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sábado, 15 de setembro de 2018

Diody e as Estrelas



  Diody e o Ovni





                                                       







                 Diody e as Estrelas





  Cláos, embora amável e cavalheiro, era um homem  de poucas palavras,  alto,  moreno de pele qual um índio do Amazonas, exceto a barba por fazer, cabelos longos, desalinhados e tão pretos que quando brilhava ao sol, emitiam reflexos azuis. Roupas surradas, cabeça erguida, sobrancelhas longas, olhos grandes, límpidos e verdes claros  como os mares do Nordeste. Porém, visivelmente estava se abatendo, se deprimindo a cada dia, ou enlouquecendo!






           A casa de Cláos, qual a casa de sua vizinha Diody - aquela que lhe escutava - não tinha rua, porque a frente dava direto para as areias da praia. Naquele verão, quando ele precisava sair de dia, tinha que percorrer as areias - a beira mar - lotadas de visitantes e banhistas. Cláos percorria as areias por quase cem metros a té chegar a primeira rua para fazer compras, pagar contas, e outras coisas que obrigam as pessoas a saírem de casa, até mesmo contra vontade. Mas quando Cláos as  fazia, não via ninguém, ou parecia não ver. As pessoas que o viam, principalmente as meninas e mulheres que viviam encantadas com aquele jovem misterioso - que viam todos os dias naquele verão - contavam que o enxergavam como alguém que se aproximava e passava como se estivesse  caminhando no ar, com seus pés como pluma, pisando como asas de borboletas sobre seus cabelos, como alguém que andasse a passeio levitando pela praia, e levitando passasse por elas, enxergando alguma coisa no ar, que só ele via. Todas já sabiam e haviam decorado as horas de suas passagens pela praia, e muitas chegavam a praia a 9 horas da manhã para aprecia-lo a buscar o pão para o café da manhã. 






         Nas noites estreladas era visto a caminhar à beira da praia de olhos perdidos nas estrelas, por tempos intermináveis. Mas ele não era só: era envolvido com a sociedade local e tinha uma grande amiga







           Todos percebiam. Embora sua retração eremita, era visto normalmente caminhando pelo pátio aberto de sua casa, pelas ruas, pela praia. Tinha posição política, era ambientalista, e ligado as artes. Mas alguma coisa ia de mal a pior com Cláos. Nunca falou, de onde veio. Embora sociável era cuidadoso e reservado. Tinha raros amigos; entre eles Georgia, que todos chamavam Diody,  mas Cláos, embora vítima da solidão definitivamente não era invisível, e muitos o percebiam, e além de ser notado como um ser diferente, o estavam diferenciando dele mesmo, pois jamais alguém tinha visto Claus tão mergulhado assim, em seus próprios pensamentos, tão enterrado em seu próprio  ser.





          Estava claro, para os amigos mais próximos, Cláos estava introspectivo e represando angustia, caindo em algum recanto doloroso de seu próprio ser, em algum lugar escuro onde se abriga algum tipo de depressão profunda e  inexplicável, todos viam, e agora ele mesmo se deu conta e estava ciente disso. Então, procurou sua linda e culta amiga, a filosofa, naturalista  e ativista  Diody; sua vizinha..., para conversar e tentar emergir de si mesmo para o mundo ao seu redor.





        Ambos, embora se encontrassem quase todas as semanas na ONG, e trocassem ideias sobre polítca e meio ambiente: mesmo vizinhos: passavam meses sem se visitarem, se falarem, a não ser casualmente no dia a dia, mas eram grandes amigos, e quando se encontravam ás veras, mergulhavam profundos em suas questões: desde a existência subjetiva do ser a condição humana na terra.





          Havia algo inexplicável que perpassava suas vidas, e que os faziam admirar-se mutuamente.





          Ao anoitecer, Cláos gritou no portão da casa de Diody, com sua voz de garoto, apesar dos 33 anos; - Diooooody, Diooooody..., Diooooody...! Vim te visitar, tomar um café com você! O chamado ecoou em Diody como um pedido de socorro.





          Suas questões, quando se encontravam, iam além do cotidiano, de pessoas, de fatos - discorriam observando, opinando, discutindo, tecendo ideias  e mais ideias sobre literatura, cinema, o mundo da música, das artes... e acabavam se detendo em sempre em observações críticas e divagações sobre o mundo político, e seus reflexos na humanidade e na natureza.





              As ideias surgiam quase sempre em harmonia e quando encontravam-se em oposição, entrevam sem cerimonia em conflito, e apaixonavam-se em defesas de suas ideias, às quais eram ouvidas mutuamente com atenção dedicada e combatidas com educação e carinho um com o outro, em busca da transcendência: o que os levava quase sempre a aplicar com naturalidade a maiêutica Socrática a favor - um com o outro - de suas opiniões e princípios. Modo pelo qual - no final - acabavam sempre ganhando, ao se ajudarem na busca de soluções e no melhoramento de seus pensamentos, e acabavam sempre em indagações, qual o resultado dos melhores diálogo platônico: os inacabados.





          Porém, tais ideias, e conflitos de pensamentos, nunca foram tão além, tão ao extremo, quanto  foram nesta noite da visita de Cláos.





           Não demorou, Diody o recebeu, enquanto Cláos lhe falou: - preciso ficar perto, ser acolhido, falar com  alguém, e este alguém é você Diody.





          Então Diody o interpelou atenciosa e carinhosamente.





        -Engraçado, não está me surpreendendo Cláos, está me pedindo socorro mais uma vez, mas só agora parece mais sério do que nunca, estou vendo no fundo dos teus olhos!





        - Está tão claro assim Diody. Falou Cláos,  constrangido.





        -Está. Fala-lhe Diody animada como sempre..., e continua a falar-lhe.





       - Você vive a tanto tempo aqui, mas conversa pouco, e com poucas pessoas – apareça mais vezes rapaz - afinal, toda vez que vietes, nunca nos decepcionamos um com o outro - ao contrário, foi sempre enriquecedor - – não deixa para  ultima hora - nós nos damos tão bem - as ideias fluem quando converso com você - mas vives mais recolhido em si mesmo, do que doando-se por inteiro nas relações com o partido, com a organização / embora conversamos sobre tantas coisas, nunca soube de onde vens, quem realmente és, e o mais complicado: pareces que te negas a revelar-se a ti mesmo e o que é pior: ultimamente percebe-se que estás te encaramujando... Cuidado para não virar ostra, Cláos!










Há uma pausa enquanto se olham detitamente!





  Então Diody quebra o silêncio.







     -Que é isto Cláos? Pergunta Diody, depois de um breve silêncio. - É muita clausura para um homem só!



   



        Cláos intercede: - Nunca me perguntou!





       Continua Diody; - Não lembro eu, de perguntar-lhe / ou não lhe interessa dizer-me / ou então, não nos interessamos por falar sobre isto até hoje. Eu mesmo estou me estranhando em me interessar...!  





         Mas é curioso este teu mistério, e eu como mulher sinto profundamente que não é mistério premeditado para chamar a atenção de ninguém: é uma coisa tua mesmo, da para ver e sentir claramente que isto está entranhado em você e faz parte do teu ser..., ou está fazendo...!





          Diody, embora filosofa na acepção da palavra, não era uma analista e, embora gostasse participasse da política, era sim, uma naturalista e ativista -  porém firme, mas delicada - continuou instigando-o em tom muito familiar, que era próprio dos dois quando se encontravam. 




Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as coversações entre os dois, sempre tinham por  ás veras. 




Diody, embora filosofa na acepção da palavra, não era uma analista e, embora gostasse de política, era sim, uma naturalista e ativista -  porém firme, mas delicada - continuou instigando-o em tom muito familiar, que era próprio dos dois quando se encontravam. Mesmo entre brincadeiras e graciosas ironias proferidas por parte de Diody, as conversações entre os dois, sempre tinham porquês,   e eram sempre ás veras. E, muitas vezes carregadas de indignação, ao refletirem sobre a condição humana do homem na terra.






         E fala Diody:  - Nas  noites claras de luar, o vejo de minha sacada, andando pela praia, perdido, olhando por tempos intermináveis para as estrelas, ou para o vazio, não sei! Sinto que algo no fundo de seu ser, ou lá no céu profundo, lhe instiga, ou lhe atormenta, o que é Cláus?.





         Diody por duas ou três vezes já tinha recebido Cláos, em condições deprimente, e como amiga que se importava: dedicada, dava-lhe corda para que ele pudesse se revelar, se resolver, o que nunca acontecia - os problemas do mundo, as questões humanitárias acabavam por ser mais importantes, e acabavam sempre sendo a guia de suas discussões.





       Diody, desta vez resolveu instiga-lo, provocá-lo mais a fundo, e fala-lhe: - Vamos Cláos, deixa chover sobre mim suas angustias, vai me refrescar - a noite está quente - brincou - e prosseguiu - somos, ou não somos amigos - acho que somos - se somos, é claro que confiamos um no outro...! Se não confiássemos você não estaria aqui me visitando...!



     



           Cláus para, pensa, e então quase desabando em si mesmo, fala murmurando: -É saudade transparecendo, acho. Isto tomou conta de mim...!





       -Saudade...! De quem...? ou do que...? Pergunta Diody, tentando anima-lo.





     Cláus se emudece, e há um intervalo longo, quase interminável, de silencio entre os dois, enquanto Diody olha profundamente para Cláos / e Cláos olha profundamente para a estrelas que brilham no céu contido no espaço concedido pelo retângulo vertical da janela aberta.





       Então Diody tenta acordá-lo do transe e falar-lhe algumas lições, de maneira maternal: -Cláos. dê menor atenção as estrelas distantes, a o vazio, sei lá o que que miras no espaço, e dedique maior atenção às pessoas que te cercam, elas brilham e são estrelas também. Olhe mais para o chão a tua volta, as coisas que te cercam: te garanto que vais te surpreender te encontrando com muito mais coisas, do que  supões existir.





           Cláos desperta e fala-lhe - Não é tão  simples assim! 




         Diody com amabilidade -Como não, basta uma dose de ânimo, de boa vontade destemida, de consciência disposta a acolhe-las. Eu sei que tenho que te ouvir, mas deixa eu falar também: Dê inicio a esta ideia com uma auto sugestão otimista! As pessoas estão por aí precisando de atenção...! Se estás só, procure alguém só, queixen-se um para o outro - e some-te a ele, ou a ela; é uma conversa apenas, e a solidão te diz adeus.





     Cláos, ainda olhando para as estrelas, diz: -Você não compreende Diody, acho que nem eu entendo também. Tudo é tão natural para mim, e ao mesmo tempo tão estranho quando penso em compartilhar com alguém!





         Diody -Se sou sua amiga e me tens como tal - não fica te fazendo de rogado - claro que posso compreende-lo, ou pelo menos ouvi-lo para que desabafe.



     



            Cláos pensa, murmura palavras incompreensíveis, ronrona grave qual gato preguiçoso umas duas ou três vezes, querendo concordar com Diody.





           Diody - Pare de ronronar qual um gato preguiçoso, vamos Cláus; você é tão culto, fala pouco, mas quando fala / fala tão bem e tão claro de tudo. Por mais estranho que pareça, vamos, desabafe comigo - diga meu velho amigo - o que te aperta o peito!





        Eram vizinhos a cerca de quatro anos, o mesmo tempo da amizade entre os dois que começou na ONG, mas para jovens como Diody, que contava com 24 anos na época, aquilo era sim, uma velha amizade.



     



      Diody continua a falar em tom maternal, de amiga preocupada, com eloquente emoção: - Afinal, somos, ou não somos amigos, eu preciso saber de você, eu, com orgulho, sei que sou tua amiga!





      Cláos levanta as sobrancelhas, balança a cabeça em confirmação e denotando sinceridade, responde murmurando: - É Diody..., eu também...!





            Diody  - Vamos subir para a sacada e ver o reflexo da lua nas águas , enquanto conversamos, está cheia e já vai nascer, é lindo, eu vou preparar o café e já volto.





Os dois sobem, Claos fica na sacada olhando para o horizonte a leste enquanto a noite desce lentamente. Diody desce novamente para a cozinha.



     



          Faz-se um silêncio demorado. Então depois de um tempo, Diody retorna com o café ao encontro de Cláos - que ficara a esperando na sacada do mirante olhando para a noite e para as estrelas -  Diody sobe a escada, chega, e o observa com carinho, e fala – Venha, pegue, sente-se e tome, está sem açúcar como você gosta, em dez,  ou vinte minutos a lua vai sair.





       Esguia, jovem, alta, exuberante, com visível e profunda sinceridade em seus rasgados, grandes, brilhantes, e lindos olhos de iris muito negras, e cercadas de maravilhosa brancura, realçados por sobrancelhas longas e bem desenhadas pala natureza, as quais preservadas, sem retoques nenhum. Sua testa ampla de mulher sábia, foi desenhada sob encomenda para seu rosto firme e meigo, e ao mesmo tempo incrivelmente belo. Seus cabelos armados, em cachos dourados descendo em caracóis bem abaixo dos ombros, que  os realçam, lindos e a mostra: então com segurança e doçura, em sua voz maviosa carregada de meiguice maternal, que surge de entre dentes brancos, “lindos”, e brilhantes, bordados por lábios vermelhos e suavemente carnudos, carregados de volúpias casual, com perfume de rosas arressem desabrochadas: com uma descontraída naturalidade  fala-lhe : - Vamos Cláos - desabafe - confie em mim - alivie-se de tua aflição - que irá me aliviar também, pois já estou aflita junto com Você!   E só tu, agora, podes aliviar nós dois...!





         Há mais um silêncio demorado. Então, Cláos levanta-se e, em três lentos passos chega  ao para peito da sacada novamente, da qual havia retornado a o encontro de Diody e o café, e olha demoradamente para as estrelas,  observado pela amiga atenta, enquanto uma aurora prateada, nos confins do mar, a leste, na escuridão, começa a coroar o horizonte.





        Agora - Cláos olhando para o leste, toma coragem e, com emoção pesada,  com decisão incontida, fala pausadamente, e vai direto, e se revela denso em sua aflição e segredo: - Eu não sou daquí...! Há uma pausa demorada em que Diody não ousa interferir. Então prossegue Cláos - Sou de um planeta distante que já não existe mais...! Há mais uma demorada pausa em que Diody mal respira, enquanto um pesado suspense toma conta da atmosfera que envolve ambos. Meu planeta foi destruído pela ganância, pelo egoismo, e a pá de cal, foi uma experiência científica malograda, que acabou por transformá-lo em poeira. Deste momento em diante o luar foi esquecido por Diody que o ouvia atenta enquanto Cláos fala: - Vim para cá quando criança e aqui estou, porque este é o planeta com a estrela, a atmosfera, e a gravidade mais semelhante a o meu planeta de origem - mas isto não é o que me preocupa de verdade, há coisas que me fazem sofrer mais ainda. Eu tenho uma filha chamada Lúliz / linda, linda, linda... / que vive em um planeta chamado Alra / que orbita a estrela Trul..., (e com o  olhar vago, perdido nas estrelas, aponta para cima,  com a xícara de café ) ...que fica do outro lado da Via Láctea. A minha amada Garla, mãe de Luliz, mora lá também, elas nasceram em Alra.





          Então desaba em prantos, as lágrimas rolam pelo seu rosto, mas continua:





         De tempos em tempos os Alranos me buscam, e vou visitá-las.





          Mas agora, está havendo uma grande e dolorosa demora!





      Cláus  com o pires na mão esquerda apoiando a xícara a altura do peito, esta, segura pela mão direita, divaga perdidamente, olhos fixado nas estrelas, e depois de uma pausa em que as lágrimas banham seu rosto, sem tomar o café, volta a contar sua história, agora, de voz mais embargada, ainda.





         O planeta Alra não é feito para mim, que sou quase um terráqueo, mas é feito para minha amada e minha princesinha, que nasceu mais Alrana do que esperava.





        Antes da meia noite lá, sobem juntas ao céu, regularmente, duas grandes luas orbitando-se, com mais duas pequeninas a o redor.





         Nas noites, no céu, há multi desenhos, pontilhados de estrelas multi-cores.  E há pássaros notívagos de penas bioluminescentes, que voando, cruzam-na de todos os lados até próximo ao amanhecer.  Luliz adora as noites Alranas





            Nos verões, em Alra, estes pássaros atraem a todos com seu canto noturno de acasalamento e muitos Alranos correm a os campos para ouví-los. E quando estou lá, Luliz, Garla e eu vamos ouvilos também, as duas se divertem muito.





          Os dias Alranos são dourado,  e iluminado por um Sol laranja que brilha no meio de um céu verde, de nuvens, com seqüência de cores que lembram  a seqüência do arco-iris, mas em tons acetinados. Luliz adora, e não se cansa de mostrar-me.





          As folhas das plantas são imensas e possuem um verde tão claro que muitas pendem para o branco / as flores, em tons e sobre tons; contrastam com as folhas e o acetinado das nuvens / e brilham de doer os olhos. E, a estação, que em Alra poderia se chamar  prima Vera; transborda aquele mundo de aromas leves, suavizantes, e curador de todos os males, enquanto é visitada por borboletas gigantes que exibem-se em todos os tons em brilhos metálicos, pousando de flor em flor. Luliz da gritinhos de (grita de) felicidade ao velas e sai correndo atrás delas.





