Diody e o Ovni
Diody e as Estrelas
Cláos, embora amável e cavalheiro,
era um homem de poucas palavras, alto,
moreno de pele qual um índio do Amazonas, exceto a barba por fazer, cabelos longos,
desalinhados e tão pretos que quando brilhava ao sol, emitiam reflexos
azuis. Roupas surradas, cabeça erguida, sobrancelhas longas, olhos grandes,
límpidos e verdes claros como os mares
do Nordeste. Porém, visivelmente estava se abatendo, se deprimindo a cada dia, ou
enlouquecendo!
A casa de Cláos, qual a casa de sua vizinha Diody - aquela que lhe escutava - não tinha rua, porque a frente dava direto para as areias da praia. Naquele verão, quando ele precisava sair de dia, tinha que percorrer as areias - a beira mar - lotadas de visitantes e banhistas. Cláos percorria as areias por quase cem metros a té chegar a primeira rua para fazer compras, pagar contas, e outras coisas que obrigam as pessoas a saírem de casa, até mesmo contra vontade. Mas quando Cláos as fazia, não via ninguém, ou parecia não ver. As pessoas que o viam, principalmente as meninas e mulheres que viviam encantadas com aquele jovem misterioso - que viam todos os dias naquele verão - contavam que o enxergavam como alguém que se aproximava e passava como se estivesse caminhando no ar, com seus pés como pluma, pisando como asas de borboletas sobre seus cabelos, como alguém que andasse a passeio levitando pela praia, e levitando passasse por elas, enxergando alguma coisa no ar, que só ele via. Todas já sabiam e haviam decorado as horas de suas passagens pela praia, e muitas chegavam a praia a 9 horas da manhã para aprecia-lo a buscar o pão para o café da manhã.
Nas noites estreladas era visto a caminhar à beira da praia de olhos perdidos nas estrelas, por tempos intermináveis. Mas ele não era só: era envolvido com a sociedade local e tinha uma grande amiga
A casa de Cláos, qual a casa de sua vizinha Diody - aquela que lhe escutava - não tinha rua, porque a frente dava direto para as areias da praia. Naquele verão, quando ele precisava sair de dia, tinha que percorrer as areias - a beira mar - lotadas de visitantes e banhistas. Cláos percorria as areias por quase cem metros a té chegar a primeira rua para fazer compras, pagar contas, e outras coisas que obrigam as pessoas a saírem de casa, até mesmo contra vontade. Mas quando Cláos as fazia, não via ninguém, ou parecia não ver. As pessoas que o viam, principalmente as meninas e mulheres que viviam encantadas com aquele jovem misterioso - que viam todos os dias naquele verão - contavam que o enxergavam como alguém que se aproximava e passava como se estivesse caminhando no ar, com seus pés como pluma, pisando como asas de borboletas sobre seus cabelos, como alguém que andasse a passeio levitando pela praia, e levitando passasse por elas, enxergando alguma coisa no ar, que só ele via. Todas já sabiam e haviam decorado as horas de suas passagens pela praia, e muitas chegavam a praia a 9 horas da manhã para aprecia-lo a buscar o pão para o café da manhã.
Nas noites estreladas era visto a caminhar à beira da praia de olhos perdidos nas estrelas, por tempos intermináveis. Mas ele não era só: era envolvido com a sociedade local e tinha uma grande amiga
Todos percebiam. Embora sua retração
eremita, era visto normalmente caminhando pelo pátio aberto de sua casa, pelas
ruas, pela praia. Tinha posição política, era ambientalista, e ligado as artes.
Mas alguma coisa ia de mal a pior com Cláos. Nunca falou, de onde veio. Embora
sociável era cuidadoso e reservado. Tinha raros amigos; entre eles Georgia, que
todos chamavam Diody, mas Cláos, embora vítima da solidão definitivamente não era
invisível, e muitos o percebiam, e além de ser notado como um ser diferente, o estavam diferenciando dele mesmo, pois
jamais alguém tinha visto Claus tão mergulhado assim, em seus próprios
pensamentos, tão enterrado em seu próprio ser.
Estava claro, para os amigos mais
próximos, Cláos estava introspectivo e represando angustia, caindo em algum recanto doloroso de seu próprio ser, em algum lugar escuro onde se abriga algum tipo de depressão profunda e inexplicável, todos
viam, e agora ele mesmo se deu conta e estava ciente disso. Então, procurou sua linda e culta
amiga, a filosofa, naturalista e
ativista Diody; sua vizinha..., para
conversar e tentar emergir de si mesmo para o mundo ao seu redor.
Ambos, embora se encontrassem quase
todas as semanas na ONG, e trocassem ideias sobre polítca e meio ambiente: mesmo vizinhos: passavam meses sem se visitarem, se falarem, a não ser
casualmente no dia a dia, mas eram grandes amigos, e quando se encontravam ás
veras, mergulhavam profundos em suas questões: desde a existência subjetiva do
ser a condição humana na terra.
Havia algo inexplicável que
perpassava suas vidas, e que os faziam admirar-se mutuamente.
Ao anoitecer, Cláos gritou no portão
da casa de Diody, com sua voz de garoto, apesar dos 33 anos; - Diooooody,
Diooooody..., Diooooody...! Vim te visitar, tomar um café com você! O chamado
ecoou em Diody como um pedido de socorro.
Suas questões, quando se encontravam,
iam além do cotidiano, de pessoas, de fatos - discorriam observando, opinando,
discutindo, tecendo ideias e mais ideias sobre literatura, cinema, o mundo da música, das artes... e acabavam se detendo em sempre em observações críticas e divagações sobre o mundo político, e
seus reflexos na humanidade e na natureza.
As ideias surgiam quase sempre em harmonia e quando encontravam-se em
oposição, entrevam sem cerimonia em conflito, e apaixonavam-se em defesas de suas ideias, às quais eram ouvidas mutuamente com atenção dedicada e combatidas com
educação e carinho um com o outro, em busca da transcendência: o que os levava quase sempre a aplicar com
naturalidade a maiêutica Socrática a favor - um com o outro - de suas opiniões e princípios. Modo pelo qual - no final - acabavam sempre ganhando, ao se ajudarem na busca de soluções e no melhoramento de seus pensamentos, e acabavam sempre em indagações, qual o resultado dos melhores diálogo platônico: os inacabados.
Porém, tais ideias, e conflitos de pensamentos, nunca foram tão
além, tão ao extremo, quanto foram nesta noite da visita de Cláos.
Não demorou, Diody o recebeu,
enquanto Cláos lhe falou: - preciso ficar perto, ser acolhido, falar com alguém, e este alguém é você Diody.
Então Diody o interpelou atenciosa e
carinhosamente.
-Engraçado, não está me surpreendendo Cláos, está me pedindo socorro
mais uma vez, mas só agora parece mais sério do que nunca, estou vendo no fundo
dos teus olhos!
- Está tão claro assim Diody. Falou
Cláos, constrangido.
-Está. Fala-lhe Diody animada como
sempre..., e continua a falar-lhe.
- Você vive a tanto tempo aqui, mas conversa pouco, e com poucas
pessoas – apareça mais vezes rapaz - afinal, toda vez que vietes, nunca nos decepcionamos um com o outro - ao contrário, foi sempre enriquecedor - – não deixa para
ultima hora - nós nos damos tão bem - as ideias fluem quando converso com
você - mas vives mais recolhido em si mesmo, do que doando-se por inteiro nas
relações com o partido, com a organização / embora conversamos sobre tantas
coisas, nunca soube de onde vens, quem realmente és, e o mais complicado: pareces
que te negas a revelar-se a ti mesmo e o que é pior: ultimamente percebe-se que estás te encaramujando... Cuidado para não virar ostra, Cláos!
Há uma pausa enquanto se olham detitamente!
Há uma pausa enquanto se olham detitamente!
Então Diody quebra o silêncio.
-Que é isto Cláos? Pergunta Diody, depois de um breve silêncio. - É muita clausura para um homem só!
-Que é isto Cláos? Pergunta Diody, depois de um breve silêncio. - É muita clausura para um homem só!
Cláos intercede: - Nunca me perguntou!
Continua Diody; - Não lembro eu, de perguntar-lhe / ou não lhe interessa
dizer-me / ou então, não nos interessamos por falar sobre isto até hoje. Eu mesmo estou me estranhando em me interessar...!
Mas é curioso este teu mistério, e eu
como mulher sinto profundamente que não é mistério premeditado para chamar a atenção de ninguém: é uma coisa tua mesmo, da para ver e sentir claramente que isto está entranhado em você e faz parte do teu ser..., ou está fazendo...!
Diody, embora filosofa na acepção da
palavra, não era uma analista e, embora gostasse participasse da política, era sim, uma naturalista e ativista - porém firme, mas delicada - continuou
instigando-o em tom muito familiar, que era próprio dos dois quando se
encontravam.
Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as coversações entre os dois, sempre tinham por ás veras.
Diody, embora filosofa na acepção da palavra, não era uma analista e, embora gostasse de política, era sim, uma naturalista e ativista - porém firme, mas delicada - continuou instigando-o em tom muito familiar, que era próprio dos dois quando se encontravam. Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as conversações entre os dois, sempre tinham porquês, e eram sempre ás veras. E, muitas vezes carregadas de indignação, ao refletirem sobre a condição humana do homem na terra.
Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as coversações entre os dois, sempre tinham por ás veras.
Diody, embora filosofa na acepção da palavra, não era uma analista e, embora gostasse de política, era sim, uma naturalista e ativista - porém firme, mas delicada - continuou instigando-o em tom muito familiar, que era próprio dos dois quando se encontravam. Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as conversações entre os dois, sempre tinham porquês, e eram sempre ás veras. E, muitas vezes carregadas de indignação, ao refletirem sobre a condição humana do homem na terra.
E fala Diody: - Nas
noites claras de luar, o vejo de minha sacada, andando pela praia,
perdido, olhando por tempos intermináveis para as estrelas, ou para o vazio,
não sei! Sinto que algo no fundo de seu ser, ou lá no céu profundo, lhe
instiga, ou lhe atormenta, o que é Cláus?.
Diody por duas ou três vezes já tinha
recebido Cláos, em condições deprimente, e como amiga que se importava: dedicada, dava-lhe corda para que ele pudesse se revelar, se resolver, o que
nunca acontecia - os problemas do mundo, as questões humanitárias acabavam por
ser mais importantes, e acabavam sempre sendo a guia de suas discussões.
Diody, desta vez resolveu instiga-lo, provocá-lo mais a fundo, e
fala-lhe: - Vamos Cláos, deixa chover sobre mim suas angustias, vai me
refrescar - a noite está quente - brincou - e prosseguiu - somos, ou não somos
amigos - acho que somos - se somos, é claro que confiamos um no outro...! Se
não confiássemos você não estaria aqui me visitando...!
Cláus para, pensa, e então quase
desabando em si mesmo, fala murmurando: -É saudade transparecendo, acho. Isto
tomou conta de mim...!
-Saudade...! De quem...? ou do que...? Pergunta Diody, tentando
anima-lo.
Cláus se emudece, e há um intervalo longo, quase interminável, de
silencio entre os dois, enquanto Diody olha profundamente para Cláos / e Cláos
olha profundamente para a estrelas que brilham no céu contido no espaço
concedido pelo retângulo vertical da janela aberta.
Então Diody tenta acordá-lo do transe e falar-lhe algumas lições, de
maneira maternal: -Cláos. dê menor atenção as estrelas distantes, a o vazio,
sei lá o que que miras no espaço, e dedique maior atenção às pessoas que te
cercam, elas brilham e são estrelas também. Olhe mais para o chão a tua volta,
as coisas que te cercam: te garanto que vais te surpreender te encontrando com muito
mais coisas, do que supões existir.
Cláos desperta e fala-lhe - Não é
tão simples assim!
Diody com amabilidade -Como não, basta
uma dose de ânimo, de boa vontade destemida, de consciência disposta a
acolhe-las. Eu sei que tenho que te ouvir, mas deixa eu falar também: Dê inicio a esta ideia com uma auto sugestão otimista! As pessoas
estão por aí precisando de atenção...! Se estás só, procure alguém só, queixen-se um para o outro - e
some-te a ele, ou a ela; é uma conversa apenas, e a solidão te diz adeus.
Cláos, ainda olhando para as estrelas, diz: -Você não compreende Diody,
acho que nem eu entendo também. Tudo é tão natural para mim, e ao mesmo tempo
tão estranho quando penso em compartilhar com alguém!
Diody -Se sou sua amiga e me tens como
tal - não fica te fazendo de rogado - claro que posso compreende-lo, ou pelo
menos ouvi-lo para que desabafe.
Cláos pensa, murmura palavras
incompreensíveis, ronrona grave qual gato preguiçoso umas duas ou três vezes,
querendo concordar com Diody.
Diody - Pare de ronronar qual um
gato preguiçoso, vamos Cláus; você é tão culto, fala pouco, mas quando fala /
fala tão bem e tão claro de tudo. Por mais estranho que pareça, vamos, desabafe
comigo - diga meu velho amigo - o que te aperta o peito!
Eram vizinhos a cerca de quatro anos, o
mesmo tempo da amizade entre os dois que começou na ONG, mas para jovens como
Diody, que contava com 24 anos na época, aquilo era sim, uma velha amizade.
Diody continua a falar em tom maternal, de amiga preocupada, com
eloquente emoção: - Afinal, somos, ou não somos amigos, eu preciso saber de
você, eu, com orgulho, sei que sou tua amiga!
Cláos levanta as sobrancelhas, balança a cabeça em confirmação e
denotando sinceridade, responde murmurando: - É Diody..., eu também...!
Diody - Vamos subir para a sacada e ver o reflexo
da lua nas águas , enquanto conversamos, está cheia e já vai nascer, é lindo,
eu vou preparar o café e já volto.
Os dois sobem, Claos fica na sacada olhando para o horizonte a leste enquanto a noite desce lentamente. Diody desce novamente para a cozinha.
Os dois sobem, Claos fica na sacada olhando para o horizonte a leste enquanto a noite desce lentamente. Diody desce novamente para a cozinha.
Faz-se um silêncio demorado. Então
depois de um tempo, Diody retorna com o café ao encontro de Cláos - que ficara
a esperando na sacada do mirante olhando para a noite e para as estrelas - Diody sobe a escada, chega, e o observa com carinho, e fala – Venha, pegue, sente-se e tome, está sem açúcar como
você gosta, em dez, ou vinte minutos a
lua vai sair.
Esguia, jovem, alta, exuberante, com visível e profunda sinceridade em
seus rasgados, grandes, brilhantes, e lindos olhos de iris muito negras, e
cercadas de maravilhosa brancura, realçados por sobrancelhas longas e bem
desenhadas pala natureza, as quais preservadas, sem retoques nenhum. Sua testa
ampla de mulher sábia, foi desenhada sob encomenda para seu rosto firme e
meigo, e ao mesmo tempo incrivelmente belo. Seus cabelos armados, em cachos
dourados descendo em caracóis bem abaixo dos ombros, que os realçam, lindos e a
mostra: então com segurança e doçura, em sua voz maviosa carregada de meiguice
maternal, que surge de entre dentes brancos, “lindos”, e brilhantes, bordados
por lábios vermelhos e suavemente carnudos, carregados de volúpias casual, com
perfume de rosas arressem desabrochadas: com uma descontraída naturalidade fala-lhe : - Vamos Cláos - desabafe - confie
em mim - alivie-se de tua aflição - que irá me aliviar também, pois já estou
aflita junto com Você! E só tu, agora,
podes aliviar nós dois...!
Há mais um silêncio demorado. Então,
Cláos levanta-se e, em três lentos passos chega
ao para peito da sacada novamente, da qual havia retornado a o encontro
de Diody e o café, e olha demoradamente para as estrelas, observado pela amiga atenta, enquanto uma
aurora prateada, nos confins do mar, a leste, na escuridão, começa a coroar o
horizonte.
Agora - Cláos olhando para o leste,
toma coragem e, com emoção pesada, com
decisão incontida, fala pausadamente, e vai direto, e se revela denso em sua
aflição e segredo: - Eu não sou daquí...! Há uma pausa demorada em que Diody
não ousa interferir. Então prossegue Cláos - Sou de um planeta distante que já
não existe mais...! Há mais uma demorada pausa em que Diody mal respira,
enquanto um pesado suspense toma conta da atmosfera que envolve ambos. Meu
planeta foi destruído pela ganância, pelo egoismo, e a pá de cal, foi uma experiência científica malograda, que acabou por transformá-lo em poeira. Deste
momento em diante o luar foi esquecido por Diody que o ouvia atenta enquanto
Cláos fala: - Vim para cá quando criança e aqui estou, porque este é o planeta
com a estrela, a atmosfera, e a gravidade mais semelhante a o meu planeta de
origem - mas isto não é o que me preocupa de verdade, há coisas que me fazem
sofrer mais ainda. Eu tenho uma filha chamada Lúliz / linda, linda, linda... /
que vive em um planeta chamado Alra / que orbita a estrela Trul..., (e com
o olhar vago, perdido nas estrelas,
aponta para cima, com a xícara de café
) ...que fica do outro lado da Via Láctea. A minha amada Garla, mãe de Luliz,
mora lá também, elas nasceram em Alra.
Então desaba em prantos, as lágrimas
rolam pelo seu rosto, mas continua:
De tempos em tempos os Alranos me
buscam, e vou visitá-las.
Mas agora, está havendo uma grande e
dolorosa demora!
Cláus com o pires na mão esquerda
apoiando a xícara a altura do peito, esta, segura pela mão direita, divaga
perdidamente, olhos fixado nas estrelas, e depois de uma pausa em que as
lágrimas banham seu rosto, sem tomar o café, volta a contar sua história, agora,
de voz mais embargada, ainda.
O planeta Alra não é feito para mim,
que sou quase um terráqueo, mas é feito para minha amada e minha princesinha, que nasceu
mais Alrana do que esperava.
Antes da meia noite lá, sobem juntas ao
céu, regularmente, duas grandes luas orbitando-se, com mais duas pequeninas a o
redor.
Nas noites, no céu, há multi desenhos,
pontilhados de estrelas multi-cores. E
há pássaros notívagos de penas bioluminescentes, que voando, cruzam-na de todos
os lados até próximo ao amanhecer. Luliz
adora as noites Alranas
Nos verões, em Alra, estes pássaros
atraem a todos com seu canto noturno de acasalamento e muitos Alranos correm a
os campos para ouví-los. E quando estou lá, Luliz, Garla e eu vamos ouvilos
também, as duas se divertem muito.
