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sábado, 10 de junho de 2017

As Relações Da Gravidade Com A Massa Para Que Um Sistema Entre Em Espiral Descendente.

               


         As Relações Da Gravidade Com A Massa 



        Para Que 



       Um Sistema Entre Em Espiral Descendente. 






               Vamos começar com uma experiencia bem simples: Uma bacia com 50 cm de raio por
25 cm de           fundura, com um orifício bem no centro do assoalho, e esta cheia até as bordas
 de água. Tudo depende da dimensão do orifício que está no centro do assoalho da bacia em relação
direta com a gravidade terrestre. Mediadas estas forças, que podemos depois transpor para as relações
 de corpos e sistemas com a gravidade, teremos as seguintes respostas. Exemplo:

1º. Se orifício tiver como dimensão 1 % do raio da bacia - embora o acontecimento tenha durabilidade -
 só começará a provocar uma espiral
descendente quando o espelho d`água estiver muito próximo do assoalho.

2º . Se o orifício for muito grande, com uma dimensão acima de 10 % do raio da bacia. A água
desabará antes mesmo de entrar em espiral descendente.

3º . Se o orifício tiver cerca de 5 % do raio da bacia, assim que for aberto, não demorará muito, a
 água entrar em espiral, mas assim que entrar em espiral a bacia já estará esgotada.

4º . Se o orifício tiver 2,5 % do raio da bacia. Poderemos apreciar a espiral descendente por um

bom tempo. E não demorará muito a acontecer a espiral.

             Estes acontecimentos tem relação direta com a gravidade da terra, e com a
quantidade de água por segundo de tempo que flui pelo orifício em relação as dimensões da
bacia e a massa de água que nela contém. Esta relações podem ser transpostas, por exemplo,
para um buraco negro. A ciência afirma que , os buracos negros mais fortes são os que
possuem redemoinhos tragando tudo a sua volta em espiral descendente. Realmente são fortes, mas
o redemoinha só pode nos garantir o tamanho de sua força, apenas em relação a matéria que
está circulando em órbita a sua volta. Se esta matéria for muito além de sua capacidade de atração
direta a veremos a sua volta como um objeto estável. Se for muito aquém, será atraída em uma
semi espiral e em alguns casos dependendo do angulo de aproximação, será atraída diretamente.
 Mas, se esta massa a orbitá-lo, for apenas um pouco aquém da sua força de atração,
a veremos em perfeito redemoinho a sua volta. Por tanto, tanto um pequeno buraco negro,
pode provocar redemoinhos de matéria em espiral descendente a sua volta, quanto um
poderoso buraco negro pode ter uma grande massa estagnada a sua volta, por esta, possuir,
mesmo em baixa densidade - mais matéria (massa) que o próprio buraco negro ao centro.

terça-feira, 6 de junho de 2017

0 Protocolo De Crônos



             O Protocolo De Cronos

     

  (Carta Para O Terceiro Mundo)



Em uma certa feita - aquilo foi lá pela virada do milênio - lembro que ainda não se sabia ao certo, quando terminaria o século XX, e começaria a o século XXI, e as discussões giravam em torno do ano 1.999, ou 2.000 para o final, e 2.000, ou 2001 para o começo dos novos: Século e Milênio, que juntos estavam batendo em nossas portas. Naquela ocasião, lá pelo meio de uma noite com o frescor perfumado das primaveras, entre o escuro de meu quarto e a janela aberta para o céu estrelado; de um demorado clarão de luz revelou-se e, recebi a inacreditável e inominada visita de uma Divindade.
 Foi em uma  noite  estrelada e morna - regada com a brisa fresca da lagoa do patos, que vindo do leste, do Atlântico Sul, adentrava pela janela a circular pelo meu quarto. Tinha transcorrido um dia lindo, isto, bem na época em que flores balançavam-se nos ramos perfumando o ar  / abelhas transportavam pólen  colhendo mel / borboletas voavam de flor em flor bebendo o néctar / pássaros em alvoroço cantavam  desde o alvorecer, beliscando pitangas e amoras / azevéns e guademãs, voando, acasalando e nidificando nas ramadas. 
Nunca soube de certeza se foi um certo tipo de sonho, ou um certo tipo de realidade, aquele encontro.  Mas que fui atrás para conferir, ah fui! Contando, vão entender minha aflita e interminável dúvida. 


Então vamos lá! Fui visitado de surpresa por uma Deusa. Sim minhas amigas pessoas! Surpreendido Por Uma Deusa! A própria palavra - "Deusa" - por si só, já basta! Embora os sentimentos que marcaram a minha lembrança, estejam além do alcance das palavras, vou tentar descrevê-los em visão, impressão e emoção, que ficaram entranhadas em mim para sempre e, o mais importante: em palavras que ela, qual um escriba da antiguidade, deixou  entalhadas em minhas entranhas em baixo relevo formando um novo espírito em minha razão. Palavras as quais, penso que pelo menos em parte as compreendi.

Eu Morava em um lugar entre o campo e a cidade, com pastagens abertas para o sul e sudoeste; onde, naquele tempo; por encontrar caminho livre, quando chegava o inverno, o vento minuano repontando chuvas finas, guasqueadas e frias e, soprando entre as paredes e os telhados, podia assoviar a vontade, a vezes por noites e dias a fio. Mas esta história, aconteceu nas altas horas de uma morna e calma noite de uma primavera que marcou em minha lembrança. Sei lá se quando dormia, ou estava entre o sono e a vigia, ou mesmo acordado, descortinou-se a minha frente, a mais maravilhosa das maravilhosas senas que alguém pode um dia presenciar: De um clarão de luz azul violeta, que se demorou por alguns instantes, se revelou em meu quarto uma menina estonteante, de olhos grandes, brilhantes e inacreditavelmente belos e, profundamente penetrantes. Então mansamente pousou seus pezinhos de anjos, e descalços,  descansou-os no tapete ao chão, a os pés de minha cama.

Embora tudo nela fosse de menina, tinha entre um metro e setenta e um metro e oitenta de altura, ou mais. Em seus discretos movimentos, a cintura alta mostrava as lindas curvas interagindo com pernas harmoniosas e muito longas, semi escondidas em um manto em tons que, segundo seus discretos movimentos, exibia matizes, os quais,  passeavam insinuando reflexos ultravioletas - cores que só os pássaros podem ver - e que, no limite da visão humana, segundo o meu alcance - iam de uma cor de rosa brilhante muito suave, a o tom de um azul muito claro - beirando a brancura reflexiva e transparente - ensejando paz comovente - e que em ondas verticais e oblíquas,  descia até seus pequeninos e delicados pés. 

Ao falar - como seus olhos lindos e sampaku estavam em um plano muito acima dos meus - inclinava seu queixo em direção a o seu peito que, insinuava seios suaves e empinados, isto; porque assim simplesmente eram, e o decote mostrava seu colo manso, e muito alvo, revelando uma menina pura, tocada apenas pelo sublime. 

Enquanto falava pude ver seus cabelos  ondulantes, suaves e castanhos muito claros - sobrancelhas levemente erguidas, esticavam-se em direção as pequenas orelhas que, sustentavam firmes e de forma casual, parte de seus longos cabelos, enquanto um cacho em um leve caracol descia a esquerda de  sua testa ampla e límpida, escorrendo como água de cachoeira pelo lado  de seu rosto de beleza magnifica, descendo e passando pelo seu ombro, pousando em cima de seu pequeno seio esquerdo quedado em curva para o centro, apontando claramente para o seu nobre e teocrático coração. 

Num leve, muito leve e seguro sorriso, de menina profundamente sábia - talvez para me deixar a vontade - levitou, como se sua levitação fosse um efeito de sua alegria interior. Dona de si, novamente foi aterrissando e pousando seus pezinhos de princesa-deusa, mais uma vez, mas agora, em vez de no tapete ao chão, pousou seus pesinhos sobre o lençol branco a os pés de minha cama onde me encontrava deitado. Mantinha seus pés cruzados, como seus braços, não sei como fazia aquilo: apoiava-se nas pontas dos pés como bailarina, sem afundar um milímetro se quer meu colchão! 

Então pude ver com mais clareza seu rosto. Não dá para acreditar que tanta beleza seja real, mal conseguia me sustentar emocionalmente, frente  a sentimentos exageradamente bons - comoventes -  mas insustentáveis em mim mesmo - fora dos meus domínios - beirando a perda de controle diante choros e desatinos - de tanta emoção - que ameaçavam se apossar de mim, senti ela me ajudando com um sinal de mão erguida do tipo: pare! . Aquilo era inexplicável, todo o meu ser tremia em espirito e matéria diante daquela menina de beleza indescritível e desatinável, e de domínio e grandeza de espirito incomparável. 

 Depois de tranquilizado por ela a olhei uma vez mais -demoradamente - e a vi como se eu fosse uma criança frente a uma grande novidade, "qual um menino de cinco anos de idade diante da grandeza do mar pela primeira vez",¹ ou "em meio a noite diante a uma grande chuva de estrelas",² e me peguei examinando cada detalhe de sua forma  encantadora além das condições qualificáveis.
Pálpebras fofinhas - superiores e inferiores - esticavam-se desde  o nariz  reto e sob encomenda para seu rosto, pelos Deuses que a conceberam - com levíssimas narinas de Guerreira Espartana, charmosamente escancaradas, qual quem está sempre pronta para a luta - estendiam-se até um pouco além dos limites de seus olhos de Deusa Ateniense - e de maneira incrível, excitavam-se por si só, horizontalmente - as vezes quase serrando seus olhos em seus suaves sorrisos - fazendo com que os cílios: inferiores e superiores quase tocassem-se - equilibradas com tudo em seu rosto. 
 Os cílios longos; muito longos e negros - os superiores empinados, os inferiores curvados - ambos expressando uma perfeita relação entre poder e obediência - pareciam avançar muito a frente de seus olhos brilhantes e rasgados na horizontal, belos e grandes como duas estrelas que, segundo ela movia seu rosto, iam de azuis muito claros a violetas brilhantes; refletiam uma luminosidade que não havia em meu quarto, e que só poderia vir de seu interior, o qual com profundidade expressava além das palavras; uma infinita harmonia, que pareciam legitimar o equilíbrio entre direitos e deveres. 
Sua visão que se aprofundava, em cada coisa que demoradamente pousava, quando de vez em vez mirava-me, o experimento em que eu era submetido era estonteante. Então, em um dado momento dirigiu seus olhos em minha direção para valer, e penetrando-os nos meus olhos, mergulhou-os no abismo mais profundo no espírito de meu ser.

 Senti que olhava não para mim, ou para aquele que por toda a vida eu pensava ser, mas para um ser em que, abrindo a cortina que me guardava de mim mesmo no palco da peça teatral em que encenava minha vida e, escancarando o cenário ao desenrolar do drama o qual protagonizava, me deparei com ele frente afrente; enquanto ela fitava-me e via com clareza as profundezas abissais de minha própria história, alma, espírito e anseios. Num dado instante me senti nu - de corpo e alma - totalmente revelado em minhas dimensões emocionais a sua frente, e pareceu-me que, sem saber por que; ofereci-me em cena, chorando a os soluços e convulsivamente confessando-lhe surpreso, de maneira telepática, coisas de mim mesmo que, nem eu mesmo sabia, e sequer sonhava um dia saber. Meu espírito, o qual eu julgava ético e grandioso,  quando revelado por ela, me comovia muito além do suportável por mim e, com uma profunda vontade de morrer diante o  sentimento de impotência,  por não poder exercê-lo em toda a sua grandeza, segundo o merecimento de parte agonizante de nossa civilização. Em contra partida,  ela me fez confrontá-lo com minha índole justiceira - que rompendo os limites da impotência imposta pela sociedade e seu sistema malicioso de coagir - se revelou comandando um exército de milhares de homens deflagrando banhos de sangue promovidos pelos comandos de minha própria mente - e, em casos particulares, sangrando e estripando predadores sociais e políticos - inimigos pessoais elegidos por meu senso crítico - prazerosamente com minhas próprias mãos, na busca, desatinado e desesperadamente apressado, por justiça social,  a tal ponto que, quando caí consciente dos atos que passavam em minha mente, quedei-me horrorizado comigo mesmo.

Custei a me recompor dos abalos que o meu  mais "recontido" ser, ao revelar-se, me provocou. Ela, calmamente, em pé, de braços e pés cruzados, e de olhos semi-cerrados, com tal serenidade me esperou - que se eu levasse cem anos para me recobrar, ainda assim alí estaria ela me esperando - até que me recobrei dos horrores que meu próprio eu me causou.

O riso sábio: franco, encantadoramente manso, com discrição  clássica; deixava ver com clássica descrição; a rara beleza de seus dentes luminescentes e mais brancos que a própria brancura, ensejando e expressando profunda e clara compreensão com tudo o que via e sentia e se inteirava sobre a história ultra secreta de meu âmago, cuja qual, talvez, mesmo o meu subconsciente a ignorava. Então, emocionalmente me senti protegido por aquela deusa e, inexplicavelmente me encontrei a vontade. Eu não tinha o que esconder - mesmo que quisesse - seus olhos não me atravessavam, e sim mergulhavam à profundidades infinitas naquilo que sempre chamei de eu, mas que na verdade, era um faz de conta, ou na melhor das hipóteses, uma mera  interpretação  de mim mesmo, o qual, se mantinha perigosamente escondido. 
   
Me sentindo mais seguro e mais confortável, mais uma vez caí maravilhado ao examiná-la: a sua boca - que paraíso revelado em beleza - de entre seus dentes luminosos, cercados por aquele par de lábios vermelhos, qual flor de hibisco dobrada, pintados pela cor da própria natureza, e de estonteante formosura - de um instante para outro, voavam palavras que pousavam em meu coração - palavras que me soavam tão francas e sábias, quanto seu sábio sorriso de Deusa do Olimpo. 

Sua voz pousava em minha alma, qual uma sonata encantada - daquelas que o som nos vem de longe - que só se ouvem em sonhos - talvez por uma serenata, em que o maestro preocupado com o sono de quem a qual é endereçada, a rege só para o sonho do homenageado, em um concerto tocado em tom maior e baixo volume, desferindo suavemente em compassos e ritmos lentos, as ondas sonoras e melodiosas de uma valsa de Strauss executada pela filarmônica de Viena. 

Aparentando dezessete anos (sim, dezessete anos - sei, porque a menina que mais amei em minha juventude - todos os dias de seus dezessete anos estive com ela, nunca a esqueci - "e meninas de dezessete anos, criadas com carinho e educação, eu as conheço a quilômetros: estão no limiar da liberdade e expressam isto na ternura dos olhos, na doçura da voz, na suavidade do rosto, no sensualidade pura do andar, no manso poder de suas expressões e nas primeiras sapiências de suas opiniões"). Infinitamente mais linda que uma estrela que desce do céu só para nos visitar, em contraste com tudo que me cercava, com seu manto de seda reflexiva rosa-azul e semitransparente pelos reflexos de tons ultravioletas que brilhavam, e se insinuavam, mas revelando cores longe do alcance dos olhos humanos / se materializou de um facho de luz violeta quase azul, em meu quarto, nos pés de minha cama - enrolada em seus ondulantes,  longos e suaves cabelos castanhos muito claros e luminosos - confundidos com seu manto reflexivo, com seus infinitamente encantadores e brilhantes olhos, as vezes azuis, outras  violetas, de visão com alcance abissalmente profunda,  embora ainda de pé e a os pés de minha cama, mas com os seus pesinhos  cruzados pousados sobre meus lençóis, como se ela fosse uma pluma, me fitava com seus olhos encantadoramente violetas, grandes e sampaku.