        Em Alra, todos os seres levitam, voam. Menos um, eu, quando  vou lá. Não é preciso, Lúliz e  Gárla me amam, eu as adoro. Mas eu não posso ficar, e nem elas podem vir; por tempo indeterminado.  É maravilhoso  passear planando ao lado de Lúliz e Gárla, eu em voos artificiais suspenso em asas circulares / elas levitando / nós juntos; elas ao modo delas , eu ao meu modo, passeando nos ares sobre mares rasos de águas transparentes como vitrines, revelando todo o colorido da vida interior, das águas daquele mundo.





          Lá tudo é belo, mas o que me mata mesmo, é a saudade de minha amada Garla, e  de minha pequena Lúliz. É delas que sinto falta.



           Cláos, profundamente absorto, seguiu contando sua história e com o rosto lavado em lágrimas; olhando perdidamente para as estrelas lembra de Luliz, Garla, e as coisas de Alra, .





           Mas Diody já não está ali.





           Não demorou muito, ouviu-se o som de uma sirene se aproximando. Todos conheciam aquele som muito agudo  e inconfundível.





           Era a ambulância do manicômio local da Capital que ficava muito próximo.





          Foi  preocupante para vizinhança ouvi-la se aproximando..., se aproximando..., se aproximando..., Com o som cada vez mais agudo.  ...e então, de repente..., passar em uma rua próxima a casa de Diody e, afastando-se..., afastando-se..., afastando-se..., com seu efeito Dopller, e perdendo-se na distancia, agora com o som cada vez mais grave até sumir por completo na noite.





       Mas, ...nem mesmo aquela sirene interferiu naquela abstração transcendental de Cláos. Para Diody, que estava as pressa na cozinha preparando um xá calmante naquele momento, aquele som na rua de trás, foi como uma paisagem distante que não se auto descreveu em sua mente, foi como aquelas paisagens que passam despercebidas, para aqueles que estão olhando para o horizonte, interessados no nascer, ou no por do sol, e não nos campos, nas montanhas, ou no mar.      



     



      Diody, em silêncio, então retorna, e com cuidados, retira com calma a xícara de café das mãos de Cláos, que soluçando, ainda não o havia tomado, e a põe em um tamborete, ao lado da xícara de chá de hortelã, que havia trazido para acalma-lo. Então lhe põe a mão no ombro, e com carinho lhe convence que o beba. Em seguida o aprova com um olhar sábio,  depois lhe da um breve, mas fraterno abraço; reforçando-lhe a sincera amizade e o convida a sentar-se e beber o chá que ela arressem aprontara. Com delicadeza  lhe alcança o chá, enquanto Cláos,  que sequer tinha ouvido o som da sirene, suspira entre cortado, com saudade de Lúliz e de sua amada Alrana, acalentado - mesmo não percebendo - pelo murmúrio das ondas que rolam na praia em frente, e pela atenção carinhosa e compreensiva de sua amiga.



         



        Diody não era destas criaturas, qual personagens de contos que, terminam onde  a formula  estrategicamente aponta o momento final para alcançar sucesso. Mesmo porque, as coisas que a envolviam com Cláus, tinham predicados e adijetivos, destes inexplicáveis, mas que somos tentados a Expressá-los, e sem medos de opiniões, deles, pelo menos tentarmos falar.





      Embora a ironia estranha do som da ambulância, que quase os pega desprevenidos, não fossem a intensidade do envolvimento de ambos: Cláos com suas lembranças / Diody com sua atenção: Ela realmente é; uma amiga sincera, ponderada, com bom senso e com profundidade moral - bom - ela é uma filósofa. Não no sentido acadêmico - embora a seja - mas no sentido nato da palavra.





      Então, acalmou-lhe dizendo: - Se temes parecer loucura o que estás a me dizer, saiba que, aquilo que, expressado para quem ouve, em sentimentos, ou atitudes sem ferir ninguém - embora que nos pareça delírio, porque está fora do nosso universo, ou simplesmente porque não podemos compreender, é melhor que, deixemos em paz, porque pode ser uma arrebatadora verdade, quando muito, devemos ajudar. Embora tua história esteja imensuravelmente distante do lugar comum, saiba que já estou interessada nela.





          Então, Cláos visivelmente acalma-se.





          Mas Diody, depois de uma pequena pausa, o instiga para levanta-lo em seu moral: -  Muito lindo..., encantadora, a geografia paisagística e ambiental de Alra, mas e a geografia humana, se é que se pode assim dizer, como é?





        Cláos para pensa por um breve tempo, e Diody interfere séria, mas com naturalidade, para descontraí-lo. Não vá me dizer que em Alra só existe o meio ambiente, mais Garla e Lúliz!







          Cláos ri suavemente entre os lábios, e então responde: - Em Alra não há sofrimento algum, sem que lhe surja amparo. Se existe uma coisa que é combatida a qualquer custo, e no nascedouro, é o sofrimento e, o mal estar social. Alra não é um Estado. Cada Alrano é que é um Estado. E a obrigação social de Alra é fazer com que cada Alrano esteja bem com sigo mesmo, defende-los..., pois todos são seus filhos. Alra não pergunta o que os Alranos podem fazer por ele: Alra pergunta, o que ele, pode fazer pelos Alranos.





         O que aqui é o estado, lá é o cidadão. Alra é o cidadão, e estás sempre pronto a defender cada Alrano. É, algo como não se tratar de dever, nem de direito, nem de obrigação, mas vocação nata de cada Alrano: assim que descobrir, um ser-estado em sofrimento próprio, ou em mal estar social; denunciar, apontar, para que o grande grupo  que o cerca, possa prontamente resgatá-lo.





-           O sofrimento é identificado por telepatia, e milhares de seres identificam prontamente onde está o ponto de sofrimento, e correm à acudi-lo, porque ao acudi-lo, acodem a si mesmos - assim  é - porque todos sofrem quando alguém sofre. Mais ou menos como aqui na terra sofremos com o sofrimento de um ser amado muito próximo de nós. A diferença é que em Alra, todos são próximos e por isto sofrem com o sofrimento do outro.





-          Dizem os Alranos: As ondas telepáticas  revelam o ser, porque o que surge do inconsciente, emana-se pela verdade, lá tudo é, foi,  ou vem a ser; nada pode ser forjado do que não é, não foi, ou não pode vir a ser, como verdadeiro, a partir dos sentimentos.





-          Isto começou a milhares de anos. Um Alrano chamado Gáspor, herói daquele mundo, um dia percebeu, que sabia quando sua filha querida estava doente, ou sentindo um desconforto qualquer, mesmo um, estando longe outro. E o que mais lhe intrigava, é que, ele como viajante planetário, mesmo quando se encontrava em recantos remotos da galáxia a milhares de anos luz de distância o fenômeno acontecia diante de um sofrimento qualquer de sua amada filha, que sofria seguidamente com os longos invernos de Alra.





-   De regresso ele a investigava, anotava e tudo conferia. Bastava converter o tempo de viajante espacial com o tempo de  Alra, e o fenômeno batia com exatidão. E, lembrou-se, que sua mãe era assim com ele. Então, começou a investigar, e ao pesquisar, anotou cada passo, e percebeu que entre as pessoas que se amavam, aquele fenômeno não era uma raridade, e o acontecimento era bem mais constante do que o esperado. No decorrer do tempo, com muito custos conseguiu fundar uma escola de estudos sobre o  fenômeno.





-     Os estudos seguintes demoraram séculos Alranos. A idéia era descobrir  qual o caminho para que Alra fosse governada pelo signo do amor, do fazer caso, da atenção natural, praseirosa e gratuita: para que todos pudessem saber de todos, no melhor dos sentimentos: o amor.





-     Não demorou a confirmar-se e revelar-se que, as pessoas realmente precisavam se amar para que acontecesse o fenômeno da telepatia: a ideia de mensagens e pedido de socorro telepático. Foi atacado por céticos de todos os seguimentos e conservadores de todas as ordens. Ridicularizado, Gáspor e suas ideias, caíram em esquecimento, porém, viveu e morreu; cercado e amado por sua querida filha e esposa, parentes e amigos.





       Se passou séculos até que as investigações sobre as ideias de Gáspor fossem retomadas. Os estudos seguintes também demoraram séculos Alranos. A idéia era descobrir  qual o caminho para que Alra fosse governada pelo signo do amor, do fazer caso, da atenção natural, prazerosa e gratuita: para que todos pudessem saber de todos, no melhor dos sentimentos: o amor.



       



      Apesar do planeta Alra ter vivido imensa evolução técnica, depois da primeira idade média Alrana, se estagnou por dois milênios por conta de um fundamentalismo religioso que cresceu se alvorou e tomou conta de todo o planeta, como uma segunda idade das trevas, e desta vez em tempo dobrado.





     Embora Houvesse muitas religiões clandestinas, oficialmente havia apenas uma religião: esta representava Deus: o deus dos governantes e seus seguidores / as outras religiões, para estes governantes: representavam o demônio. Quem fosse identificado como credor de uma outra religião, que não a oficial, eram enviado para um planeta primitivo distante, do outro lado  às margens da galáxia, lá eram soltos a deus dará. Ao contrário do que se pensa aqui na terra que,  há uma margem intermediária ao redor das estrelas propensa a existência da vida: na via láctea esta região serva apenas como ponto demarcatório, pois dela para as margens é toda propensa a vida, por ser menos densa de astros e intensa de radiações, pois neste caso o que realmente decide, é o tipo de estrela, e o tipo de planeta que a circunda, e a distância que este planeta se encontra desta estrela. Por isto acredito que os descentes destes Alranos que, condenados para lá foram; lá ainda se encontram.





      Mais tarde estes rebeldes religiosos passaram a ser mandados para planetas circundante a estrelas de pequenas galáxias satélites da via-láctea. Para isto bastava o planeta ser primitivo circundar uma estrela parecida com a do planeta Alra e ter condições para vida semelhantes a este.





    Então uma lenta mas grande revolução cultural aconteceu el Alra, semelhante a renascença aqui. Só que em Alra isto estava acontecendo pela terceira vez: O nascimento: com o surgimento da filosofia e as ciências. Uma grande idade de trevas: fundamentalismo religioso e negação a natureza. O Renascimento: Volta a filosofia e as ciências com base nos antigos mestres. E, novamente uma idade das trevas desta vez mais longa ainda. A segunda renascença: Pela terceira  vez, depois de uma longa noite sem estrelas, ou luares, a filosofia, as ciências, as artes se fazem presente entre os Alranos.  Os seres a os poucos puderam voltar-se para a natureza humana e cosmológica; recuperar o que foi perdido e reconstruir mais uma vez Alra, com o pensamento voltado para a natureza, para a política, para a sociedade livre.





-      Rompers, seguidor de Gáspor, revelou-se e deu  um seguinte passo. Depois de séculos de erros,  de clandestinidades, ceticismos e perseguições, em torno da ideia; determinou ele defendendo-se dos céticos e conservadores que ressurgiam e lhe atacavam que; o consciente não pode, não deve, não está preparado, e nem tem méritos, para elaborar métodos para estudar, criticar, elogiar, aprovar, ou reprovar as coisas do profundo inconsciente. Elas acontecem dado a uma condição por si só, sem hora marcada para acontecer, sem forma pré determinada, sem aviso prévio, sem lugar esperado, sem condições nenhuma que não as condições imperadas por ela própria, a qual nunca se sabe qual é, nem quando, nem onde, nem como, nem porque vai acontecer. Não há método pré elaborado, apenas temos que esperar pela boa vontade dele, e anotar os acontecimentos. Diz Rompers, citando Gaspor, que: - "quando se contacta, um ser, uma pessoa amada, mesmo estando ela muito distante, há um sentimento muito íntimo, muito claro, muito próximo, que toma conta do nosso ser, e que, em que, precisa-se ansiosamente pelo menos se saber noticias precisas deste ser amado". E Afirma Rompers: - eu pude comprovar  isto, e o caminho, é o amor.





           E prosseguiu Cláos: - Depois desta espécie de volta a o começo, houve um grande progresso, os perseguidores arrefeceram os ânimos e muitos entenderam que criticar, ou elogiar os fenômenos do inconsciente, com ferramentas do consciente como argumento, era mesmo, no mínimo contraditório, mas ainda não se sabia como promover uma telepatia social, que rompesse a barreira do amor familiar, e que surgisse do inconsciente, e que esta desaguasse no consciente, e promovesse a ação de forma universal. Tudo o que se sabia e podia-se fazer, era esperar, colocar-se a disposição do inconsciente.





-         Demorou outros tantos séculos, mas os Alranos através de um outro pensador, finalmente descobriram, certificaram-se  que, onde há o descaso com um só ser que seja, não pode haver amor completo. E, se não há amor completo, não pode haver contato profundo, interligando o âmago, do um com o todo, do um com o um,  do todo com o um e do todo com o todo: Tudo o que Gáspor havia falado milênios Alranos antes e que, por tal ideia havia sido execrado da sociedade Alrana, para os campos de Alra.





-       Então, desde este descobrimento em Alra, por um pensador chamado Dimeler, também seguidor de Gáspor, e por sua vez de Rómpers; a educação gira em torno de idéias para se construir o amor; como aproximar-se, importar-se com naturalidade e ternura, conviver em grandes grupos, conhecer-se, irmanar-se, identificar-se, buscar onde estão os iguais que gostam das mesmas coisas, participam dos mesmos prazeres, e com eles, conhecer os diferentes, discutir, compreender os valores vitais dos diferentes, inter-relacionar-se, resgatar as ovelhas desgarradas para o convívio do rebanho, importar-se com a menor desarmonia do outro, seja no corpo, ou seja na alma, seja espiritual, ou seja material, adaptar-se as diferenças, e principalmente meditar, colocar-se profundamente no lugar daquele que sofre, faze-lo subir, para que todos a sua volta, e que o amam, subam também, e tornem-se acolhidos e felizes por todos e por si mesmos de novo.



 



      E assim, como é de seres para seres no grupo, é de grupos para grupos na comunidade. De comunidade para comunidade na cidade. E , de cidade para cidade no Estado. E, de estado para Estado no Planeta inteiro.  Até completar uma total interação com toda Alra. Há sempre um gosto comum a interagir: é o bem estar do próximo que importa, porque o bem estar do próximo é o bem estar de cada um: nos iguais há diferenças, e nos diferentes há igualdades, e elas implicam diretamente no bem estar, no bem viver. Isto é de tal importância em Alra, que é a primeira coisa que as crianças Alranas aprendem desde o jardim da infância e, o aprendizado segue-se,  passando pelas escolas de base, média e ensino superior.





-           Em Alra, foi erradicada todas as doenças, e todos os males sociais, então, se há apenas um sofredor, o mundo não está feliz. Foi longa a caminhada para chegar a este ponto. E segundo eles; há muito o que fazer. Os Alranos não trabalham para Alra. Alra trabalha para os Alranos.





-          Alra inteira - se preciso -morre por um alrano. E um alrano quando morre, só morre de velhice. Morrer para um Alrano, é um momento naturalmente triste, mas lindo - não angustiante - apenas triste e lindo: qual a despedida na estação do trem entre pessoas muito queridas entre si.. Os amigos o cercam dias e noites, se preciso; cantam, conversam, choram, até o momento final. Ninguém esconde nada de ninguém. E, sempre que alguém morre, o faz sentindo-se amado. E, Alra inteira os sentem em cada canto da nação. Por isto a felicidade Alrana é um constante tempero entre a tristeza e a alegria; a tristeza pela condição de sentir / a alegria pela condição de importar-se.





-          Os Alranos a muito perderam a condição primitiva animal, de deixar para trás os que fraquejam. A o contrário; se necessário eles buscam, esperam, carregam, e se preciso, para sempre. Por isto se curaram de todos os males. Mas o treinamento de resgate ao semelhante é constantemente e preventivamente praticado pelos Alranos.





-          Então  pergunta Diody: - Se Alra trabalha para eles, o que eles fazem na vida?





-             Continua Cláos: - Conversam, riem, divertem-se: pintam, encenam, cantam, tocam, declamam, exculpem, passeiam, pesquisam, estudam, trabalham; nada se faz em Alra, sem vontade própria. Lá as coisas são a favor, acompanhadas, de imenso prazer, mesmo o trabalho, que é um lazer. Lá, as maquinas estão total e unicamente em função dos Alranos. E claro;  se preciso, guerreiam, mas sempre contra opressores. E têm a delicada, sensível e sensata tendencia, de dar condições para qualquer mundo povoado por seres de características imperialistas, opressora, predadora,  se auto extinguirem: apagarem-se da face do cosmos. Qualquer raça que, deliberadamente ameace o universo ao seu redor e provoque colonização, sofrimento, ou extinção da vida, pacífica, seja ela inteligente, ou não, em outros mundos, que não o seu, estará convidado a mudar o comportamento imediatamente...!





-  Diody então espantada exclama: Como conseguem - amando como amam uns a os outros, apagarem a terceiros da face do universo?





Cláos - Eles transformam matéria em 100% em energia, se preciso de um instante para o outro.





Diody, severa interpõe: - Não foi isto que perguntei, Cláos...!





Cláos - Não toleram a prepotência, a arrogância, o egoismo, a ganância, e seres que por venturam tenham colonizado, escravizado, exterminado mundos, roubando seus recursos renováveis: a estes serão dadas as condições para serem extintos por eles mesmo. Não são os Alranos que os extinguem. A liga superior galáctica representada por Alras, só lhes cria as condições necessárias, para auto extinguirem-se, nada mais.