Os dias Alranos são dourado, e iluminado por um Sol laranja que brilha no
meio de um céu verde, de nuvens, com seqüência de cores que lembram a seqüência do arco-iris, mas em tons
acetinados. Luliz adora, e não se cansa de mostrar-me.
As folhas das plantas são imensas e
possuem um verde tão claro que muitas pendem para o branco / as flores, em tons
e sobre tons; contrastam com as folhas e o acetinado das nuvens / e brilham de
doer os olhos. E, a estação, que em Alra poderia se chamar prima Vera; transborda aquele mundo de aromas
leves, suavizantes, e curador de todos os males, enquanto é visitada por
borboletas gigantes que exibem-se em todos os tons em brilhos metálicos,
pousando de flor em flor. Luliz da gritinhos de (grita de) felicidade ao velas e sai correndo atrás delas.
Em Alra, todos os seres levitam, voam.
Menos um, eu, quando vou lá. Não é
preciso, Lúliz e Gárla me amam, eu as
adoro. Mas eu não posso ficar, e nem elas podem vir; por tempo
indeterminado. É maravilhoso passear planando ao lado de Lúliz e Gárla, eu
em voos artificiais suspenso em asas circulares / elas levitando / nós juntos;
elas ao modo delas , eu ao meu modo, passeando nos ares sobre mares rasos de
águas transparentes como vitrines, revelando todo o colorido da vida interior,
das águas daquele mundo.
Lá tudo é belo, mas o que me mata
mesmo, é a saudade de minha amada Garla, e
de minha pequena Lúliz. É delas que sinto falta.
Cláos, profundamente absorto, seguiu
contando sua história e com o rosto lavado em lágrimas; olhando perdidamente
para as estrelas lembra de Luliz, Garla, e as coisas de Alra, .
Mas Diody já não está ali.
Não demorou muito, ouviu-se o som de
uma sirene se aproximando. Todos conheciam aquele som muito agudo e inconfundível.
Era a ambulância do manicômio local da Capital que ficava muito próximo.
Foi
preocupante para vizinhança ouvi-la se aproximando..., se
aproximando..., se aproximando..., Com o som cada vez mais agudo. ...e então, de repente..., passar em uma rua
próxima a casa de Diody e, afastando-se..., afastando-se..., afastando-se...,
com seu efeito Dopller, e perdendo-se na distancia, agora com o som cada vez
mais grave até sumir por completo na noite.
Mas, ...nem mesmo aquela sirene interferiu naquela abstração
transcendental de Cláos. Para Diody, que estava as pressa na cozinha preparando
um xá calmante naquele momento, aquele som na rua de trás, foi como uma
paisagem distante que não se auto descreveu em sua mente, foi como aquelas
paisagens que passam despercebidas, para aqueles que estão olhando para o
horizonte, interessados no nascer, ou no por do sol, e não nos campos, nas
montanhas, ou no mar.
Diody, em silêncio, então retorna, e com cuidados, retira com calma a
xícara de café das mãos de Cláos, que soluçando, ainda não o havia tomado, e a
põe em um tamborete, ao lado da xícara de chá de hortelã, que havia trazido
para acalma-lo. Então lhe põe a mão no ombro, e com carinho lhe convence que o
beba. Em seguida o aprova com um olhar sábio,
depois lhe da um breve, mas fraterno abraço; reforçando-lhe a sincera
amizade e o convida a sentar-se e beber o chá que ela arressem aprontara. Com
delicadeza lhe alcança o chá, enquanto
Cláos, que sequer tinha ouvido o som da
sirene, suspira entre cortado, com saudade de Lúliz e de sua amada Alrana,
acalentado - mesmo não percebendo - pelo murmúrio das ondas que rolam na praia
em frente, e pela atenção carinhosa e compreensiva de sua amiga.
Diody não era destas criaturas, qual
personagens de contos que, terminam onde
a formula estrategicamente aponta
o momento final para alcançar sucesso. Mesmo porque, as coisas que a envolviam
com Cláus, tinham predicados e adijetivos, destes inexplicáveis, mas que somos
tentados a Expressá-los, e sem medos de opiniões, deles, pelo menos tentarmos
falar.
Embora a ironia estranha do som da ambulância, que quase os pega
desprevenidos, não fossem a intensidade do envolvimento de ambos: Cláos com
suas lembranças / Diody com sua atenção: Ela realmente é; uma amiga sincera,
ponderada, com bom senso e com profundidade moral - bom - ela é uma filósofa.
Não no sentido acadêmico - embora a seja - mas no sentido nato da palavra.
Então, acalmou-lhe dizendo: - Se temes parecer loucura o que estás a me
dizer, saiba que, aquilo que, expressado para quem ouve, em sentimentos, ou
atitudes sem ferir ninguém - embora que nos pareça delírio, porque está fora do
nosso universo, ou simplesmente porque não podemos compreender, é melhor que,
deixemos em paz, porque pode ser uma arrebatadora verdade, quando muito,
devemos ajudar. Embora tua história esteja imensuravelmente distante do lugar
comum, saiba que já estou interessada nela.
Então, Cláos visivelmente acalma-se.
Mas Diody, depois de uma pequena
pausa, o instiga para levanta-lo em seu moral: - Muito lindo..., encantadora, a geografia
paisagística e ambiental de Alra, mas e a geografia humana, se é que se pode
assim dizer, como é?
Cláos para pensa por um breve tempo, e
Diody interfere séria, mas com naturalidade, para descontraí-lo. Não vá me
dizer que em Alra só existe o meio ambiente, mais Garla e Lúliz!
Cláos ri suavemente entre os lábios,
e então responde: - Em Alra não há sofrimento algum, sem que lhe surja amparo.
Se existe uma coisa que é combatida a qualquer custo, e no nascedouro, é o
sofrimento e, o mal estar social. Alra não é um Estado. Cada Alrano é que é um
Estado. E a obrigação social de Alra é fazer com que cada Alrano esteja bem com
sigo mesmo, defende-los..., pois todos são seus filhos. Alra não pergunta o que
os Alranos podem fazer por ele: Alra pergunta, o que ele, pode fazer pelos
Alranos.
O que aqui é o estado, lá é o cidadão.
Alra é o cidadão, e estás sempre pronto a defender cada Alrano. É, algo como
não se tratar de dever, nem de direito, nem de obrigação, mas vocação nata de
cada Alrano: assim que descobrir, um ser-estado em sofrimento próprio, ou em
mal estar social; denunciar, apontar, para que o grande grupo que o cerca, possa prontamente resgatá-lo.
- O sofrimento é identificado por
telepatia, e milhares de seres identificam prontamente onde está o ponto de
sofrimento, e correm à acudi-lo, porque ao acudi-lo, acodem a si mesmos -
assim é - porque todos sofrem quando
alguém sofre. Mais ou menos como aqui na terra sofremos com o sofrimento de um
ser amado muito próximo de nós. A diferença é que em Alra, todos são próximos e
por isto sofrem com o sofrimento do outro.
- Dizem os Alranos: As ondas
telepáticas revelam o ser, porque o que
surge do inconsciente, emana-se pela verdade, lá tudo é, foi, ou vem a ser; nada pode ser forjado do que
não é, não foi, ou não pode vir a ser, como verdadeiro, a partir dos sentimentos.
- Isto começou a milhares de anos. Um
Alrano chamado Gáspor, herói daquele mundo, um dia percebeu, que sabia quando
sua filha querida estava doente, ou sentindo um desconforto qualquer, mesmo um,
estando longe outro. E o que mais lhe intrigava, é que, ele como viajante
planetário, mesmo quando se encontrava em recantos remotos da galáxia a
milhares de anos luz de distância o fenômeno acontecia diante de um sofrimento
qualquer de sua amada filha, que sofria seguidamente com os longos invernos de Alra.
-
De regresso ele a investigava, anotava e tudo conferia. Bastava
converter o tempo de viajante espacial com o tempo de Alra, e o fenômeno batia com exatidão. E,
lembrou-se, que sua mãe era assim com ele. Então, começou a investigar, e ao
pesquisar, anotou cada passo, e percebeu que entre as pessoas que se amavam,
aquele fenômeno não era uma raridade, e o acontecimento era bem mais constante
do que o esperado. No decorrer do tempo, com muito custos conseguiu fundar uma
escola de estudos sobre o fenômeno.
-
Os estudos seguintes demoraram séculos Alranos. A idéia era
descobrir qual o caminho para que Alra
fosse governada pelo signo do amor, do fazer caso, da atenção natural, praseirosa
e gratuita: para que todos pudessem saber de todos, no melhor dos sentimentos:
o amor.
-
Não demorou a confirmar-se e revelar-se que, as pessoas realmente
precisavam se amar para que acontecesse o fenômeno da telepatia: a ideia de
mensagens e pedido de socorro telepático. Foi atacado por céticos de todos os
seguimentos e conservadores de todas as ordens. Ridicularizado, Gáspor e suas
ideias, caíram em esquecimento, porém, viveu e morreu; cercado e amado por sua
querida filha e esposa, parentes e amigos.
Se passou séculos até que as investigações sobre as ideias de Gáspor
fossem retomadas. Os estudos seguintes também demoraram séculos Alranos. A
idéia era descobrir qual o caminho para
que Alra fosse governada pelo signo do amor, do fazer caso, da atenção natural,
prazerosa e gratuita: para que todos pudessem saber de todos, no melhor dos
sentimentos: o amor.
Apesar do planeta Alra ter vivido imensa evolução técnica, depois da
primeira idade média Alrana, se estagnou por dois milênios por conta de um
fundamentalismo religioso que cresceu se alvorou e tomou conta de todo o
planeta, como uma segunda idade das trevas, e desta vez em tempo dobrado.
Embora Houvesse muitas religiões clandestinas, oficialmente havia apenas
uma religião: esta representava Deus: o deus dos governantes e seus seguidores
/ as outras religiões, para estes governantes: representavam o demônio. Quem
fosse identificado como credor de uma outra religião, que não a oficial, eram
enviado para um planeta primitivo distante, do outro lado às margens da galáxia, lá eram soltos a deus
dará. Ao contrário do que se pensa aqui na terra que, há uma margem intermediária ao redor das estrelas
propensa a existência da vida: na via láctea esta região serva apenas como
ponto demarcatório, pois dela para as margens é toda propensa a vida, por ser
menos densa de astros e intensa de radiações, pois neste caso o que realmente
decide, é o tipo de estrela, e o tipo de planeta que a circunda, e a distância
que este planeta se encontra desta estrela. Por isto acredito que os descentes
destes Alranos que, condenados para lá foram; lá ainda se encontram.
Mais tarde estes rebeldes religiosos passaram a ser mandados para
planetas circundante a estrelas de pequenas galáxias satélites da via-láctea.
Para isto bastava o planeta ser primitivo circundar uma estrela parecida com a
do planeta Alra e ter condições para vida semelhantes a este.
Então uma lenta mas grande revolução cultural aconteceu el Alra,
semelhante a renascença aqui. Só que em Alra isto estava acontecendo pela
terceira vez: O nascimento: com o surgimento da filosofia e as ciências. Uma
grande idade de trevas: fundamentalismo religioso e negação a natureza. O
Renascimento: Volta a filosofia e as ciências com base nos antigos mestres. E,
novamente uma idade das trevas desta vez mais longa ainda. A segunda
renascença: Pela terceira vez, depois de
uma longa noite sem estrelas, ou luares, a filosofia, as ciências, as artes se
fazem presente entre os Alranos. Os
seres a os poucos puderam voltar-se para a natureza humana e cosmológica;
recuperar o que foi perdido e reconstruir mais uma vez Alra, com o pensamento
voltado para a natureza, para a política, para a sociedade livre.
-
Rompers, seguidor de Gáspor, revelou-se e deu um seguinte passo. Depois de séculos de
erros, de clandestinidades, ceticismos e
perseguições, em torno da ideia; determinou ele defendendo-se dos céticos e
conservadores que ressurgiam e lhe atacavam que; o consciente não pode, não
deve, não está preparado, e nem tem méritos, para elaborar métodos para
estudar, criticar, elogiar, aprovar, ou reprovar as coisas do profundo
inconsciente. Elas acontecem dado a uma condição por si só, sem hora marcada
para acontecer, sem forma pré determinada, sem aviso prévio, sem lugar
esperado, sem condições nenhuma que não as condições imperadas por ela própria,
a qual nunca se sabe qual é, nem quando, nem onde, nem como, nem porque vai
acontecer. Não há método pré elaborado, apenas temos que esperar pela boa
vontade dele, e anotar os acontecimentos. Diz Rompers, citando Gaspor, que: -
"quando se contacta, um ser, uma pessoa amada, mesmo estando ela muito distante,
há um sentimento muito íntimo, muito claro, muito próximo, que toma conta do
nosso ser, e que, em que, precisa-se ansiosamente pelo menos se saber noticias
precisas deste ser amado". E Afirma Rompers: - eu pude comprovar isto, e o caminho, é o amor.
E prosseguiu Cláos: - Depois desta
espécie de volta a o começo, houve um grande progresso, os perseguidores
arrefeceram os ânimos e muitos entenderam que criticar, ou elogiar os fenômenos
do inconsciente, com ferramentas do consciente como argumento, era mesmo, no
mínimo contraditório, mas ainda não se sabia como promover uma telepatia
social, que rompesse a barreira do amor familiar, e que surgisse do
inconsciente, e que esta desaguasse no consciente, e promovesse a ação de forma
universal. Tudo o que se sabia e podia-se fazer, era esperar, colocar-se a
disposição do inconsciente.
- Demorou outros tantos séculos, mas os
Alranos através de um outro pensador, finalmente descobriram,
certificaram-se que, onde há o descaso
com um só ser que seja, não pode haver amor completo. E, se não há amor
completo, não pode haver contato profundo, interligando o âmago, do um com o
todo, do um com o um, do todo com o um e
do todo com o todo: Tudo o que Gáspor havia falado milênios Alranos antes e
que, por tal ideia havia sido execrado da sociedade Alrana, para os campos de
Alra.
- Então, desde este descobrimento em Alra,
por um pensador chamado Dimeler, também seguidor de Gáspor, e por sua vez de
Rómpers; a educação gira em torno de idéias para se construir o amor; como
aproximar-se, importar-se com naturalidade e ternura, conviver em grandes
grupos, conhecer-se, irmanar-se, identificar-se, buscar onde estão os iguais
que gostam das mesmas coisas, participam dos mesmos prazeres, e com eles,
conhecer os diferentes, discutir, compreender os valores vitais dos diferentes,
inter-relacionar-se, resgatar as ovelhas desgarradas para o convívio do
rebanho, importar-se com a menor desarmonia do outro, seja no corpo, ou seja na
alma, seja espiritual, ou seja material, adaptar-se as diferenças, e
principalmente meditar, colocar-se profundamente no lugar daquele que sofre,
faze-lo subir, para que todos a sua volta, e que o amam, subam também, e
tornem-se acolhidos e felizes por todos e por si mesmos de novo.
E assim, como é de seres para seres no grupo, é de grupos para grupos na
comunidade. De comunidade para comunidade na cidade. E , de cidade para cidade
no Estado. E, de estado para Estado no Planeta inteiro. Até completar uma total interação com toda
Alra. Há sempre um gosto comum a interagir: é o bem estar do próximo que
importa, porque o bem estar do próximo é o bem estar de cada um: nos iguais há
diferenças, e nos diferentes há igualdades, e elas implicam diretamente no bem
estar, no bem viver. Isto é de tal importância em Alra, que é a primeira coisa
que as crianças Alranas aprendem desde o jardim da infância e, o aprendizado
segue-se, passando pelas escolas de
base, média e ensino superior.
- Em Alra, foi erradicada todas as doenças,
e todos os males sociais, então, se há apenas um sofredor, o mundo não está
feliz. Foi longa a caminhada para chegar a este ponto. E segundo eles; há muito
o que fazer. Os Alranos não trabalham para Alra. Alra trabalha para os Alranos.
-
Alra inteira - se preciso
-morre por um alrano. E um alrano quando morre, só morre de velhice. Morrer
para um Alrano, é um momento naturalmente triste, mas lindo - não angustiante -
apenas triste e lindo: qual a despedida na estação do trem entre pessoas muito
queridas entre si.. Os amigos o cercam dias e noites, se preciso; cantam,
conversam, choram, até o momento final. Ninguém esconde nada de ninguém. E,
sempre que alguém morre, o faz sentindo-se amado. E, Alra inteira os sentem em
cada canto da nação. Por isto a felicidade Alrana é um constante tempero entre
a tristeza e a alegria; a tristeza pela condição de sentir / a alegria pela
condição de importar-se.
- Os Alranos a muito perderam a
condição primitiva animal, de deixar para trás os que fraquejam. A o contrário;
se necessário eles buscam, esperam, carregam, e se preciso, para sempre. Por
isto se curaram de todos os males. Mas o treinamento de resgate ao semelhante é
constantemente e preventivamente praticado pelos Alranos.
- Então
pergunta Diody: - Se Alra trabalha para eles, o que eles fazem na vida?
- Continua Cláos: - Conversam, riem,
divertem-se: pintam, encenam, cantam, tocam, declamam, exculpem, passeiam,
pesquisam, estudam, trabalham; nada se faz em Alra, sem vontade própria. Lá as
coisas são a favor, acompanhadas, de imenso prazer, mesmo o trabalho, que é um
lazer. Lá, as maquinas estão total e unicamente em função dos Alranos. E
claro; se preciso, guerreiam, mas sempre
contra opressores. E têm a delicada, sensível e sensata tendencia, de dar
condições para qualquer mundo povoado por seres de características
imperialistas, opressora, predadora, se
auto extinguirem: apagarem-se da face do cosmos. Qualquer raça que,
deliberadamente ameace o universo ao seu redor e provoque colonização,
sofrimento, ou extinção da vida, pacífica, seja ela inteligente, ou não, em
outros mundos, que não o seu, estará convidado a mudar o comportamento
imediatamente...!
-
Diody então espantada exclama: Como conseguem - amando como amam uns a
os outros, apagarem a terceiros da face do universo?
Cláos - Eles transformam matéria em
100% em energia, se preciso de um instante para o outro.
Diody, severa interpõe: - Não foi
isto que perguntei, Cláos...!