  Assim que - acreditando, ou me enganado - me dei conta estar em um mágico sonho - no mesmo instante - com serenidade, imperou a voz de comando, mais doce e soberana que jamais ouvi: - Te acorda, não é sonho, eu sou real! Foi mais do que magnífico. Nem em mil anos conseguiria em palavras descrever com precisão a impressão e emoção que me causou a sonoridade da quela vós. (Lembra aqueles sonhos que,  parecem realidade - "como se realmente estivéssemos ali, vivendo aquele momento"- pois então, em partes foi assim, e noutras, infinitamente além do crível), e ela continuou: - Precisamos conversar! E apontou para os cinco volumes do Capital, de Karl Marx que eu havia acabado de comprar na velha Martins Livreiro: era um desejo antigo meu, comprá-los. Um tomos, na versão de Gabriel Deville, eu já tinha a anos. Precisava encontrá-los completo, em perfeito estado, de um mesmo lançamento e de uma mesma editora: se possível a coleção marrom, capa dura,  em seqüência, de 1983 - 84 - 85 - da Abril Cultural - Em lembrança a o centenário da morte de Max - pois foi esta que encontrei - intacta - e o melhor - com crédito no cartão para comprá-la.

 Como ela continuava apontando para os 5 volumes de Marx, então - reunindo coragem e tateando palavras - perguntei: Vamos... discutir... o... Capital..., ...é isto? - Sim! Respondeu-me com sonoridade deslumbrante e imperiosa. Eu não estava preparado para discutir Marx, porque nunca o estudei, mas também nunca o ignorei, e sabia de sua complexidade e profundidade. Mas ela não esperou uma contra partida.   E, Continuou: - Mas vamos vê-lo de outro modo, bem diferente do que foi visto até então. E emendou - Não estás tu, preocupado com o mal estar social do mundo, aponto de às vezes queres morrer angustiado? Respondi consternado: - Sim..., é verdade..., muitas vezes estou assim..., mas o que fazer..., se as teorias de Marx... - pelo que me parece... - são as que temos de melhor até então e..., no entanto..., todas as tentativas de pô-las em práticas... parece que fracassaram..., ou então..., o interpretaram mal!

  Então me respondeu: - Em meu mundo, a mais de dois mil anos - "convertidos a estes, aqui de teu mundo, para que possas entender" - passamos por um longo período - séculos - de mal estar social, equivalente a este, que estão passando há milênios, os seres humanos.

  Então fez uma pausa e permaneceu a me olhar profunda e demoradamente. Pareceu estar testando a qualidade do meu interesse... Como estava acreditando cada vez mais que, ela estava esperando por mim, depois de um  tempo - respeitoso – ousei replicar : - E então... como fizeram em teu mundo...! 

  Retomou a palavra, e com doçura divina continuou a falar de tal modo que, era impossível afirmar que aquilo era uma conferência, se alguém aparecesse dizendo que, na verdade era uma sonata e foi tecendo palavras: -  Tentamos dividir o trabalho, os lucros, socializar o estado, socializar o que  chamam por uma frase bonitas de, Mais Valia..., porque veem como possibilidade de retorná-la como benefício para o trabalhador, mas que na verdade, é canalhice mesmo, porque não retorna jamais! Primeiro; não retorna no capitalismo, por que o sistema protege o patrão, então jamais retornará! Segundo, não retorna no socialismo, porque os socialistas - quando bestas - se metem a competir com o capitalismo, então lá está o trabalhador, trabalhando como escravo para mostrar que o socialismo é melhor que o capitalismo: o socialismo não veio para competir - ele não pode ter pressa - ele veio para promover a harmonia entre os seres e os seres e, entre os seres e a natureza com a própria natureza. Então, no Capitalismo, a Mais Valia não passa de ganancia, de usurpação do suor alheio em benefício próprio, através do poder e articulações canalhas  mesmo. No socialismo - não naquele que nos descrevem os Filósofos, e principalmente Marx, mas naquele dos supostos Socialistas e Marxistas - é a submissão de pobres seres, coagidos a desempenhar um esforço desproporcional e tolo em exercícios sobre humano na tentativa de fabricar resultados para usarem como propaganda do regime. O socialismo, em si mesmo, não suporta isto.

Cada mundo que, no universo atingiu o  estágio do  capitalismo - está atingindo, atingiu, ou atingirá - produziu, está produzindo, ou produzirá suas teorias socialistas. É muito raro estas teorias em seu conjunto vir de um só ser como veio de Marx. É natural que estes conjuntos de teorias venham de um conjunto de pensadores diferentes. É assim porque é ciência, mais cedo, ou mas tarde, os seres atormentado pela escravidão e o cativeiro / pelo uso indiscriminado na servidão e cumprimento de deveres desproporcionais / pela desvalorização do ser, diante o aviltamento vergonhoso de seu trabalho - então - chegam as equações qualitativas do socialismo. Porém em todos os mundos que a puseram em prática sucumbiram frente a o capitalismo pelo equivoco de - tentarem, ou se deixarem levar por tentações, ou provocações - então, competir com o predador. 

O socialismo não precisa competir - não foi criado para competir em números, e sim em qualidade. Para qualquer sensato socialista, o país mais rico é o que possui melhor qualidade de vida, distribuída a o máximo possível entre seus cidadãos, e não o que reúne maior riqueza material, mesmo que nas mãos de um grupo reduzido. Dizendo isto, nitidamente se parou, como a ouvir algo que eu não conseguia ouvir!.


Então, um grilo que sempre cantava em minha janela - entre as gramas do jardim e a parede da casa - emergiu de seu silêncio e começou a cantar. E, ela silêncio-se, e percebi com clareza que ela não só estava ouvindo o grilo, mas estava apreciando com todo o prazer o seu cantar. Me deu a nítida impressão que faziam parte do mesmo mundo. Fez uma longa pausa ouvindo o bichinho, e inclinando a cabecinha de menina levada para ouvi-lo melhor ainda, de tal modo, que eu a esperei sem se quer pensar em interromper. Então pareceu-me que claramente, que o Grilo calou-e para que ela continuasse a falar porque ele queria ouvi-la também. Foi prontamente atendido, e ela continuou com sua sonata: -  Em meu mundo foi assim: Foram várias tentativas em vários períodos diferentes e, que sempre foram vencidos pela sagacidade  produzida pela ambição, e pela ganância para chegar através da história a seu fim máximo: o conjunto de relações entre capital e trabalho que - para vocês, é capitalismo, e que para nós ainda é escravidão: o último estágio dela: sua culminação oriunda de um conjunto sequenciado de demorados acontecimentos sociais, que representam através da história, as relações entre as artimanhas de monstros predadores que surgem entre os semelhantes - sempre através da força, se aproveitando de fenômenos históricos das relações sociais de produção e consumo, submetendo os seres através de leis, a desproporcionais obrigações em relação a os escassos  direittos - para devorá-los socialmente a os poucos, e levar a penúria e martírio, gerações e gerações de seres, pelo maléfico e mutante processo social e econômico, por milênios a fio. 

Então fez mais uma pausa, foi aí que entendi o jogo dela e do grilo: o bichinho começou a cantar de novo, e ela o ouvia prazeirosamente, depois de um breve tempo silenciava-se. Então ela retomava de onde havia parado.

A ação se dá desde: roubando-lhes por inteiro o tempo social disponível, na forma da escravidão primitiva / Passando pelo arrendamento do tempo social disponível, e dele tirando a melhor parte, como se o semelhante não fosse o legítimo dono deste tempo: A escravidão secundária: o feudalismo-servilismo, culminando no capitalismo: o manejo de um grande exercito de seres trabalhando, com um percentual adequado a cada ocasião, de um exercito de reserva, para servir como poder de controle e barganha, para manter a parcela ativa trabalhando pelo alimento, vestuários, remédios, e olhe lá! 

Nunca soube de um mundo ocupado por seres que chegam a inteligência, que depois de ter chegado a civilização, não tivessem passado por este longo, criminoso e mutante processo histórico. Ou mais breve, ou mais longo, todos passam. E muitas civilizações se extinguem vítimas dele. Não dá para interferir diretamente. Para que se salvem, é preciso merecimento. Não vim aqui para trazer o caniço, nem a linha, nem o anzol, e muitos menos as iscas. Eu vim para mostrar o rio dos salmões - não para pesca-los, mas para protegê-los - e lhe dizer que, o lugar de pescá-los com prudência, é no mar aberto, e não qual predador oportunista; nas correntezas do rio onde procriam.


 II  

 A apropriação do tempo social disponível, e a manutenção de uma grande parcela reguladora mantida fora dele; faz com que; ranceonando-o, e entregando-o a o rebanho, em percentuais conforme os interesses de mercado de trabalho dos parceiros dominantes: o desvalido semelhante, para poder sobreviver, venda seu tempo social para trabalhar por um valor vergonhosamente vil. Enquanto isto, ao passo que a  população empobrece; o ser dominante multiplica seus lucros . O que aqui, vocês chamam esta parcela reguladora - muito apropriadamente - de massa de manobra.

A ação capitalista se dá escasseando-lhes, ou anulando-lhes o tempo social, em que podem ser útil, participar e interagir com a sociedade. Isto se dá,  para que assim, sobre uma boa porção destes seres, recaia a urgência da necessidade de trabalhar - estes - dispostos a mendigar uma pequena parte que seja, deste tempo social escasseado, para que possam ser útil para a prole, para si mesmos, e para a sociedade: vendem seu tempo social pelo preço que o predador está, ou não, disposto a pagar.

Aquele que, vivendo em meio a sociedade,  está fora do tempo social de trabalho, não pode usufruí-lo, nem desfrutá-lo. Então, fora do contexto, com o tempo social de trabalho anulado, mesmo dentro da cidade e ao centro dela, é jogado a margem da sociedade. Este, é um crime, e foi praticado pelo estado e, é o terceiro pior deles: Este é Culposo, Um Estado inexperiente pode cometê-lo, mas deve corrigi-lo, e pagar por ele; ressarcindo este ser em todos os seus prejuízos sociais. Não sendo corrigido, jogado à margem, não geográfica, mas social - este ser - em busca de subsistir, pode praticar de pequenos, a grandes delitos, e tornar-se um criminoso. Este segundo crime, produzido como efeito do primeiro crime, também é praticado pelo Estado, onde originou-se sua causa: Agora é Doloso. O Estado praticando o primeiro - sabendo do risco - não fez correção para evitar o segundo. Este delinquente, o qual o Estado produziu, segundo as suas ações, quer queira, quer não queira, entre os desvalidos sociais semelhantes, com o tempo social anulado pelo estado, produzirá seguidores. Então, temos um terceiro criminoso, e um terceiro crime novamente praticado pelo estado: Este,  É Hediondo. O estado poderia te-lo evitado já no primeiro - poderia ter corrigido no segundo e não corrigiu - e mais - deixa claro que, de conluio com corporações, e grupos organizados; planejou cometê-lo. É preciso apurar culpados e, cobra-los em bens - sem perdão - se tiverem que começar do zero - melhor! Não há castigo maior para o egoísta ganancioso do que sacar-lhes todos os bens materiais. A liberdade policiada para começar de novo, é todo o direito que deve ter. Só os mundos muito evoluídos possuem justiça deste modo!
        
  No verdadeiro socialismo a cidade tem apenas margem geográfica, social não, todos participam da mesma sociedade. No capitalismo, tanto o centro da cidade, quanto sua margem; as partes geográficas, confundem-se com a margem social e a sociedade marginal, vivendo à margem geográfica, acenada e provocada pela propaganda do luxo, transita por toda ela, e ganha o centro em busca de sobrevivência e, muitas vezes, de participar deste luxo  a qualquer preço.

 E assim, como efeito, se der vasão: sucede-se, pedinte após pedinte e esmola após esmola / crime após crime, e criminoso após criminoso, com a origem da causa, sempre no Estado. (Foi aqui que me perdi, é só mais tarde me dei conta do campo que ela abriu a minha frente para interrogá-la, mas vamos a descrição do que aconteceu, com este pobre e deslumbrado ignorante, até chegarmos lá, onde penso que me acordei). 

      Me sentindo um privilegiado pelos Deuses, só depois percebi que, quando poderia ter me calado ouvindo o seguimento da sua exposição - em vez disso - como um tolo deslumbrado, lhe fiz uma triste repetição e lhe perguntei: - Há capitalismo em outros mundos? Com a respeitabilidade natural das pessoas sábias, me respondeu: Deste modelo de capitalismo mutante que assola o teu mundo... sim.... é o que mais há, e por toda a galáxia: Seres Subjugando Seres - Nações subjugando Nações - Mundos subjugando Mundos..., através de todo o tipo de exploração. E os caminhos sociais que levam a o capitalismo estão espalhado por todo o universo. É uma lei da vida inteligente - todas as nações inteligentes - desde seus primórdios para chegarem até ao estado mais evoluído que se conhece, passam longos períodos - séculos, milênios - por estas agruras sociais. E, muitas nações se extinguem  por causa disto. E todo tipo de manifestações sociais; do egocentrismo subjugando rebanhos, se apresentam em diferentes formas, com diferentes nomes no decorrer da história de cada Mundo, mas nada mais é do que aquilo que se conhece aqui como:  Escravagismo - Servilismo - Feudalismo - Imperialismo.... Isto se repete em cascata em relação a o tempo, por todo o universo. Não passa de formas diferentes de manifestações do egocentrismo de uma elite que na história dos mundos sempre e continuamente se gera entre a vida inteligente, para dela se servir, sequer os semelhantes escapam. 

Se gera por si só, e com consentimento dos semelhantes: primeiro através da força, depois através de leis, e a seguir através da sagacidade aplicada no uso da palavra e das idéias, e de propagandas mentirosas de efeito emocional, que vende ilusões de grandeza, ou de pequenez segundo o pretendido em cada ocasião. 

 No entanto em todos os estágios  de uma maneira ou de outra a força autoritária através das leis está por trás, protegendo os mandatários, e oprimindo o rebanho. E, em alguns mundos mais avançados, através da telepatia propagada em ondas magnéticas por máquinas, que impregnam a consciência das vítimas, a ponto do rebanho conduzido sofrer pensando que é feliz, e se atirarem em luta odiosa contra os que realmente os defendem / e defender apaixonadamente quem realmente os ataca. E assim, os seres de platô (Penso que ela se referia a seres da classe dominante historicamente estabilizada), as usam para dirigir o rebanho, para cima – para baixo – para frente – para trás – para esquerda – para direita - no tempo - no movimento: conforme exige o mercado, para suprirem seus interesses, é a direção e o sentido e a velocidade que conduzem o rebanho. Isto, para se manter no comando, o tempo todo. Quando chegam a este ponto do uso do semelhante, é porque não tem mais volta: o rebanhado acredita no caminho e na possibilidade de um dia se tornar rebanhador. Estes - rebanhos e rebanhadores - sempre acabam extintos, junto a os seus semelhantes, por inconsequentemente cegos atrás de lucros e mais lucros, agredirem e destruírem a si mesmos e seus mundos.

  O egocentrismo se manifesta de várias formas, mas o motivo é o mesmo: dominar em busca de poder para obter riquezas, confortos, e garantias em benefício próprio, e garantir a extensão da prole através dos tempos, na busca inconsciente de colonizar o universo com seu próprio genes. O que desta forma desenfreada e, sem limites para nada, torna-se sempre um derradeiro equivoco. E, por querer com egocentricidade salvar seus genes, sem se importar com o próximo, em meio a sua própria espécie, convencem-se que são raça superiores, cegos pela ganância, destroem o mundo que lhes sustentam avida, e acabam se extinguindo e extinguindo a todos, sem a possibilidade de volta. 

O Grilinho mais uma vez começo a cantar e ela deitou o rostinho para o lado dele deixando bem claro que quando o bichinho cantava era mais importante do que eu.