Diódy - Deuses..., como assim?





Cláos - Os opressores e predadores, colonizadores, que se resolvam em seus próprios mundos, é de seus mundos que decidem se merecem a continuação de suas vias ou não. Se se alvorarem com sua prepotência e arrogância para outro mundos: serão categoricamente avisados uma vez - se insistirem - serão avisados uma segunda vez - se tornarem a insistirem não receberão o terceiro aviso.  - Então, Alra como representante máxima da liga, e mais 79 planetas superiores: que venceram a barreira da auto extinção e alcançaram o merecimento a vida: que são aqueles planetas em que seus seres vencem o anseio inerente a toda a vida inteligente: o de caminhar a passos largos ao encontro da auto extinção, vitimados pela ganância e pelo egoísmo. Apenas estes planetas fazem parte da liga. Então a Liga Galáctica arma um global campo de forças ao redor destes planetas, a uma distância em que apenas seus satélites artificiais poderão orbitá-lo, o mais, nada de lá poderá  sair: nem naves sondas, nem naves tripuladas,  para viagens interplanetárias, ou inter estelares.





Diody - Espera aí, vamos intender melhor, então Alra é o representante máximo da liga, mas em que condições?





Cláos - O tratado superior Galáctico: Cada planeta que o compõe lidera por mil anos.





 Diódy - Espera de novo Cláos, que ano é este que tanto tu fala?





Cláos - Este ano de que falo como referência; é o resultado de uma média  relativa à soma dos anos de cada um dos 80 planetas que compõe a liga, claro, divido por 80; de onde resulta o ano usado como referencial  para a liga superior galáctica.  Alra é o quinquagésimo terceiro planeta a governá-la, e está a 800 anos no comando. O constituição Galáctica reza que, quando completar o ciclo começa tudo de novo. Depois de começar o ciclo. Todos aqueles planetas que durante o primeiro ciclo alcançaram condições para se tornar um planeta superior, passam a fazer parte da liga. Então os 80 mil anos do ciclo são submetidos a uma nova média referente agora a os 80 antigos planetas, mais os planetas novos se houver, e um novo ciclo é fundado. 







Diódy - E estes seres podem conviver tranquilo e com naturalidade em cada um destes planetas diferentes em regiões diferentes da Vialáctea, sendo estes, outros planetas que não o seus? 







Claus - Não porque as distancias das zonas geradora de vida e habitáveis, em cada estrela, é bem mais complexa do que relacioná-la diretamente com a densidade e intensidade da estrela a qual o planeta orbita e, a quantidade de massa do planeta e suas condições de repelir raios nocivos a vida. A pressão atmosférica, o tempo de translação destes planetas, decide também, por exemplo, a terra se tivesse um pouco mais de pressão atmosférica, por um ligeiro excesso de gás carbônico, ou um agente equivalente e não nocivo, a ponto de não atrapalhar o surgimento e desenvolvimento da vida, teria maior capacidade de reter calor, então ela teria que estar bem além da orbita de Marte para que a vida aqui acontecesse, com tamanho sucesso tal, como aconteceu, se não fosse assim, este planeta com maior capacidade de efeito estufa, e localizado onde se encontra, se tornaria um inferno, não tanto quanto Venus, mas as temperaturas limitariam bastante a biodiversidade aqui, e empacariam a evolução, e uma larga faixa na região do equador terrestre se tornariam um um deserto em forma de cinturão atravessando a Africa e a America do sul. Os oceanos nesta faixa equatorial seriam constantemente chuvosos. Estas chuvas de vez enquanto  levadas pelos ventos e transportadas pelas nuvens, acabariam cairindo nos continentes, mas não bastariam para resolver a desertificação porque as águas se evaporariam imediatamente.
  Na Via-láctea, as variáveis são grande quanto a planetas habitáveis. Há planetas rochosos com água e atmosfera, e por sua vez habitáveis, com a massa equivalente a da terra, devarios tamanhos. Menores por serem mais densos e Ferrosos, maiores por serem em sua principal constituição, feitos de rochas mais leves que as rochas terrestres. Estes planetas, por exemplo, podem estar mais próximos de suas relativas estrelas do que recomenda o receituários das zonas habitáveis terráqueas, por que tem menor capacidade de reter calor, e uma maior capacidade de repelir os raios nocivos a vida. Ou, por exemplo, podem estar, em sua relativa zona habitável, segundo a densidade intensidade e tamanho de suas estrelas, bem mais distantes que a relação da terra com sua zona habitável e o Sol,  por possuírem maior capacidade de reter o calor emanado de suas estrelas, e claro, com isto podendo ter menor capacidade de repelir os raios nocivos a vida sem que haja problema para o surgimento da vida, ou vice versa.







Diody - Neste caso a vida deve estar pipocando pelo universo!







Claus - Mais uma vez não é bem assim. Estes planetas precisam ter uma estabilidade em sua translação, e devem estar aprumo a girar em volta de suas estrelas para que os polos magnéticos não fiquem oscilando e desregulando sua capacidade defensiva quanto a os agentes nocivos a vida emitidos pelas estrelas, ou terão que ter uma lua de bom tamanho a sua volta fazendo o papel que faz a nossa lua, to contrário, pode haver  vida, mas depende de varias relações físicas do planeta com ele mesmo, neste caso, tudo será mais complexo.





Diódy - Voltamos as condições concedidas para que as pobres criaturas possam se autoextinguirem-se! Cruz, parece os imperadores romanos dando condições para os rebelados, quando descobertos, se suicidarem...!





Cláos - É bem diferente disso - o que fazem é instalar 8 satélite alimentados pela estrela local e comandado pela energia cerebral dos próprios nativos, estes formam um campo de força na volta do planeta. De la nada pode sair e ganhar o espaço sideral.





Diody - Comandados pelos próprios nativos, entendi, é o tipo de energia que emanam que ativam, ou desativam os satélites...!





Cláos - Exatamente...! Só se libertarão se vencerem o egoismo, a ganância, a arrogância a prepotência, o espirito imperialista, o ódio um pelos outros, e alcançarem o amor, a paz a fraternidade e se realmente se importarem com profundidade pelo próximo.





Diody - Então se extinguem todos...!





Cláos - Não, ao longo do tempo foi registrado que três em cada mil planetas, alcançam condições para vencer a grande barreira da auto extinção e chegarem ao merecimento ao verdadeiro merecimento a vida.





Diody indignada indaga: e não podem ajudá-los de alguma forma a vencer esta barreira.





Cláos - Não..., todo tipo de ação transgênica foi experimentado para ajudá-los e melhorá-los - desde à genética à intelectual - porém resulta que, seus descendente se tornam  sérios riscos mais tarde: apresentam comportamento mesquinho, principalmente em dissimulações no convívio com os mundos superiores, para obterem vantagens, e chegarem a seus objetivos, quando não, obtendo a liberdade de forma ajudada, colonizam e saqueiam mundos de Galáxias vizinhas - fora da jurisdição da LGS - de forma clandestina, convivendo descaradamente entre os superiores como se nada tivesse acontecido. Quando isto acontece, o trabalho é dobrado para confiná-los em seus mundos novamente. Então, depois destes experimentos errados, acertou-se que cada civilização de cada planeta, deve alcançar a maioridade, e chegar a o merecimento da vida superior por conta própria, assim como os mais antigos chegaram. Quanto mais pressa, mais descuidos: mais distante estarão da maioridade / Quanto mais lentos, mais cuidados: mais perto estarão do merecimento. Se permanecerem no ódio universal, guiados pelo egoísmo; continuam encarcerados por si próprios, em seus próprios mundos e se auto destroem. Se alcançarem, a compreensão, o amor pelo próximo, a entrega, o solidarismo; libertam-se por si mesmos, liberando o campo de força e lhes abrindo o caminho para as estrelas e com isto; alcançando o verdadeiro merecimento à existência com o universo.



 Quando isto acontece, o trabalho é dobrado para confiná-los em seus mundos novamente. Então, depois destes experimentos errados, acertou-se que cada civilização de cada planeta, deve alcançar a maioridade, e chegar a o merecimento da vida superior por conta própria, assim como os mais antigos chegaram. Quanto mais pressa, mais descuidos: mais distante estarão da maioridade / Quanto mais lentos, mais cuidados: mais perto estarão do merecimento. Se permanecerem no ódio universal, guiados pelo egoísmo; continuam encarcerados por si próprios, em seus próprios mundos e se auto destroem. Se alcançarem, a compreensão, o amor pelo próximo, a entrega, o solidarismo; libertam-se por si mesmos, liberando o campo de força e lhes abrindo o caminho para as estrelas e com isto; alcançando o verdadeiro merecimento à existência com o universo.







Diody - Deuses...! E isto é amor...?





Cláos - Não há como ser diferente, em democracia, só os bons devem chegar a o poder, os maus, jamais. Foi a unica forma que a liga superior galáctica encontrou: dar condições para que, cada civilização escravize a si mesmas pela própria mesquinhez e se auto extinguem vitimadas pelo próprio ódio, ganância e egoísmo / ou  então, libertem-se a si mesmas pela própria grandiosidade, e desprendimento, e alcancem o merecimento da vida em interação com as lei do universo, como premio do próprio amor e do amor próprio, do universal amor e do amor pelo universo.





Diody - Que Democracia dos superiores, hein?





Cláos - É simples, os maus depois de fazer todo o tipo de barbárie com os seus, quando não se auto extinguem, saem pelo universo afora a colonizar mundos, saquear e praticar todo o tipo de dano, tanto à natureza, quanto à vida. O fazem com civilizações de nível tecnológico inferior e mesmo primitivas. Os superiores, os bons: misericordiosos, seguros, garantidos; dignos de créditos,  experimentados por si mesmos, e pela história das civilizações Galáctica: elaboram condições, participam, discutem, buscam saídas e obedecem e cumprem tratados,  e,  em vez de colonizar mundos, visitam, estudam, aprendem, e dão-lhes liberdade protegendo-os de predadores, para que evoluam segundo seus próprios preceitos, genética e condições ambientais.





Diody - O percentual é aquele mesmo; apenas um em cada mil planeta alcança o pensamento superior generalizado...!





Cláos - Para libertar-se sim. Entre os 999 restante, obedece uma pequena variável, aqui e ali, mas a grosso modo, 33 % destas civilizações caracterizam-se pela quase extinção e, os poucos que sobram recomeçam do nada de novo, para mais uma vez fazerem a mesma coisa com sigo mesmos. E, isto pode acontecer várias vezes por milhões de anos. Outros 33% destes mundos, extinguem-se na sua totalidade a ponto que, o planeta leva milhões de anos para conceber uma nova forma de vida inteligente, ou então, colonizadores aproveitam-se e ocupam o planeta. Para os 33% restante, destes mundos, acontece o que aconteceu com o meu planeta, extinguem-se raça planeta, juntos, e de uma só vez. Me salvei por que nasci em meio a uma longa viagem de exploração. Seria para encontrar um outro planeta com características apropriadas para meu povo colonizar. A liga só ficou sabendo depois da grande explosão.





Diody - E encontraram tal planeta?





Cláos - Encontramos...!





Diody - A terra, claro...!





Cláos - Mas não conseguiriamos colonizá-la, a liga galáctica superior, já estava aqui, quando chegamos.





Diody ri e diz: Deram com os burros N'agua...!





Cláos - Sim e não, foi por eles que descobrimos que nosso planeta já não existia, e que teríamos que permanescer aqui. Somos mais de 300, só no Brasil.





Diody - Mas como se regulamentaram como cidadãos...?





Cláos - Fingir ser uma tribo Amazônica com vontade de se regulamentar com documentos e tudo mais e participar da sociedade brasileira, foi fácil. Dai, aprender a língua, estudar em cursos rápidos para se regulamentar como profissional, bacharelados, mestrados e doutorados foi questão de uma meia dúzia de anos - cumpridos apenas por questões legais - pois todos já eram profissionais em suas respectivas áreas. Algumas diferenças aqui, outras ali, mas tudo muito fácil, para quem estava chegando de um planeta a muitos anos a frente.





Diody - O que é muito relativo, e pouco significa não é, Cláos...!





Cláos - Como assim Diody?





Diody - Imagina uma cidade européia do ano mil de nossa era, recebendo uma nave contendo Arquimedes, Aristarco, Euclides, e outros sábios, de cerca de 300 antes de cristo, isto é,  cerca de 1.300 anos anterior. Ou seja: neste caso, em se tratando de ciência: Quem teria que aprender com quem?





Cláos - É... até certo ponto é verdade Diody - Tínhamos nos aprofundado em tecnologia para viagens espaciais, tinham o rádio para transmissões de longas distâncias espaciais, a televisão holográfica de alta resolução, computadores..., mas, internet, meus pais e seus companheiros de viagens espaciais, conheceram aqui. Lá jamais a população iria conhecer, os computadores eram privados para programas do governo. Mas o que falo, é em comparação a momentos históricos: se compararmos os gregos do século IV A.C, com os povos da idade média do século XI D.C, não à dúvidas, os Gregos estavam muito a frente.  Porém no nosso caso, se comparando: em questão de energia para viagens interestelares, já usávamos matéria e antimatéria - se convertendo o tempo: a mais de um século terráqueo, antes de chegarmos aqui; o que aqui, os terráqueos ainda estão tateando para dominá-la e armazená-la.

















Reparar Aqui





Diody - Como se dá isto?









Cláos - Em um mundo constituido de matéria, é claro que, logo se pensa em armazenamento, e que, os tamques para armazenar antimatéria devem ser feito de matéria, pois estes tanques vão diretamente acoplados a nave.



Houve três grandes momentos:



No primeiro deles, se percebeu que, usando apenas o jogo do magnetismo, repelindo magnetismo, bastava para afastar uma da outra enquanto armazenada nos tanques. Porém ambos acasionaram sérios acidentes em viagens, tanto que a fabricação de antimatéria só era autorisada em um planeta  desabitado próximo. Pois ao contrário do que se dá entre magnetismo de mesma polaridade em que se repelem: entre magnetismo de matéria e ante matéria; o magnetismo positivo gerado pela matéria, e o magnetismo negativo gerado pela antimatéria, ou vice versa, se repelem: evitando o contato aniquilador entre os dois entes. Assim foi feito. Mas acidentes aconteciam com os tanques.



 No segundo momento.  pensou-se em um forramento nas paredes em seu interior como um grosso papel parede construído por algo que aqui não acreditam que possam conseguir: a Matéria Neutra: realmente ela não se atrai, nem é atraida por matéria, ou antimatéria, então ela é empurrada para dentro dos tanques em um jogo percentual entre magnetismo positivo gerado pelo matéria, e magnetismo negativo gerado pela antimatéria, ou vice versa: é so assim que eles se repelem evitando o contato aniquilador entre os dois entes. Depois que o magnetismo da antimatéria precionar o magnestimo oriundo da matéria, do centro para fora, e este por sua vez precionar a matéria neutra contra as paredes internas do tanque até uma determinada quantidade, então é a vez da antimatéria abastecer os taques. O abastecimento se dá ao mesmo passo de sua criação: átomo a átomo: comforme vai abastecendo o taque a antimatéria vai empurrando o magnetismo oriundo da antimatéria, e este vai precionando o magnetismo oriundo da matéria comtra a matéria neutra e esta contra as paredes do taque que por sua vez é construido de matéria. Mesmo assim acidentes aconteceram e uma lua de um planeta de nossa estrela mãe foi pulverisada com a explosão de uma nave que passava próxima a ela.



No terceiro momento veio a solução: percebeu-se que antimatéria não se deve e nem precisa-se armasena-la; ela deve ser criada a o mesmo passo que se consome. Então passou a ser criada em miniusinas no interior das naves. Hove um progresso daí para a frente, por que em seguida passou-se a fornecer materia prima para a sua criação, na mesma quantidade que era preciso cria-la e, logo criá-la na mesma quantidade que era preciso consumi-la. Então a criação é constante para um consumo constante quando a viagem está acontecendo. Motor desligado, a nave para de comsumí-la, logo, a usina interna da nave para de criá-la, logo, o sistema de abastecimento para de fornecer matéria prima. Não há como haver acidentes.





Diódy - Genial a saída...! Aqui na terra estão engalfinhados a décadas em uma saída para construir tais tanques. Mas voltando a o assunto: Então a liga os identificou avaliando a terra, para uma futura invasão?





Cláos - A liga tem Guardiões por toda a Galáxia. Uma nave Guardiã identificou a Nave de meu planeta e a seguiu. Então ao nos monitorar orbitando a terra por meses: compreendeu, e matou a charada: estávamos estudando, examinando o planeta, para valiá-lo com profundidade para uma futura colonização, ou quem sabe colonizá-lo em seguida.  Nos cercaram e por vibrações magneticas desestabilizaram todo o nosso sistema: depois abriram nossa nave, como se fossem donos dela, a invadiram, nos renderam, e comunicaram que nosso planeta já não existia mais.





Diody - Mas e o rádio, como ainda não sabiam?





Cláos - Os tripulantes não estavam entendendo, embora a grande distancia, as mensagens deveriam estar chegando a uma periodissidade de acordo com o nosso distanciamento de nosso planeta, pois elas deveriam ser constante, mesmo com um atraso relativo ao tempo e o espaço, mas que se conhecia. Havia várias opiniões: desde a de que, a grande distancia havia diluído as ondas aponto de torná-las impossível a capitação, a uma grande onda magnética que desativou a comunicação, nenos a derradeiara opinião de que, nosso planeta já não existia.