Cláos - Não toleram a prepotência, a
arrogância, o egoismo, a ganância, e seres que por venturam tenham colonizado,
escravizado, exterminado mundos, roubando seus recursos renováveis: a estes
serão dadas as condições para serem extintos por eles mesmo. Não são os Alranos
que os extinguem. A liga superior galáctica representada por Alras, só lhes
cria as condições necessárias, para auto extinguirem-se, nada mais.
Diódy - Deuses..., como assim?
Cláos - Os opressores e predadores,
colonizadores, que se resolvam em seus próprios mundos, é de seus mundos que
decidem se merecem a continuação de suas vias ou não. Se se alvorarem com sua
prepotência e arrogância para outro mundos: serão categoricamente avisados uma
vez - se insistirem - serão avisados uma segunda vez - se tornarem a insistirem
não receberão o terceiro aviso. - Então,
Alra como representante máxima da liga, e mais 79 planetas superiores: que
venceram a barreira da auto extinção e alcançaram o merecimento a vida: que são
aqueles planetas em que seus seres vencem o anseio inerente a toda a vida
inteligente: o de caminhar a passos largos ao encontro da auto extinção,
vitimados pela ganância e pelo egoísmo. Apenas estes planetas fazem parte da
liga. Então a Liga Galáctica arma um global campo de forças ao redor destes
planetas, a uma distância em que apenas seus satélites artificiais poderão
orbitá-lo, o mais, nada de lá poderá
sair: nem naves sondas, nem naves tripuladas, para viagens interplanetárias, ou inter
estelares.
Diody - Espera aí, vamos intender
melhor, então Alra é o representante máximo da liga, mas em que condições?
Cláos - O tratado superior Galáctico:
Cada planeta que o compõe lidera por mil anos.
Diódy - Espera de novo Cláos, que ano é este
que tanto tu fala?
Cláos - Este ano de que falo como
referência; é o resultado de uma média
relativa à soma dos anos de cada um dos 80 planetas que compõe a liga,
claro, divido por 80; de onde resulta o ano usado como referencial para a liga superior
galáctica. Alra é o quinquagésimo terceiro planeta a governá-la, e está a 800
anos no comando. O constituição Galáctica reza que, quando completar o ciclo
começa tudo de novo. Depois de começar o ciclo. Todos aqueles planetas que
durante o primeiro ciclo alcançaram condições para se tornar um planeta
superior, passam a fazer parte da liga. Então os 80 mil anos do ciclo são
submetidos a uma nova média referente agora a os 80 antigos planetas, mais os
planetas novos se houver, e um novo ciclo é fundado.
Diódy - E estes seres podem conviver tranquilo e com naturalidade em cada um destes planetas diferentes em regiões diferentes da Vialáctea, sendo estes, outros planetas que não o seus?
Claus - Não porque as distancias das zonas geradora de vida e habitáveis, em cada estrela, é bem mais complexa do que relacioná-la diretamente com a densidade e intensidade da estrela a qual o planeta orbita e, a quantidade de massa do planeta e suas condições de repelir raios nocivos a vida. A pressão atmosférica, o tempo de translação destes planetas, decide também, por exemplo, a terra se tivesse um pouco mais de pressão atmosférica, por um ligeiro excesso de gás carbônico, ou um agente equivalente e não nocivo, a ponto de não atrapalhar o surgimento e desenvolvimento da vida, teria maior capacidade de reter calor, então ela teria que estar bem além da orbita de Marte para que a vida aqui acontecesse, com tamanho sucesso tal, como aconteceu, se não fosse assim, este planeta com maior capacidade de efeito estufa, e localizado onde se encontra, se tornaria um inferno, não tanto quanto Venus, mas as temperaturas limitariam bastante a biodiversidade aqui, e empacariam a evolução, e uma larga faixa na região do equador terrestre se tornariam um um deserto em forma de cinturão atravessando a Africa e a America do sul. Os oceanos nesta faixa equatorial seriam constantemente chuvosos. Estas chuvas de vez enquanto levadas pelos ventos e transportadas pelas nuvens, acabariam cairindo nos continentes, mas não bastariam para resolver a desertificação porque as águas se evaporariam imediatamente.
Na Via-láctea, as variáveis são grande quanto a planetas habitáveis. Há planetas rochosos com água e atmosfera, e por sua vez habitáveis, com a massa equivalente a da terra, devarios tamanhos. Menores por serem mais densos e Ferrosos, maiores por serem em sua principal constituição, feitos de rochas mais leves que as rochas terrestres. Estes planetas, por exemplo, podem estar mais próximos de suas relativas estrelas do que recomenda o receituários das zonas habitáveis terráqueas, por que tem menor capacidade de reter calor, e uma maior capacidade de repelir os raios nocivos a vida. Ou, por exemplo, podem estar, em sua relativa zona habitável, segundo a densidade intensidade e tamanho de suas estrelas, bem mais distantes que a relação da terra com sua zona habitável e o Sol, por possuírem maior capacidade de reter o calor emanado de suas estrelas, e claro, com isto podendo ter menor capacidade de repelir os raios nocivos a vida sem que haja problema para o surgimento da vida, ou vice versa.
Diody - Neste caso a vida deve estar pipocando pelo universo!
Claus - Mais uma vez não é bem assim. Estes planetas precisam ter uma estabilidade em sua translação, e devem estar aprumo a girar em volta de suas estrelas para que os polos magnéticos não fiquem oscilando e desregulando sua capacidade defensiva quanto a os agentes nocivos a vida emitidos pelas estrelas, ou terão que ter uma lua de bom tamanho a sua volta fazendo o papel que faz a nossa lua, to contrário, pode haver vida, mas depende de varias relações físicas do planeta com ele mesmo, neste caso, tudo será mais complexo.
Diódy - E estes seres podem conviver tranquilo e com naturalidade em cada um destes planetas diferentes em regiões diferentes da Vialáctea, sendo estes, outros planetas que não o seus?
Claus - Não porque as distancias das zonas geradora de vida e habitáveis, em cada estrela, é bem mais complexa do que relacioná-la diretamente com a densidade e intensidade da estrela a qual o planeta orbita e, a quantidade de massa do planeta e suas condições de repelir raios nocivos a vida. A pressão atmosférica, o tempo de translação destes planetas, decide também, por exemplo, a terra se tivesse um pouco mais de pressão atmosférica, por um ligeiro excesso de gás carbônico, ou um agente equivalente e não nocivo, a ponto de não atrapalhar o surgimento e desenvolvimento da vida, teria maior capacidade de reter calor, então ela teria que estar bem além da orbita de Marte para que a vida aqui acontecesse, com tamanho sucesso tal, como aconteceu, se não fosse assim, este planeta com maior capacidade de efeito estufa, e localizado onde se encontra, se tornaria um inferno, não tanto quanto Venus, mas as temperaturas limitariam bastante a biodiversidade aqui, e empacariam a evolução, e uma larga faixa na região do equador terrestre se tornariam um um deserto em forma de cinturão atravessando a Africa e a America do sul. Os oceanos nesta faixa equatorial seriam constantemente chuvosos. Estas chuvas de vez enquanto levadas pelos ventos e transportadas pelas nuvens, acabariam cairindo nos continentes, mas não bastariam para resolver a desertificação porque as águas se evaporariam imediatamente.
Na Via-láctea, as variáveis são grande quanto a planetas habitáveis. Há planetas rochosos com água e atmosfera, e por sua vez habitáveis, com a massa equivalente a da terra, devarios tamanhos. Menores por serem mais densos e Ferrosos, maiores por serem em sua principal constituição, feitos de rochas mais leves que as rochas terrestres. Estes planetas, por exemplo, podem estar mais próximos de suas relativas estrelas do que recomenda o receituários das zonas habitáveis terráqueas, por que tem menor capacidade de reter calor, e uma maior capacidade de repelir os raios nocivos a vida. Ou, por exemplo, podem estar, em sua relativa zona habitável, segundo a densidade intensidade e tamanho de suas estrelas, bem mais distantes que a relação da terra com sua zona habitável e o Sol, por possuírem maior capacidade de reter o calor emanado de suas estrelas, e claro, com isto podendo ter menor capacidade de repelir os raios nocivos a vida sem que haja problema para o surgimento da vida, ou vice versa.
Diody - Neste caso a vida deve estar pipocando pelo universo!
Claus - Mais uma vez não é bem assim. Estes planetas precisam ter uma estabilidade em sua translação, e devem estar aprumo a girar em volta de suas estrelas para que os polos magnéticos não fiquem oscilando e desregulando sua capacidade defensiva quanto a os agentes nocivos a vida emitidos pelas estrelas, ou terão que ter uma lua de bom tamanho a sua volta fazendo o papel que faz a nossa lua, to contrário, pode haver vida, mas depende de varias relações físicas do planeta com ele mesmo, neste caso, tudo será mais complexo.
Diódy - Voltamos as condições
concedidas para que as pobres criaturas possam se autoextinguirem-se! Cruz, parece os
imperadores romanos dando condições para os rebelados, quando descobertos, se
suicidarem...!
Cláos - É bem diferente disso - o que
fazem é instalar 8 satélite alimentados pela estrela local e comandado pela
energia cerebral dos próprios nativos, estes formam um campo de força na volta
do planeta. De la nada pode sair e ganhar o espaço sideral.
Diody - Comandados pelos próprios
nativos, entendi, é o tipo de energia que emanam que ativam, ou desativam os
satélites...!
Cláos - Exatamente...! Só se
libertarão se vencerem o egoismo, a ganância, a arrogância a prepotência, o
espirito imperialista, o ódio um pelos outros, e alcançarem o amor, a paz a
fraternidade e se realmente se importarem com profundidade pelo próximo.
Diody - Então se extinguem todos...!
Cláos - Não, ao longo do tempo foi
registrado que três em cada mil planetas, alcançam condições para vencer a
grande barreira da auto extinção e chegarem ao merecimento ao verdadeiro
merecimento a vida.
Diody indignada indaga: e não podem
ajudá-los de alguma forma a vencer esta barreira.
Cláos - Não..., todo tipo de ação
transgênica foi experimentado para ajudá-los e melhorá-los - desde à genética à
intelectual - porém resulta que, seus descendente se tornam sérios riscos mais tarde: apresentam
comportamento mesquinho, principalmente em dissimulações no convívio com os
mundos superiores, para obterem vantagens, e chegarem a seus objetivos, quando
não, obtendo a liberdade de forma ajudada, colonizam e saqueiam mundos de
Galáxias vizinhas - fora da jurisdição da LGS - de forma clandestina,
convivendo descaradamente entre os superiores como se nada tivesse acontecido.
Quando isto acontece, o trabalho é dobrado para confiná-los em seus mundos
novamente. Então, depois destes experimentos errados, acertou-se que cada
civilização de cada planeta, deve alcançar a maioridade, e chegar a o
merecimento da vida superior por conta própria, assim como os mais antigos
chegaram. Quanto mais pressa, mais descuidos: mais distante estarão da
maioridade / Quanto mais lentos, mais cuidados: mais perto estarão do
merecimento. Se permanecerem no ódio universal, guiados pelo egoísmo; continuam
encarcerados por si próprios, em seus próprios mundos e se auto destroem. Se alcançarem,
a compreensão, o amor pelo próximo, a entrega, o solidarismo; libertam-se por
si mesmos, liberando o campo de força e lhes abrindo o caminho para as estrelas
e com isto; alcançando o verdadeiro merecimento à existência com o universo.
Quando isto acontece, o trabalho é dobrado
para confiná-los em seus mundos novamente. Então, depois destes experimentos
errados, acertou-se que cada civilização de cada planeta, deve alcançar a
maioridade, e chegar a o merecimento da vida superior por conta própria, assim
como os mais antigos chegaram. Quanto mais pressa, mais descuidos: mais
distante estarão da maioridade / Quanto mais lentos, mais cuidados: mais perto
estarão do merecimento. Se permanecerem no ódio universal, guiados pelo
egoísmo; continuam encarcerados por si próprios, em seus próprios mundos e se
auto destroem. Se alcançarem, a compreensão, o amor pelo próximo, a entrega, o
solidarismo; libertam-se por si mesmos, liberando o campo de força e lhes
abrindo o caminho para as estrelas e com isto; alcançando o verdadeiro
merecimento à existência com o universo.
Diody - Deuses...! E isto é amor...?
Cláos - Não há como ser diferente, em
democracia, só os bons devem chegar a o poder, os maus, jamais. Foi a unica
forma que a liga superior galáctica encontrou: dar condições para que, cada
civilização escravize a si mesmas pela própria mesquinhez e se auto extinguem
vitimadas pelo próprio ódio, ganância e egoísmo / ou então, libertem-se a si mesmas pela própria
grandiosidade, e desprendimento, e alcancem o merecimento da vida em interação
com as lei do universo, como premio do próprio amor e do amor próprio, do
universal amor e do amor pelo universo.
Diody - Que Democracia dos
superiores, hein?
Cláos - É simples, os maus depois de
fazer todo o tipo de barbárie com os seus, quando não se auto extinguem, saem
pelo universo afora a colonizar mundos, saquear e praticar todo o tipo de dano,
tanto à natureza, quanto à vida. O fazem com civilizações de nível tecnológico
inferior e mesmo primitivas. Os superiores, os bons: misericordiosos, seguros,
garantidos; dignos de créditos,
experimentados por si mesmos, e pela história das civilizações
Galáctica: elaboram condições, participam, discutem, buscam saídas e obedecem e
cumprem tratados, e, em vez de colonizar mundos, visitam, estudam,
aprendem, e dão-lhes liberdade protegendo-os de predadores, para que evoluam
segundo seus próprios preceitos, genética e condições ambientais.
Diody - O percentual é aquele mesmo;
apenas um em cada mil planeta alcança o pensamento superior generalizado...!
Cláos - Para libertar-se sim. Entre
os 999 restante, obedece uma pequena variável, aqui e ali, mas a grosso modo,
33 % destas civilizações caracterizam-se pela quase extinção e, os poucos que
sobram recomeçam do nada de novo, para mais uma vez fazerem a mesma coisa com
sigo mesmos. E, isto pode acontecer várias vezes por milhões de anos. Outros
33% destes mundos, extinguem-se na sua totalidade a ponto que, o planeta leva
milhões de anos para conceber uma nova forma de vida inteligente, ou então,
colonizadores aproveitam-se e ocupam o planeta. Para os 33% restante, destes
mundos, acontece o que aconteceu com o meu planeta, extinguem-se raça planeta,
juntos, e de uma só vez. Me salvei por que nasci em meio a uma longa viagem de
exploração. Seria para encontrar um outro planeta com características
apropriadas para meu povo colonizar. A liga só ficou sabendo depois da grande
explosão.
Diody - E encontraram tal planeta?
Cláos - Encontramos...!
Diody - A terra, claro...!
Cláos - Mas não conseguiriamos
colonizá-la, a liga galáctica superior, já estava aqui, quando chegamos.
Diody ri e diz: Deram com os burros
N'agua...!
Cláos - Sim e não, foi por eles que
descobrimos que nosso planeta já não existia, e que teríamos que permanescer
aqui. Somos mais de 300, só no Brasil.
Diody - Mas como se regulamentaram
como cidadãos...?
Cláos - Fingir ser uma tribo
Amazônica com vontade de se regulamentar com documentos e tudo mais e
participar da sociedade brasileira, foi fácil. Dai, aprender a língua, estudar
em cursos rápidos para se regulamentar como profissional, bacharelados, mestrados
e doutorados foi questão de uma meia dúzia de anos - cumpridos apenas por
questões legais - pois todos já eram profissionais em suas respectivas áreas.
Algumas diferenças aqui, outras ali, mas tudo muito fácil, para quem estava
chegando de um planeta a muitos anos a frente.
Diody - O que é muito relativo, e
pouco significa não é, Cláos...!
Cláos - Como assim Diody?
Diody - Imagina uma cidade européia
do ano mil de nossa era, recebendo uma nave contendo Arquimedes, Aristarco,
Euclides, e outros sábios, de cerca de 300 antes de cristo, isto é, cerca de 1.300 anos anterior. Ou seja: neste
caso, em se tratando de ciência: Quem teria que aprender com quem?
Cláos - É... até certo ponto é
verdade Diody - Tínhamos nos aprofundado em tecnologia para viagens espaciais,
tinham o rádio para transmissões de longas distâncias espaciais, a televisão
holográfica de alta resolução, computadores..., mas, internet, meus pais e seus
companheiros de viagens espaciais, conheceram aqui. Lá jamais a população iria
conhecer, os computadores eram privados para programas do governo. Mas o que
falo, é em comparação a momentos históricos: se compararmos os gregos do século
IV A.C, com os povos da idade média do século XI D.C, não à dúvidas, os Gregos
estavam muito a frente. Porém no nosso
caso, se comparando: em questão de energia para viagens interestelares, já
usávamos matéria e antimatéria - se convertendo o tempo: a mais de um século
terráqueo, antes de chegarmos aqui; o que aqui, os terráqueos ainda estão
tateando para dominá-la e armazená-la.
Reparar Aqui
Diody - Como se dá isto?
Cláos - Em um mundo constituido de
matéria, é claro que, logo se pensa em armazenamento, e que, os tamques para
armazenar antimatéria devem ser feito de matéria, pois estes tanques vão
diretamente acoplados a nave.
Houve três grandes momentos:
No primeiro deles, se percebeu que,
usando apenas o jogo do magnetismo, repelindo magnetismo, bastava para afastar
uma da outra enquanto armazenada nos tanques. Porém ambos acasionaram sérios
acidentes em viagens, tanto que a fabricação de antimatéria só era autorisada
em um planeta desabitado próximo. Pois
ao contrário do que se dá entre magnetismo de mesma polaridade em que se
repelem: entre magnetismo de matéria e ante matéria; o magnetismo positivo
gerado pela matéria, e o magnetismo negativo gerado pela antimatéria, ou vice
versa, se repelem: evitando o contato aniquilador entre os dois entes. Assim
foi feito. Mas acidentes aconteciam com os tanques.