Então o Grilo calava-se e ela retomava dando-me o mesmo carinho atencioso que dispensava a o bichinho: - Toda a vida em todo o mundo no universo - não tem controle sobre sua própria reprodução e, se o ambiente lhe for propicio coloniza-o até exinguir-se com ele. Mas a natureza tem mecanismos de controle: herbívoros em abundancia ameaçando extinguir os pasto, são controlados por carnívoros - carnívoros em abundancia ameaçando extinguirem os herbívoros, são controlados pela ecasses deste. A ecasses deste último faz com que as pastagens voltem a proliferar pelas savanas. A proliferação das pastagens, dá camuflagem e alimento para que os herbívoros voltem a multiplicarem-se. A multiplicação dos herbívoros faz também com que os carnívoros voltem a multiplicarem-se. E assim, o ciclo completa-se continuamente.   

Só que a natureza não está preparada para quando a vida alcança  a inteligência. E, embora tente controlá-la com pestes de todo o tipo, fracassa, por que a vida inteligente mobiliza-se, une-se, e contra ataca com algum tipo de ação, como se aquilo fosse um mal. Não é! É lindo ver a vida inteligente mobilizada em busca de eliminar os males. Mas é um mal? Ou..., então a natureza está avisando: devagar a o pote, ele pode quebrar! Então porque não seguir com prudência?

A natureza não sabendo o que fazer, deixa a vida "inteligente" a própria sorte, então a vida inteligente prontamente prepara a cama para a autoextinção. Muitos planetas recuperam-se e outras vidas inteligentes surgem e o colonizam. Porém, são raras as que não auto extinguisse, e salvam-se. Isto é assim porque a vida inteligente extrapola o processo simples e natural que é;  nascer, viver e morrer; alimentar-se, correr, nadar, voar, divertir-se e procriar integrados a natureza. A vida inteligente transgride esta lei, e vai em busca de coisas que a natureza não esta preparada para controlar com suas leis. Então, a própria vida inteligente tem que criar estas leis, e obedecer seus limites. Do contrário se extinguirá destroçando seu mundo. O que, não faz.

Na maioria das vezes - em  milhões de anos depois - tal mundo se recupera. E, um outro ser inteligente originado ali mesmo, ocupa o lugar do ser que se auto extinguiu. Em mundos em que a vida complexa tem centenas de milhões de anos - é comum casos de dezenas de civilizações inteligente terem surgidos - uma após a outra - e se extinguido uma após a outra, sem jamais alcançarem a plena consciência de que, diante da vida inteligente a natureza não se governa mais, e que a vida inteligente espelhando-se na natureza e voltando-se para responsabilizar-se por ela - com prudencia e sensatez - é quem agora precisa exercer este governo.



III

        O sistema de exploração através da história dos mundos se dá interpondo-se,  passo a passo, um sistema pelo outro. Quando uma forma se desgasta, a própria forma destrói o comando, e concebe outro comando para si, e surge a outra forma. Tem se a impressão que, são classes que emergem do rebanho de base - e até que são - mas surgem em profusão com as classes de platô, gravitando na volta, o mais próximo possível (em nem um mundo que conheço, que já passou, ou está passando pelo feudalismo, surgiu um burgo se quer distante de tudo / surge sempre a o lado do castelo do Aristocrata lhes pedindo licença, adulando e lhes lambendo as botas. Depois do lucro esperado, obtido, no primeiro momento histórico da classe burguesa rumo a o capitalismo: regressam para o campo, compram terras, constroem castelos para si mesmos, e passam viver uma imitação pobre e deprimente, da Aristocracia, e o passo seguinte, é transformar servos seus semelhantes). A seguir a grande maioria permanece nos burgos e tratam de chegar a o poder político.

A classe social, em que se encontra raros exemplos de alguém que subindo a o platô, não se voltam para seus antigos colégas sociais, são os escravos, no entanto, nem estes escapam absolutamente. 

Quando chegam a o capitalismo, com a falsa propaganda de que o capitalismo dá oportunidade a todos, o desejo de tornar-se milionário, orquestradamente implantado pelo sistema capitalista;  torna-se uma febre e, tolos a os milhares saem as catas de uma oportunidade que, se revela a seus caçadores, na mesma proporão em que, entre milhares de pessoas, uma delas é premiado com um bilhete da sorte grande.

A luz dos lucros, trás a ideia e a promessa do luxo, do conforto, a segurança para a prole, a garantia para os descendentes, e o culto a o egoísmo é despertado e cresce sem limites. Este egoismo é inerente a todo o ser vivo. Mas somente os seres inteligentes, o descobrem, o recriam, o projetam, o elaboram,  e o executam. Se as vacas ganhassem  inteligência, mas se mantidas sobre ameaças de morte, ainda assim aceitariam entregar seu leite. Mas se em vez disso, ganhassem inteligencia-inteligente e possibilidades de movimentos, em seguida as veríamos escondendo o leite, se organizando em associações, revindicando direitos, e logo após competindo no mercado de leite, para adquirirem melhores pastagens, melhores estábulos, melhores forragens, melhores assistência veterinárias. No passo seguinte as encontraríamos em grandes rebanhos, chefiadas por umas poucas vacas, estas, mais espertas e egoístas que as demais, passariam a ficar com todo o lucro, e legariam em valores a o grande rebanho o suficiente para viver e produzir o leite. Se o grande rebanho, tratasse de se organizar novamente - agora contra as vacas chefes - estas últimas, tratariam de criar um rebanho de reserva: tipo: quem não quer que saia do jogo e vire sobra de mercado. Assim é com toda espécie inteligente.

O preconceito a os vencidos se estabelece, e aquele  que mais amealha: mais possui,  mais se diverte,  mais serve como modelo para tolos seguidores; dos quais, uma ínfima parte consegue tornar-se um predador - este, volta-se contra os seus semelhantes.  Enquanto os que ficam e sofrem: aos poucos são devorados, muitas vezes por outrora amigos, ou então, parentes, irmãos e até mesmo filhos, e os perdedores no jogo causam repulsa até mesmo a os pais. 

Um campo de forças é gerado, a os poucos é incorporado por toda a sociedade, a tal ponto que, na maioria das vezes, o perdedor nunca mais se ergue e, como tal vive e morre. Este, mesmo a o centro da cidade - exilado do tempo social é evitado qual Ser contaminado e contaminante. 

Então, de começo os de espirito pacifico, desvalidos, buscam guarida e protegem-se sob marquises, pontes, viadutos e sobrevivem de doações / os de espirito guerreiro, tornam-se carregados de ódio por todo aquele que trás a marca do vencedor e, veem nele, o opressor, mesmo que dê espirito não seja. Lhes atacam e lhes roubam. Quanto mais o tempo passa, mais a chaga se entranha na "Cidade" e vai se tornando cultural: denunciada, polemizada, discutida, mas sofrivelmente tolerada, tanto  por um lado quanto por outro.  

Este modelo de sociedade, por toda parte do universo, quanto mais sucesso alcança, mais se auto descreve como modelo de liberdade social e política que, economicamente dá oportunidade para todos. Realmente, não só dá oportunidade para todos - como também - todo o tipo de oportunidade: principalmente oportunidades para jogar os seres em um abismo social sem fundo. 

Então, em mais uma pausa em que, cantando o grilo voltou a o senário, ela mais uma vez inclinou o rostinho mais lido de todos os mundos: mais lindo que a mais linda das mais lindas das lindezas inclinadinha para ouvir a sonata do bichinho, que certamente quando se calava, o fazia para ouvi-la em sonata também.

Quando o Grilo pausou - desta vez semi serrou os olhos e houve um brave silêncio de sua parte! Em seguida me olhou e me viu profundamente de novo. Seus olhos aprisionavam os meus, numa linha reta com os dela, e penso que, mesmo que quisesse  desviá-los, não conseguiria jamais.  Tentei, mas não pude reunir coragem para responder sua indagação telepática. Mas, percebi que ela leu meu pensamento e viu que entendi perfeitamente o que até o momento falou.

E continuou a falar: - Ao deslizar, a nave da história revela uma perfeita interação entre classes emergentes e classes de platô, unidas - não culturalmente ainda – mas em todo o tipo de preconceitos sociais e perseguições e conluios legais (sustentados pela lei),  contra as classes que ficam para trás. E o pior, com o consentimento político dos próprios vencidos, vão lhes pisando, usando-os como apoio..., enquanto escalam os degraus em direção a o platô.  E o mais doloroso; todos aqueles, dos que estão lá atrás, quando consegue avançar, degrau a degrau da escada, vão unindo-se em busca do próximo degrau, e na ânsia de subir, escalam desprezando os degraus que pisaram e vão deixando para trás; em busca - se possível - do topo social, para integrarem-se e se inter-relacionarem de igual para igual com a superior classe de platô. Este é um sonho, que martiriza, muitas vezes, o mais sério dos ceres: é preciso consciência para suportá-lo. E o mais amargo; aquele de espirito predador, quando no platô da sociedade; atira-se politicamente carregado de preconceitos contra seus semelhantes, e antigos companheiros de classe. Estes, que permanecem na miséria  atolados no fundo do abismo  social e, em vez de organizarem-se, buscar compreensão do processo, e unirem-se a quem realmente quer lhes ajudar / se voltam em sua admiração para o predador e, vivem e morrem na miséria, sonhando um dia sê-lo.

          Então ( depois do vasto campo que ela abrira lá atrás para interrogá-la - e não a interroguei – o que sem querer acertei - no entanto - mais ma vez com imprudência a interrompi. Foi depois de uma pausa, em que o grilo não cantou e, em que ela me observava, me transmitindo paz e me deixando a vontade. 
Inseguro, mas com coragem perguntei: - E a telepatia – não a das máquinas – a pura, comandada pela mente, como funciona como exercício de dominação em outros mundos? Me respondeu lindamente, tal qual a esperei: - Este modo de comunicação se dá em mundos muito evoluídos – que conseguiram acordarem-se antes de auto extinguirem-se – são mundos em que - por a palavra não conseguir mais enganar; pois todos leem o que ela realmente guarda em sua mensagem - os seres já não precisam subjugar nem explorar os semelhantes, ao contrário, sabem que, para se sentirem confortáveis diante de si mesmos, e realmente felizes, precisam zelarem pelos seus mundos, e se encontrarem colaborando uns com os outros: na destruição contínua, de qualquer diferenciação que desencadeie na sociedade, divisões em classes sociais / na construção constante de veículos que garantam a segurança, o conforto, o equilíbrio, a harmonia social. 

Neste modelo de civilização as máquinas trabalham para a sociedade; e os seres estudam, pesquisam nas áreas das ciências, criam em todas as áreas das artes, competem esportivamente, passeiam, se divertem. E o tempo de trabalho é dividido por todos, e todos trabalham o mínimo e se divertem o máximo fazendo o que realmente sonham fazer.   

 Voltei a interrogá-la ainda boquiaberto e deslumbrado: E fora da Via-Láctea, o que há? Mais uma vez - com visível tristeza - voltou a me responder: - Não é diferente, os mundos realmente evoluídos é que são diferentes, por que são raros. Na Via-láctea há apenas um, e orbita uma pequena estrela vermelha - é a civilização mais velha da Via-Láctea, e, em relação ao centro, situa-se há cerca de 76 Mil anos luz daqui, em um semi círculo, do outro lado da Galáxia. Há outras civilizações em  possível processo de salvação, algumas já salvas. Outras com possibilidade de acordarem-se - no caso - a tua civilização é uma delas. As demais: que se extinguíram, ou que estão se extinguindo, ou mesmo que vão se extinguirem: são todas a mesma coisa, só muda a forma, segundo o momento histórico, e o desenvolvimento técnico de umas subjugarem as outras! E, calou-se..., e permaneceu  a me ver - sim, me ver com visão de raio X - aquilo não era olhar. 
    
      Sem conseguir esconder minha emoção -consternado - tentando descrevê-la como realmente a via - respeitosamente a interroguei mais uma vez: - Por que as coisas são assim minha flor de beleza infinita?  Respondeu-me sem se sentir sequer um nanômetro afetada por meu deslumbrado gorjear de pássaro triste: (Uma estátua não seria mais insensível a o elogio - certamente porque não foi elogio - falei o que sentia – e ela ouviu o que sabia ser). E assim me disse: - Porque o egoísmo é inerente de todo o ser vivo, seja ele qual for - desde organismos micro biológicos a organismos macro biológicos - e isto por todo o universo - onde existe vida é assim - e nos organismos inteligentes, o egoísmo se expressa com infinita sagacidade e crueldade: este, precisa ocupar espaços e garantir a vida, a descendência, depois garantir  a segurança e o conforto, e então o futuro, e se possível; sem limites; chegando a o luxo extremo, e sem se importar e sequer sentir culpa, chega até mesmo a extravagância por prazer. E, a fim de se manterem no conforto e na demência do poder, chegam até mesmo a o ponto de consumir o próprio semelhante. E não contentes,  mergulhados no egoísmo – embriagados de ambição - cegos de poder, se atiram em um abismo em direção a auto extinção, levando todos consigo.

Fiz uma pequena intervenção, e de olhos bem arregalados, e profundamente sincero e perturbado – pensando, vendo e sentindo a humanidade - exclamei, três vezes em duas longas pausas: - Cruz..., Cruz..., Cruz! Parece que ela leu meu sofrimento, e disse: _ Não te preocupas tanto. Entre os seres de teu planeta - há milhares de anos - já ocorre o fenômeno da consciência. Mas estão precisando intensificar mais a luta para garantir a sobrevivência. A conscientização de que é preciso, há, mas a solidariedade entre os seres está muito aquém, por isto estou aqui para trazer uma mensagem  de Crônos, meu pai. Por tanto, há esperança. 

Pensei: é uma filha de Crônos, qual delas me perguntei, mas não usei dirigir a pergunta a ela porque, me pareceu que seria uma pergunta muito comum.

Harmoniosamente ela deu tempo para minha pergunta interior e recomeçou seu relato: - No universo, a maioria das civilizações inteligentes - crescem - povoam planetas - desenvolvem-se - e se extinguem, vitimas da própria tecnologia, engendrada pela própria ambição, em busca desenfreada de mais, mais, mais..., sem tomar conta por um só instante que seja: a letalidade que é, entregar-se inconscientemente e sem prudência alguma, a os comandos do egoísmo e da ganância. Não diferem de um vírus, uma bactéria, um parasita, que infecta um organismo complexo colonizando-o até o esgotamento total, ainda que a ação colonizadora descontrolada, signifique a absoluta morte de colonizadores e colonizado. Há civilizações em nossa galáxia que, não contente em destruir  passo a passo o planeta hospedeiro, se auto destroem em si mesmas e, a classe de platô, além de escravizar, criam - cevam - abatem - e se alimentam do próprio semelhante.

   No mesmo instante em minha mente avistei pessoas terráqueas como eu, embretada, em filas seguindo para o sacrifício / qual gado  a passos lentos seguindo para a câmara da morte  nos matadouros.  Neste momento não me contive. Sua revelação era tão real, mas tão real, e crua que, pude ver e sentir a cena, e mais uma vez cai compulsivamente a os prantos. Soluçando mal conseguia respirar. Meus olhos se  embrumaram  e mal eu podia vê-la. Vi seu vulto quase apagado entre a chuva de lágrimas que caia sobre meus olhos, descer da cama e se aproximar pela minha esquerda, então senti sua mão direita pousar sobre minha cabeça, me afagando como as asas de uma borboleta, e ordenando com sua voz de menina rainha: - Acalme-se! 

        Não sabia se era uma mãe, uma irmã, uma filha, uma atenciosa enfermeira que estava ali comigo, uma médica..., mas sabia que era uma Deusa. 