Diody - E Então...!





Cláos - Fomos detidos - eu ainda criança de colo - nos tiraram da Nave e nos comunicaram que deveríamos permanecer na terra. Foram A LGS, a Liga Galática Superior, que aqui nos adaptou. Desceram conosco no centro da Amazônia e nos transformaram em uma tribo primitiva local. A língua não era problema, bastava preservar a nossa, a aparência muito menos, pronto, éramos índios primitivos, altos, elegantes, inteligentes, mas primitivos. Bastou recorrer a FUNAI, para que fizéssemos nossa documentação básica. Não foi diferente por toda a America Latina. Foram cerca de 6 Mil tripulantes que se adaptaram e hoje, nas Américas vivem.





Diody _ O que aqui fazem?





Claos - Aqui somos cidadãos comuns, a LGS não nos permite mais do que isto, até segunda ordem...!





Diody - Olha Cláos..., depois de tudo o que ouvi, estou tentada a concordar que a Liga tem razão, só os tolos toleram as decisões dos maus, dos canalhas, dos gananciosos e equivocados quando em maioria nos parlamentos, como quadrilheiros mancumanados, delegam leis para si mesmos em todo o tipo de poder concernente a ditaduras, ou mesmo nas democracias corrompidas.



         Quando os canalhas se apossam da democracia, encontram um filão sem precedentes para delegarem leis em benefícios próprios, filão este; dez vezes melhor e mais legítimo do que qualquer ditadura pode lhes presentear.



      Neste caso, não há o que fazer, pois as decisões são pela maioria, e surgem dos acordos entre elas e seus seguimentos. Se se plantarem lá como raízes de figueiras: por muito tempo sem perspectiva de saírem, só resta uma coisa; derrubar a tal democracia dde fachada, que lhes dá guarida, e imediatamente começá-la sob uma nova constituição, esta com tratados que realmente lhe garantam a aplicação da justiça social, política, econômica, e claro - sem o perdão da redundância - a aplicação da justiça jurídica para toda a nação. Mas é preciso profundos democratas no comando para derrubá-la, repará-la e começa-la realmente de novo.  Do contrário, surgem, ou ressurgem, algum tipo de ditadura, exatamente porque as mentes são muito focadas nos problemas, e não nas soluções, e em vez do bom senso reparador, partem  radicalmente de um extremo a o outro, como se no outro extremo, num passe de mágica, estivesse o remédio: "...se era uma democracia - e estava mal - agora querem uma ditadura": é aí que se ferram!





Cláos - O que nos resta, como luz para nos iluminar o futuro, é a educação, no sentido mais  completo e profundo da palavra. Não só estudar com profundidade as ciências, a história a matemática, mas a educação humana em si: estudar com profundidade as relações humanas, em busca de compreende-la de fato, em seu valor mais intrínseco e subjetivo possível em busca de valorizar o ser humano acima de todos os valares.







Diody -É daí que vem todos os outros valores que nos transcendem e nos remete à grandiosidade, ao desprendimento, à preservação e cuidados conosco com o semelhante e com a natureza que nos cerca.



E Isto só pode vir de uma educação que valorize o ser humano em seus melhores aspectos sentimentais e filosóficos...,  com aprofundamento principalmente em Ética . Não a ética interior, restrita de  corporações



   Este tipo de ética, qualquer grupo mafioso pratica. Mas uma Ética Universal que sirva para todos, que todos a compreenda: religiosos e políticos, artistas e cientistas, cultos e não letrados, pobres e ricos, trabalhadores de todos os seguimentos, gente de todas as cores, idades e opções de vida que permeie o bom senso, isto é, que respeite os limites , onde  começa os limites do mundo público, ou subjetivo de cada ser humano.



. Uma Ética que  emanada de nós, torne nossos semelhantes seguros e felizes, e que emanada por eles, nos torne felizes e seguros  também, e que ecoe por povos iguais e diferentes, por mundos diferentes e iguais.



É..., maravilhoso o que tu lembraste...! A educação em Alra, depois do que me falaste sobre o aprendizado focado em, como construir o Alrano com base no  amor em si, no amor ao próximo, me deixou curiosa, como isto se dá?







Cláos,  cada vez mais solto, segue: -  Lá não são os professores que vão de sala em sala em busca dos alunos fixados em suas carteiras, isto se dá desde a infância. São os alunos que vão de sala em sala em busca dos professores que mais lhes agradam, estes com palcos próprios, e endereço fixo, arregimentado com todo o aparato técnico  necessário,  para ensinar...,  para levar o aluno a descobrir e  “a aprender a aprender”.  Cada professor tem sua sala, seu método, e sua sala é seu castelo,  fortaleza, onde está seu laboratório, seu estúdio, sua biblioteca, onde ele aplica o método escolhido por ele, ou por ele criado. E ali em sua sala, ele é, o grande anfitrião dos alunos, pois quanto mais aluno o professor atrai para sua sala, mais prestígio ele tem como tal.





Diódy - E isto não gera disputas entre eles, invejas, ciúmes... como é a relaç de cooperação entre os professores?





Cláos - Gera, mas em Alra tudo isto é franco, considerado, tratado e  socorrido. Ninguém acusa hipocritamente alguém de ciume inveja, ou seja la o que for. Em vez disso corre a socorrer a vítima do próprio ciúme, ou inveja. Então para melhor resolver, há encontros pródicos, de mestres expondo seus métodos para alcançarem o sucessos na educação do aluno. É quando aparece mestres com  preferência ao baixo números de alunos, porém com grande sucesso na qualidade do ensino, muito superior a os daqueles imensamente preferidos, então há compensações e todos saem ganhando.





              Diody - E o que é permitido  oferecer para melhor atrair os alunos, para a sala de aula?





Cláos - Apenas a capacidade de ensinar, nada mais, e assim eles fazem. As condições tecnológica, a preparação para os mestres, o aparato necessário, é Alra quem fornece.





               Diody - E os que atraem poucos alunos, são tolerado por Alra?





Cláos - Acabam ensinando melhor, e uma coisa compensa a outra. O primeiro, como educador, tem prestígio entre os alunos. Porém, o segundo como educador, conquista prestígio pela qualidade. O aluno tem total liberdade para escolher, e nem os páis, e nem o corpo de mestres podem se intrometer. Desde o mestre de baixa preferência ao de alta preferência fazem parte do jogo das preferências das escolhas entre os alunos.





Diody - É interessante, porque se há um determinado professor com pouco carisma, ou com exigências mais extremadas, a ministrar uma determinada matéria, ou espirito como tu falas, é óbvio que esta matéria, ou esta sala, terá um baixo número de procura.





Claós - Por isso Alra toma o cuidado de em cada escola ministrar em várias salas diferentes, a mesma matéria para uma mesma série escolar e, ao mesmo tempo. Não há professores itinerantes de sala em sala: os alunos é que são itinerantes. Ter em cada escola vários professores de personalidades e métodos diferentes para cada matéria, é de fundamental importância para o aluno. Alunos lentos,  para mestres lentos / Alunos rápidos para mestres rápidos. E, assim por diante: silenciosos, para silenciosos / barulhentos para  barulhentos / instigadores para instigadores / curiosos para curiosos / investigadores para investigadores / e claro, decorebas para decorebas. Ninguém é determinado para ninguém: os iguais se acham. Há um grande número de pensadores Alranos que foram alunos lentos, entre eles estão Gáspor e Tautor.





Diody - Então os alunos podem, com liberdade, recorrer vários professores em suas devidas salas, até se certificarem que é aquela matéria que ele realmente gosta, para aquela série, ou não gosta?





Cláos - Exatamente; Se um ente quiser estudar um, dois, três, ou mais anos, apenas  matemática, e com um mesmo professor, e encontar este professor; vai  saber sempre onde encontrá-lo, em plena atividade, e ninguém vai lhe proibir. E isto, é com todo o ente (o que aqui chamamos  aluno) e com todo o espírito (o que aqui; chamamos matéria escolar).









Diody - Não ha uma defciencia neste modelo de educação. Pois o aluno tem liberdade de em uma série estudar matemática, na seguinte geografia, ou outra matéria qualquer e assim por diante, isto me parece mais um pandemônio educativo?





Cláos - Não, porque a um intervalo de tempo - como o recreio aqui - onde eles brincam, correm, conversam, e acabam em subjetividade e objetividade promovendo a interação do aprendizado uns dos outros, e esta inter-relação acaba instigando-os, provocando curiosidade, e iluminando outros interesses,  e eles acabam estudando sempre, uma quantidade de matéria além da matéria  preferida, suficiente para se tornarem realmente cultos e letrados.





Diody - E, Quando um determinada aluna, ou aluno  se fixa em apenas uma matéria?







Cláos - Se não desistir..., Indiscutivelmente se tornará um Gênio sobre ela, ...! Isto é historicamente comprovado em Alra.





Diody - Mas como ira expressá-la, por exemplo, um aluno se fixa apenas em matemática, como ira escrever seus tratados se não aprendeu a linguagem apropriada para isto.





Cláos - A língua mãe, é a base de todo o aprendizado, todo o professor de toda a matéria deve conhecê-la muito bem, e ministra-la como ferramenta, para que ela possa ser dispensável como matéria própria. É sabido que, sem ela não se aprende nada,  e que, é através dela que se aprende tudo. Por outro lado, um povo que tem língua própria, aprende a falá-la ainda no colo da mãe, daí para aprende-la, em escrita, é um passo.



       Os povos colonizados com alfabetos e línguas impostas de cima para baixo, sofrem e  tem dificuldades tanto com linguagem escrita, quanto com a linguagem falada, porque nunca sabem qual a letra correta para empregar em tal palavra, nem a palavra correta para expressar tal coisa, tal sentimento: daí que precisam de especialistas. E, muitas vezes, estes especialistas precisam chegar até mesmo a um doutorado para que possam expressa-la corretamente. Este é o sinal mais evidente de uma nação que já não possui uma língua, uma escrita própria, e sim, uma língua que lhes impõem de cima para baixo.







Diody -É..., realmente..., a linguagem escrita importa tanta expressões, e deixa-se corromper a tal ponto nas interações sonoras entre consoantes e vogais que,  as combinações das letras, para grafá-las em palavras, rompe com o bom sendo da fonética - e o pior - energúmenos de toda ordem como proprietários da linguagem escrita e falada nos obriga a empregar tais aberrações, onde identificamos letras com várias sonoridades contraditórias, ocupando o lugar de outras que, com legitimidade sonora para ocupar tal gargo, deixada de lado, como o caso da letra K , ou que precisam de bengalas para proferir o som que é sua identidade, como é o caso da letra Q.



    Penso que todo o Alfabeto de qualquer nação que seja, precisa periodicamente ser revisado e recolocado absolutamente na lógica fonética, por exemplo, C tem que ter som de Ce, e jamais de Q, ou de K.



          S deveria ter som de Se e não de Ze. Definam-se: ou C, ou S. Não querem livrar-se do S, ou do C, definam C para o começo das palavras e S para o meio, ou o fim delas.



        Outro exemplo, o X tem que ter som de X e jamais de Q, de  K, de C, de S, de Z.... Basta trazer o Alfabeto absolutamente para dentro da lógica da fonética dos ouvidos (não a fonética dos tratados),  e as crianças aprendem a ler e a escrever já na primeira série.





      Cláos, então começou a rir e falou: Falando em lógica, lembrei  de um epizódio nas minhas primeiras semanas de aula aqui na terra, e este episódio atesta que a lógica é uma coisa nata na criança, vale para suas deduções,  e é  fundamental para o aprendizado.



      A professora depois de ter nos levado a o conhecimento de todas as letras do alfabeto, começou a combina-las entre elas; primeiro consoantes e vogais. Então nos mostrou ela: - B com A, faz Ba, B com E, Faz Be, B com I faz BI..., e eu pensando disse para mim mesmo no alto dos meus 7 anos. Se B mais A faz BA, B mais E faz BE, B mais I faz BI, B mas O faz BO, B mais U faz BU, então aprendi a ler e a escrever, pois é claro que C mais A fas ÇA, C mais E fas CE, C mais I faz CI, C masi O faz ÇO e C mais U faz ÇU... E assim é com todas as letras quando combinadas.



     Pensando assim, larguei na frente da professora, Quando ela com toda a sua didática terminou a lição do B, eu falei e C mais A faz ÇA não é professora....



Ela disse não Cláos, C mais A faz KA, então mais uma vez orientado pela logica nata da audição, eu emendei, então C mais E faz KE e C mais I fa Ki, não é professora. Ela Disse, Não Cláos, C mais E faz CE, e  C mais I faz CI. Então querendo salvar-me, emendei: C mais O faz ÇO, e C masi U faz ÇU. E, Ela Arrebatando disse:  Não Cláos, C mais O faz CO - e C mais U, faz CU.  E detonando me pôs em silêncio para o resto de minha vida em sala de aula: - "Cláos..., é melhor tu aguardar em silêncio, e parar com tuas imaginações e deduções, que tu vais aprenderes bem melhor!





Cláos conta imitando ele próprio e a professora de um jeito muito engraçado e Diody ri a correr as lágrimas, Depois de uma pausa Cláos ainda rindo também; afetado pelo seu próprio drama contado em forma de comédia, continua a falar:



    _  - Foi a primeira vez de tantas, que senti nojo da língua que sou obrigado a falar e  escrever para que possa me expressar. Depois de muito tempo lembrando, ali, naquele episódio, ficou bem claro o monopólio e as artimanhas de uma língua,  mantida e usada muito mais como forma dominação de um povo, do que como objetivo para este povo poder se expressar e falar de si mesmo.



      Para o resto de minha vida eu não ousei mais interferir, colaborar, ou perguntar para professores. A minha primeira carteira foi bem na frente calada junta a professora, por mais confuso e intrigado que estivesse. Depois deste episódio, a os poucos, eu fui ganhando o fundo da sala até chegar a última carteira da fileira, colada junto a parede. Ali, eu encontrei os meus iguais. Meninos interessados em jogo de bola, de gude, pião, futebol, revista em quadrinhos, Meninas interessadas em sirandas, balanços e bonecas, todos interessados em tudo que diz respeito a crianças, menos, no aprendizado.





Diody - Isto quer dizer que, se havia uma criança que pela intuição, se guiava pela lógica primária, pronta para usar a dedução e vir a se tornar um investigador em potencial, foi derrotada ali, no nascedouro, nunca foi tão fácil...





Novamente Diody e Cláos riem-se muito a dobrarem-se às lágrimas.





Depois de uma pausa Claos prossegue - É preciso dizer que me tornei prevenido..!





   Diody - Mas é preciso dizer também que, jogaram um balde de água fria em tua fervura. Acabaram com teu ânimo inicial com o aprendizado...!





Mais risos e pausas en tão Diody continua: ...sim, porque se tudo estivesse adequado a lógica, como tu epervas, teria sido diferente e para muito melhor.





Cláos - Naquele ano mesmo, se o alfabeto estivesse rigorosamente sob a lógica fonética, ainda na primeira série, eu teria aprendido a ler e escrever, no entanto, desiludido, parei com tudo no ato. Cada vez que tentava prestar atenção vinha uma combinação que me causava enjoo. E assim foi com a lição do G, do H, do Q, do S, com a lição do X então, num dado momento eu tapei os ouvidos para não ouvir. Foi um desastre...  Fui aprender alguma coisa a os empurrões pela mãe e o pai, la pelo fim daquele ano. Depois a os poucos conforme passava o tempo, fui me domando em sala de aula.





Diódy - A língua quando é colonizadora, ou um apanhado de várias línguas, deve ser tal e qual o jeito que a nação que a possui, fala e escreve, ou  deseja falar e escrever. E não do jeito que os técnicos desejam que a falem, ou que a escreva.





Cláos - Em Alra, por se tratar de um planeta-nação, em que a língua e formada por influência de inúmeras nações, para fundá-la, foi respeitado aquilo que o povo falava, e o alfabeto e suas combinações entre as letras, foi levado totalmente para a lógica fonética.



      Uma letra qualquer, com som contraditório não deve de maneira alguma - por ser um risco de prejuízo para o aprendizado -  ocupar o lugar e o som de outra aqui e acolá, só porque a origem, ou a tradição manda, ou porque o técnico tal levou anos se ferrando para aprender tais combinações, e agora quer que todos se ferrem também. Ou então, porque o literato vaidoso tal, querendo manter seu domínio através da linguagem, é contra tais mudanças porque anteviu que, a língua falada e escrita, vai cair inteiramente sob o domínio do povo.



      Uma letra tem seu som característico e como tal ela vai atuar, e jamais uma outra com som contraditório vai tomar o seu lugar, e nem terá duas com som iguais, uma das duas se tiverem o mesmo som terá que ser eliminada, ou então definir com exatidão o local de cada uma. E, não é, como,  nem quando,  e nem porque... é simplesmente onde ela deve atuar: Se uma for destinada para o começo de palavras e a outro para o meio e fim, deverá ser sempre assim, sem mudanças nenhuma, para não correr o risco de confundir ninguém, e nem ter que se recorrer a decorebas cansativos que não levam a lugar nenhum.  Foi mudanças assim que ocorreram. Depois destas correções e ajustes, com apenas um ano de escola, qualquer aluno sai escrevendo e lendo em Alra.



















Falta reler daqui para baixo e fazer as primeiras correções.

















Diody - E as acentuações, como funcionam?