No segundo momento. pensou-se em um forramento nas paredes em seu
interior como um grosso papel parede construído por algo que aqui não acreditam
que possam conseguir: a Matéria Neutra: realmente ela não se atrai, nem é
atraida por matéria, ou antimatéria, então ela é empurrada para dentro dos
tanques em um jogo percentual entre magnetismo positivo gerado pelo matéria, e
magnetismo negativo gerado pela antimatéria, ou vice versa: é so assim que eles
se repelem evitando o contato aniquilador entre os dois entes. Depois que o
magnetismo da antimatéria precionar o magnestimo oriundo da matéria, do centro
para fora, e este por sua vez precionar a matéria neutra contra as paredes
internas do tanque até uma determinada quantidade, então é a vez da antimatéria
abastecer os taques. O abastecimento se dá ao mesmo passo de sua criação: átomo
a átomo: comforme vai abastecendo o taque a antimatéria vai empurrando o
magnetismo oriundo da antimatéria, e este vai precionando o magnetismo oriundo
da matéria comtra a matéria neutra e esta contra as paredes do taque que por
sua vez é construido de matéria. Mesmo assim acidentes aconteceram e uma lua de
um planeta de nossa estrela mãe foi pulverisada com a explosão de uma nave que
passava próxima a ela.
No terceiro momento veio a solução:
percebeu-se que antimatéria não se deve e nem precisa-se armasena-la; ela deve
ser criada a o mesmo passo que se consome. Então passou a ser criada em
miniusinas no interior das naves. Hove um progresso daí para a frente, por que
em seguida passou-se a fornecer materia prima para a sua criação, na mesma
quantidade que era preciso cria-la e, logo criá-la na mesma quantidade que era
preciso consumi-la. Então a criação é constante para um consumo constante
quando a viagem está acontecendo. Motor desligado, a nave para de comsumí-la,
logo, a usina interna da nave para de criá-la, logo, o sistema de abastecimento
para de fornecer matéria prima. Não há como haver acidentes.
Diódy - Genial a saída...! Aqui na
terra estão engalfinhados a décadas em uma saída para construir tais tanques.
Mas voltando a o assunto: Então a liga os identificou avaliando a terra, para
uma futura invasão?
Cláos - A liga tem Guardiões por toda
a Galáxia. Uma nave Guardiã identificou a Nave de meu planeta e a seguiu. Então
ao nos monitorar orbitando a terra por meses: compreendeu, e matou a charada:
estávamos estudando, examinando o planeta, para valiá-lo com profundidade para
uma futura colonização, ou quem sabe colonizá-lo em seguida. Nos cercaram e por vibrações magneticas
desestabilizaram todo o nosso sistema: depois abriram nossa nave, como se
fossem donos dela, a invadiram, nos renderam, e comunicaram que nosso planeta
já não existia mais.
Diody - Mas e o rádio, como ainda não
sabiam?
Cláos - Os tripulantes não estavam
entendendo, embora a grande distancia, as mensagens deveriam estar chegando a
uma periodissidade de acordo com o nosso distanciamento de nosso planeta, pois
elas deveriam ser constante, mesmo com um atraso relativo ao tempo e o espaço,
mas que se conhecia. Havia várias opiniões: desde a de que, a grande distancia
havia diluído as ondas aponto de torná-las impossível a capitação, a uma grande
onda magnética que desativou a comunicação, nenos a derradeiara opinião de que,
nosso planeta já não existia.
Diody - E Então...!
Cláos - Fomos detidos - eu ainda
criança de colo - nos tiraram da Nave e nos comunicaram que deveríamos
permanecer na terra. Foram A LGS, a Liga Galática Superior, que aqui nos
adaptou. Desceram conosco no centro da Amazônia e nos transformaram em uma
tribo primitiva local. A língua não era problema, bastava preservar a nossa, a
aparência muito menos, pronto, éramos índios primitivos, altos, elegantes,
inteligentes, mas primitivos. Bastou recorrer a FUNAI, para que fizéssemos
nossa documentação básica. Não foi diferente por toda a America Latina. Foram
cerca de 6 Mil tripulantes que se adaptaram e hoje, nas Américas vivem.
Diody _ O que aqui fazem?
Claos - Aqui somos cidadãos comuns, a
LGS não nos permite mais do que isto, até segunda ordem...!
Diody - Olha Cláos..., depois de tudo
o que ouvi, estou tentada a concordar que a Liga tem razão, só os tolos toleram
as decisões dos maus, dos canalhas, dos gananciosos e equivocados quando em
maioria nos parlamentos, como quadrilheiros mancumanados, delegam leis para si
mesmos em todo o tipo de poder concernente a ditaduras, ou mesmo nas
democracias corrompidas.
Quando os canalhas se apossam da
democracia, encontram um filão sem precedentes para delegarem leis em
benefícios próprios, filão este; dez vezes melhor e mais legítimo do que
qualquer ditadura pode lhes presentear.
Neste caso, não há o que fazer, pois as decisões são pela maioria, e
surgem dos acordos entre elas e seus seguimentos. Se se plantarem lá como
raízes de figueiras: por muito tempo sem perspectiva de saírem, só resta uma
coisa; derrubar a tal democracia dde fachada, que lhes dá guarida, e
imediatamente começá-la sob uma nova constituição, esta com tratados que
realmente lhe garantam a aplicação da justiça social, política, econômica, e
claro - sem o perdão da redundância - a aplicação da justiça jurídica para toda
a nação. Mas é preciso profundos democratas no comando para derrubá-la,
repará-la e começa-la realmente de novo.
Do contrário, surgem, ou ressurgem, algum tipo de ditadura, exatamente
porque as mentes são muito focadas nos problemas, e não nas soluções, e em vez
do bom senso reparador, partem
radicalmente de um extremo a o outro, como se no outro extremo, num
passe de mágica, estivesse o remédio: "...se era uma democracia - e estava
mal - agora querem uma ditadura": é aí que se ferram!
Cláos - O que nos resta, como luz
para nos iluminar o futuro, é a educação, no sentido mais completo e profundo da palavra. Não só
estudar com profundidade as ciências, a história a matemática, mas a educação
humana em si: estudar com profundidade as relações humanas, em busca de
compreende-la de fato, em seu valor mais intrínseco e subjetivo possível em
busca de valorizar o ser humano acima de todos os valares.
Diody -É daí que vem todos os outros
valores que nos transcendem e nos remete à grandiosidade, ao desprendimento, à
preservação e cuidados conosco com o semelhante e com a natureza que nos cerca.
E Isto só pode vir de uma educação
que valorize o ser humano em seus melhores aspectos sentimentais e
filosóficos..., com aprofundamento
principalmente em Ética . Não a ética interior, restrita de corporações
Este tipo de ética, qualquer grupo mafioso pratica. Mas uma Ética
Universal que sirva para todos, que todos a compreenda: religiosos e políticos,
artistas e cientistas, cultos e não letrados, pobres e ricos, trabalhadores de
todos os seguimentos, gente de todas as cores, idades e opções de vida que
permeie o bom senso, isto é, que respeite os limites , onde começa os limites do mundo público, ou
subjetivo de cada ser humano.
. Uma Ética que emanada de nós, torne nossos semelhantes
seguros e felizes, e que emanada por eles, nos torne felizes e seguros também, e que ecoe por povos iguais e diferentes,
por mundos diferentes e iguais.
É..., maravilhoso o que tu
lembraste...! A educação em Alra, depois do que me falaste sobre o aprendizado
focado em, como construir o Alrano com base no
amor em si, no amor ao próximo, me deixou curiosa, como isto se dá?
Cláos, cada vez mais solto, segue: - Lá não são os professores que vão de sala em
sala em busca dos alunos fixados em suas carteiras, isto se dá desde a
infância. São os alunos que vão de sala em sala em busca dos professores que
mais lhes agradam, estes com palcos próprios, e endereço fixo, arregimentado
com todo o aparato técnico
necessário, para ensinar..., para levar o aluno a descobrir e “a aprender a aprender”. Cada professor tem sua sala, seu método, e
sua sala é seu castelo, fortaleza, onde está
seu laboratório, seu estúdio, sua biblioteca, onde ele aplica o método
escolhido por ele, ou por ele criado. E ali em sua sala, ele é, o grande
anfitrião dos alunos, pois quanto mais aluno o professor atrai para sua sala,
mais prestígio ele tem como tal.
Diódy - E isto não gera disputas
entre eles, invejas, ciúmes... como é a relaç de cooperação entre os
professores?
Cláos - Gera, mas em Alra tudo isto é
franco, considerado, tratado e
socorrido. Ninguém acusa hipocritamente alguém de ciume inveja, ou seja
la o que for. Em vez disso corre a socorrer a vítima do próprio ciúme, ou
inveja. Então para melhor resolver, há encontros pródicos, de mestres expondo
seus métodos para alcançarem o sucessos na educação do aluno. É quando aparece
mestres com preferência ao baixo números
de alunos, porém com grande sucesso na qualidade do ensino, muito superior a os
daqueles imensamente preferidos, então há compensações e todos saem ganhando.
Diody - E o que é permitido oferecer para melhor atrair os alunos, para a
sala de aula?
Cláos - Apenas a capacidade de
ensinar, nada mais, e assim eles fazem. As condições tecnológica, a preparação
para os mestres, o aparato necessário, é Alra quem fornece.
Diody - E os que atraem poucos
alunos, são tolerado por Alra?
Cláos - Acabam ensinando melhor, e
uma coisa compensa a outra. O primeiro, como educador, tem prestígio entre os
alunos. Porém, o segundo como educador, conquista prestígio pela qualidade. O
aluno tem total liberdade para escolher, e nem os páis, e nem o corpo de
mestres podem se intrometer. Desde o mestre de baixa preferência ao de alta
preferência fazem parte do jogo das preferências das escolhas entre os alunos.
Diody - É interessante, porque se há
um determinado professor com pouco carisma, ou com exigências mais extremadas,
a ministrar uma determinada matéria, ou espirito como tu falas, é óbvio que
esta matéria, ou esta sala, terá um baixo número de procura.
Claós - Por isso Alra toma o cuidado
de em cada escola ministrar em várias salas diferentes, a mesma matéria para
uma mesma série escolar e, ao mesmo tempo. Não há professores itinerantes de
sala em sala: os alunos é que são itinerantes. Ter em cada escola vários
professores de personalidades e métodos diferentes para cada matéria, é de
fundamental importância para o aluno. Alunos lentos, para mestres lentos / Alunos rápidos para
mestres rápidos. E, assim por diante: silenciosos, para silenciosos / barulhentos
para barulhentos / instigadores para
instigadores / curiosos para curiosos / investigadores para investigadores / e
claro, decorebas para decorebas. Ninguém é determinado para ninguém: os iguais
se acham. Há um grande número de pensadores Alranos que foram alunos lentos,
entre eles estão Gáspor e Tautor.
Diody - Então os alunos podem, com
liberdade, recorrer vários professores em suas devidas salas, até se
certificarem que é aquela matéria que ele realmente gosta, para aquela série,
ou não gosta?
Cláos - Exatamente; Se um ente quiser
estudar um, dois, três, ou mais anos, apenas
matemática, e com um mesmo professor, e encontar este professor;
vai saber sempre onde encontrá-lo, em
plena atividade, e ninguém vai lhe proibir. E isto, é com todo o ente (o que
aqui chamamos aluno) e com todo o
espírito (o que aqui; chamamos matéria escolar).
Diody - Não ha uma defciencia neste
modelo de educação. Pois o aluno tem liberdade de em uma série estudar
matemática, na seguinte geografia, ou outra matéria qualquer e assim por
diante, isto me parece mais um pandemônio educativo?
Cláos - Não, porque a um intervalo de
tempo - como o recreio aqui - onde eles brincam, correm, conversam, e acabam em
subjetividade e objetividade promovendo a interação do aprendizado uns dos
outros, e esta inter-relação acaba instigando-os, provocando curiosidade, e
iluminando outros interesses, e eles
acabam estudando sempre, uma quantidade de matéria além da matéria preferida, suficiente para se tornarem
realmente cultos e letrados.
Diody - E, Quando um determinada
aluna, ou aluno se fixa em apenas uma
matéria?
Cláos - Se não desistir...,
Indiscutivelmente se tornará um Gênio sobre ela, ...! Isto é historicamente
comprovado em Alra.
Diody - Mas como ira expressá-la, por
exemplo, um aluno se fixa apenas em matemática, como ira escrever seus tratados
se não aprendeu a linguagem apropriada para isto.
Cláos - A língua mãe, é a base de
todo o aprendizado, todo o professor de toda a matéria deve conhecê-la muito
bem, e ministra-la como ferramenta, para que ela possa ser dispensável como
matéria própria. É sabido que, sem ela não se aprende nada, e que, é através dela que se aprende tudo.
Por outro lado, um povo que tem língua própria, aprende a falá-la ainda no colo
da mãe, daí para aprende-la, em escrita, é um passo.
Os povos colonizados com alfabetos e línguas impostas de cima para
baixo, sofrem e tem dificuldades tanto
com linguagem escrita, quanto com a linguagem falada, porque nunca sabem qual a
letra correta para empregar em tal palavra, nem a palavra correta para
expressar tal coisa, tal sentimento: daí que precisam de especialistas. E,
muitas vezes, estes especialistas precisam chegar até mesmo a um doutorado para
que possam expressa-la corretamente. Este é o sinal mais evidente de uma nação
que já não possui uma língua, uma escrita própria, e sim, uma língua que lhes
impõem de cima para baixo.
Diody -É..., realmente..., a
linguagem escrita importa tanta expressões, e deixa-se corromper a tal ponto
nas interações sonoras entre consoantes e vogais que, as combinações das letras, para grafá-las em
palavras, rompe com o bom sendo da fonética - e o pior - energúmenos de toda
ordem como proprietários da linguagem escrita e falada nos obriga a empregar
tais aberrações, onde identificamos letras com várias sonoridades
contraditórias, ocupando o lugar de outras que, com legitimidade sonora para
ocupar tal gargo, deixada de lado, como o caso da letra K , ou que precisam de
bengalas para proferir o som que é sua identidade, como é o caso da letra Q.
Penso que todo o Alfabeto de qualquer nação que seja, precisa
periodicamente ser revisado e recolocado absolutamente na lógica fonética, por
exemplo, C tem que ter som de Ce, e jamais de Q, ou de K.
S deveria ter som de Se e não de Ze.
Definam-se: ou C, ou S. Não querem livrar-se do S, ou do C, definam C para o
começo das palavras e S para o meio, ou o fim delas.
Outro exemplo, o X tem que ter som de X
e jamais de Q, de K, de C, de S, de
Z.... Basta trazer o Alfabeto absolutamente para dentro da lógica da fonética
dos ouvidos (não a fonética dos tratados),
e as crianças aprendem a ler e a escrever já na primeira série.
Cláos, então começou a rir e falou: Falando em lógica, lembrei de um epizódio nas minhas primeiras semanas
de aula aqui na terra, e este episódio atesta que a lógica é uma coisa nata na
criança, vale para suas deduções, e
é fundamental para o aprendizado.
A professora depois de ter nos levado a o conhecimento de todas as
letras do alfabeto, começou a combina-las entre elas; primeiro consoantes e
vogais. Então nos mostrou ela: - B com A, faz Ba, B com E, Faz Be, B com I faz
BI..., e eu pensando disse para mim mesmo no alto dos meus 7 anos. Se B mais A
faz BA, B mais E faz BE, B mais I faz BI, B mas O faz BO, B mais U faz BU,
então aprendi a ler e a escrever, pois é claro que C mais A fas ÇA, C mais E
fas CE, C mais I faz CI, C masi O faz ÇO e C mais U faz ÇU... E assim é com
todas as letras quando combinadas.
Pensando assim, larguei na frente da professora, Quando ela com toda a
sua didática terminou a lição do B, eu falei e C mais A faz ÇA não é
professora....
Ela disse não Cláos, C mais A faz KA,
então mais uma vez orientado pela logica nata da audição, eu emendei, então C
mais E faz KE e C mais I fa Ki, não é professora. Ela Disse, Não Cláos, C mais
E faz CE, e C mais I faz CI. Então
querendo salvar-me, emendei: C mais O faz ÇO, e C masi U faz ÇU. E, Ela
Arrebatando disse: Não Cláos, C mais O
faz CO - e C mais U, faz CU. E detonando
me pôs em silêncio para o resto de minha vida em sala de aula: -
"Cláos..., é melhor tu aguardar em silêncio, e parar com tuas imaginações
e deduções, que tu vais aprenderes bem melhor!
Cláos conta imitando ele próprio e a
professora de um jeito muito engraçado e Diody ri a correr as lágrimas, Depois
de uma pausa Cláos ainda rindo também; afetado pelo seu próprio drama contado
em forma de comédia, continua a falar:
_ - Foi a primeira vez de tantas,
que senti nojo da língua que sou obrigado a falar e escrever para que possa me expressar. Depois
de muito tempo lembrando, ali, naquele episódio, ficou bem claro o monopólio e
as artimanhas de uma língua, mantida e
usada muito mais como forma dominação de um povo, do que como objetivo para
este povo poder se expressar e falar de si mesmo.
Para o resto de minha vida eu não ousei mais interferir, colaborar, ou
perguntar para professores. A minha primeira carteira foi bem na frente calada
junta a professora, por mais confuso e intrigado que estivesse. Depois deste
episódio, a os poucos, eu fui ganhando o fundo da sala até chegar a última
carteira da fileira, colada junto a parede. Ali, eu encontrei os meus iguais.
Meninos interessados em jogo de bola, de gude, pião, futebol, revista em
quadrinhos, Meninas interessadas em sirandas, balanços e bonecas, todos
interessados em tudo que diz respeito a crianças, menos, no aprendizado.
Diody - Isto quer dizer que, se havia
uma criança que pela intuição, se guiava pela lógica primária, pronta para usar
a dedução e vir a se tornar um investigador em potencial, foi derrotada ali, no
nascedouro, nunca foi tão fácil...
Novamente Diody e Cláos riem-se muito
a dobrarem-se às lágrimas.
Depois de uma pausa Claos prossegue -
É preciso dizer que me tornei prevenido..!
Diody - Mas é preciso dizer também que, jogaram um balde de água fria em
tua fervura. Acabaram com teu ânimo inicial com o aprendizado...!
Mais risos e pausas en tão Diody
continua: ...sim, porque se tudo estivesse adequado a lógica, como tu epervas,
teria sido diferente e para muito melhor.