        Não sei como, mas quando pude vê-la melhor, lá estava ela de pé, de braços e pernas cruzadas, a os pés de minha cama novamente, com seus pezinhos sobre meu lençol. 

          Nunca pude saber se era sonho ou realidade, mas assim que me recobrei e limpei meus alhos com as próprias mãos qual uma criança que acaba de parar o choro aplacado pelo consolo da mãe, pude ver suas encantadoras mãos, pequenas, finas, delicadas de dedos muito longos, unhas rosas de sobras equilibradas e transparentes. Uma delas - a direita; pois chegou-se pelo lado esquerdo de minha cama - ergueu-se, e tenho certeza, me tocou. 

E ela então continuou, e com a dorso da mão direita virado para mim, ergueu-a, e fechada, com o indicador apontando para cima, com suavidade balançou-a e falou me olhando com a profundidade que só ela poderia alcançar:  - Isto já aconteceu, e acontece pelo universo afora. É fruto do conjunto de emoções e sentimentos viciosos engendrados pelo egocentrismo genético, e atávico, que embriagam e cegam exemplares das espécies inteligentes, e os tornam dominadores e escravizadores de seus semelhantes. Isto - por todo o universo - é natural, genético, histórico e cultural. Este algo que, é nato, e pode se desenvolver, não em determinadas espécies, mas em todo o ser vivo, e imensuravelmente mais naqueles que chegam em evolução a o uso da inteligência, ultrapassa a condição natural de predador, e por incrível que pareça, mesmo nos mundos de inteligência superior ainda é inominável.  

É a prova que a natureza não é perfeita - pois a o mesmo passo que concebe - perde o controle sobre a vida inteligente. Então fica claro que, neste caso, a natureza  precisa de ajuda, e não de agressões, entulhos e atrapalho de toda a ordem.

 Podem ajudá-la,  melhorá-la, recuperá-la dos males que já foram causados?
 Se a resposta for sim, podem salvarem-se  / Se a resposta for não - não terá volta - irão extinguirem-se.  
Roguem por Zeus para que ilumine as conciências!
Themis cansou-se, e  o arco de Nêmesis está retesado . Se a flecha da Hecatombe total  for disparada, não terá volta!
 Eu sei que presunçosamente pensam que são espertos o suficiente para safarem-se, ledo engano!

Então o cantarolar do Grilo fui substítuido por um lamento triste de uma coruja, em que mais uma vez ela se mostrou cúmplice do pássaro no turno, ouvindo-o atentamente e sendo tomada por uma expressão muito triste, como se o pássaro lhe estivesse confessando algo pesaroso. 

Assim que o pássaro se calou ela me olhou mais uma vez me vendo profundamente, e permaneceu calada claramente me esperando. Consegui, com muito esforço,  Lhe Indagar Da Coruja. Me respondeu: - Ela está me ouvindo, me contou que está muito triste, senti sua tristeza. Tentei mais uma vez me esforça e ser ousado e perguntei-lhe: - E o relativismo temporal, como funciona para  garantir que isto está acontecendo no universo, por exemplo, agora. Sua resposta não permitiu refutações. Tudo ocorre dentro do grande presente do Universo: Os tempos locais, depende dele, e são rodados por ele: Se alguém tomasse uma nave e circundasse a terra por trinta anos a velocidade da luz, descrevendo uma trajetória contínua em um raio de um milhão de quilômetros em que se pudesse  observá-la o tempo todo. Os observadores embarcados no grande presente, a veriam aqui da terra por longos trinta anos. E não adiantaria o passageiro desembarcar 30 anos depois,  jovem como no dia da partida, porque se o tempo local (no interior da nave, segundo o grande sábio devocês, Einstein, se passou em apenas alguns dias, para quem a observou, se passou 30 anos). A hitória que lhes passaram diz que: O viajante,  horrorizado, veria os observadores 30 anos mais velho / os observadores deslumbrados veriam o viajante 30 anos mais novo - na verdade ninguém ganhou - ninguém perdeu: O viajante viveu  no interior da nave - realmente - apenas alguns dias / os observadores viverão a sua espera - realmente - 30 anos. Fora dela, para quem a observou por longos 30 anos, foram exatamente 30 anos que se passaram.
  Teria, o viajante, vivido trinta anos sentindo e sofrendo os efeitos de apenas alguns dias, porque o tempo local no interior da nave, esteve o tempo todo embarcado no interior do grande presente do universo. Os observadores também estão em um tempo local, porém mais rápido em um mundo mais lento. O viajante esteve em um tempo local mais lento, mas em um mundo mais rápido ( o interior da nave). 
O que quero dizer com isto é que, todos os tempos estão embarcados no interior do grande presente: Planetas e Estrelas, Galáxias em formações / Estrelas e planetas, Galáxias em seus momentos finais: somente quando nos desligamos dos limites que a velocidade da luz nos impõe, é que nos permitimos compreender que, as galáxias e as estrelas que avistamos no céu não estão lá. Estão exatamente em um local unidos pelo grande presente do universo. Esta última parte da história é que não foi relatada.`E muito lindo um viajante descer de uma viagem, trinta anos depois jovem como embarcou, no entanto, por mais que tenha destino, andará sempre a deriva no espaço, em busca de um futuro sem volta que não serve para ninguém a não ser para ele mesmo.  
  Todos os observadores testemunharam juntos, que a viagem - realmente - durou trinta anos, só o ser no interior dela que sofrendo o efeito de alguns dias - segundo a literatura terráquea - a sentiu e a viu durar apenas alguns dias. O Universo está inteiramente ligado pelo grande presente, o que provoca distorções é a velocidade da luz. Se você olhar  a noite para uma estrela habitada dependerá da velocidade da luz para vê-la. Isto fará com que você olhe, veja-a e a localize  onde ela não está. Sua localização estará em um diferencial no espaço, segundo sua distancia do observador, em relação a velocidade da luz, mas existindo - se for contemporânea - a o mesmo tempo que nós. Neste local - seja o tempo local mais rápido, ou mais lento - nas zonas de vita ao redor das estrelas será sempre próximo um do outro - é exatamente onde você não pode vê-la, que ela está, e que tudo ocorre  instantaneamente a o mesmo tempo daqui. Esta parte Einstein escondeu, porque era pouco deslumbrante!
 O Nosso tempo local aqui em teu quarto, está separado pela velocidade da luz por apenas o comprimento da cama, entre nossos olhos. Mas o grande presente nos une em um mesmo tempo aqui neste instante, da mesma forma que nos uni, em um piscar de olhos há seres que estão a Milhões de anos luz de distancia: em Andrômeda, por exemplo,  neste instante pode ter um coração batendo no mesmo compasso do teu - primitivo, ou evoluído - vivendo este mesmo momento do grande presente do universo. Se puseres a velocidade da luz entre vocês dois, encontrarão dois milhões e meio de anos os separando. Se recorreres a o instantâneo: saberá que Andrômeda não está onde se vê, mas em um local temporal vivendo o mesmo presente que todos os outros locais, unidos pelo grande presente do universo, com distancias ilusórias entre eles e a quem os observa: sim, relativa a velocidade da luz / mas, com reaiais distancias entre eles e a quem os  imagina em seus locais; absolutamente ligadas ao grande presente do universo.
 O Universo presente, é exatamente aquele que você não vê e, só pode imaginar! Então - de início - pomos tal estrela ha 1.000 anos luz de distância; há mil anos no passado. Tal Galáxia a dez milhões de anos luz de distância, ha dez milhões de anos no passado. Isto, porque é só o que podem ver no céu: o passado dos astros. O grande presente que vemos, ouvimos e sentimos, é apenas o nosso e, mesmo assim imperceptivelmente defasado segundo as distancias que nos separam. 
Todos os outros presentes do universo, estão escondido atrás de uma cortina de escuridão, que a velocidade da luz nos impõe, e impõe para todos: local a local. No entanto, todos: seres, mundos, estrelas, galáxias...; sem ficar ninguém para trás, vivem o mesmo presente, e estão embarcados no grande presente do universo.

 Intervi embasbacado: - Mas isto concilia Newton e Einstein! Então recebi um puxão de orelha: Concilia, mas não te encantas - não é para isto que estou aqui!  E, isto não é física, é espírita! E mais, não é recorrendo a velocidade que se viaja entre as estrelas e as galáxias. Basta um passo como atravessar um portal. Falei Surpreso: - O Buraco de Minhoca! Foi a primeira vez que a vi me olhando com pena de mim, desprezando deprimida o que eu  disse e, repetiu calmamente: Eu falei portal: local onde é possível a inter relação perfeita entre espaço, tempo e movimento. Não é um engendramento da física, e sim um fenômeno da natureza. Falei como um idióta: _ Sobrenatural! Mais um puxão de orelha: Não há nada sobrenatural, o que há, são coisas que a ciência é incapaz de alcançar: Tudo que é capaz de vir a ser como fenômeno, faz pate da natureza. Se a ciência é capaz de compreendê-lo, ou não, não é problema da natureza, então e um problema sobrecientifico, e não, sobrenatural!  
Vamos retomar o que é preciso conhecer agora: É preciso Agir! Mas, é  preciso consciência crítica, quanto ao egoísmo, e muito preparo interior para vencê-lo. A razão deve, a todo custo sobrepujar a tentação atávica em seu reaparecimento natural: Pois é esta tentação que muitas vezes nos faz concordar com os encantos malévolos do discurso sagaz e carregado de malícias, do egoísmo e da psicologia emocional discretamente apelativa do egocentrismo, que se apresenta mimetizada entre discursos de aparência bela e benevolente, mas que não difere do encantador canto das Sereias atraindo Ulisses e seus marinheiros para devorá-los!

 E continuou a falar com magia superior,  muito superior; qual àquela, que exerce a adolescente e linda professorinha de óculos, que acaba de consolar o menino choroso de seis anos, que esfolou os joelhos nas correrias do recreio, e que, secretamente apaixonado,  vive encantado com ela, e com os seus ensinamentos: - Pois então... Por outro lado, há uma diferença crucial entre o mundo socialista e o mundo capitalista: Embora sempre caía na asneira de competir com o mundo capitalista; é preciso que graves na cabeça que, o mundo sociabilizado é por natureza feito para se viver com prudência e sem pressa: o progresso, o desenvolvimento, e a evolução seguem cursos naturais, e a tendência; embora com profundidade - é por natureza - os problemas serem resolvidos a os poucos e, passo a passo ser solucionadas  as dificuldades sociais, tais como falta de trabalho, falta de alimentos, de agasalhos, de moradias, de remédios, de hospitais, de escolas, de estradas, segurança,  transportes, e doenças crônicas...,  ...estas primeiras necessidades dos seres evoluídos que raciocinam e, que por isto devem ser solucionadas com prudência.

  Sua vós continuou ecoando mansa e encantadora com infinita feminilidade no interior de meu quarto, e havia momentos em que, no fundo de meu ser, o conjunto formado por suas expressões me tocavam tão intensamente que as vezes me encontrava a ponto de querer morrer de felicidade, só pelo fato de tê-la a minha frente falando comigo. 

 E continuou: - E por assim ser, não há uma agressão desenfreada ao meio ambiente humano, ecológico e geográfico. Pois não há pressa com o progresso. E, quando há, é desordenado, porque o socialismo foi desafiado e, equivocadamente aceitou o desafio, e caiu no erro de competir com o capitalismo, o qual, nunca irá vencer. Porque este não obedece à regras competitivas, desconhece ética e moral, e em busca de lucros, há casos em que atropelam a pátria, a mátria, o companheiro, a companheira, o filho, a filha, o pai, e a própria mãe.

O espírito do capitalismo em relação as nações  chegam se estabelecem e exploram até o último recurso, e qual bando de gafanhotos mudam-se pra a nação seguinte, onde os recursos - tanto material, quanto os seres - estão em sua forma pura, inocentemente esperando para serem criminosamente delapidados. 

O capitalismo é a preparação inconsciente para a auto extinção. É com este modelo político que os seres inteligentes infectados por ele, se aproximam a ponto de não diferirem de vírus, bactéria, vermes, e todo o tipo de parasitas; os quais matam seu hospedeiro, por explorá-lo e o exaurirem sem regras e sem limites, sem jamais se darem conta de que morrerão junto com ele.

O socialismo é a preparação para os seres inteligentes se adaptarem a o novo meio que se apresenta: o da natureza exaurida, exausta, doente. É o socialismo que, com seu ambiente tranquilo; descobre, conscientiza-se e permite a inteligência responsabilizar-se pela natureza, porque a natureza exaurida e enferma, já não pode mais  responsabilizar-se pela vida inteligente e precisa com urgência de paz, de cuidados profundos e em muitos casos precisa ser medicada. Principalmente quando á atmosfera da natureza é atingida; éla é sua alma. E, sua alma é guardiã de sua matéria. Muito raramente este processo de cuidado com a natureza é feito pelo capitalismo, as vezes acontece, mas para isto é preciso uma democracia profunda.

A coruja cantou novamente, e novamente a Menina Deusa se calou a escutá-la. Desta vez não foi um lamento triste, foi um cantarolar de alerta! Eu entendia claramente, a coruja a me  dizer repetida vezes: escuta-a rapaz - rapaz escuta-a! Meus olhos, assim como meus ouvido, estavam voltado para a janela de onde vinha o cantarolar da coruja! Então voltei meus olhas para ela, mas ela também estava voltada para a janela. Então pode ver seus cabelos armados a o acaso, um pouco a o alto atrás da cabeça estendendo por suas costas como uma cascata em um um rio que corre banhando uma planície!
            
A coruja calou-se e ela voltou-se para mim - seus olhos me imobilizavam contra o colchão e travesseiro fazendo com que eu a ouvisse como um enfermo acamado - era infinitamente mais que lindo vê-los olhando diretamente nos meus. Assim que olhou, com naturalidade continuou: - A exploração do semelhante pelo capitalismo, desde o início, e mais ainda, quando alcança a fase avançada, desencadeia a loucura, com sua pressa desenfreada, em busca de lucros sem limites - sem o menor respeito com os semelhantes - e sem cuidados, principalmente com a natureza; investem em pesquisas - não na busca do conhecimento - na busca de avançar - sempre avançar - e alcançar e manter à mãos de ferro, o lucro almejado.   
Quando isto ocorre como para resolução de problemas como os males de saúde - a primeira visão é arquitetar metas para si mesmo - e os respingos para o restante da sociedade - isto, se puder ter acesso. Quando descobrem curas, detém o segredo, para que os males permaneçam, permitindo-lhes lucros sem limites as custas do desespero do próprio semelhante. 
E assim, desenvolve coisas de diversos seguimentos para solucionar outros tantos problemas da sociedade, (que nada mais são do que, para resolver seus próprios problemas, com discurso que é para todos, fazem com que os impostos pago por todos sejam usados na maioria das vezes em benefício próprio). A exploração, com a bela desculpa do desenvolvimento, e da geração de emprego, se dá em todos os seguimentos; e já não é mais apenas o capital que arrancam da vida alheia, mas  a conciência, as emoções, e a subjetividade multicolorida em multi faces da cultura de uma nação,  transformando-a em uma massa cultural única, em um colorido em degradê previvisivel, por exemplo, na área das comunicações - da saúde - dos transportes - maquinarias e quinquilharias de todo o tipo, e todos os seguimentos de novidades em alimentos, objetos na forma de brinquedos, jogos, materiais esportivos, recreativos - coisas sempre lindas, brilhantes, cheirosas, gostosas e as vezes mágicas, que vem sobre pesando em propagandas de multi faces, para induzirem os seres - que em grande maioria são desprevenidos - a o consumo imediato. 
Estas coisas, em grande maioria  não exitem no mundo socialista, e nem pode haver - exatamente porque, o que há, é para todos, então, o que há, é o que realmente é necessário. Enquanto no mundo capitalista - por mais que os discursos afirmem dizendo que as coisas são para todos - não são - são apenas para quem pode pagar para adquirir: alguns produtos com o tempo tornam-se acessível, mas não para todos, e haverá sempre uma grande parcela de seres, que desejarão, mas jamais poderão adquiri-los e, as melhoras coisas são para uns poucos previlegiados. 
Aqui é sempre mantida uma massa de manobra - as vezes mais, as vezes menos, querendo dedicar uma parte de seu tempo a o trabalho a preços módicos, e as vezes a preços vis, para poderem trabalhar e fabricar todas estas coisas, porque precisam  para sobreviver e para a própria prole subsistir. . .