Cláos - É preciso lembrar que neste caso, não há mais tradições e caprichos, nem palavras com grafia diferente  com o mesmo fonema, sequer preservações de origens: nada é a favor de conservadores, que o são por capricho, ou por supervalorizar o conforto do qual se deitam, por ter dominado a língua / tudo é a favor da criança e do aprendizado dela. A o mesmo tempo, não foi proibido que os conservadores ficassem ruminando ao redor da velha gramática e do velho vernáculo, pois sabiam que com o tempo, juntos seriam extintos; o que realmente ocorreu. Por isto, aqui, as palavras tem a mesma grafia e o mesmos fonemas, ou tem grafia diferentes e fonemas diferentes. Então, as acentuações servem apenas para diferenciar as palavras de significados diferentes, porém, escritas com a mesma grafia e pronunciadas com os mesmos fonemas, ou para diferenciar os tempos verbais entre os verbos , por exemplo: voltara e voltará - ficara e ficará - cantara e cantará...  e entre verbos e palavras escritas com a mesma grafia e fonemas iguais, por exemplo;  Vera, nome próprio. Vera: de real exata, verdadeira. e Verá: do verbo ver: deverão ser diferenciados por acentos: no caso de nome próprio é opcional. Outro exemplo: Ira e irá - que assim já é - permanece. E por conseguinte entre palavras de grafias e fonemas iguais, mas de significados diferentes, por exemplo: cara e cará - bamba e bambá - brio e brió - conga e congá.... No caso, sinto, do verbo sentir,  e cinto, de cinto de segurança, não será mais permitido palavras assim, com grafia diferente embora semelhantes, mas com sonoridades rigorosamente iguais.  É necessário que haja uma definição: ou o C, herda este som: no caso Ce / ou então, o S herda o som de Se.





       Não poderá haver, de maneira alguma, letras intrometidas : sem legitimidade sonora ocupando o lugar de outra que por sua caracteristica sonora deveria estar alí, e não está, por caduquice do alfabeto: um alfabeta jamais nasce contraditório em sonoridade: seja do nação que for: as influencias sofridas, o descaso, e o imperialismo de nações sobre nações com o tempo vão o corrompendo. Para as Nações imperialistas, nada melhor: confundido, atrapalalhando, dificultando e retardando o aprendizado: vão adestrando e selecionando as pessoas com forme os interesses do sistema.



     Como vinhamos falando; nocaso do substantivo Cinto,  e de Sinto do verbo sentir, então: Que diferencie-se o substantivo do verbo com um acento. Em casos assim com preferencia para a conjugação verbal levar a assento. E isto sempre para que não haja enganos. As letras empregadas são as mesmas, tanto em um quanto em outro.



    Um Alfabeto não é coisa para se tornar joguetes nas mãos de conservadores, caprichosos  manipuladores, e mesmo apaixonados. O que é que tém, uma criança ansiosa por aprender - haver - com um velhos caquéticos, apaixonado equivocadamente por uma língua escrita de maneira corrompida, e descarrilhada da lógica sonora.



        Frizo: um língua, seja qual for, periodicamente precisa ser examinado, no máximo de 50 em 50 anos, para que não ocorra caso como o da arelha, que passou a ser areia, e hoje se ouve como coisa certa e bela. ´





Diody - É preciso lembrar que - pelo menos é o que estou entendendo - que ninguém está reclamando por arelha ter se torneado areia. E , muito menos está se proibindo que, ovelha se torne oveia. As transformações estão livres para ocorrerem com o tempo, ou édiferente?





Cláos - É relativo...! As transformações inerente ao tempo dado a liberdade com as palavras pode ser preferencial embora não sejam aconselháveis. Há planetas que há milênios não a toleram. A criação de palavras novas para explicar o novo sim, deve ser tolerada e mais, deve ser insentivada. No entanto a conservação das palavras tais como são, e a preservação de línguas (mesmo, as que, insistémem desaparecer),  até que sua história seja toda traduzida para a língua vigente, é de, fundamental importância. O conservação das palavras tais como são: nos mantém a história e as artes literárias nas mãos. E , mesmo palavras que significaram uma coisa no passado e hoje significa outra, não nos escapam à compreenção relativa a seu tempo. Conauã, um dos planetas mais antigos da Via-lactea - que gira ao redor de uma estrela vermelha - mantém seu Alfabeto rigorosamente vinculado à lógica sonora, e junto a ele, as palavras: que são escritas e pronunciadas tais como eram há cerca de 100 mil anos, e claro; palavras novas, termos , expresões, que foram surgindo através do tempo em todo o seu vernáculo, que foi registrado através do tempo, segundo o significadode cada palavra relativo a cada época. Conauã, por cerca de 100 mil anos domina totalmente sua história. Não quer dizer que não tenha trabalho para historiadores: principalmente filólogos,   arqueólogos, e paleoantropólogo e outros do gêneros, que estudam ainda hoje, oes peíodos anteriores ao empretego da lógica sonora no Alfabeto,e da preservação das palavras. Manter esta ideía, não é mais uma questão de conservadorismo, é uma questão de agilizar a educação para as crianças, e manter com fidelidade, o passado nas mãos. Uma língua deve evoluir incorporando palavras e expressões novas que vão aparecendo  para explicar o novo, o revolucionário que vai surgindo. Porém, jamais deixar-se corromper por imposição medíocre, de uma meia duzias que às tem como propriedade, ou deteriorar-se, por atalhos preguiçosos que, por se tornarem moda, tornam-se expressões correntes.



    Voltando a guia: O que falo é, de todo entulho que através dos tempos chegam  em palavras ao vernáculo. Venham de onde vier, cada palavra que chega deverá  obedecer rigorosamente a lógica fonética, onde; uma letra e,  apenas uma, e nem uma outra; possui um determinado e característico som, como identidade própria e, qualquer  letra que por ventura tenha som semelhante a uma outra, estará ali apenas para atrapalhar o aprendizado, então deverá ser excluída da linguagem corrente, sequer para nomes próprios deve permanecer.   Por exemplo, o H pode permanecer como auxilio para casos como LHA, LHO, NHA, NHO, e outros... Porém CHA, CHE, CHI, CHO, CHU e outros casos assim, não são mais necessários porque o X assume este trabalho, é dele, e unicamente dele este som, de nem mais uma outra letra, e assim deve ser com todas as letras. No entanto, ao X fica expressamente proibido, a se entrometer e formar sons como  de C, de S, de  K, de Ze..., E assim deve ser com todas as letras do alfabeto. Ou são o que são, em termos de som, ou não são. Se não são, que caiam fora, e de lugar as mais adequadas para tal som, porque se ficarem, só atrapalharão e atrasarão o processo educativo das crianças envolvidas com o ensino de base, dos adolescentes envolvidos com o ensino médio, e dos jovens envolvidos com ensino superior. Se não for assim, à permanecer um Alfabeto com ligações caóticas entre as letras: o domínio, da língua falada e escrita que, deve ser rigorosamente propriedade de todos - em vez disso - torna-se uma profissão técnica, exposta a vocação de uma reduzidíssima parcela da sociedade.





Diody - Meu pai do céu, se rebelou.... , o que faz uma professorinha primária...!





Diody e Cláos rien-se às devas.





Cláos - Mas Claro, No final do aprendizado do Alfabeto, é difícil suportar  calado contradições do tipo; Está é a letra C, que tem som de S e que tem som de Q. que tem som de K. e de Ç. Então pergunta-se: quem realmente é a letra C, onde a coloco?  Quem é a letra H, que as veses não tem som nenhum, e outras tem som de I, ou som de um murmúrio anazalado e alguns casos do estrangeirismo adquire som de R. Quem realmente é o G que as vezes tem som de Guê, e outras som de J, Então porque não chama-lo de letra Guê e definí-lo para esta função, e entregar-lhe com segurança a tarefa específica de cumprir esta sonoridade, pois ele é talhado para isto. E, som de J, que o J mesmo se encarreque cumprir, pois é talhado para isto e que se chame Je, para não confundir ninguem , e nem ficar muito longe da nomenclatura do alfabeto.



É difícil para o Aluno se deparar com o pontencial do K, e ver esta letra jogada a um canto - sem uso - enquanto um C aparece de metido para fazer esta sonoridade, ou um Q tenha que pedir ajuda para o U, e se meter a cumprí-la tambem. Ou ter que ver e ouvir um X metendo sua colher de pau, emquanto o K permanece lá: inativo.



O mais complicado para a criança é o X, fasendo som de C, de Q, de K, de Z, de S, menos o som dele mesmo, salvo alguns cazos. Quem é realmente o X?  Um C, um Q, um K, um Z, um S. Como saber onde encaixà-lo. E o aluno com a solução na cabeça, tendo que ouvir quiétinho.





Diódy - Não tão quiétinho, fostes um bom observador, uma pena que te deixou derrotar no primeiro jogo de corpo...!  A prof. te tirou da jogada sem precisar tocar na bola, e tu lá ficou, estetelado no gramado, esperando a maca, o massagista, o médico...









Cláo - A culpa foi dela, não  minha, aquilo foi falta clara e para cartão vermelho.





Riem-se novamente.





Depois Diody retoma a ideia e recomeça a falar sobre a prof de Cláos: - Ela não teve culpa nenhuma Cláos, ela foi só um instrumento usado pelo sistema para intimidar, tu mesmo deixa isto bem claro. Se quer ela soube que te intimidou, e se soube, achou que foi para o teu bem. Não fostes o único, certamente há muitos, milhares, milhões, que assim que puderam comandar aprópria vontade: fizeram pior do que tu que permanecestes: fugiram das salas de aulas,  por decepicionarem-se com o Alfabeto e com o ensino que é ruim, muito por culpa de uma Gramática caótica. Isto mostra que mesmo quando uma nação analfabeta constroi um plano de alfabetisação, de educação.., o velho sistema continua por trás, oprimindo rebaixando as pessoas diante de si mesmas. Estas tuas ideas se examinada por conservadores, que gastaram a vida para decifrar a lingua que falam, seram vistas como uma erezia, uma ameaça ao seus postos de especialistas. Mas o que importa não é a sobrevivencia daqueles  que mesmo que, com árduo trabalho, gastaram a vida para a prende-la, para com isto obter algum tipo de autoridade e dominação sobre a lingua. O que importa mesmo, é o aprendizado da criança, do asdolescente, do jovem. Os que aprenderam: já cruzaram os momentos dificeis, e já sabem, mas e a criança...! Defender um modelo arcaico destes - que tu espôs e que compreendi muito bem - é o mesmo que dizer: - me ferrei, se ferrem também. Concordo com tigo, em nùmero, gênero, e grau: se as combinações fonéticas fossem rigorosamente lógica, a literatura relativa a idade de 7 anos, e mesmo bem mais a frente, estaria ao alcanse das crianças, não no primeiro ano de escola. mas em duas ou três semanas de ensino intensivo. È claro que haverá crianças que terão maior dificuldade, porém quando as combinações e relações fonéticas entre as letras do alfabeto, se levado rigorosamente à lógica, tudo estará resolvida em um ano, e a criança estará pronta para o aprendizado que virá a frente, junto a novas incorporações de palavra, expreções, frases,  orações e textos. E o melhor, a criança em vez de se assustar com o mundo literário, seria despertada em curiosidade e tudo mais, nas primeira semanas para a litertura. Isto nos mostra o quanto vale no primeiro momento, não só os pais, que na maioria das vezes não são preparados para isto, e muitos não dispoe de tempos para se dedicar ao a predizado, além de carinhos e brincadeira,  mas principalmente os professores: como motivação, lerem histórinhas para as crianças: Mostrar livros que não foram lidos e fazer uma sinópise da história que ali contém, e dizer: esta sera lida amanhã, ou determinar um outro dia no futuro. E, com isto, deixar estes livros, com naturalidade casual,  ao alcanse das crianças, para que elas examinem a capa, os dezenhos, a escrita, e tenham nelas despertado o dezejo de decifra-los. Com isto ao ser insentivado a dedução lógica, e não a decoração, ganha-se na matemática. A tabuada, a rainha das decorebas, se levada a compreensão lógica: por que dois mais doi é quatro - por que quatro menos dois é dois - por que dois vezes dois é quatro - porque quatro dividido por ois é dois, representados por bolas de gude - dados, os ladrilhos , as carteiras da sala de aulo, os próprios alunos da classe, e assim por diante nas quatro operações, em vez de provocar tédio e cansaço no aluno com decorações intermináveis, certamente em um alto percentual, vai provocar curiosidade e instigar o aluno a conhecer.





Cláos - Com a matemática não seria problema levá-la para o mundo da lógica. O grande problema seria a gramática: seria fazer a transição deste modelo arcaico que usamos para escrever e ler, para um modelo rigorosamente voltado para a lógica fonética...!





Diody - Problema nenhum, problema mesmo é submeter a criança a um modelo arcaico de escrita em que chegam a oito, ou dez anos de escolaridade  sem saber escrever, e ler, e muitas vezes igressam nas universidades sem condiçoes de escrever um bom texto. Que se inicie logo uma educação linguistica totalmente orientado pela lógica fonética, com seus refléxos na matemática. E, que se preciso for: que convivam os dois modelos por duas ou mais gerações: o arcaico e caótico pra satisfazer o apego e vaidade de acadêmicos que gataram anos para aprendê-lo. E, o com base na lógica fonética para as crianças aprenderem a ler e excrever sua lingua em três, ou quatro anos, no máximo. E, que desde a constituição do país à bliblia sagrada sejam traduzidos para a nova linguistica orientada pela  lógica fonética. Não é preciso ser inteligente para perceber que, qualquer nação refém de alfabetos arcaicos com fonéticas contraditórias, ao levar a lógica para a fonética, estas naões dariam um salto astronômico na qualidade e agilisação da educação. Na verdade não é levar a lógica para a fonética / a verdade mesmo, é recuperar a lógica para fonética do alfabeto. Por que é evidente que as combinações entre consoantes e vogais de todo alfabeto que às tenha, surgem rigorosamente guiadas pelo bom senso, e por isto, fundamentalmente calcadas em uma lógica fonética  e,    depois sim , ao  passar dos anos as transações linguísticas, nomenclatura encorporadas, dificultações por preciosismos, invenções por caprichos de literatos renomados, que ninguém se encoraja em refutá-los em suas atitudes, é que vão deturbando, por isto é preciso periódicamente examinar o alfabeto e recuperar-lhe a lógica fonética, como falaste. - Alfa não veio a mundo para ser Beta, Alfa veio ao mundo para ser Alfa - Nem Beta veio a mundo para ser Gama, Beta veio a mundo para ser Beta. As alterações, corrupções e  aberrações, surgem pela preguiça de se fazer um exame peródico em nossa gramática e alfabeto. Quanto as palavras e expressões  novas, que surgem por necessidade, por exemplo, o quanto é rídículos se ver e ouvir pessoas letradas a criticar e rir-se de alquém que falou uma palavra que ainda não existia, mas que a lingua estava gestante dela só esperando seu nascimento e, mais rídiculo se torna ainda, para tais críticos é, depois de rirem-se do seu nascimento: ter que aturar o vernáculo acolhe-la e encorporá-la como a mais nova filha da familha. O hipocresia e a covardia campeia aqui junto a ignorancia, porque se, o proferidor de tal palavra nova, é um literato renomado, todos se encolhem, e ninguém fala nada: neste caso quase sempre é um ascidente, ou um erro mesmo, mas quamdo ela vem de populares e se torna pública, é porquer já faz parte da linguagem corrente: a língua está gravida dela e a palavra está nascendo. Seu nascedouro, é quando vem ao grande público. E sua legitimação, occorre quando o vernáculoa encorpora oficialmente: o que sempre é louvável.







Cláos - Achas que os conservadores nos matariam se ouvissem o que estamos falando.





Diódy - As favas os conservadores*...! Foram eles, são, e sempre serão, os que travam a evolução do mundo humano. Exatamente porque temen ser desmoronados em seus tronos e seus catelos. Que vão aprender de novo, se preciso for. O alfabeto todo pode ser preservado, e nisto descordo de ti. Quer ver...! Por exemplo, para a nomenclatura consagrada pela Ciência que se caracterizam pela univerlidade do conhecimento: nomes que em todas as liguas são escritos da mesma forma para que não haja confusão no entendimento, ou  preferência para nomes próprios de pessoas, ou lugares, apenas isto. Em todo o mais, o alfabeto em suas combinações foneticas deverá regressar rigorosamente à lógica, por exemplo nomes introduzidos desnescessáriamente em nossa linguágem como impeachiment - ora impeachiment - que seja o que realmente é, ou seja;  impedimento, ou que seja no máximo imptmam, pronto, estamos intendidos. Quer aprender a lingua estrangeira da palavra introduzida que ter facinou - que vá aprender - mas não veia perturbar a língua que nos balançou no berço! Quer facilitar nossa lingua para estrangeiros, e perturbá-la para para nós que fomos partejados por ela - não mesmo - eles que venham aprende-la, como fizemos com a deles, porque em primeiro lugar deve estar o ensino, a educação, para as crianças, os adolescentes e o jovens. E, claro, os dultos, os velhos de bom senso e inteligentes que dezejam acompanhá-los. Isto teria que ser feito com urgência.





Cláos - Concordo plenamente contigo Diody Diody, acredito  que qualquer aberração fonética ou deficiência sonora nas relações das letras entre elas, deve rigorosamente ser considerada criminoisa com a educação, e ser estirpada. Do contrário não teria sido assim em planetas evoluidos como Alra.