Cláos - Naquele ano mesmo, se o
alfabeto estivesse rigorosamente sob a lógica fonética, ainda na primeira
série, eu teria aprendido a ler e escrever, no entanto, desiludido, parei com
tudo no ato. Cada vez que tentava prestar atenção vinha uma combinação que me
causava enjoo. E assim foi com a lição do G, do H, do Q, do S, com a lição do X
então, num dado momento eu tapei os ouvidos para não ouvir. Foi um
desastre... Fui aprender alguma coisa a
os empurrões pela mãe e o pai, la pelo fim daquele ano. Depois a os poucos
conforme passava o tempo, fui me domando em sala de aula.
Diódy - A língua quando é
colonizadora, ou um apanhado de várias línguas, deve ser tal e qual o jeito que
a nação que a possui, fala e escreve, ou
deseja falar e escrever. E não do jeito que os técnicos desejam que a
falem, ou que a escreva.
Cláos - Em Alra, por se tratar de um
planeta-nação, em que a língua e formada por influência de inúmeras nações,
para fundá-la, foi respeitado aquilo que o povo falava, e o alfabeto e suas
combinações entre as letras, foi levado totalmente para a lógica fonética.
Uma letra qualquer, com som contraditório não deve de maneira alguma -
por ser um risco de prejuízo para o aprendizado - ocupar o lugar e o som de outra aqui e acolá,
só porque a origem, ou a tradição manda, ou porque o técnico tal levou anos se
ferrando para aprender tais combinações, e agora quer que todos se ferrem
também. Ou então, porque o literato vaidoso tal, querendo manter seu domínio
através da linguagem, é contra tais mudanças porque anteviu que, a língua
falada e escrita, vai cair inteiramente sob o domínio do povo.
Uma letra tem seu som característico e como tal ela vai atuar, e jamais
uma outra com som contraditório vai tomar o seu lugar, e nem terá duas com som
iguais, uma das duas se tiverem o mesmo som terá que ser eliminada, ou então
definir com exatidão o local de cada uma. E, não é, como, nem quando,
e nem porque... é simplesmente onde ela deve atuar: Se uma for destinada
para o começo de palavras e a outro para o meio e fim, deverá ser sempre assim,
sem mudanças nenhuma, para não correr o risco de confundir ninguém, e nem ter
que se recorrer a decorebas cansativos que não levam a lugar nenhum. Foi mudanças assim que ocorreram. Depois
destas correções e ajustes, com apenas um ano de escola, qualquer aluno sai
escrevendo e lendo em Alra.
Falta reler daqui para baixo e fazer
as primeiras correções.
Diody - E as acentuações, como
funcionam?
Cláos - É preciso lembrar que neste
caso, não há mais tradições e caprichos, nem palavras com grafia diferente com o mesmo fonema, sequer preservações de
origens: nada é a favor de conservadores, que o são por capricho, ou por
supervalorizar o conforto do qual se deitam, por ter dominado a língua / tudo é
a favor da criança e do aprendizado dela. A o mesmo tempo, não foi proibido que
os conservadores ficassem ruminando ao redor da velha gramática e do velho
vernáculo, pois sabiam que com o tempo, juntos seriam extintos; o que realmente
ocorreu. Por isto, aqui, as palavras tem a mesma grafia e o mesmos fonemas, ou
tem grafia diferentes e fonemas diferentes. Então, as acentuações servem apenas
para diferenciar as palavras de significados diferentes, porém, escritas com a
mesma grafia e pronunciadas com os mesmos fonemas, ou para diferenciar os
tempos verbais entre os verbos , por exemplo: voltara e voltará - ficara e
ficará - cantara e cantará... e entre
verbos e palavras escritas com a mesma grafia e fonemas iguais, por
exemplo; Vera, nome próprio. Vera: de
real exata, verdadeira. e Verá: do verbo ver: deverão ser diferenciados por
acentos: no caso de nome próprio é opcional. Outro exemplo: Ira e irá - que
assim já é - permanece. E por conseguinte entre palavras de grafias e fonemas
iguais, mas de significados diferentes, por exemplo: cara e cará - bamba e
bambá - brio e brió - conga e congá.... No caso, sinto, do verbo sentir, e cinto, de cinto de segurança, não será mais
permitido palavras assim, com grafia diferente embora semelhantes, mas com
sonoridades rigorosamente iguais. É
necessário que haja uma definição: ou o C, herda este som: no caso Ce / ou
então, o S herda o som de Se.
Não poderá haver, de maneira alguma, letras intrometidas : sem
legitimidade sonora ocupando o lugar de outra que por sua caracteristica sonora
deveria estar alí, e não está, por caduquice do alfabeto: um alfabeta jamais
nasce contraditório em sonoridade: seja do nação que for: as influencias
sofridas, o descaso, e o imperialismo de nações sobre nações com o tempo vão o
corrompendo. Para as Nações imperialistas, nada melhor: confundido,
atrapalalhando, dificultando e retardando o aprendizado: vão adestrando e
selecionando as pessoas com forme os interesses do sistema.
Como vinhamos falando; nocaso do substantivo Cinto, e de Sinto do verbo sentir, então: Que
diferencie-se o substantivo do verbo com um acento. Em casos assim com
preferencia para a conjugação verbal levar a assento. E isto sempre para que
não haja enganos. As letras empregadas são as mesmas, tanto em um quanto em
outro.
Um Alfabeto não é coisa para se tornar joguetes nas mãos de
conservadores, caprichosos
manipuladores, e mesmo apaixonados. O que é que tém, uma criança ansiosa
por aprender - haver - com um velhos caquéticos, apaixonado equivocadamente por
uma língua escrita de maneira corrompida, e descarrilhada da lógica sonora.
Frizo: um língua, seja qual for,
periodicamente precisa ser examinado, no máximo de 50 em 50 anos, para que não
ocorra caso como o da arelha, que passou a ser areia, e hoje se ouve como coisa
certa e bela. ´
Diody - É preciso lembrar que - pelo
menos é o que estou entendendo - que ninguém está reclamando por arelha ter se
torneado areia. E , muito menos está se proibindo que, ovelha se torne oveia.
As transformações estão livres para ocorrerem com o tempo, ou édiferente?
Cláos - É relativo...! As
transformações inerente ao tempo dado a liberdade com as palavras pode ser
preferencial embora não sejam aconselháveis. Há planetas que há milênios não a
toleram. A criação de palavras novas para explicar o novo sim, deve ser
tolerada e mais, deve ser insentivada. No entanto a conservação das palavras
tais como são, e a preservação de línguas (mesmo, as que, insistémem
desaparecer), até que sua história seja
toda traduzida para a língua vigente, é de, fundamental importância. O
conservação das palavras tais como são: nos mantém a história e as artes
literárias nas mãos. E , mesmo palavras que significaram uma coisa no passado e
hoje significa outra, não nos escapam à compreenção relativa a seu tempo.
Conauã, um dos planetas mais antigos da Via-lactea - que gira ao redor de uma
estrela vermelha - mantém seu Alfabeto rigorosamente vinculado à lógica sonora,
e junto a ele, as palavras: que são escritas e pronunciadas tais como eram há
cerca de 100 mil anos, e claro; palavras novas, termos , expresões, que foram
surgindo através do tempo em todo o seu vernáculo, que foi registrado através
do tempo, segundo o significadode cada palavra relativo a cada época. Conauã,
por cerca de 100 mil anos domina totalmente sua história. Não quer dizer que
não tenha trabalho para historiadores: principalmente filólogos, arqueólogos, e paleoantropólogo e outros do
gêneros, que estudam ainda hoje, oes peíodos anteriores ao empretego da lógica
sonora no Alfabeto,e da preservação das palavras. Manter esta ideía, não é mais
uma questão de conservadorismo, é uma questão de agilizar a educação para as
crianças, e manter com fidelidade, o passado nas mãos. Uma língua deve evoluir
incorporando palavras e expressões novas que vão aparecendo para explicar o novo, o revolucionário que
vai surgindo. Porém, jamais deixar-se corromper por imposição medíocre, de uma
meia duzias que às tem como propriedade, ou deteriorar-se, por atalhos
preguiçosos que, por se tornarem moda, tornam-se expressões correntes.
Voltando a guia: O que falo é, de todo entulho que através dos tempos
chegam em palavras ao vernáculo. Venham
de onde vier, cada palavra que chega deverá
obedecer rigorosamente a lógica fonética, onde; uma letra e, apenas uma, e nem uma outra; possui um
determinado e característico som, como identidade própria e, qualquer letra que por ventura tenha som semelhante a
uma outra, estará ali apenas para atrapalhar o aprendizado, então deverá ser
excluída da linguagem corrente, sequer para nomes próprios deve
permanecer. Por exemplo, o H pode
permanecer como auxilio para casos como LHA, LHO, NHA, NHO, e outros... Porém
CHA, CHE, CHI, CHO, CHU e outros casos assim, não são mais necessários porque o
X assume este trabalho, é dele, e unicamente dele este som, de nem mais uma
outra letra, e assim deve ser com todas as letras. No entanto, ao X fica
expressamente proibido, a se entrometer e formar sons como de C, de S, de K, de Ze..., E assim deve ser com todas as
letras do alfabeto. Ou são o que são, em termos de som, ou não são. Se não são,
que caiam fora, e de lugar as mais adequadas para tal som, porque se ficarem,
só atrapalharão e atrasarão o processo educativo das crianças envolvidas com o
ensino de base, dos adolescentes envolvidos com o ensino médio, e dos jovens
envolvidos com ensino superior. Se não for assim, à permanecer um Alfabeto com
ligações caóticas entre as letras: o domínio, da língua falada e escrita que,
deve ser rigorosamente propriedade de todos - em vez disso - torna-se uma
profissão técnica, exposta a vocação de uma reduzidíssima parcela da sociedade.
Diody - Meu pai do céu, se
rebelou.... , o que faz uma professorinha primária...!
Diody e Cláos rien-se às devas.
Cláos - Mas Claro, No final do
aprendizado do Alfabeto, é difícil suportar
calado contradições do tipo; Está é a letra C, que tem som de S e que
tem som de Q. que tem som de K. e de Ç. Então pergunta-se: quem realmente é a
letra C, onde a coloco? Quem é a letra
H, que as veses não tem som nenhum, e outras tem som de I, ou som de um
murmúrio anazalado e alguns casos do estrangeirismo adquire som de R. Quem
realmente é o G que as vezes tem som de Guê, e outras som de J, Então porque
não chama-lo de letra Guê e definí-lo para esta função, e entregar-lhe com segurança
a tarefa específica de cumprir esta sonoridade, pois ele é talhado para isto.
E, som de J, que o J mesmo se encarreque cumprir, pois é talhado para isto e
que se chame Je, para não confundir ninguem , e nem ficar muito longe da
nomenclatura do alfabeto.
É difícil para o Aluno se deparar com
o pontencial do K, e ver esta letra jogada a um canto - sem uso - enquanto um C
aparece de metido para fazer esta sonoridade, ou um Q tenha que pedir ajuda
para o U, e se meter a cumprí-la tambem. Ou ter que ver e ouvir um X metendo
sua colher de pau, emquanto o K permanece lá: inativo.
O mais complicado para a criança é o
X, fasendo som de C, de Q, de K, de Z, de S, menos o som dele mesmo, salvo
alguns cazos. Quem é realmente o X? Um
C, um Q, um K, um Z, um S. Como saber onde encaixà-lo. E o aluno com a solução
na cabeça, tendo que ouvir quiétinho.
Diódy - Não tão quiétinho, fostes um
bom observador, uma pena que te deixou derrotar no primeiro jogo de
corpo...! A prof. te tirou da jogada sem
precisar tocar na bola, e tu lá ficou, estetelado no gramado, esperando a maca,
o massagista, o médico...
Cláo - A culpa foi dela, não minha, aquilo foi falta clara e para cartão
vermelho.
Riem-se novamente.
Depois Diody retoma a ideia e
recomeça a falar sobre a prof de Cláos: - Ela não teve culpa nenhuma Cláos, ela
foi só um instrumento usado pelo sistema para intimidar, tu mesmo deixa isto
bem claro. Se quer ela soube que te intimidou, e se soube, achou que foi para o
teu bem. Não fostes o único, certamente há muitos, milhares, milhões, que assim
que puderam comandar aprópria vontade: fizeram pior do que tu que
permanecestes: fugiram das salas de aulas,
por decepicionarem-se com o Alfabeto e com o ensino que é ruim, muito
por culpa de uma Gramática caótica. Isto mostra que mesmo quando uma nação
analfabeta constroi um plano de alfabetisação, de educação.., o velho sistema
continua por trás, oprimindo rebaixando as pessoas diante de si mesmas. Estas
tuas ideas se examinada por conservadores, que gastaram a vida para decifrar a
lingua que falam, seram vistas como uma erezia, uma ameaça ao seus postos de
especialistas. Mas o que importa não é a sobrevivencia daqueles que mesmo que, com árduo trabalho, gastaram a
vida para a prende-la, para com isto obter algum tipo de autoridade e dominação
sobre a lingua. O que importa mesmo, é o aprendizado da criança, do
asdolescente, do jovem. Os que aprenderam: já cruzaram os momentos dificeis, e
já sabem, mas e a criança...! Defender um modelo arcaico destes - que tu espôs
e que compreendi muito bem - é o mesmo que dizer: - me ferrei, se ferrem
também. Concordo com tigo, em nùmero, gênero, e grau: se as combinações
fonéticas fossem rigorosamente lógica, a literatura relativa a idade de 7 anos,
e mesmo bem mais a frente, estaria ao alcanse das crianças, não no primeiro ano
de escola. mas em duas ou três semanas de ensino intensivo. È claro que haverá
crianças que terão maior dificuldade, porém quando as combinações e relações
fonéticas entre as letras do alfabeto, se levado rigorosamente à lógica, tudo
estará resolvida em um ano, e a criança estará pronta para o aprendizado que
virá a frente, junto a novas incorporações de palavra, expreções, frases, orações e textos. E o melhor, a criança em
vez de se assustar com o mundo literário, seria despertada em curiosidade e
tudo mais, nas primeira semanas para a litertura. Isto nos mostra o quanto vale
no primeiro momento, não só os pais, que na maioria das vezes não são
preparados para isto, e muitos não dispoe de tempos para se dedicar ao a
predizado, além de carinhos e brincadeira,
mas principalmente os professores: como motivação, lerem histórinhas
para as crianças: Mostrar livros que não foram lidos e fazer uma sinópise da
história que ali contém, e dizer: esta sera lida amanhã, ou determinar um outro
dia no futuro. E, com isto, deixar estes livros, com naturalidade casual, ao alcanse das crianças, para que elas
examinem a capa, os dezenhos, a escrita, e tenham nelas despertado o dezejo de
decifra-los. Com isto ao ser insentivado a dedução lógica, e não a decoração,
ganha-se na matemática. A tabuada, a rainha das decorebas, se levada a
compreensão lógica: por que dois mais doi é quatro - por que quatro menos dois
é dois - por que dois vezes dois é quatro - porque quatro dividido por ois é
dois, representados por bolas de gude - dados, os ladrilhos , as carteiras da
sala de aulo, os próprios alunos da classe, e assim por diante nas quatro
operações, em vez de provocar tédio e cansaço no aluno com decorações
intermináveis, certamente em um alto percentual, vai provocar curiosidade e
instigar o aluno a conhecer.
Cláos - Com a matemática não seria
problema levá-la para o mundo da lógica. O grande problema seria a gramática:
seria fazer a transição deste modelo arcaico que usamos para escrever e ler,
para um modelo rigorosamente voltado para a lógica fonética...!
Diody - Problema nenhum, problema
mesmo é submeter a criança a um modelo arcaico de escrita em que chegam a oito,
ou dez anos de escolaridade sem saber
escrever, e ler, e muitas vezes igressam nas universidades sem condiçoes de
escrever um bom texto. Que se inicie logo uma educação linguistica totalmente
orientado pela lógica fonética, com seus refléxos na matemática. E, que se
preciso for: que convivam os dois modelos por duas ou mais gerações: o arcaico
e caótico pra satisfazer o apego e vaidade de acadêmicos que gataram anos para
aprendê-lo. E, o com base na lógica fonética para as crianças aprenderem a ler
e excrever sua lingua em três, ou quatro anos, no máximo. E, que desde a
constituição do país à bliblia sagrada sejam traduzidos para a nova linguistica
orientada pela lógica fonética. Não é
preciso ser inteligente para perceber que, qualquer nação refém de alfabetos
arcaicos com fonéticas contraditórias, ao levar a lógica para a fonética, estas
naões dariam um salto astronômico na qualidade e agilisação da educação. Na
verdade não é levar a lógica para a fonética / a verdade mesmo, é recuperar a
lógica para fonética do alfabeto. Por que é evidente que as combinações entre
consoantes e vogais de todo alfabeto que às tenha, surgem rigorosamente guiadas
pelo bom senso, e por isto, fundamentalmente calcadas em uma lógica
fonética e, depois sim , ao passar dos anos as transações linguísticas,
nomenclatura encorporadas, dificultações por preciosismos, invenções por
caprichos de literatos renomados, que ninguém se encoraja em refutá-los em suas
atitudes, é que vão deturbando, por isto é preciso periódicamente examinar o
alfabeto e recuperar-lhe a lógica fonética, como falaste. - Alfa não veio a
mundo para ser Beta, Alfa veio ao mundo para ser Alfa - Nem Beta veio a mundo
para ser Gama, Beta veio a mundo para ser Beta. As alterações, corrupções
e aberrações, surgem pela preguiça de se
fazer um exame peródico em nossa gramática e alfabeto. Quanto as palavras e expressões novas, que surgem por necessidade, por
exemplo, o quanto é rídículos se ver e ouvir pessoas letradas a criticar e
rir-se de alquém que falou uma palavra que ainda não existia, mas que a lingua
estava gestante dela só esperando seu nascimento e, mais rídiculo se torna
ainda, para tais críticos é, depois de rirem-se do seu nascimento: ter que
aturar o vernáculo acolhe-la e encorporá-la como a mais nova filha da familha.
O hipocresia e a covardia campeia aqui junto a ignorancia, porque se, o
proferidor de tal palavra nova, é um literato renomado, todos se encolhem, e
ninguém fala nada: neste caso quase sempre é um ascidente, ou um erro mesmo,
mas quamdo ela vem de populares e se torna pública, é porquer já faz parte da
linguagem corrente: a língua está gravida dela e a palavra está nascendo. Seu
nascedouro, é quando vem ao grande público. E sua legitimação, occorre quando o
vernáculoa encorpora oficialmente: o que sempre é louvável.
Cláos - Achas que os conservadores
nos matariam se ouvissem o que estamos falando.