É preciso ter bem claro que, tanto o Capitalismo quanto o Socialismo precisa da consciência dos seres:
 O primeiro, para mantê-los cercados e sob controle como gado de corte para com mais eficácia explorá-los e mantê-los distante das ideias Socialista.
 O segundo, para trazê-los para as ideias socialistas e mantê-los a salvos do predador capitalista. 
O primeiro a favor das correntes; com promessas e todo o tipo de artimanhas: oportunidades para enriquecer: com facilidade encanta e cativa os seres, e o mantém hipinotisados.
 O segundo, contra as correntes; por não trabalhar com a moleza das ilusões, e sim, com a dura realidade, encontra imensas dificuldades em conscientizar os seres de sua verdadeira condição na sociedade, e acordá-los da hipinose da qual são vítimas. 
Tanto o capitalismo tacanho, quanto o socialismo equivocado encontram seu melhor ambiente nas ditaduras.
O bom capitalismo se ambienta melhor nas grandes democracias e, é exatamente nas grande e profundas democracias que há o ambiente propício para o surgimento do socialismo em seus primeiros passos.

No mundo verdadeiramente socialista, a ganancia a qualquer custa, não é possível, porque não há lugar para o egoísmo, o desejo, e a ambição apressada do lucro a qualquer custo - e as coisas quando vem / vem por necessidade, e não por indução: porque - como solução social - o sistema sugeriu comprar , ou luxo para diferenciar-se dos demais. 
No socialismo as coisas vem, porque precisam vir para todos - então precisam vir no lugar, e no tempo certo. Este tempo de espera para as necessidades básicas como saúde, educação, moradia..., não é demoado e elas vem no tempo certo. Mas, para coisas fugazes - das quais o Capitalismo melhor se vale para aplicar suas manhas para levar os seres ao consumismo - no Socialismo o  tempo é demorado. Quanto a o luxo - no verdadeiro socialismo - coisa que aqui na terra vocês ainda não conhecem, nem pensar. Conheci nações em que seus lideres viviam entre aqueles que na cidade viviam nas piores situações sociais com os mesmos recursos destes - não para adulá-los e encantá-los - mas para dali melhor situarem-se para com mais eficácia governar - Sendo assim, de imediato o socialismo parece uma coisa incapaz de suprir as necessidade da sociedade - então entra o capitalismo induzindo a o consumo; vendendo suas ilusões: pois se não é  para todos e sim para uns poucos - e nem todas as coisas  são realmente necessárias, e sim induzidas a o consumo -  só um tolo pode querer negar, e dizer que: isto não seja uma indução de medida desproporcional à fragilidade emocional do ser diante as ilusões e promessas de prazeres intensos e densos, quando na verdade,  em grande parte são todos vazios e fugazes em si mesmos: pois é exatamente este um dos pontos que fragiliza o socialismo. O outro ponto - mais grave ainda - é fundar o socialismo prometendo o retorno da mais valia para o trabalhador, e arrancar-lhe a pele trabalhando em troca de pão e água,  só para competir com o capitalismo. E, o terceiro; o mais grave dos graves, é agredir os seres e principalmente a natureza, para novamente competir com o capitalismo, coisa que se até os Asnos não fariam.










III

  A mídia rápida e abrangente, ocupa as salas, a casa toda, os escritórios, e rouba o lugar do teatro vendendo quinquilharias, promessas, e espelhos eletrônicos para o grande rebanho poder se ver e se admirar, refletidos em seus ídolos. E, o Theatro, que deveria estar em todo o lugar, e que  seria de uma grande maioria de artistas, e do grande rebanho:  se reduz a o teatro do Centro Das Capitais, onde se apresentam a peso de ouro, apenas para aqueles que tem grande poder aquisitivo, uns poucos artistas, eleitos pela grande mídia, como geniais. 

Quanto aqui, ouça! Se perceberes bens, todos que atuam na grande mídia, são geniais, não por realmente serem, mas por sagazmente se lamberem, se elogiarem reciprocamente, por saberem que do outro lado há rebanhos de inocentes despreparados emocionalmente os assistindo. Este inocente de rebanho, não vai a o Theatro (muitas vezes improvisado por necessidade), de seu bairro, porque acredita que, o bom Theatro, é o daqueles que se intitulam gênios, e atuam em grandes cenários, no teatro televisivo da moda no centro das grandes cidades / quando a arte de boa qualidade pode se manifestar em qualquer lugar.  

       Quantos verdadeiros gênios morreram desconhecidos, e quantos ainda hão de morrer, enquanto a mediocridade desfila protegida pela fama enganadora lhes outorgadas pela grande mídia que, descaradamente produz gênios filhos de gênios, netos de gênios, um atrás do outro? Em todo Universo: A herança genética não é tão certeira assim, no caso da qualidade da descendência. Do contrário, aqui na terra seria uma maravilha. Teriam uma sequência de Gênios, de Sócrates a Arquimedes, De Galileu a Newton, De Roseau a Marx, De Darwin a Einstein, até os dias de hoje e, todos os problemas estariam solucionados. 

Com carinho lhe perguntei: - Como sabes tudo isto daqui? Porque basta saber o estágio que cada civilização está, e sabe -se tudo sobre ela.   Então emendei: e que estágio estamos; No estágio da lâmina mais afiada que jamais imaginaste, pendendo sobre suas cabeças: é preciso moverem-se e salvarem-se! E há tempo para isto, não muito mas há! Que tempo, perguntei mais uma vez. Me respondeu dramaticamente: - O tempo de unirem-se e agirem. Se deixarem que a ganância e o egoísmo auto destrutivo fale mais alto que, a consciência naturalista e preservacionista - sinto muito - mas, pelas próprias mãos, desaparecerão para sempre da face do universo. Não esperem intervenção materialista de seres do espaço exterior - ela não virá - eles virão apenas para assistir como cientistas o fim, e concluir o relatório que a milênios já fazem de tua civilização. E o máximo que farão é vos citá-lo como exemplo para outras civilizações, assim como agora cito para você, tantos que já se extinguiram.

  Perguntei apavorado: - Mas como podem ser assim? A resposta foi de arrepiar: - Da mesma forma que, em uma reserva natural, as leis daqui exigem que,  vocês observem, fotografem e filmem as Hienas devorarem um Búfalo atolado na lama, mas inteiramente são e vivo, sem atender seu pedido de socorro, sem nada fazerem por ele! O que você acha de um grande animal, sendo devorado aos poucos vivo e consciente por um bando de predadores, enquanto berra pedindo socorro, seres gélidos o apreciam indiferentes a o seu sofrimento! Entre vocês isto é lei! Pois então, entre nós também! 

Ela tinha o dom de me fazer mergulhar em sentimentos em cada coisa que relatava, e lembrei de algo assim que já tinha visto em um documentário; eu me senti o búfalo pedindo socorro enquanto pessoas a minha volta me observavam, me fotografavam, me filmavam indiferentes a o terror de meu fim, e sem nada fazer para me socorrer. Acho que de terror, neste momento meus olhos estavam saltando para fora das orbitas. 

Ela continuou a falar: - Não pode haver haver interferência física, apenas intelectual, isto se houver merecimento, aqui, há séculos, há seres que se preocupam com o bem estar da vida,  e com o bem estar da natureza, então há merecimento!

  Não me recompus do susto. Mas nós somos uma reserva inteira! Exclamei, mais uma vez desesperado. Não se compadeceu: - Não são tanto assim, na verdade são quase nada; são apenas um nicho da reserva, que pouco, ou nada conta para o todo. Uma colmeia de  abelhas  predadoras, que não polinizam, nãos fabricam o próprio mel, não constroem as próprias casas e só perturbam as outras colmeias, e mais, depredam o ambiente natural, que falta fará na floresta? Assim como os animais de um pequenino nicho de uma grande reserva aqui na terra podem se extinguirem sem ser percebidos, e nem denotarem falta a o restante desatento, vocês - se não tomarem providências - e continuarem contando com o socorro do espaço exterior: que lhe asseguro, não virá -  poderão auto extinguirem-se com toda a certeza. E no pé em que as coisas estão, se o processo for desencadeado, não haverá volta! E emendou: Me cita um um ser qualquer que, no momento os aterroriza e vocês gostariam de eliminá-lo por completo da natureza! Me lembrei calado; do Ebola, do HIV, do Aedes Aegypti! Ela não esperou eu responder, e emendou: E se perguntassem a terra qual o ser ela gostaria neste momento, de eliminar por completo de sua superfície! Na mesmo instante mais uma vez pensei calado: A Humanidade. Pois então! Emendou ela sem me deixar responder, porque ela, não só ouvia, mas via meus pensamento. E continuo: o que queres, continuar aqui com teus semelhantes, agredindo uns aos outros violentando a natureza, e seguir vivendo impunemente como se nada tivesse acontecido? Me olhou com tristeza por um bom tempo!  Então suas palavras me atingiram como um tiro de canhão: Vim avisar que a conta está chegando!





Então houve um silêncio repentino no quarto: lá fora o Grilo e a coruja começaram a catar juntos: ficou claro que foi para ela que cantavam e, que eravam me desdenhando, não em minha subjetividade, mas como ser humano. E ficou a nítida impressão que cantavam em dueto, conscientemente, num arranjo vocal em primeira e terceira voz - digo porque sou músico - sem cada um dos animaizinhos trair seu modo natural de cantar. 
Então ela levitou e  desceu pousando seus pezinhos no tapete e deslisou até o peitoril,  estendeu os braços e pôs as mãos, uma em cada marco da janela, enquanto atenta ficou olhando e ouvindo lá fora. O manto semitransparente se estendeu até próximo a seus punhos, e pude ver que seus cabelos caiam em cascata, banhavam com suavidade suas costas e  desciam até suas ancas, mostrando uma relação perfeita entre seguimentos e curvas em harmonia por todo o seu corpo. Parecia uma criança que queria pular a janela e ganhar a noite para brincar com aqueles animaizinhos que para ela cantavam lá fora. Enquanto o manto reflexivo, estendido por seus braços abertos, que entre seus cabelos exibia uma mandala com bordados de signos desconhecidos e impressionantes, não lhe negava a exuberância divina, confirmando quem ela realmente era, e há que, veio.

Os animaizinhos calaram-se e ela voltou-se e levitou novamente e veio em minha direção.

 E novamente, pousando seus pezinhos sobre meu lençol, desta vez sentou-se em posição de lótus aos  pés de minha cama, em silêncio escorando aquele queixinho que só ela poderia ter, permaneceu me olhando e pensando - nem com minha respiração ousei interferir - e sem tirar os olhos de mim, com doçura, mas com a segurança de uma Deusa - que eu tinha certeza que era, embora não soubesse qual: se revelou: - Eu sou Héstia, a filha virgem de Cronos, sou a Deusa do bem estar e do Estado, e vim dos campos Helisios a mando de meu pai te trazer esta mensagem. 
Me perguntei em cilêncio: De onde e como veio? No ato ela leu meu pensamento e respondeu: Os campos elísios ficam em Olímpia; uma galáxia a um bilhão de anos luz daqui, la é a morada dos Deuses. Mais uma vez me perguntei como e quanto tempo levou para chegar? Me resppondeu de primeira: Vim em um piscar de olhos. Na porta de meu quarto no Elísio  em Olímpia - neste instante - há duas guerreiras guardando o meu sono para que ninguém se aproxime e me acorde. Desta vez lhe falei amavelmente: - Como assim? Me respondeu com doçura e firmeza: - Eu estou aqui em sonho! Se vocês olharem na constelação de virgem poderão ver minha galáxia há um bilhão de anos luz no passado, mas na verdade, ela está em um lugar no grande presente do universo, onde não se pode avistá-la. O grande presente do universo nos uni a todos em um só instante.
Quando sair daqui, em um piscar de olhos ganharei meu corpo há um bilhão de anos luz de distancia, mas saberei que você está em sua cama, e você saberá que estou em minha também, nos dois vivendo o mesmo instante do grande presente do universo, distante um bilhão de anos luz um do outro, mas no pensamento e na imaginação vivendo o mesmo presente: o grande presente do universo. É por isto que, para chegarmos ao conhecimento, precisamos do pensamento, da intuição e da imaginação totalmente libertos dos sentidos. Entendeu porque lhe disse que, Einstein lhes contou só uma parte da história.











Vamos  ao fio da meada! 

E, continuou: - Entre o Socialismo tacanho e o capitalismo predador, ambos oriundo de   ditaduras, quando as duas concepções de mundo se confrontam politicamente por estratégias de mercado e liderança política; se o mundo socialista estiver desprevenido, e aceitar o desafio: Haverá curiosidade, a ambição atávica é despertada, e o falso sentimento de seres atrasados, diante de tantas novidades em quinquilharias, e produtos luminosos de toda a ordem, os torna fragilizados. O socialismo esquece de si mesmo e de suas qualidades, e o emocional é hipnotizado pelo mercado capitalista, este a os poucos se apossa de suas consciências, desde a população a os governantes, e para o bel prazer do capitalismo, o socialismo - desde a consciência de seus lideres , a consciência do trabalhador mais distante do centro na nação - desmorona diante de si mesmo.
 É preciso ter consciência de que, evolução, e desenvolvimento, não se dá andando as pressas, explorando sem critérios, recursos não renováveis e com isto, agredindo o meio ambiente, na busca desenfreada de lucros; envenenam a terra, a água e alimentos - fabricando a qualquer custo - todo tipo de novidades, mesmo as que parecem vir muito a calhar para o desenvolvimento, quando na realidade são ilusória. 
Sem um planejamento profundo, resolvem uma ponta e desabam uma outra, mais importante e de sustentação natural. É preciso mãos de técnicos especializados, em cada área, em um planejamento baseado em profundos estudos, e cálculos feitos com desprendimento, para com prudência avançar. Qualquer outra forma é por a natureza e a vida em riscos. E, isto pode ser feito a os poucos gradativamente.


As grandes e sólidas democracias, é onde melhor se ambienta o capitalismo, e por ironia e o melhor caminho para se fundar o socialismo. É através da democracia que, pela socialização do tempo; podemos inverter o primeiro passo do  jogo: e, transformar o mau estar social da condição de mão de obra em oferta da massa de manobra; em bem estar social na condição de mão de obra em procura. Começar pela socialização do tempo social: é o melhor caminho, embora relativo a cada categoria; para se começar a os poucos fundar o socialismo sensato e prudente; em busca da segurança e do conforto em uma relação honesta e cuidadosa com a natureza e com todos os seres, e isto sem pressa, a  longo prazo.







    Então Perguntei estupefato: - Como resolver isto, sem socializar o trabalho, o lucro, a educação, a saúde, sem por em equilíbrio social o mundo, o desenvolvimento humano... Sem socializar a mais valia. Sem despertar a solidariedade entre os seres?

 Com a voz melodiosa e feminina mais doce e autorizada que jamais pensei que pudesse um dia ouvir de uma menina, ainda adolescente e que ali em meu quarto estava ouvindo a uma boa hora, ou mais,  respondeu-me: - O tempo! O tempo é de todos! Sociabilizando apenas o tempo!  Tudo é relativo a o tempo - e  as demais coisas são todas relativas a elas mesmas e a cada categoria de coisa que as cerca! 