Diody - É muito alto o número de aberrações sonoras nas reelações entre consuantes e vogais. Uma gramática guiada por uma fonética caótica só serve como embromação a o aprendizado, cançaso físico e mental, e um prejuízo de temporal sofrível para a criança.





 Cláos - Talves seja por isto que eu entrava em sala de aula, e não via a hora de chegar o recreio, voltava para sala de aula, e não via a hora de ir embora. Voltando as relações entre as letras: a letra  Q, por exemplo, quem ela realmente é, se precisa toda vez, usar o U como bengala para que se possa ouvir nas combinações com as vogais seu som característico.   Agora imagina dois Ésses (SS), para produzir o som de um C, porque se não, vira som de Z. E agora entenda...! Quem é realmente o S? Deste ponto de vista, não se sabe se é S mesmo, se é C, ou se é Z. A Lógica é inerente como potencial a o ser inteligente. Isto é desinamador para o nascedouro da lógica em uma criança. De uma só tacada, torna o raciocinio inseguro já de início,  e claro, surge o receio de raciocinar,  e isto vai afetá-la mais tarde, em todas as ciências, principalmente na matemática, logo após, em todos aqueles seguimentos do aprendisado, onde não funcionam o decoreba, e sim o raciocínio: é aqui que surge a seleção - é aqui que são eleito os escolhidos pelo sistema: os bons de decorebas: prontos para seguirem ditados e ordens e, apenas uma reduzidícima parcela dos educados conseguem romper com as regras.





Diody - Percebeste o que tu partejou agora?





Cláos - O que...!





 Diody - Em uma afirmasção após a outra; tu acabaste de mostrar qual afinalidade do mantenimento de um alfabeto caótico e contraditório nas sonoridades produzidas entre as combinações das letras, e com isto confundindo suas características sonoras próprias.





 Cláos - A finalidade é confundir, enredar o aluno!





Diody - Vou ser redundante Cláos - mas preciso falar para que em minha mente fique mais claro. Não apenas confundir, e enredear, ou salvar o aluno talhado para decorar pela seleção, mas preparar o aluno para decorar - quer dizer - aquele aluno que não nasceu para decorar, e sim para raciocinar, deduzir, investigar, debater; entender, compreender o que está aprendendo:  se não se virar em dois, ou não for um super dotado: está ferrado, e fora do sistema! Equanto que, o aluno que nasceu talhado para decorar, dizer amém, cravar os olhos nos textos dados, como atores decorando falas, e levar presentes para aquele professor mediocre, que vive lambendo o aluno nota 10 sem se perguntar porque ele chegou a 10: este aluno está com todos os louvores. É claro que este aluno tem seus méritos, mas sua maior caracteristica é decorar e obedecer ordens. Díficilmente um aluno que traga um outro caracter de berço, qualquer outro que, vá a o encontro da abilidade nata para questionar, criticar, raciocinar irá se dar bem, ou se quedar facilmente para o sistema, a nõa ser que, tenha sorte de pegar pela frente bons professores: do contrário então, tera grandes dificuldades. Por isto, o analfabetismo funcional. Por isto o alto índice de reprovação nas matematicas, em química, em física, em biologia, e outros seguimentos do encino de base e secundário, e mesmo terceário, que precisam do raciocínio. Ou, porque tu achas que em grande maioria os alunos fogem da filosofia como o diabo da Cruz e, em muitas universidades atuam como colaboradores para acabar com o curso de filósofos, e com isto evitar a formação de novos filósofos, isto liderados por admistradores acadêmicos  - eu assisti isto de perto e, em uma grande universidade - com apoio de professores e alunos - claro, todos de outros seguimentos do encino - é evidente: foram castrados lá atrás no nascedouro do raciocínio, da investigação, da dedução, foi decepada a tendencia nata e vital de se dar ouvidos para a lógica, para entender as coisas com as quais se de param, alí no nascedouro.  A grande e esmagadoura maioria nem percebe, tu percebeste porque com tigo foi um pouco violento, não foi?





Risos entre Diody e Cláos...!





Cláos - O que me ajudou de fato naquilo que ficou encarcerado por anos em minha memória, foi ter conhecido Garla e ter cido levado pa ra Alra e lá ter permanecido por algum tempo. Tempo este que me levou a tentar compreender a sociedade daquele planeta.





Diody - Claro, foi maravilhoso, do contrário não teria coragem de puxar a cortina e revelar este ponto de interrogação que te marcou desde a infância. Mas voltando ao tino: aqueles alunos que são reis do decorba, que estão sempre "com o caderno da lição dada, tapando os olhos da cara", viram o Gênio da vez...! Parece que estou vendo o professor mediocre por sua vez, na volta adulando, qual vaca labemdo o bezerro...! Emquanto aquele que, por ironia, não se adapta a o modelo,  porque nasceu talhado para pensar, investigar, deduzir, raciocinar: torna-se o aluno mediocre da sala.  E o mais terrível, em grande maioria abandonam o ensino acreditando que são mediocre mesmo. E daí se ouve aquela conhecida frase de um desafortunado qualquer vítima do ensino: - "Eu não dei para a coisa"...!





Cláos - É bem  por aí..!





Diódy - E Aquele aluno com a indule natural para interferir, questionar, se de saída não tiver a sorte de fazê-lo bem feito - e tive o azar de não ter uma grande educadora pela frente: ao interferir em falço, qual os perguntões que nem tu - já no primeiro embate, é carta fora do baralho...! Meu Deus como é que não percebi isto...!





Risos da Diody com a complicidade de Cláos.





Cláos - E o pior de tudo, lá está o professor, se queixando que ninguem participa questiona, como se todos nascencem com a índole faceira, pronta para interferir e questionar, mesmo levando para ti quetos de tempos em tempos...! Eu acredito que em uma sala de aula há uma parcela de alunos, sim, que vem a o mundo preparados para questionar, mas há outras caracteristicas natas em um grupo de alunos, por exemplo, aqueles que gostam mais de observar em silêncio para aprender, há aqueles alarmados com o aprendizado disposto apolenisá-lo desde muito cedo, há outros que são anciosos em aprender, que estão prontos para investigar, pensar, deduzir, pois toda a ciência quando realmente dominada pelo homem, torna-se  lógica, e é só ai, que ela chega em sala de aula. Pois creio que, a educação escolar não vai se meter a ensinar o que não sabe. De todos estes alunos sálvam-se em primeiríssimo lugar, os dispostos a decorar. Claro, passa pelo teste da linguagem, daí para decorar a tabuada e dominar a matemática por decoreba é um passo, pronto está aí o alfabetisado. Daí para chegar a os grandes postos da nação é só ir em frente. Se os pais não tem dinhero, tem um tio para ajudar, surge uma bolsa de estudos, pois tal criança, adolescente, ou jovem, todos sabem, é inteligente.





Diódy - Inteligente nada, um decoreba nato, talhado para cumprir tarefas, isto sim...! Por isto a nação é tomada por pessoas que dizem amém a tudo sem seguer chegar a um resoável questionamente do mundo que o cerca. Sem dizer que, este modelo, jamais levará a criança, que se adapitou a ele pela indole decoradora, a contribuir pelo próprio pensamento com o resultado de uma pesquisa, ou chegar a uma grande resolução - através do raciocionio, da investigação, da dedução - ou soluções próprias em qualquer campo que seja.





Cláos - O reacionário impertinente, nos ouvindo, vai dizer que falta qualidade e profundidade à crítica que  estamos fazendo...!











Daqui para baixo está primariamente corrigido











Diody - Tu é muito inseguro Cláos! Estamos apenas passando os olhos na fonética e suas consequências. Imagina se nos aprofundássemos por uns quatro, ou mais anos a examinar a fundo toda a gramática...! O reacionário impertinente que vá se afomentar com suas aberrações fonética para lá. Já parou para pensar na educação Alrana aplicada aqui.



Imagina, o dia que alguém se debruçar sobre a gramática e mostrá-la  item por item, onde, quando, como e porque ela está a favor do pensamento daqueles que a dominam e a mantém sobre custódia como  poderoso tesouro para de uma forma ou de outra, ser usado estratégicamente como objeto de dominação. Ou então, como no caso do conservador ingênuo: ser usada como tábua de salvação, ou como trono de rei sábio, exatamente porque, entregaram uma vida inteira a seu estudo e domínio, e por isto são paparicados e referenciados. Jamis pessoas assim declinarão a favor de uma mudança radical para facilitar o aprendisado da criança. É provável que, ao ouvir a proposta para uma mudança neste sentido,  vão se sentir ultrajado, passados para trás e abrirão guerra franca.





Cláos - As pessoas que mais reagem prontamente às mundanças, nas artes, nas ciências, não diferemdaquelas que rteagem contra as mudanças na polítca. Por que as mudanças de paradígmas, lhes ameaçam, e temem perder suas regalias, seus confortos, seus paparicadores: Pensa em aguém que em uma escola, ou cidade, passou a vida inteira ensinado e demonstrando que, dois mais dois é exatamente quatro, e por tal, se tornou reconhecido e respeitado. Pensou...! Agora imagina aparecer alguém - de uma hora para outra - na mesma cidade, ou escola, dizendo e demonstrando que, dois mais dois pode não ser exatamente quatro e que, dependendo do caso, pode não chegar a três, e mesmo, em um outro caso, pode ultrapassar a cinco.





Diody - Este último seria posto para fora da escola, e muito provávelmente degredado do ensino local.                    



É por isto que, há que se ter cuidados com a Gramática e o Alfabeto, é preciso mostrar com clareza o outro lado, e suas relações com a educação: o que importa é a criança, o aprendizado da criança, o que irá significar para a criança em agilidade, densidade, qualidade no aprendizado, isto é, a lógica: uma rigorosa afinação entre as relações das letras com suas sonoridades. Valorizar cada letra, dar real identidade sonora a cada uma delas a tal ponto que, conhecendo seu som consuante, conhéce-se prontamente seu som com todas as vogais. Torna-la uma potente, fácil, e agilizadora ferramente de aprendizagem. Daí para a frente a gramática não será mais uma matéria - ou espírito como tu falas - ela será A Matéria: a ser aprendida como a ferramenta fundamental  para se empregar em todos os outros aprendizados. Eu sinceramente, aconselharia que, os dois primeiros anos inteiros de aprendizagem da criança, fossem empregados exclusivamente em estudos, apenas da gramática. O terceiro e quarto ano, aplicados em estudos da  Gramática e Matemática. Do quinto ano em diante, aí sim,  as demais matérias, pois as crianças estariam prontas: com as ferramentas necessárias, em mãos, para dominá-las.





Cláos - Em Alra é mais ou menos isto, mas no primeiros anos, não há professores específicos para a linguagem, pois todos devem ministrá-la. E o tempo nos primeiros aprendizados entre as salas e os professores que administram é solto ao sabor da média de velocidade de aprendizado de cada turma segundo a liderança de cada professor. Pois se o aluno de uma hora para outra, quiser estudar  em uma outra sala com um professor diferente, porque entendeu que está avançando mais de pressa que sua turma, ou porque entendeu que sua turma está indo mais depressa que sua capacidade de acompanhá-la, certamente irá encontrar, uma sala, com uma turma, e um professor adequado para ele.







 Diódy - A tua terra chamada  Alra - que no começo pensei fosse uma viagem tua, mas que começo acreditar que realmente existe,  e já estou gostando - é que está Certa: se não se construir o respeito pela linguagem popular, aquela falada de maneira corrente  em uma nação, e se não se vir a se dar oficialidade a ela,  junto a uma lógica fonética rigorosa no alfabeto, não se sai do atoleiro linguístico, matemático, científico, e o máximo que se chega, é a uma nação tomada pelo analfabetismo funcional.  Um modelo de Alfabeto com identidade clara, especificada para cada letra, em que a gramática respeite cada sonoridade e lhe devolva a singularidade sonoara, em que a lógica fonética seja fator fundamental e determinante vetor das relações sonoras entre as letras: fará com que a aprendizado torne-se qual o fruto da videira que, sempre está ao alcanse de todos que se aprocima dela. Será indiscutivelmente mais fácil para todos, inclusive para aquele aluno talhado para decorar: ele não ficará para trás: só que agora, terá outros tipos de sérios concorrentes, e a altura. Pois desta vez, não será mais, só e apenas ele a ter sucesso no aprendizado, alunos com outros carácter irão acompanhá-lo, lado a lado: o inquieto, o alarmado, o questionador, o investigador, o pensador quieto, o observador, o que se guia pela dedução, e até mesmo, os que tenham outros tipos de caracters que antes eram síbolos de dificuldades no aprendizado, agora  terão sua vez, e com certeza tomarão gosto pelo aprendizado.













Cláos - Desde que as regras para testá-los continue com a premissa da honestidade por parte do professor, porque não adianta criar um modelo para que a criança aprenda rápido, e sacaneá-la nas provas com questões capciosas e outros tipos de roubo de avaliações para prejudicar o aluno que aquele professor medíocre que de uma forma ou de outra, deixou-se levar pelo preconceito e resistência contra carácter infantil, ou adolescente ainda em adaptação e desenvolvimento. Portanto, quem tem a obrigação de ser honesto é o professor e, deve competir a ele também, o ensino da onestidade, da lealdade, da ética: o aluno tem que aprender a ser honesto, e jamais ser roubado naquilo que ele em sala de aula tem de maior valor, e que lhe serve de auto incentivo: o resultado de sua avaliação.



 Possivelmente a vivacidade seja inerentea a todo animal mamífero, é ela que faz com que epertamente o  cão corra e coma a refeição do outro, antes de comer a sua própria refeião, motivo: o outro cão se atrazou. Assim também é com a lógica: possivelmente haja uma lógica instintiva, e seja ela que faz com que o leão,  espere o herbivora, próximo a fonte, em meio a sol escaldante. Se compete a os pais educar os filhos em ética e honestidade, lealdade, também compete ao professor. Ah... porque Codorse disse que não; que ao professor compete emsinar as ciencias e ponto: Condorse é de um tempo em que as mulheres se dedicavam apenas a casa e a educação dos filhos. O tempo em que vivemos, a mulher disputa espaço no mercado de trabalho de igual para igual com o homem, e seu tempo com os filhos, em casa, e redusidíssimo. Então se não for o professor a assumir a educação integral das crianças, quem assumirá este papel? É claro, a própria vivacidade inerente e natural humana que já nasce com a criança - umas em grau maior, outras em menor grau - e a malandragem experiente de amigos nas ruas. Portato, não é roubando notas na avaliação de uma criança, sem lhe ensinar honestidade, lealdade, ética... que vai resolver o problema, ao contrário: vai piorar, e muito.





Diody - É este o problema, o professor é um ser humano como qualquer outro, em cada dez professores tem um, ou dois, que realmente são ótimos para ensinar, uma meia dúzia, que vão de suficientes a bons professores, e o restante, ou é medíocre, ou, por fraquesa de carácter acabam sendo desonestos com o aluno.





Cláos - Quando estava na oitava série, um colega chorando, abandonou a sala de aula e nunca mais voltou: não houve proposta convincente para faze-lo retornar: foi trabalhar de pescador com o pai. Aconteceu que a prof. nos pediu que escrevecemos um breve conto, como tema das férias de inverno, sobre o cotidiano humano e paisagistico que nos cercava. Todos nós fizemos o conto - com trinta, ou quarenta linhas, não lembro. Uns tropegos, outros bem, e um de nós foi o premiado com as graças da prof. Este conto foi esposto no mural do saguão, e acima dele havia uma Nota com uma seta apontando, e dizendo - COMO FAZER UM BOM CONTO. Ao lado deste conto estava o conto de meu colega, também com uma seta apontando, e uma nota dizendo: COMO FAZER UM MAU CONTO.





Diody - Triste, muito triste! Acho que isto é fruto, não da maldade, mas da ignorância! Agora, a poucos dias aconteceu com um menininho, o Milo, filho de meu colega o Leon. Estava ele ensinando o menininho a somar por que no ano sguinte irá engressar na primeira série. Suas aulas começaram com números, e séries de números abaixo de cinco, para não complicar a cabecinha da criança. O menino então empolgado com o que já tinha aprendido disse: - Pai, um dia eu vou aprender a somar Mil mais Mil. O Leon então Falou: É muito fácil filho. O menino: Mas é Mil mais Mil que eu quero pai. O Leon: - Pois vou te mostrar qué é fácil. Claro que foi fácil para o menino que já somava centenas com números abaixo de 5. Aí então, pediu o menino empolgado com a façanha, e que ainda estava no jardim: Pai, posso mostrar para a Professora? Claro filho, pode levar tua folha de números - afirmou Leon.



A tarde o Leon vai buscar o menininho no jardim, e encontra ele triste com a folha na mão. - Ué, que cara é esta filho, o que aconteceu - perguntou ao menininho - Eu mostrei  para a professora pai, e ela não deu bola. Eu fiquei esperando ela falar, e vi quando ela  botou a minha folha no lixo ao lado da mesa dela. O Leon com presença de espirito: - Que bom que tu pegou de volta filho, esta folha tem muito valor. Mas por que então ela botou no lixo pai? - Certamente porque ela não sabe Matemática filho, faz dois anos que tu estas lá, e ela não conseguiu te ensinar dois mais dois.  - Será pai? - Claro filho, mas tu filho,  já está  aprendendo - já sabe somar Mil mais Mil - agora o pai vai te ensinar a somar Dois Mil mais Dois Mil! Resultado, o menininho que estava triste, e que vinha sorrindo - todas as tardes - com o pai para casa - recuperou o sorriso no rosto e a felicidade. Mas, isto, graças a o pai, porque pela professora - ali mesmo - já começava um mau tempo para a criança; e o que é pior, no início de tudo.