Diódy - As favas os
conservadores*...! Foram eles, são, e sempre serão, os que travam a evolução do
mundo humano. Exatamente porque temen ser desmoronados em seus tronos e seus
catelos. Que vão aprender de novo, se preciso for. O alfabeto todo pode ser
preservado, e nisto descordo de ti. Quer ver...! Por exemplo, para a
nomenclatura consagrada pela Ciência que se caracterizam pela univerlidade do
conhecimento: nomes que em todas as liguas são escritos da mesma forma para que
não haja confusão no entendimento, ou
preferência para nomes próprios de pessoas, ou lugares, apenas isto. Em
todo o mais, o alfabeto em suas combinações foneticas deverá regressar
rigorosamente à lógica, por exemplo nomes introduzidos desnescessáriamente em
nossa linguágem como impeachiment - ora impeachiment - que seja o que realmente
é, ou seja; impedimento, ou que seja no
máximo imptmam, pronto, estamos intendidos. Quer aprender a lingua estrangeira
da palavra introduzida que ter facinou - que vá aprender - mas não veia
perturbar a língua que nos balançou no berço! Quer facilitar nossa lingua para
estrangeiros, e perturbá-la para para nós que fomos partejados por ela - não
mesmo - eles que venham aprende-la, como fizemos com a deles, porque em
primeiro lugar deve estar o ensino, a educação, para as crianças, os
adolescentes e o jovens. E, claro, os dultos, os velhos de bom senso e
inteligentes que dezejam acompanhá-los. Isto teria que ser feito com urgência.
Cláos - Concordo plenamente contigo
Diody Diody, acredito que qualquer
aberração fonética ou deficiência sonora nas relações das letras entre elas,
deve rigorosamente ser considerada criminoisa com a educação, e ser estirpada.
Do contrário não teria sido assim em planetas evoluidos como Alra.
Diody - É muito alto o número de
aberrações sonoras nas reelações entre consuantes e vogais. Uma gramática
guiada por uma fonética caótica só serve como embromação a o aprendizado,
cançaso físico e mental, e um prejuízo de temporal sofrível para a criança.
Cláos - Talves seja por isto que eu entrava em
sala de aula, e não via a hora de chegar o recreio, voltava para sala de aula,
e não via a hora de ir embora. Voltando as relações entre as letras: a letra Q, por exemplo, quem ela realmente é, se
precisa toda vez, usar o U como bengala para que se possa ouvir nas combinações
com as vogais seu som característico.
Agora imagina dois Ésses (SS), para produzir o som de um C, porque se
não, vira som de Z. E agora entenda...! Quem é realmente o S? Deste ponto de
vista, não se sabe se é S mesmo, se é C, ou se é Z. A Lógica é inerente como
potencial a o ser inteligente. Isto é desinamador para o nascedouro da lógica
em uma criança. De uma só tacada, torna o raciocinio inseguro já de
início, e claro, surge o receio de
raciocinar, e isto vai afetá-la mais
tarde, em todas as ciências, principalmente na matemática, logo após, em todos
aqueles seguimentos do aprendisado, onde não funcionam o decoreba, e sim o
raciocínio: é aqui que surge a seleção - é aqui que são eleito os escolhidos
pelo sistema: os bons de decorebas: prontos para seguirem ditados e ordens e,
apenas uma reduzidícima parcela dos educados conseguem romper com as regras.
Diody - Percebeste o que tu partejou
agora?
Cláos - O que...!
Diody - Em uma afirmasção após a outra; tu
acabaste de mostrar qual afinalidade do mantenimento de um alfabeto caótico e
contraditório nas sonoridades produzidas entre as combinações das letras, e com
isto confundindo suas características sonoras próprias.
Cláos - A finalidade é confundir, enredar o
aluno!
Diody - Vou ser redundante Cláos -
mas preciso falar para que em minha mente fique mais claro. Não apenas
confundir, e enredear, ou salvar o aluno talhado para decorar pela seleção, mas
preparar o aluno para decorar - quer dizer - aquele aluno que não nasceu para
decorar, e sim para raciocinar, deduzir, investigar, debater; entender,
compreender o que está aprendendo: se
não se virar em dois, ou não for um super dotado: está ferrado, e fora do
sistema! Equanto que, o aluno que nasceu talhado para decorar, dizer amém,
cravar os olhos nos textos dados, como atores decorando falas, e levar
presentes para aquele professor mediocre, que vive lambendo o aluno nota 10 sem
se perguntar porque ele chegou a 10: este aluno está com todos os louvores. É
claro que este aluno tem seus méritos, mas sua maior caracteristica é decorar e
obedecer ordens. Díficilmente um aluno que traga um outro caracter de berço,
qualquer outro que, vá a o encontro da abilidade nata para questionar,
criticar, raciocinar irá se dar bem, ou se quedar facilmente para o sistema, a
nõa ser que, tenha sorte de pegar pela frente bons professores: do contrário
então, tera grandes dificuldades. Por isto, o analfabetismo funcional. Por isto
o alto índice de reprovação nas matematicas, em química, em física, em
biologia, e outros seguimentos do encino de base e secundário, e mesmo
terceário, que precisam do raciocínio. Ou, porque tu achas que em grande
maioria os alunos fogem da filosofia como o diabo da Cruz e, em muitas
universidades atuam como colaboradores para acabar com o curso de filósofos, e
com isto evitar a formação de novos filósofos, isto liderados por admistradores
acadêmicos - eu assisti isto de perto e,
em uma grande universidade - com apoio de professores e alunos - claro, todos
de outros seguimentos do encino - é evidente: foram castrados lá atrás no
nascedouro do raciocínio, da investigação, da dedução, foi decepada a tendencia
nata e vital de se dar ouvidos para a lógica, para entender as coisas com as
quais se de param, alí no nascedouro. A
grande e esmagadoura maioria nem percebe, tu percebeste porque com tigo foi um
pouco violento, não foi?
Risos entre Diody e Cláos...!
Cláos - O que me ajudou de fato naquilo
que ficou encarcerado por anos em minha memória, foi ter conhecido Garla e ter
cido levado pa ra Alra e lá ter permanecido por algum tempo. Tempo este que me
levou a tentar compreender a sociedade daquele planeta.
Diody - Claro, foi maravilhoso, do
contrário não teria coragem de puxar a cortina e revelar este ponto de
interrogação que te marcou desde a infância. Mas voltando ao tino: aqueles
alunos que são reis do decorba, que estão sempre "com o caderno da lição
dada, tapando os olhos da cara", viram o Gênio da vez...! Parece que estou
vendo o professor mediocre por sua vez, na volta adulando, qual vaca labemdo o
bezerro...! Emquanto aquele que, por ironia, não se adapta a o modelo, porque nasceu talhado para pensar,
investigar, deduzir, raciocinar: torna-se o aluno mediocre da sala. E o mais terrível, em grande maioria
abandonam o ensino acreditando que são mediocre mesmo. E daí se ouve aquela
conhecida frase de um desafortunado qualquer vítima do ensino: - "Eu não
dei para a coisa"...!
Cláos - É bem por aí..!
Diódy - E Aquele aluno com a indule
natural para interferir, questionar, se de saída não tiver a sorte de fazê-lo
bem feito - e tive o azar de não ter uma grande educadora pela frente: ao interferir
em falço, qual os perguntões que nem tu - já no primeiro embate, é carta fora
do baralho...! Meu Deus como é que não percebi isto...!
Risos da Diody com a complicidade de
Cláos.
Cláos - E o pior de tudo, lá está o
professor, se queixando que ninguem participa questiona, como se todos
nascencem com a índole faceira, pronta para interferir e questionar, mesmo
levando para ti quetos de tempos em tempos...! Eu acredito que em uma sala de
aula há uma parcela de alunos, sim, que vem a o mundo preparados para
questionar, mas há outras caracteristicas natas em um grupo de alunos, por
exemplo, aqueles que gostam mais de observar em silêncio para aprender, há
aqueles alarmados com o aprendizado disposto apolenisá-lo desde muito cedo, há
outros que são anciosos em aprender, que estão prontos para investigar, pensar,
deduzir, pois toda a ciência quando realmente dominada pelo homem,
torna-se lógica, e é só ai, que ela
chega em sala de aula. Pois creio que, a educação escolar não vai se meter a
ensinar o que não sabe. De todos estes alunos sálvam-se em primeiríssimo lugar,
os dispostos a decorar. Claro, passa pelo teste da linguagem, daí para decorar
a tabuada e dominar a matemática por decoreba é um passo, pronto está aí o
alfabetisado. Daí para chegar a os grandes postos da nação é só ir em frente.
Se os pais não tem dinhero, tem um tio para ajudar, surge uma bolsa de estudos,
pois tal criança, adolescente, ou jovem, todos sabem, é inteligente.
Diódy - Inteligente nada, um decoreba
nato, talhado para cumprir tarefas, isto sim...! Por isto a nação é tomada por
pessoas que dizem amém a tudo sem seguer chegar a um resoável questionamente do
mundo que o cerca. Sem dizer que, este modelo, jamais levará a criança, que se
adapitou a ele pela indole decoradora, a contribuir pelo próprio pensamento com
o resultado de uma pesquisa, ou chegar a uma grande resolução - através do
raciocionio, da investigação, da dedução - ou soluções próprias em qualquer campo
que seja.
Cláos - O reacionário impertinente,
nos ouvindo, vai dizer que falta qualidade e profundidade à crítica que estamos fazendo...!
Daqui para baixo está primariamente
corrigido
Diody - Tu é muito inseguro Cláos!
Estamos apenas passando os olhos na fonética e suas consequências. Imagina se
nos aprofundássemos por uns quatro, ou mais anos a examinar a fundo toda a
gramática...! O reacionário impertinente que vá se afomentar com suas
aberrações fonética para lá. Já parou para pensar na educação Alrana aplicada
aqui.
Imagina, o dia que alguém se debruçar
sobre a gramática e mostrá-la item por
item, onde, quando, como e porque ela está a favor do pensamento daqueles que a
dominam e a mantém sobre custódia como
poderoso tesouro para de uma forma ou de outra, ser usado
estratégicamente como objeto de dominação. Ou então, como no caso do
conservador ingênuo: ser usada como tábua de salvação, ou como trono de rei
sábio, exatamente porque, entregaram uma vida inteira a seu estudo e domínio, e
por isto são paparicados e referenciados. Jamis pessoas assim declinarão a
favor de uma mudança radical para facilitar o aprendisado da criança. É
provável que, ao ouvir a proposta para uma mudança neste sentido, vão se sentir ultrajado, passados para trás e
abrirão guerra franca.
Cláos - As pessoas que mais reagem
prontamente às mundanças, nas artes, nas ciências, não diferemdaquelas que
rteagem contra as mudanças na polítca. Por que as mudanças de paradígmas, lhes
ameaçam, e temem perder suas regalias, seus confortos, seus paparicadores:
Pensa em aguém que em uma escola, ou cidade, passou a vida inteira ensinado e
demonstrando que, dois mais dois é exatamente quatro, e por tal, se tornou reconhecido
e respeitado. Pensou...! Agora imagina aparecer alguém - de uma hora para outra
- na mesma cidade, ou escola, dizendo e demonstrando que, dois mais dois pode
não ser exatamente quatro e que, dependendo do caso, pode não chegar a três, e
mesmo, em um outro caso, pode ultrapassar a cinco.
Diody - Este último seria posto para
fora da escola, e muito provávelmente degredado do ensino local.
É por isto que, há que se ter
cuidados com a Gramática e o Alfabeto, é preciso mostrar com clareza o outro
lado, e suas relações com a educação: o que importa é a criança, o aprendizado
da criança, o que irá significar para a criança em agilidade, densidade,
qualidade no aprendizado, isto é, a lógica: uma rigorosa afinação entre as relações
das letras com suas sonoridades. Valorizar cada letra, dar real identidade
sonora a cada uma delas a tal ponto que, conhecendo seu som consuante,
conhéce-se prontamente seu som com todas as vogais. Torna-la uma potente,
fácil, e agilizadora ferramente de aprendizagem. Daí para a frente a gramática
não será mais uma matéria - ou espírito como tu falas - ela será A Matéria: a
ser aprendida como a ferramenta fundamental
para se empregar em todos os outros aprendizados. Eu sinceramente,
aconselharia que, os dois primeiros anos inteiros de aprendizagem da criança,
fossem empregados exclusivamente em estudos, apenas da gramática. O terceiro e
quarto ano, aplicados em estudos da
Gramática e Matemática. Do quinto ano em diante, aí sim, as demais matérias, pois as crianças estariam
prontas: com as ferramentas necessárias, em mãos, para dominá-las.
Cláos - Em Alra é mais ou menos isto,
mas no primeiros anos, não há professores específicos para a linguagem, pois
todos devem ministrá-la. E o tempo nos primeiros aprendizados entre as salas e
os professores que administram é solto ao sabor da média de velocidade de
aprendizado de cada turma segundo a liderança de cada professor. Pois se o
aluno de uma hora para outra, quiser estudar
em uma outra sala com um professor diferente, porque entendeu que está
avançando mais de pressa que sua turma, ou porque entendeu que sua turma está
indo mais depressa que sua capacidade de acompanhá-la, certamente irá
encontrar, uma sala, com uma turma, e um professor adequado para ele.
Diódy - A tua terra chamada Alra - que no começo pensei fosse uma viagem
tua, mas que começo acreditar que realmente existe, e já estou gostando - é que está Certa: se
não se construir o respeito pela linguagem popular, aquela falada de maneira
corrente em uma nação, e se não se vir a
se dar oficialidade a ela, junto a uma
lógica fonética rigorosa no alfabeto, não se sai do atoleiro linguístico,
matemático, científico, e o máximo que se chega, é a uma nação tomada pelo
analfabetismo funcional. Um modelo de
Alfabeto com identidade clara, especificada para cada letra, em que a gramática
respeite cada sonoridade e lhe devolva a singularidade sonoara, em que a lógica
fonética seja fator fundamental e determinante vetor das relações sonoras entre
as letras: fará com que a aprendizado torne-se qual o fruto da videira que,
sempre está ao alcanse de todos que se aprocima dela. Será indiscutivelmente
mais fácil para todos, inclusive para aquele aluno talhado para decorar: ele
não ficará para trás: só que agora, terá outros tipos de sérios concorrentes, e
a altura. Pois desta vez, não será mais, só e apenas ele a ter sucesso no
aprendizado, alunos com outros carácter irão acompanhá-lo, lado a lado: o
inquieto, o alarmado, o questionador, o investigador, o pensador quieto, o
observador, o que se guia pela dedução, e até mesmo, os que tenham outros tipos
de caracters que antes eram síbolos de dificuldades no aprendizado, agora terão sua vez, e com certeza tomarão gosto
pelo aprendizado.
Cláos - Desde que as regras para
testá-los continue com a premissa da honestidade por parte do professor, porque
não adianta criar um modelo para que a criança aprenda rápido, e sacaneá-la nas
provas com questões capciosas e outros tipos de roubo de avaliações para
prejudicar o aluno que aquele professor medíocre que de uma forma ou de outra,
deixou-se levar pelo preconceito e resistência contra carácter infantil, ou
adolescente ainda em adaptação e desenvolvimento. Portanto, quem tem a
obrigação de ser honesto é o professor e, deve competir a ele também, o ensino
da onestidade, da lealdade, da ética: o aluno tem que aprender a ser honesto, e
jamais ser roubado naquilo que ele em sala de aula tem de maior valor, e que
lhe serve de auto incentivo: o resultado de sua avaliação.
Possivelmente a vivacidade seja inerentea a
todo animal mamífero, é ela que faz com que epertamente o cão corra e coma a refeição do outro, antes
de comer a sua própria refeião, motivo: o outro cão se atrazou. Assim também é
com a lógica: possivelmente haja uma lógica instintiva, e seja ela que faz com
que o leão, espere o herbivora, próximo
a fonte, em meio a sol escaldante. Se compete a os pais educar os filhos em
ética e honestidade, lealdade, também compete ao professor. Ah... porque
Codorse disse que não; que ao professor compete emsinar as ciencias e ponto:
Condorse é de um tempo em que as mulheres se dedicavam apenas a casa e a
educação dos filhos. O tempo em que vivemos, a mulher disputa espaço no mercado
de trabalho de igual para igual com o homem, e seu tempo com os filhos, em
casa, e redusidíssimo. Então se não for o professor a assumir a educação
integral das crianças, quem assumirá este papel? É claro, a própria vivacidade
inerente e natural humana que já nasce com a criança - umas em grau maior,
outras em menor grau - e a malandragem experiente de amigos nas ruas. Portato,
não é roubando notas na avaliação de uma criança, sem lhe ensinar honestidade,
lealdade, ética... que vai resolver o problema, ao contrário: vai piorar, e
muito.
Diody - É este o problema, o
professor é um ser humano como qualquer outro, em cada dez professores tem um,
ou dois, que realmente são ótimos para ensinar, uma meia dúzia, que vão de
suficientes a bons professores, e o restante, ou é medíocre, ou, por fraquesa
de carácter acabam sendo desonestos com o aluno.
Cláos - Quando estava na oitava
série, um colega chorando, abandonou a sala de aula e nunca mais voltou: não
houve proposta convincente para faze-lo retornar: foi trabalhar de pescador com
o pai. Aconteceu que a prof. nos pediu que escrevecemos um breve conto, como
tema das férias de inverno, sobre o cotidiano humano e paisagistico que nos
cercava. Todos nós fizemos o conto - com trinta, ou quarenta linhas, não
lembro. Uns tropegos, outros bem, e um de nós foi o premiado com as graças da
prof. Este conto foi esposto no mural do saguão, e acima dele havia uma Nota
com uma seta apontando, e dizendo - COMO FAZER UM BOM CONTO. Ao lado deste
conto estava o conto de meu colega, também com uma seta apontando, e uma nota
dizendo: COMO FAZER UM MAU CONTO.
Diody - Triste, muito triste! Acho
que isto é fruto, não da maldade, mas da ignorância! Agora, a poucos dias
aconteceu com um menininho, o Milo, filho de meu colega o Leon. Estava ele
ensinando o menininho a somar por que no ano sguinte irá engressar na primeira
série. Suas aulas começaram com números, e séries de números abaixo de cinco,
para não complicar a cabecinha da criança. O menino então empolgado com o que
já tinha aprendido disse: - Pai, um dia eu vou aprender a somar Mil mais Mil. O
Leon então Falou: É muito fácil filho. O menino: Mas é Mil mais Mil que eu
quero pai. O Leon: - Pois vou te mostrar qué é fácil. Claro que foi fácil para
o menino que já somava centenas com números abaixo de 5. Aí então, pediu o
menino empolgado com a façanha, e que ainda estava no jardim: Pai, posso
mostrar para a Professora? Claro filho, pode levar tua folha de números -
afirmou Leon.