(Há que trabalhar, e muito): O conteúdo está bom, mas é preciso harmonia com as primeiras partes, e muita clareza nas ideias: estão confusas para  o leitor despreparado e pego de surpresa!
  Neste instante comecei a me recobrar a os poucos e pude lhe fazer uma intervenção mais satisfatória, em tão lhe perguntei: Como o tempo! Isto parece Ricardo e Smith, mas estes, embora tivessem colaborado com o surgimento das teorias de Marx, acabaram se tornando limitados! Me respondeu no ato: Esquece o tempo de Ricardo - o excedente de Smith. E, embora Marx em toda a galáxia seja quem melhor descreveu o processo da exploração capitalista sobre o trabalho dos seres: Esqueça A Mais Valia: A o Ser o que é do Ser: O Tempo Social: Socialize o montante do tempo  de trabalho disponível; de igual para igual para todos, ainda que relativo a valores referentes as categorias, e estará eliminado o primeiro problema: A massa de manobra. 
Eliminando este problema em seguida resolverá um outro: O trabalhador sairá do mau estar da lei de oferta, e conquistará o seu primeiro bem estar social: passa a condição de procurado para trabalhar. Embora as riquezas acumuladas pelos empresários sejam produto da mais valia: roubo do suor do trabalhador: O trabalhador nunca quis de volta, o que o rico lhe tomou protegido pelas leis. O que o trabalhador realmente quer, é trabalhar.

Os empresários Medíocres reclamarão, mas já não terá mais volta, porque os empresários inteligentes no ato, compreenderão que trabalhador valorizado torna-se um potente consumidor, então é preciso produzir mais: quanto mais o trabalhador ganha, mais ganha o empresário. Por isto ouça! O que está em jogo é o ser e o tempo, com reflexo na natureza. Nem um ser merece estar expulso, ou impedido de participar do tempo social. 

     Em todo o Universo, sem o trabalho, a sociedade dos seres não acontece: é preciso que todo o ser que queira participar, tenha este direito natural garantido de fato. Só compartilhando o tempo com todos que queiram trabalhar é que podemos eliminar por completo qualquer iniciativa para produzir uma parcela de seres para servirem como massa de manobra. A exclusão social é a exclusão do tempo: o indivíduo está fora do tempo social de trabalho; sem direito a participar dele. Se o tempo na natureza é de todos, deve continuar sendo de todos. Desde o dia que a sociedade estabeleceu tempo para trabalhar, negociar, produzir, descansar, se divertir..., houve seres impedidos de trabalhar, divertirem-se, descansarem. Descansar é um prazer que só possui quem trabalha. Quem está impedido de trabalhar, está impedido de descansar, se divertir, participar do tempo social e suas divisões temporais, então, este ser está fora da sociedade, criminosamente alijado dela. Este crime se dá no sentido mais amplo e abrangente que a palavra crime pode expressar: pois ele não só atinge a vítima: aquele que está impedido de participar do tempo social. Mas, a todos: a sociedade também fica impedida de tê-lo com todas as suas possibilidades de contribuição,  em seu interior: é posta cerca de arame farpado entre os dois: a sociedade e o ser. Ódio e repulsa será gerado entre ambos. Repulsa pela sociedade que com o passar do tempo físico, passa temê-lo e repeli-lo, como se foce um problema - justo aquele que, poderia ser mais uma solução. Ódio pelo ser que, com o passar do tempo físico, alijado do direito de participar do tempo social, não suportando a sobre carga de discriminação derramada sobre ele pela sociedade, dará um jeito de sobreviver, mesmo transgredindo as leis. 

        Foi um Temporal de Idéias, mas me recobrei a tempo de lhe fazer uma pergunta que achei pertinente: - Como resolver, por exemplo, o problema entre o trabalho simples e o trabalho complexo empregando o tempo? Me respondeu; - É simples; não é, e nunca foi a lei da oferta e da procura, quem regula este valor intercambial entre o trabalho simples e o trabalho complexo. Não é a qualificação. Nem tão pouco o valor de pesos,  medidas, ou consistência. E nem a mercadoria. E, muito menos, o valor estipulado pela troca regulada pela necessidade, entre produtos: todos estes casos são efeito causado por sociedades desorganizadas economicamente, ou, se organizadas: equivocadamente. O verdadeiro valor está no tempo simples empregado. Um qualificado tecelão, que gastou um dia para produzir uma manta. contabilizando o material que comprou, ou coletou, e somando em busca de um resultado orientador,  pode encontrar um dia e meio de trabalho. Se ele quiser trocar este produto de seu tempo de trabalho, por cereais, que é produto do trabalho de um camponês. Será considerado justo que ele troque por uma quantidade diretamente proporcional em equivalência, a o tempo equivalente, que o camponês gastou para produzir tal quantidade de cereal; produto de seu interesse. Haverá aquele que se aproveitará da urgência do outro. Mas aí, já não estamos falando de valor intrínseco, legítimo, e justo, e sim, de crime. No entanto o tempo que estou me referindo é outro, de valor infinitamente maior: o tempo social que deve ser um direito de todos.

O tempo subjetivo de cada um de nós, por exemplo, sem o ser e o tempo, o trabalho não existe. Trabalho é tempo, tempo é vida, e vida não tem preço: Então, como é que alguém pode chegar e dizer que o meu tempo de trabalho tem tal valor? Mas os grupos dominantes, criam, concubinados com os governos, situações sociais e políticas e, sem mais sem menos, taxam valores para o trabalho de qualquer ser. O tempo subjetivo e de valor relativo a cada ser!

 Mas, o tempo social é de todos. Corporações e Governantes não poderiam determinar um mínimo tempo inflexível de trabalho, fazendo com que uma parcela da população fiquem a margem dele. No entanto, estupidamente fazem. Então o que fazer? O tempo social de trabalho, precisa ser socializado entre todos que queiram trabalhar.

Então, trôpego e repetitivo intervi; - O tempo de trabalho de cada um para produzir cada coisa, que está incumbido de produzir, ou por si mesmo, ou pelo patrão, é muito subjetivo, e não dá para medir. Me respondeu incólume: - Não é o tempo subjetivo. Este é o tempo social. Hoje se sabe, a hora, o minuto e o segundo em que, no final da linha de montagem, uma espaçonave irá sair pronto para voar. O tempo gasto para construir, produzir, criar... - se mais, ou menos - numa relação diretamente proporcional as categorias, deve ter valor também ligado a o esforço, e o desgaste da vida, que está incumbida de fazê-lo..  No entanto, o que aqui estamos discutindo, não é o tempo socializado em absoluto em relação a esforços e bio-desgastes, o que nos levará a o verdadeiro socialismo sem traumas. E sim, a socialização relativa do tempo: o caminho natural para se chegar culturalmente como evolução histórica a este verdadeiro socialismo: aquele que se estabiliza em si, e com ele avançamos não mais para mudanças de modelos econômicos, mas para cada vez mais encurtar o tempo de trabalho, e ganharmos mais tempo para a educação, conhecimento e lazer / enquanto aumentamos as nossas condições de segurança e conforto. Esta é a conquistado modelo: aquele que, não é usado como veículo para competições entre as nações, e sim, para  segurança, conforto e bem estar social dos seres em relação a seus mundos,. conhecimento a o sabor da necessidades evolutivas do ser, e não desespero competitivo entre nações e mundos: mais esforço, mais desgaste; menor e proporcional tempo de trabalho / menos esforço, menos desgaste: maior e proporcional tempo de trabalho, claro, se necessário. Não deve ser como o patrão doente mental; que quando não há o que fazer, em vez de dar folga a os funcionários, os põe desnecessariamente a  transportar pilhas de coisas dela para cá, e daqui para lá, para gastar aquele tempo, apenas por um capricho que nem ele mesmo sabe explicar.

   Uma sociedade é organizada economicamente, por relacionar o tempo a valores diretamente ligados a os esforços empregado a cada trabalho para produzir cada coisa, e o desgaste que sofre a vida frente relativo a cada tipo trabalho / ou , por empregar o valor do trabalho diretamente ligado a o tempo relativo a cada categoria, na proporção direta ao números de trabalhadores que, estando trabalhando ou não, precisam e anseiam por um posto de trabalho. Por isto, a mais valia de Marx é a melhor explicação que tens, e a que mais se aproxima de identificar este valor - não como capital roubado do trabalhador, como ele próprio pretende - embora também seja -  - mas, roubo de vida e tempo - o tempo social e de todos, e vida - todos nos sabemos - não tem preço: é impossível se estipular um preço. E, isto é perfeitamente compreensível: quem passa uma vida desprendendo no trabalho; esforços emocionais e físicos além de sua capacidade natural de suportá-los; vive a metade, e as vezes muito menos, do que aquele que vive trabalhando com segurança em um confortável ambiente de trabalho sem desprender esforços nenhum. 

 A associação proporcionalmente relativa do tempo social de trabalho é o que importa e vale para este momento da terra: Este último modelo, é o mais indicado para curar econômica, social e politicamente uma sociedade viciada como esta, deste teu mundo: não prejudicará, nem pobres, nem médios, emergentes, nem ricos. Ao contrário; ajudará a todos, e principalmente a o Estado dirigente, e a Nação dirigida. Será um processo de décadas, e talvez de séculos, que terão que passar até chegarem a o conforto, a segurança emocional e ao mesmo tempo racional, do socialismo puro, aquele exclusivamente voltado para segurança, conforto e bem estar social, mas só chegarão lá através da socialização do tempo social de trabalho.  

A socialização do tempo, relativo a cada categoria, entre todos os trabalhadores disponíveis na sociedade  é o caminho sereno e natural para se chegar lá.   O valor capital de trabalho a os poucos se nivelarão a o natural: não por achatamento, mas pelo valor que o trabalhador de base adquirirá no mercado com a eliminação da condição de messa de manobra de uma parcela da população; pelo tempo social de trabalho, sendo - não um Direito de Fato que permanece e nunca passa de um direito - Mas, um Fato de Direito, porque se tornou Fato. E fato, mais do que rigorosamente: vitalmente deve permanecer,  distribuído em parcelas iguais de tempo para todos que anseiam trabalhar.

   Por isto, depois de um diagnóstico mostrando a precisão de tratamento urgente; trago esta receita de meu Pai, para que alguém aplique o remédio o quanto antes, para tentar curar e salvar este mundo. Só o  mundo de seres socialmente sãos, poderá vingar diante de si mesmo e da natureza.  O contrário, sucumbirá diante de si mesmo de toda natureza e desaparecerá. E não adianta seres privilegiados socialmente; planejarem fugas para outros mundos, ou estações espaciais. Pois levarão os vícios do egoísmo e da ganancia com sigo, estes, florescerão, e afogarão a nova sociedade lhe impedindo a salvação, e extinguindo-a em modelo, e em vida.  

A vaidade Artística em nada prejudica uma sociedade, mas a vaidade científica em busca de notoriedade expõe o mundo em que vive e a vida a riscos, e mundos tem se extinguidos da noite para o dia.  Uma Experiencia arriscada, mesmo com probabilidade de Um para Trilhões, deve não só ser cancelada, e sim; varrida de todas as possibilidades de seu acontecimento, e a máquina deve ser Lacrada pelo estado: Pois se é de Um para trilhões - em uma das possibilidades acontecerá - entre tantas - poderá ser na última - mas também, poderá ser na primeira experiência. Os riscos devem ser deixados, sim,  para se correr nas horas cruciais em que, em busca por uma saída para conservar a vida - ou por falta de tempo, ou por falta de tecnologia - não haja outra escolha.

 Riban, foi um planeta de uma estrela laranja chamada Zonkê, para um observador da Terra, próxima a aparente constelação que aqui se conhece por  Pégasos - já era unificado politicamente, mas a exploração a o semelhante continuava imperando - Alguns de seus cientistas riam-se do terror que causavam a os seres humildes, com suas experiencias arriscadas, em busca de manchetes e notoriedade própria, em vez do verdadeiro, profundo e prudente conhecimento: Um dia, Ribam evaporou-se. Nunca se soube como! Sequer pedregulho ficou. Em sua órbita, circula um anel de poeira e vapor em volta daquela estrela.

Em um planeta chamado Marin, de uma estrela amarela chamada Janina, próxima a constelação, que aqui chamam Orion - as Nações, embora antigas, nunca chegaram a se unificar politicamente. Lá, cientistas eram comprados a peso de verdadeiros tesouros e, com suas opiniões, mantidos em vigências em grande mídia; para desqualificarem publicamente a opinião de seus colegas que, faziam pesquisas cérias e preveniam para a exaustão da natureza e do planeta. Marin ainda está lá, mas agora é apenas um deserto planetário: a vida extinguiu-se por completo. Os mandatários - em tempo - fugiram em grandes naves em busca de novos mundos de vida inocentes, para colonizarem. Mas a confederação das galáxias - a qual nada escapa - para que novos planetas de vida inocente não fossem contaminados com tão nefastos seres e suas índoles predadoras, mandou explodir todas as naves.  Se extinguíram acreditando que eram os únicos seres inteligentes do universo, e sem jamais saber, que outros ceres - estes sim, inteligentes - os monitoravam por milênios e tinham um relatório completo de suas existências, desde o começo, até o derradeiro final. 
 Todos os mundos capazes de gerar e conter a vida, desde a forma mais primitiva a forma mais evoluída, são monitorados, são monitorados. E quem pensa que, destruindo seu próprio mundo, pode sair por aí colonizando mundos impunemente, vai se dar mal. Somente seres que, perdem seu mundo vitimados por um cataclismo natural e que, no relatório do monitoramento planetário da confederação, consta que; cuidaram de seu mundo, tem este direito. A os gananciosos e predadores, se destruírem seu planeta por custo da ambição desemfreada, não terão direito a outro

 A socialização do tempo social - entenda-se tempo de trabalho: sem trabalho não há sociedade entre os seres: (trabalho precisa de tempo para acontecer, tempo é vida, vida não tem preço) - a o mesmo passo que avança - cura os seres de todo o mal, e a os poucos, os põe de igual para igual. A sociedade,  e a natureza - em vez de serem vistas como uma coisa a ser usada e explorada a qualquer custo e em benefício próprio - passam a ser amadas por todos, e cultivadas com prudência, para que delas, com segurança, possa se colher os frutos para o devir.  

          Me respondeu, (toda vez que falava: levitava até quase chegar quase a o teto / toda vez que numa pausa pensava: pousava mansamente seus pés no piso de meu quarto) e  levitando a os pés de minha cama, continuou falando: -  A socialização do tempo de trabalho relativo às categorias... pode ser feita com naturalidade da noite para o dia - basta a compreensão e a boa vontade... Isto... Sem que, para dar início a o processo, haja ônus, ou bônus para ninguém; nem para  o Estado, nem para as Empresas, nem para os Trabalhadores, nem para a Nação.

         Então intervi e falei: Me parece impossível!
        Pareceu não me ouvir, e continuou a falar com sua autoridade de uma Deusa mestra - que assim é - porque assim nasceu, e porque sei que ela existe: - Vamos enumerar os passos:
          Agora já não estava mais em meu quarto, ou,  meu quarto - embora eu continuasse deitado - tinha se transformado em uma sala de aula.