Mas há casos maravilhosos: no segundo grau eu tive uma professora que não deixava eu reprovar em química, porque achava que eu não merecia ficar em uma matéria que eu sentia as maiores dificuldades - até mesmo de me consentrar - e que, ela sabia que: Química não fazia parte de minhas metas acadêmicas para o futuro. Nunca me deu nota, mas todas as oportunidades possíveis e justas para que eu, e mais dois colegas, pudessemos passar: tudo porque, nos interessavamos e colaborávamos com ela em sala de aula.







Cláos - Me fez lembrar de uma história que viví. Na sexta serie eu tive uma colega, a Joana: linda, estudiosa, concentrada, aplicada, participativa e popular. Sentava bem na frente junto a mesa do professor. Um dia teve uma prova, e ela que nunca tinha colado, naquele dia inventou de colar. Sentou no meio da sala entre as colegas. A o chegar, o professor não a vendo, fez uma varredura com os olhos na sala, e a encontrou sentada bem entre as colegas. Então falou: - Ué...! Mudou de local Joana! Ela - Mudei Prof. O prof: - Por que Joana?  - Pra ficar mais próxima das minhas colegas, estou sempre de costas para elas. O Prof. - É, mas sentavas aqui, bem próxima do aprendizado. A prova então começou e a Joana incentivada pelas colegas, tentou colar pela primeira vez, e o professor tranquilamente se aproximou e tirou-lhe a cola das mãos. A joana chorou, pedindo abertamente ao professor que não lhe tirasse pontos, como castigo. Então o professor lhe disse: -Não tem como eu lhe tirar pontos Joana, e olhando para toda a sala, replicou: - Nem tirar pontos de nenhum de vocês. Primeiro; sei que está tentando pela primeira vez Joana, eu te conheço. Segundo: não há como eu ter certeza que já colou, ou  que estava tetando colar, é injusto te tirar pontos. Terceiro; se eu percebendo, te esperar colar para legitimar uma situação para poder te tirar pontos, estarei sendo um canalha. Quarto: não sendo combinado entre nós que possa haver consulta: se eu perceber e permitir, estarei sendo conivente com tua fraude. Quinto: se eu não perceber e tu conseguires colar, estarás fazendo de palhaço o prof. que  tanto te adora - e nos olhando, replicou, qual adoro a todos vocês - seria uma injustiça muito grande de vocês comigo - estamos, ou não estamos jogando limpo. Vamos para o teu lugar Juana, que é aqui na minha frente onde eu sei que tu gostas de Sentar. E Olhando novamente para a sala replicou; - Vocês sabem muito bem que, quem colabora com minhas aulas, eu não deixo para trás de forma nenhuma, terão quantas chances precisarem, desde que sejamos honestos. A Juana se abraçou chorando ao Prof. que a acolheu com carinho, e nós aplaudimos demoradamente o querido Prof. e aJoana, que era amada por todos nós, meninos e meninas.  Então o Prof. mandou que todos nos levantássemos e abraçássemos a Joanna. O que fizemos atabalhoadamente com prazer até a Joana voltar a sorrir.







Diody - Que lindo...!  Quanta grandiosidade do Prof. com a menina. Por isto, o que penso: não é uma prevenção contra os bons professores, mas contra os maus professores.  Não o rascunho - mas aprova em si, deveria ter um negativo -  o aluno fica com prova, e o professor leva o negativo - para que o aluno possa reclamar em caso de erros que lhe causem danos na avaliação, ou tentativas de prejudicá-lo. E o professor, por sua vez, possa questioná-lo sobre as respostas que por um motivo ou outro, teve dúvidas sobre o desempenho do aluno, ou mesmo se defender de uma fraude do aluno. E isto deve ser conscientizado pelo próprio professor para evitar enganos e, o professor continuar com sua autoridade e moral. E, no caso de litígio - entre um e outro - por precaução por parte do aluno, este deve fazer uma cópia autenticada da prova e entregá-la como documento de reclame pra ser confrontado com o que esta em posse do professor, e o mesmo deve fazer o professor, primeiramente ambos entre si, se continuar o litígio, ambos junto a direção, e se insistir o litígio, ambos em juízo na comarca local.



 A nota de uma avaliação e coisa sagrada e deve conferir com que o aluno respondeu. Qualquer desconto que seja feito ao aluno, é um roubo sem precedentes. E isto desde o primário a universidade. Como é que um profissional que menistra o ensino, pode ter o poder de tirar pontos ao bel prazer de um aluno. Não há maneira justa de que isto seja feito. Premiar com pontos, sim, por merecimento. Agora, tirar pontos alcançados, no teste no derradeiro teste de uma etapa que, está avaliando o limite do conhecimento do aluno, isto é, até onde seu conhecimento adquirido, alcança... jamais.



Não há como tirar pontos: o aluno não sabe menos do que realmente sabe. Realmente:  flagrou o aluno colando, tira-lhe a cola: não espera para saber: se já colou, se está colando, se vai colar, ou se esteve com a cola e não colou: qualquer castigo aqui pode resultar em um erro sem sem conserto. Seja leal e ensina-lhe a lealdade...!



 Uma criatura equivocada assim, que acha justo tirar pontos da avaliação do aluno, sem ter certeza o quanto a aluno colou, é iconsequente. Se esperou o alino colar apara ter certeza que estácolando para poder lhe castigar, é um canalha: tem que mudar de profissão, que vá ser um policial,  um segurança de shopin center,  um fiscal de transito, de estabelecimento comercial..., da receita fedral, do ministério do trabalho, menos um professor.  Porque pensando em fazer justiça, se se tirar um ponto que seja, daquilo que o aluno realmente sabe, e que é de mais sagrado na avalição final de uma etapa: com certeza, irá desencadear o desanimo no aluno e multiplicá-lo por dez em cada ponto que lhe for roubado daquilo que ele realmente aprendeu, com o risco de abalar sua confiança no professor, na escola, e no ensino como um todo, e evadir-se dele: o que em muitos casos podem vir a ser perdas colosais, em que jamais poderá se avaliar o tamanho.





Cláos - Em Alra o processo de  unificação politica do planeta levou séculos, a os poucos as nações foram aderindo a ideia e integrando a união. houve nações que resistiram por séculos por isto a demora. Mesmo que havendo nações resistentes com gavernantes despóticos, não foram barrada no livre comércio, porque a união Alrana acreditava que qualquer embargo deflagrado prejudicaria muito mais o povo destas nações do que seus governantes e seguidores - a demais - a união acreditava que todo o povo tem o governo segundo suas crenças e permissões, por que se este povo realmente não quiser, nenhum governo, por mais despótico que seja, permanece no poder.





Diody - Mas é o controle através da educação?





Cláos - mesmo isto, segundo acreditavam naquele tempo - era o povo que decidia: pois dizem as antigas escrituras: ..."é do povo que surge a resistência, a mudança, a revolução". Lá acreditava-se que:  "o povo não é tão vítima assim, porque em grande maioria, para obter vantagens,  irmãos perseguem irmãos em apoios a governos despóticos, e só se rebelam contra estes governos, quando escasseias as vantagens para a  grande maioria, ou quando o massacre e os abusos tornam-se generalizados. Isto é assim por todo o universo conhecido entre a vida inteligente, até vencer por completo o que aqui para nós é o capitalismo: a última barreira selvagens: enquanto ele verdadeiramente imperar; nem um tipo de solidarismo político dará certo. porque nada pode lutar contra a selvageria em defesa da ganância e do egoísmo, a não ser a vontade do povo, porque este, regularmente é algoz junto a os governantes e a qualquer um que venha combater esta insanidade. O algoz, ou o conivente com o algoz, não se pode elevar como vítima da falta de condições para compreender, questionar, criticar: ele é sempre algoz; é ele que assim que obter vantagens, tentará chegar a algum tipo de poder de uma forma ou de outra, e de uma forma ou de outra tentará obter semelhantes para de alguma forma explorá-lo  em benefício próprio.



 Se há bonança estão todos em paz - e tapam os olhos e os ouvidos para os abusos dos governantes - se há agressões por parte dos governantes á alguns membros, os demais fingem medo, mas na verdade não é o medo à resistência, e sim, o temor de perder as vantagens e regalias. Por isto as rebeliões realmente acontecem quando a miséria torna-se generalizada junto a agreções e desrespeito, que por sua vez também tornam-se generalizados. Quando somado a isto tudo, uma alta média, de um povo, de uma nação, tem em sua família, ou entre parentes, ou  entre amigos, através de um curto período de tempo na história, algum ser querido, que por um motivo, ou outro foi vitima dos governantes - dai então está tudo pronto para desencadear uma rebelião generalizada e derrubar o modelo de goverono despótico que impera. Basta surgir os lideres e dar a largada. No universo há ditaduras inteligentes que procuram tratar seu povo com carinho e atenção, evitando produzir vítimas - não pão e circo, carinho mesmo. Estas duram até milênios. Nestes casos os povos são tratados  como animais prestimosos, que tem valores importantes, os quais vem lhes lamber o dorso das mãos, comer na concha das mãos; como o boi tratado para canga, o cavalo para os arreios, o carneiro para lã, o ganço para  plumas, o porco para o forno, e a galinha para a panela: maltratá-los, ou perder um deles é grande prejuízo e motivo de grande pena. Mas este tipo de ditadura; amada e idolatrada pelo povo, são muito raras. A mais corrente é a ditadura burra: que ameaça, persegue, prende, tortura e mata: estas caem quase sempre em no máximo três gerações, mesmo que seja para dar lugar a outra semelhante.





Diódy - mas o que fazem quando surgem lideranças querendo mudanças reformas, ou mesmo a revolução?





Cláos - São avaliados em suas ideias: se convenientes infiltram gente grande no meio com mais capacidade de liderança, que compram as ideias, roubam o comando, e pronto está tudo resolvido. Se inconvenientes para os interesses dos mandatários, fazem o mesmo modelo de infiltração para roubar o comando, mas desta vez para desmoralizá-lo diante de seus próprios lideres: jamais perseguem alguém. Forjam fraudes corrupções em longos processos com discursos moralizantes preparando o emocional do povo enquanto desmoralizam seus lideres que acabam em precisões, comparadas a colônias de Férias, para que nem um dos lados, nos fim das contas, possa se queixar. E o melhor, há casos em que a ditadura se manifesta e corre solta com a nomenclatura de uma democracia - o poder muda de mãos - mas a camarilha que o cerca e o integra usufruindo  de seus benefícios é sempre a mesma:  e famílias;  gerações após gerações, se a possam de postos eletivos, e jurídicos e da lá não saem.



Voltando a guia - em Alra então a os poucos uma língua surgida do somatório de todas as outras foi se generalizando. Mas não tinha oficialidade, e a língua que se tornou a língua de prestigio, a qual a constituição passou a ser redigida, junto a todos os documentos oficiais: teses cietificas, tratados filosoficos, processos jurídicos, e outros documentos de importância, se tornou uma língua que era  um verdadeiro  apanhado caótico, dominada por uns poucos privilegiados. O povo tinha dificuldade para dominá-la. O planeta que anteriormente, quando cada nação tinha sua própria língua, já  tinha alcançado um alto nível de alfabetização em suas diferentes línguas, estava caindo em seu nível de educação a um patamar preocupante, equanto o nível de analfabetismo funcional estava aumentando.



 Um dia um rapaz chamado Tautor estava discutindo política com um outro que defendia o capitalismo alrano que vigorava à época. Tautor não condenava o capitalismo, mas defendia a distribuição relativa do tempo de trabalho disponível em igual parcela para todos, para que todos pudessem trabalhar e participar da economia. Junto a isto, defendia que os salários  e as tributações fossem proporcionais também ao tempo de trabalho e não ao número de trabalhadores, para que o montante de dinheiro empregado em ambas situações - ao processo se iniciar - não provocasse de inicio impacto considerável a o mercado. E junto a isto, defendia ele que, as máquinas deveriam ser de responsabilidade dos trabalhadores e trabalhar para a diminuição de tempo empregado, e não para os empresários, mantendo com isto a possibilidade de trabalho para todos diminuindo o tempo empregado no trabalho, e não a o invés disso diminuindo as vagas para que queira trabalhar. E, então, dai em diante podendo manter os salários - só diminuí-lo proporcional ao tempo, se precisos, ou em melhor situação, diminuindo o tempo empregando máquinas, e  mantendo os salários, e assim  criando trabalho para todo aquele, que assim desejasse.         Então, argumentou seu oponente, conhecido como Pé Na Bunders. Que isto tiraria o trabalhador da incomoda lei de oferta e o elevaria a o conforto da lei de procura. Segundo ele, o empresariado ficaria em maus lençóis, pois onde se viu uma coisa destas - o pião gozando em berço esplendido na lei da procura e ditando o preço do seu próprio trabalho / enquanto o pobre patrão, que luta desesperadamente para gerar empregos cairia na encomoda lei da oferta. Qualquer nação iria a banca rota. Tautaor quis argumentar por que o tempo de Pé na Bunders ja tinha vencido. Então Pa Úno Curs o o mediador o barrou!





Diódya - É um Pa Úno Curs, mesmo...!





 Risos entre Cláos e Diody.





Diódya - Tu tá inventando isto...,  não pode!





Cláos - Claro que não - pensas o que - só porque é um outro mundo evoluído de uma estrela distante, não há passado, não há história e não expressões de baixo calão dentro das brigas internas, claro que há: os seres da lá não sei por qual motivo não desenvolverão a hipocrisia: não possuem refúgios na mente onde possam desenvolver um personalidade clandestina, ou mesmo segundas intensões, e assim como os indios primitivos aqui andavam nus com naturalidade entre os seus na aldeia; em Alras com naturalidade são francos e transparentes no que pensam e falam. Foi com estes nomes que ficaram conhecidos através da história, e até hoje ninguém se interessa pelos verdadeiros nomes deles. naquele tempo em Alra, era mais ao menos como as pessoas tratam hoje os políticos e outras personas non gratas, na online; não havia meias palavras.   Numa tradução equivalente é mais ou menos estes seus apelidos, que tornaram-se nomes históricos conhecidíssimos.





          Uma coisa é preciso lembrar; mesmo hoje não há clandestinidades mentais e o pensamento aflora polido e amável por que assim os alranos  são e,  como naquele tempo embora os alranos fossem mais rudes no trato, em Alra como não nunca houve Hipocrisia, também nunca houve rodeios em transmissões ao vivo - o que se dizia em rede não diferia do que era dito nos bastidores, o que se falava na frente do oponente não era diferente do que se fala longe dele, mesmo em programas de grandes redes tele-transmitidos para o planta inteiro. Se houvesse declaração de amor é porque era amor mesmo / declaração de ódio era porque era ódio mesmo. O que se falou se pensou e o que se pensou se falou, e "ponto e pronto". Embora hoje a qualidade do pensamento tenha mudado, mesmo  naquele tempo, em Alra tudo era transparente. Se o sujeito era bom era bom as claras, se era mau, era claras as claras. Então era fácil todos lidarem com todos, pois todos se conheciam. Nunca houve meias verdades nem verdades clandestinas e, todas as lutas, sociais, religiosas, politicas, econômicas... não foram lideradas com meias verdades, nem com verdades avessas para depois da luta vencida, pela paz, ou pela guerra, vestirem o manto pelo lado direito, enganando anos de discursos e milhões de seguidores, como fazem lideres em muitos planetas entre as estrelas...





Continuando então veio Péno Sacors e Pur Abuchars





Diody - Não dá para acreditar, depois de mais um relato lindo tu me chamar um tal de Pé no Sacors e um tal de Pura Buchars para participar desta maravilhosa história.





Cláos - o que vou fazer...! É preciso citá-los para que tu entendas...! - estes seus assistentes...!





Diody - Assitentetes do Pa Ú No Curs..., Claro!





Cláos - Não, do Pé Na Bunders, Diody -  vieram com documentos para lhe apoiar nos argumentos que seriam usados para atacar Tautor - então com eloquência continuou Pé Na Bunders: Aonde acabaria o mundo? Com os patrões desesperados como ofertas no mercado? Oferecendo empregos desvalorizados, e trabalhadores ao bel prazer valorizando e elevando seus trabalhos a preços exorbitantes? Seria o caos completo. O mundo cairia na desordem - empresas quebrariam - patrões cairiam na falência e a miséria tomaria conta do planeta - dizia ele.





 Tautor contra argumentou que: Trabalhador no estado de bem estar social, identificado pelo signo da lei da procura, é trabalhador valorizado, bem pago. E trabalhador bem pago, é trabalhador consumidor: além de consumir produtos básicos como alimentos, remédios vestuários, consome também outros produtos  como material de construção para reformar sua casa, ou comprar a casa que ainda não tem, ferramentas diversificadas para trabalhos diversificados, mais eletrodomésticos, e outros artigos que lhe promoverão conforto. Com isto, gerando mais necessidade de produção e mais vagas para pessoas trabalharem, gerando equilíbrio entre a lei da oferta e da procura; consumo e produção.



