema que ainda faltavam ser
transformado e letra e música e, dirigir o
show.
Assim foi feito, e já no final de 1989 estávamos
indo para o palco.
O Estações das Águas foi um show simples – Cercado
de amigos - Produzido com as ferramentas que tínhamos - que
funcionou.
Entre 89 e 93 levamos ele para muitas cidades
gaúchas. Depois as apresentações tornaram-se
esporádicas, até que aconteceu o Último Show:
Em 2001 o Cláudio convidou o professor e músico
Paulo Shinaider: multi instrumentista - o
Darcy Pacheco: multi instrumentista - O Zezé Prestes, percurssão e voz - O
Airton Madeira Vocalista e instrumentista, e eu, e apresentamos o Estações Das
Águas Com Os Tápes em cinco ocasiões diferentes.
A primeira para o aniversário 45 anos
de
fundação da Unijui. Depois mais em quatro:
duas em Tapes, e duas em Camaquã.
Não era para ser - mas como em outras
vezes também - estava na cara que, ali estava
Os Tápes que como tal foi anunciado
pelos
programadores. No palco, junto estavam a
meninada: filhos do Airton; Gabriel e Ricardo
-
do Shinaider: o Matheus - do Claudio: o Carlos
-
e mais o Jovem percursionista Lopes. Foram as
Últimas Apresentações do Estações das Águas
e Dos Tápes. O Grupo Musical que fazia
cerca de 10 anos que não se apresentava, estava fazendo
30 anos, de sua fundação oficial naquele ano. Só
depois nos damos conta.
Estações Das Águas II
Muito bem, agora vamos pedir licença e lhe
apresentar a parte literária do Estações das Águas II, (a musical vem depois).
É o resgate de músicas e letras, que estavam prontas a anos, e que por por um motivo,
ou outro (ou porque uma era muito difícil de executá-la, ou porque a outra não
estava satisfatoriamente pronta, ou ainda por lirismo excessivo, ou por uma
crítica que na época não interessava, não foram levadas a o público.Agora
resolvemos tirá-las da gaveta, repará-las, aprontá-las e tentar mostrar, em um
possível show , ou um outro meio disponível. Uma ideia é cantar de locais que
tenham, janelas, ou balcões para ruas movimentadas de transeuntes.
Provavelmente o (Estações das Águas II, ou Lagoa Do Sol), que poderia se se chamar "Serenata a o Avesso" ou
(Ataneres). (Sim, porque a Serenata Tradicional, canta-se da rua para quem está
na janela, ou no balcão) Neste caso cantaremos da Janela, ou de um Balcão, para
quem está na rua, ou à frente dos palcos.