          Com uma batuta toda luminosa, em luz azul violeta, como uma maestrina regendo uma sinfônica em um concerto magistral - com a batuta desenhou um retângulo na parede, o qual ficou também luminoso. Ali, empunhando aquela varinha de condão luminosa - que emitia raios de luz - se revelou uma Deusa professora, e se pôs a me dar aulas. Mestra na condução da aula que se propôs a dar, e sem deixar dúvidas  no que me disse, transmitiu seus pensamentos deixando com naturalidade - bem claro que; suas idéias, e ela própria - foram inteiramente construídas de inexplicável grandiosidade e segurança. Seu corpo, sua voz, rosto, gesto, olhar...enquanto brilhavam mansos, esplendidos e sábios. ... preveniam: - Ouça e Veja! Sinta e Aprenda!  Examine e Conheça! Nunca Te Esqueças!  Lembre Sempre! 



Das relações entre tempo e trabalho:
          1 – Socializa-se o tempo de trabalho, relativo a cada categoria, por exemplo, temos uma nação com 20 % de desempregados. O tempo ocupado não será mais apenas de 80 % da população, e sim, passará imediatamente a ser ocupado por 100% dos que queiram trabalhar. Por conseguinte, cada trabalhador não mais trabalhará 8 horas por dia, mas sim; 6 Horas e 24 Minutos. No entanto, por ser justo, não mais receberá 100 % de seu salário, e sim 80 %, estes referentes às 6 horas e 24 minutos que passou a trabalhar. 

          1.1 -  Por que? Porque está empregando seu tempo disponível em trabalho, 20 % a menos do que estava trabalhando antes e, como um bom inteligente ser humano que é, deve ceder 20% de seu tempo de trabalho para um semelhante, que também precisa, da parte que lhe cabe de direito natural desse tempo que é de todos, para viver e interagir socialmente.

          2 - Isto deverá acontecer com todas as categorias. Se, numa determinada categoria não houver números disponíveis de trabalhadores, para inteirar os 20 % ; os faltantes deverão ser observados - entre os que queiram trabalhar - segundo; vocação e aptidão - identificados - deverão ser treinados para ocupar tal cargo - se possível, o treinamento deverá ocorrer no próprio ambiente de trabalho.

          2.1 - Se o cargo requer ensino técnico, ou  superior, deverá ser criado incentivos para que sejam preparados tais profissionais, seguindo a mesma regra básica deste mesmo item.

          2.2 - O investimento deverá vir ser financiado pelo governo, tanto quanto pela empresa interessada e o trabalhador, em partes iguais.

          2.3 - O investimento, deverá ser pago pelo próprio trabalhador - na terça parte que lhe cabe - em descontos mensais que, não deverão ultrapassar 5% relativos a seu salário.

          2.3 - Este investimento em conhecimento técnico e profissional, só deverá ter início em seus descontos, depois que o trabalhador possa se encontrar devidamente formado, preparado e em plena execução do cargo.

          3 - Este processo - de integração do percentual de trabalhadores desempregados - não deverá onerar o empregador, nem em gasto salariais, (pois os novos integrantes segundo o percentual a ser preenchido; socializaram o montante do tempo preciso para executar o trabalho, e claro, também socializarão o montante salarial já anteriormente contabilizado) nem onerar em impostos, ou encargo sociais (pois o tempo de trabalho sendo socializado,  o montante salarial, também será.  Logo, não há motivos para aumento de impostos, nem de encargo sociais, e outras tributações , pois os novos trabalhadores sociabilizarão os impostos descontados do próprio salário, com todos os antigos trabalhadores -  salvo se a produção aumentar, mas o aumento será apenas em impostos sobre o aumento da produção.

          4 - A readequação da empresa a o novo percentual de trabalhadores adquiridos - além da socialização do tempo - em falta de espaço e de máquinas para a produção, o empresário deverá  recorrer a novos horários de trabalho, se preciso, inclusive novo turno, para acomodar os novos trabalhadores.

          5 - Não havendo espaço, nem máquinas disponíveis para o novo percentual de trabalhadores, o própria empresa deverá agilizar - se lhe faltar condições -  o governo deverá financiar.

           5.1 - O novo espaço, segundo negociações e prazos estipulados e acertados para pagamento do financiamento, será cumprido pelo empresário, e será da empresa.

           5.2 - As máquinas, segundo negociações e prazos estipulados e acertados para o pagamento do financiamento, este, será cumprido pelos trabalhadores.

           6 - Toda a novidade em máquinas para agilizar e qualificar toda e qualquer produção empresarial, deve se destinar unicamente a o bem estar social e ambiental do trabalhador: deverá lhe garantir segurança social, e lhe assegurar a saúde  e o conforto no ambiente de trabalho, economia de tempo, ou aumento de produção.

          6.1 - Novas máquinas, serão adquiridas pelos trabalhadores:

          6.1.1 - Para  aumento da produção.

          6.1.2 - Para melhorar a qualidade do que é produzido.

          6.1.3 - Para redução do tempo de trabalho, e aumento do tempo de descanso.

          6.1.4 - Se a aquisição for para aumentar a produção e continuar com o mesmo tempo de trabalho,  os lucros deverão ser divididos entre empresário e trabalhadores na ordem de 50 % para cada lado interessado. Pois embora as máquinas sendo adquiridas pelos trabalhadores: O mercado para escoação da produção foi criado, desenvolvido e cultivado pela empresa, que precisa permanecer forte, para dar sustentação a os trabalhadores.

          6.1.5 - Os 50 % que os trabalhadores dividirão entre eles, deverá ser dividido na proporção salarial de cada categoria profissional que integra a empresa.

          6.1.6 - Os trabalhadores não deverão adquirir máquinas destinadas a destituir a si mesmos, e alijar-lhes do direito a o trabalho - e sim - sempre para o conforto, ou menor tempo de trabalho, ou para melhorar a qualidade, ou aumentar a produção.

          6.1.7 - É de direito de, o empresário impedir o sucateamento da empresa, e liderar a aquisição de  melhores máquinas destinadas a produção para os trabalhadores, pois é o empresário quem melhor conhece o caminho das pedras sob as águas.

          6.1.8 - Os trabalhadores deverão pagar tais máquinas, desde que, a compra não exceda em prazos  de pagamento, a 50 % da media do tempo que tais máquinas - relativo a categoria a ser adquirida - segundo estudos avaliativos - gastam para se tornarem obsoleta.

          6.1.9 - O desconto não deverá ultrapassar  a 5 % do salário de cada trabalhador.

          6.1.10 - O pagamento de tais máquinas deverá respeitar o desconto de 5 %  relativos a cada categoria salarial e profissional de cada trabalhador, pois é segundo o percentual relativo a contribuição de cada um, que cada trabalhador irá lucrar com tal máquina adquirida.

          6.1.11 - Se a compra de tal máquina, em valores, excede o limite de prazos e percentuais que cabe a os trabalhadores cumprir, o montante excedente deverá ser acrescido, pela empresa, e só será descontado se - depois da verificação se, houve, ou não, superfaturamento - os trabalhadores em decisão em assembléia, por maioria de 75 % aprovarem a compra. 

          7 -  Ainda em relação a contribuição para a aquisição de maquinas:

          7.1 - Se a grande maioria (75% dos trabalhadores) concordar em uma decisão originada de uma assembléia geral: os custos da aquisição de tal máquina (ou, de máquinas) deverão ser pago por todos, com descontos iguais, independente da categoria salarial e profissional de cada um:

          7.2 - Neste caso - por parte dos trabalhadores - as divisões do lucros obtido com tal máquina (ou máquinas) deverá ser de igual para igual para todos, independente da categoria salarial e profissional da cada trabalhador.

         7.3 - É de livre iniciativa - se em assembléia com aprovação de 75% - de os trabalhadores proporem outros tipos de negociações em relação a aquisição de maquinas e formas de pagamentos; esta, com reflexo proporcional direto nas divisões de lucros.

           8 -  Observações - Estimativas e Deveres:

           I - A demanda de produtos de consumo básico, muito provavelmente não  ultrapassará o número do percentual de trabalhadores absorvidos por este modelo de mercado de trabalho.

           II - O governo deverá se prevenir para este aumento da demanda.

           III - No entanto, produtos de segunda ordem e quinquilharias de todo o tipo; deverão perder em demanda, um percentual aproximado, do percentual de trabalhadores adquiridos pelo novo modelo de mercado de trabalho.

           IV - Isto porque, o montante monetário circulante é o mesmo, a produção circulante é a mesma, o que difere de começo, é que tem mais gente participando dos mercados; tanto o de produção, quanto o de consumo, porém embora o montante a circular seja o mesmo, cada um com 80% do ganho anterior em mãos - pois então - os produtos de consumo básicos, e de primeira necessidade, é quem ditam a ordem da demanda.

           V -  Ao iniciar a nova política econômico-trabalhista - num primeiro momento - os trabalhadores se sentirão felizes e o estado satisfeito - mas logo depois – a partir do pagamento dos primeiros salários, por um breve período haverá pequenos desequilíbrios.

           VI - Não há o que se preocupar; uma boa e atenta assistência governamental; deverá haver por parte do Estado. Assim; com o rodar das máquinas nos campos, e com o andar das esteiras nas cidades, a lei da oferta e da procura irá se ajustando, até harmonizar-se com naturalidade, em cerca de um ano, e no máximo dois anos / depois do inicio do programa econômico-trabalhista, haverá sinais claros de harmonização econômica e social.

          VII - Para que tudo se ajuste rápido, não é preciso subsídios nem protecionismo do governo, é preciso apenas que, no primeiro momento o estado importe produtos de primeira ordem como alimentos, remédios, vestuários, calçados, pois estes de imediato: a partir dos primeiros salários, na mesma ordem do percentual de trabalhadores absorvidos pelo mercado de trabalho; haverá a demanda de tais produtos.

         VIII - No segundo momento, o governo deverá criar leis (se no caso, não houver) para financiar toda a empresa que queira investir em produção para suprir a demanda dos produtos de primeiras necessidades que, possivelmente estarão faltando no mercado, isto é, na mesma ordem percentual  dos novos integrantes do novo modelo local de mercado de trabalho.

         IX - Daqui para frente começará haver oferta de emprego, e o trabalhador começará a entrar em estado de bem estar social: Pois de massa de manobra marginalizado e fora do tempo de trabalho - como um todo - ele passou a ser ocupante deste tempo empregado no trabalho - e, de um dado momento em diante, da insignificância da sobra, da de obra em oferta, ele passa a ser procurado, e considerado como: O Capital Humano Valioso do novo modelo do mercado de trabalho.

         IX - Para que o projeto tenha êxito; toda e qualquer empresa deverá fazer parte: estatais e privadas: desde empresas de limpezas de ruas, à empresas envolvidas com a informática, com a mídia... Desde empresas do campo, a mineradores, de pesquisas,  a empresas da cidade.

         X - Todo aquele que quiser trabalhar deverá ser acolhido. Ainda que as máquinas - em um distante futuro - reduza a um insignificante tempo de trabalho, por dia, ou por semana, ou por mês, ou por ano para cada trabalhador - seja ele da categoria que for - ainda assim - todos que queiram trabalhar; deverão cumprir os horários predeterminados (salvo se combinado diferente), e se o trabalhador se responsabilizar por sua parte. 

         XI - Com absoluta certeza, irá aparecer um político se opondo a tal idéia e iniciativa porque com este modelo trabalhista o trabalhador galgará o estado de bem estar, e chegará a lei da procura, e se transformará em um produto raro e supervalorizado no mercado.

       XI.I - Este político - através do voto - deverá ser riscado do mapa da política. 

       XI.II - Se for uma instituição com seus vendilhões de opiniões torpes e diárias; a se oporem insistentemente a tal idéia: os seres deverão ser poupados, mas a casa de seu trabalho, deverá ser transformada em cinzas, e para sempre.

       XI.III - Estes seres deverão - como costumeiro - quererem se levantar em outros suportes para de la deflagrarem novamente suas, embora sagazes; torpes opiniões. A escada a qual se apoiarão para galgar a nova altura, deverá ser incendiada, mas ainda assim, eles deverão ser socorridos, para que não morram incinerados, pois no fundo, não sabem o que fazem.

       XI. IV. Assim deverá ser, porque este modelo: com o tempo de trabalho socializado, e a máquina como propriedade de uma parceria entre empresa e trabalhador, trabalhando para o bem comum de ambos; é o único que se sabe até então, que poderá salvar socialmente o trabalhador, para toda a existência da humanidade.

      XI.V - Se um dia, no tempo de trabalho socializado, sobrar apenas uma hora por ano, para cada um trabalhar - se este um precisar, ou quiser trabalhar: esta hora será sua, e os rendimentos dela, também.   

      XI.VI . Se insistirem mais uma vez com suas torpezas, em busca de destruir a desigualdade social justa, e promover a desigualdade social injusta, todos juntos terão que  lembrar que, o planeta não pode esperar mais, e muito menos a humanidade, e escolher entre a permissividade da opinião egoísta e mesquinha, esta, levando toda a espécie humana, junto a milhares de outra espécies, para a extinção absoluta / ou escolher o limite bem demarcado, até mesmo para o pensamento, para que possam ter direitos a esperança, com isto ganhando tempo para construírem um mundo descente, limpo e infinitamente duradouro, pois na pior das hipóteses, ganharão tempo e, num futuro distante, poderão saltarem para as estrelas em busca da vida infinita.

       XI.VII - Aqui, o que deve se discutir é, como, quando e onde deve se implantar o plano, e jamais perder tempo com dúvidas, opiniões torpes e por quês, negativos-permissivos.... 

       XI.VIII - No futuro, os trabalhadores trabalharão nas empresas, criando e consertando máquinas empregadas na produção. Mais no futuro ainda, os trabalhadores trabalharão, criando e consertando as máquinas que, criam, constroem e consertam tais máquinas voltadas para a produção.

       X.IX - Mesmo lá, os trabalhadores não deverão relaxar a guarda e abandoná-las - pois se o fizerem - ás verão como propriedade nas mãos de uns poucos, produzindo para o enriquecimento destes mesmos poucos - e novamente na história, se encontrarão abandonados socialmente, e terão que ver - novamente - o egoísmo como imperador.

       XX – Da previdência social: Ao se socializar o tempo de trabalho, não há o que reclamar, pois os prejuízos e ganhos serão socializados e, ao passo que os trabalhadores diversificam e aumentam a produção; enriquecem o mercado e, a o mesmo tempo ganham para consumir. A o enriquecer o mercado a empresa enriquece e, mais vagas de trabalho aparecerá. Neste momento o trabalhador está em estado de bem estar social, e passa ser procurado, e por isso valorizado, logo, a previdência passa a ganhar muito mais.  
              
XXI - Certamente haverá um empresário que afirmará que socializar o tempo se tornará um problema sem solução; pois como substituir aquele que não produz, que não quer trabalhar, que está sempre doente. Não haverá como demitir, pois todos estarão em algum lugar trabalhando, ou por conta própria, ou por alguma empresa.

XXI.I - Este é o legitimo problema para ele resolver, pois todos estarão trabalhando, e claro, recebendo e querendo consumir. Quem não produzir por pruídos de não querer dispensar, para contratar um mais caro de uma outra empresa, perderá.

XXI.II - Só poderá dispensar se contratar um outro para o lugar (máquina jamais deverá substituir alguém, e sim, servir para: aumento de produção, diminuição de tempo de trabalho, conforto e segurança no trabalho). O Trabalhador (Aquele que queira trabalhar) só será dispensado se recambiado para um outro local de trabalho.

XXI.III - Se por ventura começar a surgir pessoas em busca de trabalho: Toda vez que o mercado de trabalho atingir 1 % de desemprego, o processo de socialização do tempo de trabalho deverá ocorrer e corrigir o mal estar social em seu nascedouro. 