A tarde o Leon vai buscar o menininho
no jardim, e encontra ele triste com a folha na mão. - Ué, que cara é esta
filho, o que aconteceu - perguntou ao menininho - Eu mostrei para a professora pai, e ela não deu bola. Eu
fiquei esperando ela falar, e vi quando ela
botou a minha folha no lixo ao lado da mesa dela. O Leon com presença de
espirito: - Que bom que tu pegou de volta filho, esta folha tem muito valor.
Mas por que então ela botou no lixo pai? - Certamente porque ela não sabe
Matemática filho, faz dois anos que tu estas lá, e ela não conseguiu te ensinar
dois mais dois. - Será pai? - Claro
filho, mas tu filho, já está aprendendo - já sabe somar Mil mais Mil -
agora o pai vai te ensinar a somar Dois Mil mais Dois Mil! Resultado, o
menininho que estava triste, e que vinha sorrindo - todas as tardes - com o pai
para casa - recuperou o sorriso no rosto e a felicidade. Mas, isto, graças a o
pai, porque pela professora - ali mesmo - já começava um mau tempo para a
criança; e o que é pior, no início de tudo.
Mas há casos maravilhosos: no segundo
grau eu tive uma professora que não deixava eu reprovar em química, porque
achava que eu não merecia ficar em uma matéria que eu sentia as maiores
dificuldades - até mesmo de me consentrar - e que, ela sabia que: Química não
fazia parte de minhas metas acadêmicas para o futuro. Nunca me deu nota, mas
todas as oportunidades possíveis e justas para que eu, e mais dois colegas,
pudessemos passar: tudo porque, nos interessavamos e colaborávamos com ela em
sala de aula.
Cláos - Me fez lembrar de uma
história que viví. Na sexta serie eu tive uma colega, a Joana: linda,
estudiosa, concentrada, aplicada, participativa e popular. Sentava bem na
frente junto a mesa do professor. Um dia teve uma prova, e ela que nunca tinha
colado, naquele dia inventou de colar. Sentou no meio da sala entre as colegas.
A o chegar, o professor não a vendo, fez uma varredura com os olhos na sala, e
a encontrou sentada bem entre as colegas. Então falou: - Ué...! Mudou de local
Joana! Ela - Mudei Prof. O prof: - Por que Joana? - Pra ficar mais próxima das minhas colegas,
estou sempre de costas para elas. O Prof. - É, mas sentavas aqui, bem próxima
do aprendizado. A prova então começou e a Joana incentivada pelas colegas,
tentou colar pela primeira vez, e o professor tranquilamente se aproximou e
tirou-lhe a cola das mãos. A joana chorou, pedindo abertamente ao professor que
não lhe tirasse pontos, como castigo. Então o professor lhe disse: -Não tem
como eu lhe tirar pontos Joana, e olhando para toda a sala, replicou: - Nem
tirar pontos de nenhum de vocês. Primeiro; sei que está tentando pela primeira
vez Joana, eu te conheço. Segundo: não há como eu ter certeza que já colou,
ou que estava tetando colar, é injusto
te tirar pontos. Terceiro; se eu percebendo, te esperar colar para legitimar
uma situação para poder te tirar pontos, estarei sendo um canalha. Quarto: não
sendo combinado entre nós que possa haver consulta: se eu perceber e permitir,
estarei sendo conivente com tua fraude. Quinto: se eu não perceber e tu
conseguires colar, estarás fazendo de palhaço o prof. que tanto te adora - e nos olhando, replicou,
qual adoro a todos vocês - seria uma injustiça muito grande de vocês comigo -
estamos, ou não estamos jogando limpo. Vamos para o teu lugar Juana, que é aqui
na minha frente onde eu sei que tu gostas de Sentar. E Olhando novamente para a
sala replicou; - Vocês sabem muito bem que, quem colabora com minhas aulas, eu
não deixo para trás de forma nenhuma, terão quantas chances precisarem, desde que
sejamos honestos. A Juana se abraçou chorando ao Prof. que a acolheu com
carinho, e nós aplaudimos demoradamente o querido Prof. e aJoana, que era amada
por todos nós, meninos e meninas. Então
o Prof. mandou que todos nos levantássemos e abraçássemos a Joanna. O que
fizemos atabalhoadamente com prazer até a Joana voltar a sorrir.
Diody - Que lindo...! Quanta grandiosidade do Prof. com a menina.
Por isto, o que penso: não é uma prevenção contra os bons professores, mas
contra os maus professores. Não o
rascunho - mas aprova em si, deveria ter um negativo - o aluno fica com prova, e o professor leva o
negativo - para que o aluno possa reclamar em caso de erros que lhe causem
danos na avaliação, ou tentativas de prejudicá-lo. E o professor, por sua vez,
possa questioná-lo sobre as respostas que por um motivo ou outro, teve dúvidas
sobre o desempenho do aluno, ou mesmo se defender de uma fraude do aluno. E
isto deve ser conscientizado pelo próprio professor para evitar enganos e, o
professor continuar com sua autoridade e moral. E, no caso de litígio - entre
um e outro - por precaução por parte do aluno, este deve fazer uma cópia
autenticada da prova e entregá-la como documento de reclame pra ser confrontado
com o que esta em posse do professor, e o mesmo deve fazer o professor,
primeiramente ambos entre si, se continuar o litígio, ambos junto a direção, e
se insistir o litígio, ambos em juízo na comarca local.
A nota de uma avaliação e coisa sagrada e deve
conferir com que o aluno respondeu. Qualquer desconto que seja feito ao aluno,
é um roubo sem precedentes. E isto desde o primário a universidade. Como é que
um profissional que menistra o ensino, pode ter o poder de tirar pontos ao bel
prazer de um aluno. Não há maneira justa de que isto seja feito. Premiar com
pontos, sim, por merecimento. Agora, tirar pontos alcançados, no teste no
derradeiro teste de uma etapa que, está avaliando o limite do conhecimento do
aluno, isto é, até onde seu conhecimento adquirido, alcança... jamais.
Não há como tirar pontos: o aluno não
sabe menos do que realmente sabe. Realmente:
flagrou o aluno colando, tira-lhe a cola: não espera para saber: se já
colou, se está colando, se vai colar, ou se esteve com a cola e não colou:
qualquer castigo aqui pode resultar em um erro sem sem conserto. Seja leal e
ensina-lhe a lealdade...!
Uma criatura equivocada assim, que acha justo
tirar pontos da avaliação do aluno, sem ter certeza o quanto a aluno colou, é
iconsequente. Se esperou o alino colar apara ter certeza que estácolando para
poder lhe castigar, é um canalha: tem que mudar de profissão, que vá ser um
policial, um segurança de shopin
center, um fiscal de transito, de
estabelecimento comercial..., da receita fedral, do ministério do trabalho,
menos um professor. Porque pensando em
fazer justiça, se se tirar um ponto que seja, daquilo que o aluno realmente
sabe, e que é de mais sagrado na avalição final de uma etapa: com certeza, irá
desencadear o desanimo no aluno e multiplicá-lo por dez em cada ponto que lhe
for roubado daquilo que ele realmente aprendeu, com o risco de abalar sua
confiança no professor, na escola, e no ensino como um todo, e evadir-se dele:
o que em muitos casos podem vir a ser perdas colosais, em que jamais poderá se
avaliar o tamanho.
Cláos - Em Alra o processo de unificação politica do planeta levou séculos,
a os poucos as nações foram aderindo a ideia e integrando a união. houve nações
que resistiram por séculos por isto a demora. Mesmo que havendo nações
resistentes com gavernantes despóticos, não foram barrada no livre comércio,
porque a união Alrana acreditava que qualquer embargo deflagrado prejudicaria
muito mais o povo destas nações do que seus governantes e seguidores - a demais
- a união acreditava que todo o povo tem o governo segundo suas crenças e
permissões, por que se este povo realmente não quiser, nenhum governo, por mais
despótico que seja, permanece no poder.
Diody - Mas é o controle através da
educação?
Cláos - mesmo isto, segundo
acreditavam naquele tempo - era o povo que decidia: pois dizem as antigas
escrituras: ..."é do povo que surge a resistência, a mudança, a
revolução". Lá acreditava-se que:
"o povo não é tão vítima assim, porque em grande maioria, para
obter vantagens, irmãos perseguem irmãos
em apoios a governos despóticos, e só se rebelam contra estes governos, quando
escasseias as vantagens para a grande
maioria, ou quando o massacre e os abusos tornam-se generalizados. Isto é assim
por todo o universo conhecido entre a vida inteligente, até vencer por completo
o que aqui para nós é o capitalismo: a última barreira selvagens: enquanto ele
verdadeiramente imperar; nem um tipo de solidarismo político dará certo. porque
nada pode lutar contra a selvageria em defesa da ganância e do egoísmo, a não
ser a vontade do povo, porque este, regularmente é algoz junto a os governantes
e a qualquer um que venha combater esta insanidade. O algoz, ou o conivente com
o algoz, não se pode elevar como vítima da falta de condições para compreender,
questionar, criticar: ele é sempre algoz; é ele que assim que obter vantagens,
tentará chegar a algum tipo de poder de uma forma ou de outra, e de uma forma
ou de outra tentará obter semelhantes para de alguma forma explorá-lo em benefício próprio.
Se há bonança estão todos em paz - e tapam os
olhos e os ouvidos para os abusos dos governantes - se há agressões por parte
dos governantes á alguns membros, os demais fingem medo, mas na verdade não é o
medo à resistência, e sim, o temor de perder as vantagens e regalias. Por isto
as rebeliões realmente acontecem quando a miséria torna-se generalizada junto a
agreções e desrespeito, que por sua vez também tornam-se generalizados. Quando
somado a isto tudo, uma alta média, de um povo, de uma nação, tem em sua
família, ou entre parentes, ou entre
amigos, através de um curto período de tempo na história, algum ser querido,
que por um motivo, ou outro foi vitima dos governantes - dai então está tudo
pronto para desencadear uma rebelião generalizada e derrubar o modelo de goverono
despótico que impera. Basta surgir os lideres e dar a largada. No universo há
ditaduras inteligentes que procuram tratar seu povo com carinho e atenção,
evitando produzir vítimas - não pão e circo, carinho mesmo. Estas duram até
milênios. Nestes casos os povos são tratados
como animais prestimosos, que tem valores importantes, os quais vem lhes
lamber o dorso das mãos, comer na concha das mãos; como o boi tratado para
canga, o cavalo para os arreios, o carneiro para lã, o ganço para plumas, o porco para o forno, e a galinha
para a panela: maltratá-los, ou perder um deles é grande prejuízo e motivo de
grande pena. Mas este tipo de ditadura; amada e idolatrada pelo povo, são muito
raras. A mais corrente é a ditadura burra: que ameaça, persegue, prende,
tortura e mata: estas caem quase sempre em no máximo três gerações, mesmo que
seja para dar lugar a outra semelhante.
Diódy - mas o que fazem quando surgem
lideranças querendo mudanças reformas, ou mesmo a revolução?
Cláos - São avaliados em suas ideias:
se convenientes infiltram gente grande no meio com mais capacidade de
liderança, que compram as ideias, roubam o comando, e pronto está tudo
resolvido. Se inconvenientes para os interesses dos mandatários, fazem o mesmo
modelo de infiltração para roubar o comando, mas desta vez para desmoralizá-lo
diante de seus próprios lideres: jamais perseguem alguém. Forjam fraudes
corrupções em longos processos com discursos moralizantes preparando o
emocional do povo enquanto desmoralizam seus lideres que acabam em precisões,
comparadas a colônias de Férias, para que nem um dos lados, nos fim das contas,
possa se queixar. E o melhor, há casos em que a ditadura se manifesta e corre
solta com a nomenclatura de uma democracia - o poder muda de mãos - mas a
camarilha que o cerca e o integra usufruindo
de seus benefícios é sempre a mesma:
e famílias; gerações após gerações,
se a possam de postos eletivos, e jurídicos e da lá não saem.
Voltando a guia - em Alra então a os
poucos uma língua surgida do somatório de todas as outras foi se generalizando.
Mas não tinha oficialidade, e a língua que se tornou a língua de prestigio, a
qual a constituição passou a ser redigida, junto a todos os documentos
oficiais: teses cietificas, tratados filosoficos, processos jurídicos, e outros
documentos de importância, se tornou uma língua que era um verdadeiro
apanhado caótico, dominada por uns poucos privilegiados. O povo tinha
dificuldade para dominá-la. O planeta que anteriormente, quando cada nação
tinha sua própria língua, já tinha
alcançado um alto nível de alfabetização em suas diferentes línguas, estava
caindo em seu nível de educação a um patamar preocupante, equanto o nível de
analfabetismo funcional estava aumentando.
Um dia um rapaz chamado Tautor estava
discutindo política com um outro que defendia o capitalismo alrano que vigorava
à época. Tautor não condenava o capitalismo, mas defendia a distribuição
relativa do tempo de trabalho disponível em igual parcela para todos, para que todos
pudessem trabalhar e participar da economia. Junto a isto, defendia que os
salários e as tributações fossem
proporcionais também ao tempo de trabalho e não ao número de trabalhadores,
para que o montante de dinheiro empregado em ambas situações - ao processo se
iniciar - não provocasse de inicio impacto considerável a o mercado. E junto a
isto, defendia ele que, as máquinas deveriam ser de responsabilidade dos
trabalhadores e trabalhar para a diminuição de tempo empregado, e não para os
empresários, mantendo com isto a possibilidade de trabalho para todos
diminuindo o tempo empregado no trabalho, e não a o invés disso diminuindo as
vagas para que queira trabalhar. E, então, dai em diante podendo manter os
salários - só diminuí-lo proporcional ao tempo, se precisos, ou em melhor
situação, diminuindo o tempo empregando máquinas, e mantendo os salários, e assim criando trabalho para todo aquele, que assim
desejasse. Então, argumentou seu
oponente, conhecido como Pé Na Bunders. Que isto tiraria o trabalhador da
incomoda lei de oferta e o elevaria a o conforto da lei de procura. Segundo
ele, o empresariado ficaria em maus lençóis, pois onde se viu uma coisa destas
- o pião gozando em berço esplendido na lei da procura e ditando o preço do seu
próprio trabalho / enquanto o pobre patrão, que luta desesperadamente para
gerar empregos cairia na encomoda lei da oferta. Qualquer nação iria a banca
rota. Tautaor quis argumentar por que o tempo de Pé na Bunders ja tinha
vencido. Então Pa Úno Curs o o mediador o barrou!
Diódya - É um Pa Úno Curs, mesmo...!
Risos entre Cláos e Diody.
Diódya - Tu tá inventando
isto..., não pode!
Cláos - Claro que não - pensas o que
- só porque é um outro mundo evoluído de uma estrela distante, não há passado,
não há história e não expressões de baixo calão dentro das brigas internas,
claro que há: os seres da lá não sei por qual motivo não desenvolverão a
hipocrisia: não possuem refúgios na mente onde possam desenvolver um
personalidade clandestina, ou mesmo segundas intensões, e assim como os indios
primitivos aqui andavam nus com naturalidade entre os seus na aldeia; em Alras
com naturalidade são francos e transparentes no que pensam e falam. Foi com
estes nomes que ficaram conhecidos através da história, e até hoje ninguém se
interessa pelos verdadeiros nomes deles. naquele tempo em Alra, era mais ao
menos como as pessoas tratam hoje os políticos e outras personas non gratas, na
online; não havia meias palavras. Numa
tradução equivalente é mais ou menos estes seus apelidos, que tornaram-se nomes
históricos conhecidíssimos.
Uma coisa é preciso lembrar; mesmo
hoje não há clandestinidades mentais e o pensamento aflora polido e amável por
que assim os alranos são e, como naquele tempo embora os alranos fossem
mais rudes no trato, em Alra como não nunca houve Hipocrisia, também nunca
houve rodeios em transmissões ao vivo - o que se dizia em rede não diferia do
que era dito nos bastidores, o que se falava na frente do oponente não era
diferente do que se fala longe dele, mesmo em programas de grandes redes
tele-transmitidos para o planta inteiro. Se houvesse declaração de amor é porque
era amor mesmo / declaração de ódio era porque era ódio mesmo. O que se falou
se pensou e o que se pensou se falou, e "ponto e pronto". Embora hoje
a qualidade do pensamento tenha mudado, mesmo
naquele tempo, em Alra tudo era transparente. Se o sujeito era bom era
bom as claras, se era mau, era claras as claras. Então era fácil todos lidarem
com todos, pois todos se conheciam. Nunca houve meias verdades nem verdades
clandestinas e, todas as lutas, sociais, religiosas, politicas, econômicas...
não foram lideradas com meias verdades, nem com verdades avessas para depois da
luta vencida, pela paz, ou pela guerra, vestirem o manto pelo lado direito,
enganando anos de discursos e milhões de seguidores, como fazem lideres em
muitos planetas entre as estrelas...
Continuando então veio Péno Sacors e
Pur Abuchars
Diody - Não dá para acreditar, depois
de mais um relato lindo tu me chamar um tal de Pé no Sacors e um tal de Pura
Buchars para participar desta maravilhosa história.
Cláos - o que vou fazer...! É preciso
citá-los para que tu entendas...! - estes seus assistentes...!
Diody - Assitentetes do Pa Ú No
Curs..., Claro!
Cláos - Não, do Pé Na Bunders, Diody
- vieram com documentos para lhe apoiar
nos argumentos que seriam usados para atacar Tautor - então com eloquência
continuou Pé Na Bunders: Aonde acabaria o mundo? Com os patrões desesperados
como ofertas no mercado? Oferecendo empregos desvalorizados, e trabalhadores ao
bel prazer valorizando e elevando seus trabalhos a preços exorbitantes? Seria o
caos completo. O mundo cairia na desordem - empresas quebrariam - patrões
cairiam na falência e a miséria tomaria conta do planeta - dizia ele.