 E Dizia Tautor: Pois a divisão solidária do tempo não deve ser estática a um tempo histórico e sim deve estar sempre aberta em contínuo movimento atenta para as necessidades de trabalho do cidadão, para integrar a próximo trabalhador que se dispuser a trabalhar a o processo de solidariedade e de socialisação do tempo total disponível para o trabalho. E, Tautor reforçando, argumentou que; Afinal, não era isto que se sonhou a vida inteira, que desde que foi inventada a alavanca, a roda, o cabo... foram para facilitar, promover conforto a vida do ser, e não para dificultar sua existência. Mais tarde estas maquinarias foram apropriadas par oportunistas protegidos por seus amigos no poder, e seus comparsas políticos, mas que, a ideia original foi para trazer progresso e  ao mesmo tempo segurança, conforto,  agilidade e economia de tempo para todos. Aquilo foi brilhante. No entanto, Tautor não dominava a língua oficial, e sua fala, embora popular e corrente, se ouvida, do ponto da audição oficial, se encontrava  carregada de erros. Pé Na Bunders se vendo perdido - apoiado por Pa ú No Curs - não exitou um só instante, - e, em vez de contra por a Tautor com ideias - começou a corrigi-lo em sua linguagem. O debate estava cercado de seres interessados nas ideias de Pé Na Bunders. E os aplausos e risos começaram a tomar conta do ambiente. Entre os telespectadores muitos se solidarizaram com Tautor. E outras emissoras, e Jornais, correram em seu socorro no dia seguinte, porque  os planetas que posteriormente se tornaram superior, Alra como também candidata a maioridade como planeta com vida inteligente; estava entre eles, e estes com Alra estavam entre os que não praticavam a politica da solidariedade do tempo, e isto estava complicando , e a mudança estava se tornando imprescindível para que galgassem tal posto, Pois para uma liga que, cheias de pensadores primando pala prudência e pela qualidade da vida em detrimento à velocidade do progresso sob a batuta da ganância, o qual, quando desenfreado; sabidamente tinha vitimado, ou extinguido vários planetas com suas populações, galáxia a fora, o tempo urgia. Mas o estrago já estava feito. A tal ponto que, Tautor largou de vez a política, e entregou-se a o estudo da gramática oficial até dominá-la por completo, então começou dissecá-la e  fraga-la em seus pontos frágeis, contraditórios e caóticos, mostrando a distancia que aquela gramática estava da população, e principalmente do aprendizado da criança, revelando a aberração fonética que estava ali, e o que aquela gramatica significava como ferramente de dominação, de intimidação e opressão do pensamento popular.



          A população aderiu as ideias de Tautor, e em poucos anos de campanha, bilhões de seres saíram as ruas apoiando-o e forçaram uma mudança radical na Gramática. Mas Tautor não parou por aí, desesperados Pé na Bunders e Seus Comparsas o convocaram para um debate em rede planetária certos que o venceriam novamente. Tautors compareceu prontamente - bilhões de Alranos estavam ligados no debate - mas tautor não foi só desta ves: grandes mestras da educação  de base o seguiram e o assessoraram. Estavam lá Lainers, Zabéters, Zaiders, Ágners, Cíliers, Neivers, Nárers, todas grandes mestras da educação de base em Alra. Foi um massacre contra Pé Na Bunders, Pa Ú No Curs e seus seguidores. Tautor liderou o debate de começo a fim. E expondo as contradições caóticas, decrépitas os desencontros consonantais criminosos com o aprendiz ainda criança, da gramática que Pé na Bunders e seus seguidores defendiam, e que servia apenas como forma de dominação de uns poucos sobre milhões de alranos, provocou bilhões de gargalhadas entre os seguidores de Tautor, este, ridicularizou, humilhou e tripudio os oponentes a ponto destes partirem para a via de fatos. No final houve quebradeira> Pa Ú No Curs, Pé na Bunders, Pé No Sacors e |Pura Buchars, socaram a cabeça de Tautor contra uma pilastra do estúdio várias vezes, pouco tempo depois naquela noite mesmo, Tautor Morreu em um hospital próximo.

























     



Tautor não pode ver concretizado seu sonho, Pé Na Bunders e seus seguidores o mataram, explicando que tinham feito sem intensão de matar, mas que o agrediram para salvar  Alra de seus planos ameaçadores. Foram julgados e no final, degredados para planetas primitivos distantes: o que hoje em Alra e para a LGS é considerado um erro, pois a inocência de um planeta de vida complexa, mas primitiva, não deve ser perturbado pela presença de quem quer que seja, quando mais por indivíduos perturbados. Mas, como naquele tempo, Alra pensava diferente, eles foram condenados a degredo a confinamento nos confins da Via-Láctea.



Ironicamente - a agressão a Tautor - foi o toque final que precisava, para concretizar os sonhos do jovem pensador e ativista.



 No entanto, seu primeiro e original sonho - com sua morte - foi barrado:  a politica. Assim que realizada as reformas na gramática, Tautor sonhava voltar a luta política para concretizar a ideia de solidariedade, ou socialização do tempo total disponível para o trabalho, este relativo a cada categoria. . A revolução linguistica embora fora feita nos moldes recomendados por Tautor, já não o tinha mais presente. Porém dalí foi um passo para o desencadeamento da revolução social política e econômica, que se deu mais uma vez nos moldes recomendados por Taudor, que era estudiso das políticas dos mundos superiores que orbitavam estrelas, galáxias afora.





 Diody, de rir-se maravilhada com a história que ouviu, por um tempo parou, e pensou com sigo mesma: - um mundo ant-nietzschiano com sua política interna pró Cristã, que não deixa os fracos e bons para trás / e perfeitamente nietzschiano e anti cristã em sua política externa:  os fracos e maus que salvem-se a si mesmos se puderem, em carcerando-os em seus próprios planetas. Como penso; a fraqueza é o não encaixar-se  na vida que encontramos a disposição; Mas quem a coloca realmente a nossa disposição, os mandatários, ou nós mesmos?  Talvez se tivessem procurado por viés mais complacente, tivessem encontrado mais rápido o caminho.  – não vou falar-lhe – está encantado demais com Alra.





-          Então Cláos a interpela: - não precisa falar-me Diody, já ouvi teu pensamento. Estou aqui com você por que tu és em publico, o que tu és para ti mesma.





-          Diody surpresa: - ...que..., tu podes ler meu pensamento?





-          Cláos – quando me diz respeito, sim. E, ouço teu pensamento porque ti amo. O caminho que esboçaste, sim, seria mais rápido, mas frio, aberto para o egoísmo, e desprovido de amor.





Diody - Mas então, como já me afirmaste que quando se ama de verdade sabe-se, mesmo a anos luz de distancia se a pessoa querida está bem ou não, terás que me dizer por que estás preocupado com Luliz e Garla...?





Cláos - Exatamente por isto, há uma apreensão com elas que chega até a mim.





Diódy - Como eles vem te buscar?





Cláos - Precisam ser autorizados, claro!





Diody - Então está óbvio - por um motivo ou outro, não saiu a autorização, ambos estão aflitos, se elas te amam, logo, captam tua aflição, e tu por tua vez,  capta a aflição delas, ou vice versa. Linha cruzada meu...! Como os alranos captam o sofrimento uns dos outros, logo, de um momento para outro aparecerão aqui para te buscar, pode esperar tranquilo meu amigo..!





Cláos - Diódy, agora tu me animou...!





Diody - Não muito meu caro Cláos, por que se elas captarem teu ânimo, não virão tão depressa assim...!





Cláos - Mas fica a saudade mútua, que erá captada também, o ânimo que me deste foi grande: acho que virão!





-          Diody –  Voltando a Alra. Seria de outra forma... Mas seria mais rápido, não seria?





-           Cláus – Claro!





-          Diody – Pois então, quanta dor, quanta vida se perdeu a espera deste paraíso?





-          Cláos – Muitas, mas valeu a pena, por que o caminho traçado embora mais árduo e duro, foi melhor alicerçado e por isto,  foi mais seguro.





-          Diody – Rendem homenagem para estas vidas?





-          Cláos – A todo instante!





-          Diody – Então valeu apena! Seria este o caminho a ser tomado por toda civilização inteligente?





-          Cláos – Parece que não, segundo a história dos mundos, algumas civilizações se auto exterminam vitimadas pelo  próprio egoísmo; outras, por vaidades científicas, ao cometer um erro tolo qualquer!





-          Diody pensativa e olhando o vazio: – É..., toda a prudência é pouca! Como fazer então?





-          Cláos – parece que o sucesso está, em não ter pressa para nada, sequer para buscar formas de se ser feliz como um todo. Sem a pressa, logo vem a prudência, e ao natural alia-se ao processo.





-          Diody – Realmente; onde tem apenas um infeliz, não há como um milhão ser  feliz por inteiro. ....E ...isto não só ecoa por toda a galáxia, talvez por todo universo?





-          Cláos – Sim, por isto existe a organização da elevação, da qual Alra faz parte. É preciso unir todos os seres do universo. No entanto mundo de baixa frequência voltados para guerra e o ódio, não são identificados em seus sofrimento por  mundos superiores.





-          Diody – Mas e os que se identificam e capitam-se através da telepatia; e o descompasso de tempo entre um mundo e outro?





-          Cláos – Não existe! Não há barreira de tempo, ou distancias para o âmago dos sentidos. É   apenas uma ilusão que a velocidade da luz nos impõe! Não há barreira do tempo separando o mundo espiritual. Toda a teoria de Einstein é voltada para para aquilo que os olhos vê, não para o âmago dos sentidos. Feche os olhos e tudo muda.





-          Cláos aponta e fala: - Está vendo aquela estrela lá, aquela entre Sírios e o Cão Maior. Existe vida inteligente lá. Mas o que você está vendo é o seu passado. Nem ela mesma está lá. Em um tempo sincronizado com o nosso, ela está em outro lugar - mas está e de fato - centenas de anos a frente do que vemos, sincronizada com o giro da Via-Láctea, e com o nosso tempo; lá os seres estão respirando, seus corações estão batendo  dentro do grande presente do universo, no mesmo tempo que o nosso aqui na terra, neste mesmo instante poderíamos cantar em capela, ou fazer vocais maravilhoso com eles lá onde estão a anos luz de distância. Se mais velozes, ou mais lentos, é um outro problema, se o seu meio dia, ou meia noite não bate com o nosso, se ano deles dura mais ou menos, não importa, eles estão lá neste mesmo instante. Na indonésia, agora é dia com o sol brilhando no céu, não importa, se acordados como nós dois aqui, ou tirando uma soneca, neste mesmo instante eles estão lá, é assim por todo o universo. E isto em relação a nós, não é diferente com que está na indonésia, nem com quem está em Andrômeda, ou em outro canto que seja de todo o universo; é o grande presente do universo que nos uni a todos em um só instante, por isto Gáspor se comunicava instantaneamente com sua filha, mesmo estando a anos luz de distância da menina.





-          Diody – E o tempo local?





-          Cláos - Mesmo o tempo local, viaja embarcado no grande tempo do universo. O que tem mascarado isto tudo, é a velocidade da luz. Todo o universo vive um mesmo tempo!





-          Diody – Mas isto é Newton! E... Einstein?





-          Cláos - Não é um, nem o outro! E de certo modo, é a reconciliação dos dois: os infinitos tempos locais, interagem com o grande tempo.



-        



-              Por mais de dois longos anos, dali para frente, com paciência incondicional, Diody recebeu regularmente as visitas de Cláos, e qual uma terapeuta espiritual, “que não era”, lhe ouviu, em seus devaneios,  expulsando suas loucuras,  suas saudades, fantasias, e verdades, e lembranças entre alranos e terráqueos. E, toda vez, lhe servindo um agrado, para sempre reiniciarem uma interminável e amável discussão, confrontando ideias dos dois mundos. E conhecendo histórias de civilizações extintas, e existentes, entre as estrelas, e suas guerras, organizações, paz e constituições, enquanto lhe tirava da depressão que de vez em quando o pobre Cláos caia, por falta de Luliz e Garla.





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-          Até que em uma noite, Cláos caminhando pela praia, parou, começou a levitar, a os poucos subiu, e sumiu na imensidão, no interior de um cone de luz azul ofuscante. Era uma noite morna e enluarada, e Diódy viu tudo de sua sacada onde costumava sentar-se para ver o luar, e ouvir o murmurio das ondas batendo na praia.





-          Logo de pois, por alguns segundos;  um clarão  iluminou toda a cidade como se fosse um sol de meio dia. Em seguida, assim que a sombra da noite fechou o mundo de novo; viu-se um risco de luz prolongando-se em direção ao infinito.





-          Cláos havia partido. Diody tinha visto tudo; suspirou profundamente aliviada por ele; experimentando um prazer de felicidade que lhe parecia interminável. Tudo era verdade como ela apostou.





-          Agora, aquilo tudo aqui na terra, não era mais um segredo de dois, era o segredo apenas de uma pessoa: “eu, apenas eu”, pensou Diody, um pouco assustada.



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-          O diz-que-diz-que espalhou-se, sobre a luz que clareou a noite, como um sol de meio dia. Os noticiários comentavam o acontecido, dando como sempre, a ultima voz a os céticos, que desciam ali de paraquedas sem nada ter vistos, e  destruíam com linguagem apropriada, a crença popular de que aquele clarão teria sido um OVNI; explicando eles, com sabedoria legitimada por títulos acadêmicos indiscutíveis, que lhes conferiam autoridade em dizer que: - "o que havia acontecido na noite anterior, teria sido ocasionado por um Meteoro Gigante, que havia passado muito próximo a terra e chocado-se o com a atmosfera”.





-          Diody então preocupou-se, se importou com os boatos; leu, ouviu, e quis ver e conferir os noticiários, e constatou que ninguém viu Cláos subindo a os céus levitando no interior de um cone de luz, e se perguntou: - será que apenas ela tinha sido autorizada a ver o acontecimento -   depois parou e pensou lembrando o deslumbramento popular, e então exclamou para si mesma: - “Quanta falta de ponderação”! - Uns alarmados como as águas de uma cascata, outros surdos como  pedras no fundo de um vale, e outros tantos acoando por fora, porém sem a dignidade dos cães, pois estes acoam o que veem, ouvem ou sentem / aqueles não viram, não ouviram, não sentiram,  e assim mesmo chegam não sei de onde e acoam como ninguém....!





-          O jornal da praia, em edição extraordinária, em  quatro  páginas, no inicio da tarde do dia seguinte; publicou muitos depoimentos, e entre eles; um interessante depoimento de Diody atacando os céticos: - “Sábios estes, preparados pelo mesmo espírito, da mesma universal academia, que há um curto tempo histórico - desacreditando populares que atestavam terem visto do céu caírem pedras incandescentes - preparou cientistas; que se riam de tais  "crendices populares", para desacreditar  aqueles que; lhes anteciparam a existência dos mesmos "alegados meteoros incandescentes", sobre os quais  se apoiam  hoje como donos da descoberta. Agora poem-se a desacreditar OVINIS”. - Amanhã, ou depois de amanhã, se apossarão das afirmações populares da existência de inteligência extraterrena, e então confortavelmente se apoiarão em OVINIS para desacreditar O QUE” ? - Certamente para desacreditar a origem terráquea do homem! Sim...! Mediocremente dirão:  "Se existem OVINI, então o Homem não é daqui"...! Ridículos...!



       



          Lembrando  Heidegger, e  pensando em seu texto: (Que E Isto – A Filosofia?), se perguntou: - “Será que entre todos os entes do mundo,  somente o Filósofo, sabe como se deixar levar pelo  espanto?”



       



          Diody no começo decepcionou-se com todos, depois, só, em sua casa de frente para o mar, riu-se para ela mesma...  ...e muito. Então atirou-se em uma poltrona, e resignou-se. Ponderada, concordou; achou mesmo prudente, parar por ali, se guardar em si mesma, e com isto, proteger  sua  posição de  ativista ambiental, de militante engajada nas lutas populares: “de pouco, ou nada adiantaria tomar partido maior, diante das perdas que poderiam ocorrer, pensou. Escreveria um livro mais tarde. Talvez falando de Alra, e  descrevendo estrelas, apontando mundos, e seus povos, culturas e constituições - coisas que tinha ouvido de Cláos ao longo de dois anos -  mesmo correndo riscos de desacredita-los e desacreditar-se,  mas falando de tudo o que ouviu, em bom tom filosófico, claro: conferindo créditos a Cláos, não por temor do que seria revelado, mas por prestígio e por respeito a o amigo..





-          Ao anoitecer, que seguiu-se daquele longo dia, banhou-se demoradamente, depois, para cobrir-se em toda aquela escultura bronzeada; enrolou-se em uma grande toalha felpuda e vermelha escarlate, e adentrou seu quarto para vestir-se. Então, com uma colada e curta camisa branca de linho, de botões abertos até a altura do peito, e a cintura suavemente amarrada em uma longa saia escura de seda, leve e rodada, que ao andar; lhe ressaltava as ancas ondulantes de mulher que veio a o mundo perfeita para gerar filhos, que ela até então nem se quer lembrava de vir a tê-los - deslizando os pés, lindos e descalços pela casa - sem perceber - se encontrou  sentada em uma cadeira confortável em sua  sacada, com uma xícara de chá de hortelã nas mãos, sorvendo-o, a o vagar do murmurio das ondas que rolavam na praia e lhe acariciavam os sentidos. Agora ela, tão somente ela;  encantada, apaixonada, admirando perdidamente as estrelas, e desejando estar entre elas.



                                Fim