Tautor contra argumentou que: Trabalhador no
estado de bem estar social, identificado pelo signo da lei da procura, é
trabalhador valorizado, bem pago. E trabalhador bem pago, é trabalhador
consumidor: além de consumir produtos básicos como alimentos, remédios
vestuários, consome também outros produtos
como material de construção para reformar sua casa, ou comprar a casa
que ainda não tem, ferramentas diversificadas para trabalhos diversificados,
mais eletrodomésticos, e outros artigos que lhe promoverão conforto. Com isto,
gerando mais necessidade de produção e mais vagas para pessoas trabalharem,
gerando equilíbrio entre a lei da oferta e da procura; consumo e produção.
E Dizia Tautor: Pois a divisão solidária do
tempo não deve ser estática a um tempo histórico e sim deve estar sempre aberta
em contínuo movimento atenta para as necessidades de trabalho do cidadão, para
integrar a próximo trabalhador que se dispuser a trabalhar a o processo de
solidariedade e de socialisação do tempo total disponível para o trabalho. E,
Tautor reforçando, argumentou que; Afinal, não era isto que se sonhou a vida
inteira, que desde que foi inventada a alavanca, a roda, o cabo... foram para
facilitar, promover conforto a vida do ser, e não para dificultar sua
existência. Mais tarde estas maquinarias foram apropriadas par oportunistas
protegidos por seus amigos no poder, e seus comparsas políticos, mas que, a
ideia original foi para trazer progresso e
ao mesmo tempo segurança, conforto,
agilidade e economia de tempo para todos. Aquilo foi brilhante. No
entanto, Tautor não dominava a língua oficial, e sua fala, embora popular e
corrente, se ouvida, do ponto da audição oficial, se encontrava carregada de erros. Pé Na Bunders se vendo
perdido - apoiado por Pa ú No Curs - não exitou um só instante, - e, em vez de
contra por a Tautor com ideias - começou a corrigi-lo em sua linguagem. O
debate estava cercado de seres interessados nas ideias de Pé Na Bunders. E os
aplausos e risos começaram a tomar conta do ambiente. Entre os telespectadores
muitos se solidarizaram com Tautor. E outras emissoras, e Jornais, correram em
seu socorro no dia seguinte, porque os
planetas que posteriormente se tornaram superior, Alra como também candidata a
maioridade como planeta com vida inteligente; estava entre eles, e estes com
Alra estavam entre os que não praticavam a politica da solidariedade do tempo,
e isto estava complicando , e a mudança estava se tornando imprescindível para
que galgassem tal posto, Pois para uma liga que, cheias de pensadores primando
pala prudência e pela qualidade da vida em detrimento à velocidade do progresso
sob a batuta da ganância, o qual, quando desenfreado; sabidamente tinha
vitimado, ou extinguido vários planetas com suas populações, galáxia a fora, o
tempo urgia. Mas o estrago já estava feito. A tal ponto que, Tautor largou de
vez a política, e entregou-se a o estudo da gramática oficial até dominá-la por
completo, então começou dissecá-la e fraga-la
em seus pontos frágeis, contraditórios e caóticos, mostrando a distancia que
aquela gramática estava da população, e principalmente do aprendizado da
criança, revelando a aberração fonética que estava ali, e o que aquela
gramatica significava como ferramente de dominação, de intimidação e opressão
do pensamento popular.
A população aderiu as ideias de
Tautor, e em poucos anos de campanha, bilhões de seres saíram as ruas
apoiando-o e forçaram uma mudança radical na Gramática. Mas Tautor não parou
por aí, desesperados Pé na Bunders e Seus Comparsas o convocaram para um debate
em rede planetária certos que o venceriam novamente. Tautors compareceu
prontamente - bilhões de Alranos estavam ligados no debate - mas tautor não foi
só desta ves: grandes mestras da educação
de base o seguiram e o assessoraram. Estavam lá Lainers, Zabéters,
Zaiders, Ágners, Cíliers, Neivers, Nárers, todas grandes mestras da educação de
base em Alra. Foi um massacre contra Pé Na Bunders, Pa Ú No Curs e seus
seguidores. Tautor liderou o debate de começo a fim. E expondo as contradições
caóticas, decrépitas os desencontros consonantais criminosos com o aprendiz
ainda criança, da gramática que Pé na Bunders e seus seguidores defendiam, e
que servia apenas como forma de dominação de uns poucos sobre milhões de
alranos, provocou bilhões de gargalhadas entre os seguidores de Tautor, este,
ridicularizou, humilhou e tripudio os oponentes a ponto destes partirem para a
via de fatos. No final houve quebradeira> Pa Ú No Curs, Pé na Bunders, Pé No
Sacors e |Pura Buchars, socaram a cabeça de Tautor contra uma pilastra do
estúdio várias vezes, pouco tempo depois naquela noite mesmo, Tautor Morreu em
um hospital próximo.
Tautor não pode ver concretizado seu
sonho, Pé Na Bunders e seus seguidores o mataram, explicando que tinham feito
sem intensão de matar, mas que o agrediram para salvar Alra de seus planos ameaçadores. Foram julgados
e no final, degredados para planetas primitivos distantes: o que hoje em Alra e
para a LGS é considerado um erro, pois a inocência de um planeta de vida
complexa, mas primitiva, não deve ser perturbado pela presença de quem quer que
seja, quando mais por indivíduos perturbados. Mas, como naquele tempo, Alra
pensava diferente, eles foram condenados a degredo a confinamento nos confins
da Via-Láctea.
Ironicamente - a agressão a Tautor -
foi o toque final que precisava, para concretizar os sonhos do jovem pensador e
ativista.
No entanto, seu primeiro e original sonho -
com sua morte - foi barrado: a politica.
Assim que realizada as reformas na gramática, Tautor sonhava voltar a luta
política para concretizar a ideia de solidariedade, ou socialização do tempo
total disponível para o trabalho, este relativo a cada categoria. . A revolução
linguistica embora fora feita nos moldes recomendados por Tautor, já não o
tinha mais presente. Porém dalí foi um passo para o desencadeamento da
revolução social política e econômica, que se deu mais uma vez nos moldes
recomendados por Taudor, que era estudiso das políticas dos mundos superiores
que orbitavam estrelas, galáxias afora.
Diody, de rir-se maravilhada com a história
que ouviu, por um tempo parou, e pensou com sigo mesma: - um mundo
ant-nietzschiano com sua política interna pró Cristã, que não deixa os fracos e
bons para trás / e perfeitamente nietzschiano e anti cristã em sua política
externa: os fracos e maus que salvem-se
a si mesmos se puderem, em carcerando-os em seus próprios planetas. Como penso;
a fraqueza é o não encaixar-se na vida
que encontramos a disposição; Mas quem a coloca realmente a nossa disposição,
os mandatários, ou nós mesmos? Talvez se
tivessem procurado por viés mais complacente, tivessem encontrado mais rápido o
caminho. – não vou falar-lhe – está
encantado demais com Alra.
- Então Cláos a interpela: - não
precisa falar-me Diody, já ouvi teu pensamento. Estou aqui com você por que tu
és em publico, o que tu és para ti mesma.
- Diody surpresa: - ...que..., tu podes
ler meu pensamento?
- Cláos – quando me diz respeito, sim.
E, ouço teu pensamento porque ti amo. O caminho que esboçaste, sim, seria mais
rápido, mas frio, aberto para o egoísmo, e desprovido de amor.
Diody - Mas então, como já me
afirmaste que quando se ama de verdade sabe-se, mesmo a anos luz de distancia
se a pessoa querida está bem ou não, terás que me dizer por que estás
preocupado com Luliz e Garla...?
Cláos - Exatamente por isto, há uma
apreensão com elas que chega até a mim.
Diódy - Como eles vem te buscar?
Cláos - Precisam ser autorizados,
claro!
Diody - Então está óbvio - por um
motivo ou outro, não saiu a autorização, ambos estão aflitos, se elas te amam,
logo, captam tua aflição, e tu por tua vez,
capta a aflição delas, ou vice versa. Linha cruzada meu...! Como os
alranos captam o sofrimento uns dos outros, logo, de um momento para outro
aparecerão aqui para te buscar, pode esperar tranquilo meu amigo..!
Cláos - Diódy, agora tu me animou...!
Diody - Não muito meu caro Cláos, por
que se elas captarem teu ânimo, não virão tão depressa assim...!
Cláos - Mas fica a saudade mútua, que
erá captada também, o ânimo que me deste foi grande: acho que virão!
- Diody – Voltando a Alra. Seria de outra forma... Mas
seria mais rápido, não seria?
- Cláus – Claro!
- Diody – Pois então, quanta dor,
quanta vida se perdeu a espera deste paraíso?
- Cláos – Muitas, mas valeu a pena, por
que o caminho traçado embora mais árduo e duro, foi melhor alicerçado e por isto, foi mais seguro.
- Diody – Rendem homenagem para estas
vidas?
- Cláos – A todo instante!
- Diody – Então valeu apena! Seria este
o caminho a ser tomado por toda civilização inteligente?
- Cláos – Parece que não, segundo a
história dos mundos, algumas civilizações se auto exterminam vitimadas
pelo próprio egoísmo; outras, por
vaidades científicas, ao cometer um erro tolo qualquer!
- Diody pensativa e olhando o vazio: –
É..., toda a prudência é pouca! Como fazer então?
- Cláos – parece que o sucesso está, em
não ter pressa para nada, sequer para buscar formas de se ser feliz como um
todo. Sem a pressa, logo vem a prudência, e ao natural alia-se ao processo.
- Diody – Realmente; onde tem apenas um
infeliz, não há como um milhão ser feliz
por inteiro. ....E ...isto não só ecoa por toda a galáxia, talvez por todo
universo?
- Cláos – Sim, por isto existe a
organização da elevação, da qual Alra faz parte. É preciso unir todos os seres
do universo. No entanto mundo de baixa frequência voltados para guerra e o
ódio, não são identificados em seus sofrimento por mundos superiores.
- Diody – Mas e os que se identificam e
capitam-se através da telepatia; e o descompasso de tempo entre um mundo e
outro?
- Cláos – Não existe! Não há barreira
de tempo, ou distancias para o âmago dos sentidos. É apenas uma ilusão que a velocidade da luz nos
impõe! Não há barreira do tempo separando o mundo espiritual. Toda a teoria de
Einstein é voltada para para aquilo que os olhos vê, não para o âmago dos
sentidos. Feche os olhos e tudo muda.
- Cláos aponta e fala: - Está vendo aquela
estrela lá, aquela entre Sírios e o Cão Maior. Existe vida inteligente lá. Mas
o que você está vendo é o seu passado. Nem ela mesma está lá. Em um tempo
sincronizado com o nosso, ela está em outro lugar - mas está e de fato -
centenas de anos a frente do que vemos, sincronizada com o giro da Via-Láctea,
e com o nosso tempo; lá os seres estão respirando, seus corações estão
batendo dentro do grande presente do
universo, no mesmo tempo que o nosso aqui na terra, neste mesmo instante
poderíamos cantar em capela, ou fazer vocais maravilhoso com eles lá onde estão
a anos luz de distância. Se mais velozes, ou mais lentos, é um outro problema,
se o seu meio dia, ou meia noite não bate com o nosso, se ano deles dura mais ou
menos, não importa, eles estão lá neste mesmo instante. Na indonésia, agora é
dia com o sol brilhando no céu, não importa, se acordados como nós dois aqui,
ou tirando uma soneca, neste mesmo instante eles estão lá, é assim por todo o
universo. E isto em relação a nós, não é diferente com que está na indonésia,
nem com quem está em Andrômeda, ou em outro canto que seja de todo o universo;
é o grande presente do universo que nos uni a todos em um só instante, por isto
Gáspor se comunicava instantaneamente com sua filha, mesmo estando a anos luz
de distância da menina.
- Diody – E o tempo local?
- Cláos - Mesmo o tempo local, viaja
embarcado no grande tempo do universo. O que tem mascarado isto tudo, é a
velocidade da luz. Todo o universo vive um mesmo tempo!
- Diody – Mas isto é Newton! E...
Einstein?
- Cláos - Não é um, nem o outro! E de
certo modo, é a reconciliação dos dois: os infinitos tempos locais, interagem
com o grande tempo.
-
- Por mais de dois longos anos,
dali para frente, com paciência incondicional, Diody recebeu regularmente as
visitas de Cláos, e qual uma terapeuta espiritual, “que não era”, lhe ouviu, em
seus devaneios, expulsando suas
loucuras, suas saudades, fantasias, e
verdades, e lembranças entre alranos e terráqueos. E, toda vez, lhe servindo um
agrado, para sempre reiniciarem uma interminável e amável discussão,
confrontando ideias dos dois mundos. E conhecendo histórias de civilizações
extintas, e existentes, entre as estrelas, e suas guerras, organizações, paz e
constituições, enquanto lhe tirava da depressão que de vez em quando o pobre
Cláos caia, por falta de Luliz e Garla.
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- Até que em uma noite, Cláos
caminhando pela praia, parou, começou a levitar, a os poucos subiu, e sumiu na
imensidão, no interior de um cone de luz azul ofuscante. Era uma noite morna e
enluarada, e Diódy viu tudo de sua sacada onde costumava sentar-se para ver o
luar, e ouvir o murmurio das ondas batendo na praia.
- Logo de pois, por alguns
segundos; um clarão iluminou toda a cidade como se fosse um sol
de meio dia. Em seguida, assim que a sombra da noite fechou o mundo de novo;
viu-se um risco de luz prolongando-se em direção ao infinito.
- Cláos havia partido. Diody tinha
visto tudo; suspirou profundamente aliviada por ele; experimentando um prazer
de felicidade que lhe parecia interminável. Tudo era verdade como ela apostou.
- Agora, aquilo tudo aqui na terra, não
era mais um segredo de dois, era o segredo apenas de uma pessoa: “eu, apenas
eu”, pensou Diody, um pouco assustada.
-
- O diz-que-diz-que espalhou-se, sobre
a luz que clareou a noite, como um sol de meio dia. Os noticiários comentavam o
acontecido, dando como sempre, a ultima voz a os céticos, que desciam ali de
paraquedas sem nada ter vistos, e
destruíam com linguagem apropriada, a crença popular de que aquele
clarão teria sido um OVNI; explicando eles, com sabedoria legitimada por
títulos acadêmicos indiscutíveis, que lhes conferiam autoridade em dizer que: -
"o que havia acontecido na noite anterior, teria sido ocasionado por um
Meteoro Gigante, que havia passado muito próximo a terra e chocado-se o com a
atmosfera”.
- Diody então preocupou-se, se importou
com os boatos; leu, ouviu, e quis ver e conferir os noticiários, e constatou
que ninguém viu Cláos subindo a os céus levitando no interior de um cone de
luz, e se perguntou: - será que apenas ela tinha sido autorizada a ver o
acontecimento - depois parou e pensou
lembrando o deslumbramento popular, e então exclamou para si mesma: - “Quanta
falta de ponderação”! - Uns alarmados como as águas de uma cascata, outros
surdos como pedras no fundo de um vale,
e outros tantos acoando por fora, porém sem a dignidade dos cães, pois estes
acoam o que veem, ouvem ou sentem / aqueles não viram, não ouviram, não
sentiram, e assim mesmo chegam não sei
de onde e acoam como ninguém....!
- O jornal da praia, em edição
extraordinária, em quatro páginas, no inicio da tarde do dia seguinte;
publicou muitos depoimentos, e entre eles; um interessante depoimento de Diody
atacando os céticos: - “Sábios estes, preparados pelo mesmo espírito, da mesma
universal academia, que há um curto tempo histórico - desacreditando populares
que atestavam terem visto do céu caírem pedras incandescentes - preparou cientistas;
que se riam de tais "crendices
populares", para desacreditar
aqueles que; lhes anteciparam a existência dos mesmos "alegados
meteoros incandescentes", sobre os quais
se apoiam hoje como donos da
descoberta. Agora poem-se a desacreditar OVINIS”. - Amanhã, ou depois de
amanhã, se apossarão das afirmações populares da existência de inteligência
extraterrena, e então confortavelmente se apoiarão em OVINIS para desacreditar
O QUE” ? - Certamente para desacreditar a origem terráquea do homem! Sim...!
Mediocremente dirão: "Se existem
OVINI, então o Homem não é daqui"...! Ridículos...!
Lembrando Heidegger, e
pensando em seu texto: (Que E Isto – A Filosofia?), se perguntou: -
“Será que entre todos os entes do mundo,
somente o Filósofo, sabe como se deixar levar pelo espanto?”
Diody no começo decepcionou-se com
todos, depois, só, em sua casa de frente para o mar, riu-se para ela
mesma... ...e muito. Então atirou-se em
uma poltrona, e resignou-se. Ponderada, concordou; achou mesmo prudente, parar
por ali, se guardar em si mesma, e com isto, proteger sua
posição de ativista ambiental, de
militante engajada nas lutas populares: “de pouco, ou nada adiantaria tomar
partido maior, diante das perdas que poderiam ocorrer, pensou. Escreveria um
livro mais tarde. Talvez falando de Alra, e
descrevendo estrelas, apontando mundos, e seus povos, culturas e
constituições - coisas que tinha ouvido de Cláos ao longo de dois anos - mesmo correndo riscos de desacredita-los e
desacreditar-se, mas falando de tudo o
que ouviu, em bom tom filosófico, claro: conferindo créditos a Cláos, não por
temor do que seria revelado, mas por prestígio e por respeito a o amigo..
- Ao anoitecer, que seguiu-se daquele
longo dia, banhou-se demoradamente, depois, para cobrir-se em toda aquela
escultura bronzeada; enrolou-se em uma grande toalha felpuda e vermelha
escarlate, e adentrou seu quarto para vestir-se. Então, com uma colada e curta
camisa branca de linho, de botões abertos até a altura do peito, e a cintura
suavemente amarrada em uma longa saia escura de seda, leve e rodada, que ao
andar; lhe ressaltava as ancas ondulantes de mulher que veio a o mundo perfeita
para gerar filhos, que ela até então nem se quer lembrava de vir a tê-los -
deslizando os pés, lindos e descalços pela casa - sem perceber - se
encontrou sentada em uma cadeira
confortável em sua sacada, com uma
xícara de chá de hortelã nas mãos, sorvendo-o, a o vagar do murmurio das ondas
que rolavam na praia e lhe acariciavam os sentidos. Agora ela, tão somente
ela; encantada, apaixonada, admirando
perdidamente as estrelas, e desejando estar entre elas.
Fim