         Dizendo isto aquele ser mágico, encantador e cativante, na forma de uma menina ainda adolescente, de beleza estonteante, arrematou: - Só daqui para frente é possível se começar a discutir para encontrar soluções e arrancar um Povo, uma Nação, um Mundo do mal estar social, político, econômico e ecológico, e do perigo iminente de extinção, desencadeado por mãos, cujos donos, não conhecem limites para expressar suas ambições tolas. Aqui o tino, é criar um fato alicerce, para desencadear com naturalidade novas condições para o desenvolvimento da educação, da saúde, da segurança, das ciências, das pesquisas em busca de maior desenvolvimento para que a humanidade possa ecoar, mesmo num futuro infinitamente distante. A Educação é imprescindível, e a ética deve estar presente já no jardim da infância, e deve ser presença constante nos dez primeiros anos escolares. Só por este caminho; a educação com profundidade mais às ciências civilizatória e humanística, do que ás ciências exatas, é que pode se chegar com naturalidade a o verdadeiro socialismo, aquele que os seres são, porque são; porque compreendem e negam, tudo aquilo que representa o egoísmo, a ganancia, e o egocentrismo, os contrapondo com a honestidade, a grandiosidade, o desprendimento a ética universal - não a ética de corporações, esta qualquer organização criminosa tém melhor e mais profunda, mas a ética universal: que o cer consiga ser na privada tal e qual como na vida pública e, na vida pública tal e qual como na vida privada. É a disparidade entre a vida ética privada e pública que surge a ética clandestina dos grupos criminosos. 
O mundo quando surge de uma cultura forjada por ceres socialistas, surge curado de todos os males.  São, socialistas os ceres, porque querem, porque precisam, porque sabem que é vital ser. Isto está na genética de todos os seres - do servil a o senhoril - basta acordar da irracionalidade insensível. Vem, isto, da mais longínqua Téo-aristocracia-democrata: raros mundos que tiveram a sorte da razão surgir como aqui surgiu entre os Gregos, mas sem ser interrompida em seu curso: e chegaram  a conquista do equilíbrio entre o material e o espiritual. E, só os ceres inteligentes podem acordar, descobrir e possuir este equilíbrio como um bem de todos. Os verdadeiros Téo-aristocratas-democratas foram, e são, poucos através da história dos mundos, são estes que se preocupam com todos, e querem salvar servos e senhores de igual para igual. Este sinal de Grandiosidade no ceio da vida inteligente, é um sinal que, não raro se manisfesta em todos os mundos, uns mais a ponto de se salvarem, outros menos a ponto de se extinguirem, mas apesar da disparidade, é um sinal transcendente inerente da vida inteligente. No entanto, os que trazem o gene do servo, que desde milênios limpa a tenda do chefe, do xamã, dos conselheiros, dos guerreiros, dos caçadores, estes proliferaram, em grande quantidade. Estes estão sempre disposto a pender para o lado contrario a si mesmos, e apoiar os ceres que detém, ou que exercem qualquer tipo de poder, mesmo que estas vão lhe oprimir. Principalmente o poder construindo a custa do suor, e do tempo alheio, são os que recebem mais apoio, exatamente de quem não deveria apoiá-los. O servil e o senhor são os mesmos; a repulsa do segundo para com o primeiro, equivale a atração do primeiro para com o segundo. Entre eles está o que mais tarde aqui neste mundo chamou-se de Lacaio. O que arruma formas de ficar o mais perto possível dos que detém todo tipo de poder social e político. E hoje esta forma de chegar mais perto de seus senhores, eles arrumam se infiltrando e defendendo-os através da política, ou infiltrados adulando-os através da literatura e do exercício do jornalismo orquestrado. Este, o último Lacaio, é o mais perigoso deles, este é capaz de rir-se ironizar, e debochar de qualquer crítica que lhe façam. Ele tem alta posição de destaque e fama, e por sempre produzirem, e cultivarem discursos que vão a o encontro das idéias centralizadoras de seus senhores, tem as costas quente, apoiados por uma larga massa de herdeiros do genes servo, fazem discursos inflamantes que vai de encontro as necessidades sociais do grande rebanho, e dos próprios bobos da corte que ingenuamente lhes apoiam, e por conseguinte; vão a o encontro dos interesses de seus senhores. Ele é herdeiro direto dos lacaios que estiveram servindo e adulando seus senhores nas cortes antigas. Por isto é um engano dizer-se que tem que se conscientizar a população, por que o genes de servo e de lacaio sempre falará mais alto, e eles acabarão sempre traindo qualquer processo econômico-político-social, para construir o estado de bem estar para a civilização humana e, correrão a favor de qualquer ideia que representa o Senhoril, preterindo o Servil, isto é, a si mesmos.
 A construção da relação do valor do trabalho diretamente ligado a o tempo e relativo as categorias trabalhista, deverá ser feita a o largo, e apesar das más condutas na política, o processo deverá ser desencadeado pelo político. Isto, porque não há só politiqueiros, o bom político exite em sua essência, e está entre nós. É muito difícil identificá-los, mas eles se revelam em lutas encarnadas por leis que, se não cram e salvam a sociedade, pelo menos aliviam, aqui, ali, acolá, o grande rebanho de seu pesado e injusto fardo!  
      Neste momento pensei em lhe perguntar - como dar início a tal projeto. Mas, mesmo antes de que pudesse falar, me calou, me olhando demorada e profundamente - tempo que desejei, ter sido eterno - até então que, de repente, com segurança me respondeu: - Pela compreensão humana, do próprio mundo humano que, o cerca, o envolve, o domina e o educa em cada classe social, com seus ensinamentos condicionantes, suas malícias e coações, para delas servirem-se, segundo as próprias conveniências. Foi só então que lhe perguntei: Quem é você? - Sou Héstia a filha virgem de Cronos, o Deus do tempo, vim dos campos Helísios por ele enviada atí. Perguntei estupefato: - Por que? - Como ser digno de tua visita e merecedor de uma mensagem de Cronos?  - Porque estou atenta para o teu sofrimento, e tuas indagações, e como sou a Deusa do bem estar da família, e do bem estar do Estado, então falei a meu pai, por isto me enviou!  Lembre-se, estas leis em relação a o trabalho e o tempo, não são imutáveis, e não devem ser jamais traídas. Porém, são para serem discutidas e adaptadas, não as necessidades do predador, mas as necessidades sociais de cada nação. Neste momento: começou a brilhar mais e mais.  Nunca vi em toda a minha vida, e talvez nunca venha a ver; ser mais harmônico e belo do que aquela menina. A luz que a fazia brilhar, dela começou a tomar totalmente conta. Então continuou a falar com uma sonoridade de magia indescritível: - A humanidade tem lições suficiente - de diferentes sábios que perpassaram a história, para não deixar estancar a esperança. E finalizou: - O tempo, Assim Como O Alimento, A Água, O Ar, A Luz Do Sol; e todas as relações humanas com a sociedade através da saúde, educação, segurança, conforto, criação, escolhas, liberdade, a natureza, a vida em fim: O Tempo, é um direito eterno e natural para todos, e por conseguinte - para todos - é um dever usufrui-lo e desfrutá-lo. O bem estar social só será encontrado pela socialização do tempo, em direitos e deveres, para todos! E dizendo isto, a luz violeta que a trouxe a os pés de minha cama, novamente se apoderou dela, depois tomou posse de todo o meu quarto, do forro, do telhado, de toda a casa a ponto de a deixar transparente - já não podia mais vê-la, mas podia ver cada coisa em cada peça de minha casa, tudo numa profusão de violeta transparente. Foi subindo, subindo, em vez de tudo escurecer-se; tudo violetou-se. Ainda - través do teto transparente - à avistava muito a o alto. Depois num explosão de luz partiu como um raio riscando rumo a  imensidão do céu. 
Lembra-se, de quando você abri os olhos no escuro total, pois então; tudo continua escuro como quando os olhos estavam fechados. Pois eu fazia a o contrário, isto é, fechava os olhos para ver se descansava-os, mas tudo continuava violeta.  Então os mantive abertos com a esperança de vê-la de novo - mas não - tudo começou a escurecer, e com profunda tristeza percebi que estava ficando sozinho  novamente. Desta vez sim, quis morrer como nunca em minha vida. Tive a certeza que se morresse a encontraria. Mas algo me disse que só se foce de morte natural, pois ao contrário, não mereceria estar com ela novamente.

 Tenho certeza que ganhou as alturas do céu,  talvez de forma independente, ou quem sabe, deve ter tomado uma nave sideral em direção as estrelas. Perguntei-me: - teria sido um sonho, um ser, um holograma...? Me encontrei docemente apaixonado por um longo tempo. Foi a paixão mais pura e desprendida que experimentei em minha vida. 

           Meninas com aquela aparência mágica e encantadora, me aparecem em sonhos. Na maioria das vezes bem mais menina que ela. Estou sempre empenhado em salvá-las de algum perigo, de alguma ameaça, e sempre me acordo no momento mais crucial, e não consigo salvá-las. Isto para mim é muito triste, e o sonho age em mim como se fosse realidade, e passo muitos dias de mal comigo mesmo - por não poder ter resolvido - como se tivesse, de fato, acontecido. Não sei se estas meninas estavam me testando, me pondo a prova, ou se estavam em perigo mesmo, ou então era apenas sonhos. Mas sei que uma delas veio, e com a mágica e encantadora autoridade infantil de sempre. Mas em vez de estar em perigo, pareceu-me mostrar um caminho bem claro. 

Depois de tudo escurecer-se, percebi que estava acordado e não estava, a o mesmo tempo. Queria acordar e não podia, e tinha a certeza de estar consciente. Fiz força para acordar, era horrível, estava consciente, e queria acordar e não podia. Neste momento percebi que estava entre o sonho e a realidade. Então comecei a dizer para mim, repedidas vezes: Eu vou me acordar - Eu vou me acordar - Eu vou me acordar....(Isto de querer me acordar de um sonho - em um tempo de minha vida foi comum - foi quando descobri que expressando a vontade consciente e cerebral de querer acordar, é muito mais eficaz, do que simplesmente fazer forças para acordar). Foi então que, me lembrando disso, pus em prática, e de pois de um breve tempo repetindo a frase, então foi que,  me acordei. Recuperei o fôlego, abri a casa, pela porta da frente saí a rua, olhei para o Céu, e nada vi além de um Céu limpo e estrelado com a lua nova quedando a leste. então  corri ao computador para escrever tudo que ainda estava fresco e novo, brilhando, iluminando minha mente. 
Nada foi me dito em forma de artigos de lei, mas assim: - Primeiro segundo, terceiro..... O mais interessante; tive uma perfeita e clara compreensão do que foi dito com encantamento estonteante, pela doçura e pureza das palavras daquela que, se identificou para mim como sendo; Héstia - Moradora dos Campos Elísios - A Deusa Do Bem Estar - A Filha Virgem De Cronos, O Deus Do Tempo. (Não ousei lhe perguntar se tinha um amor, porque para os Deuses Gregos: virgindade não significa que ainda não amou, e sim, que ainda não concebeu). Isto porque, quando moraram  no Olimpo - onde Ela nasceu - lá as crianças cresciam juntas: meninos e meninas, brincando de jogos, de teatro e de fazer amor.  Portanto, não perca seu tempo em fantasias com a virgindade de Héstia!

 E quanto mais eu rememorava o ocorrido, mais brilhavam ecoando claras, suas palavras em minha cabeça. Enquanto eu rememorava escrevendo as lembranças de suas doces, e sábias, e precisas palavras, que rememorando agradavelmente inundavam minha cabeça com uma sonoridade indescritível - que ainda hoje me ecoam entre o coração e a razão - parecia que estava ouvindo-a, ali, junto comigo.  E, assim foi até o fim.Tenho profunda saudade daquele ser infinito, em ternura, em compreensão, em infinita beleza: menina  feita de infinita magia, pureza e doçura, e morreria agora mesmo para estar a seu lado. Para saber o que falo, só quem já esteve com os Deuses.



Lembretes Subsequentes


Se algum político, ou jornalista (destes lambedores de botas, dos que detém todo o tipo de poder) fizer cafajestes reclamações alegando que, o empresariado não agüentara a pressão e haverá quebradeira, deve se estar consciente que;
1º . Os empresários que sucumbirem a o projeto, quebraram exatamente por que, são limitados e incompetentes mesmo.
2º Quebraram porque  não souberam se adaptar a os novos movimentos da natureza social humana. (Na natureza quem não se adapta se extingue). 
3º . È mais do que claro que, deve-se ter na memória que, tais empresários não são, nunca foram e nunca serão o último esturjão das águas.
4º . Assim como todo o ano há milhares de esturjões querendo subir as correntes dos rios para procriarem, todo ano surgem milhares de novos empresários de vocação querendo se adaptar as novas correntes do mercado de trabalho.
5º . Estes novos pretendentes surgem já caracterizados em aptidão, e muito deles já deram iniciação as atividades empresariais, por causa disto são de fácil identificação.
6 . Compete a os governos contratar estudiosos e técnicos pára identificá-los, preventivamente e tê-los como cadastro de reserva para as eventualidades.
7 Assim que o empresário incompetente mostrar sinais de inaptidão a o nova natureza de mercado de trabalho que o cerca, deve ser monitorado de perto.
8. Se estiver gastando com luxos desordenados e extravagâncias inconseqüentes, irresponsável em relação a empresa que gerencia, deve perde-la no ato, e a revelia, por irresponsabilidade social.
9. Se não está se adaptando porque seus neurônios não conseguem  lhe ajustar as mudanças de mercado de trabalho, o governo deve enviar-lhe um conselheiro da área por tempo indeterminado.
10º . Se, o empresário se mostrar intransigente e não aceitar os conselhos e, por causa disso sua empresa vier a declinar mais ainda, seu mandato deve ser caçado e a empresa salva, e nela deve ser empossado um novo empresário de vocação, que esteja a disposição no mercado.
11º A empresas só é do empresário, enquanto se mostrar competente e dinâmico investindo em várias frentes, porque assim sendo, as demais frente seguram aquela que esteja a perigo, e se a que está a perigo desmoronar, os funcionários poderão ser recambiados para as que estão em alta produção, ou produzir de seu próprio ambiente de trabalho para ela..
12º . Todos os funcionários devem estar preventivamente consciente -  com a unidade produtiva fechada, a empresa agora possui menor produção. 
12º.1. - Portanto - o tempo de trabalho será novamente dividido por todos. E se for crítico, ao estado deverá reavaliar, e ha um percentual compatível com a realidade de mercado daquele momento, deverá distribuir os funcionários entre empresas que os queiram, e que com certeza haverá.
12º.2. - Para que o salário possa também ser igualmente  dividido, e a empresa, com isto, possa se manter em pé sem sentir o impacto.  
13º. Todo empresário, novo no cargo, ou veterano,  ao mostrar  dificuldades, ou, ao dar provas de incompetência em se adaptar a nova corrente de mercado de trabalho, deve: 
13º.1  Ser impedido de executar a supervisão, gerência, ou presidência da empresa, a qual atua, por representar risco social.
13º.2. Se a empresa insiste em confeccionar bonés, quando as pessoas estão deixando de usá-lo, e passando a usar boinas; a culpa não é da empresa, mas do empresário e seus comandados diretos.
13º.3. Deverão ser retirados do cargo imediatamente para uma auditoria em busca de responsáveis.
13º.4. Enquanto ocorre a auditoria, deverão se reciclarem em um cursos de preparação para a área.
13º.5. Enquanto ocorre a auditoria e se preparam, deverão ser substituídos por outras pessoas preparadas para readequar a empresa a o mercado.
14º No entanto, se tal empresário, mostrar anseios sinceros para o empreendimento, e verdadeira vocação para empresariar, depois de cursos que o levaram a adaptação, deverá ser encaminhado a o seu empreendimento de origem, o qual deverá ser lhe devolvido; em cargons, deveres e tudo mais, que antes lhe cabia de direito. 
14º.1. Desde que observado de perto por técnicos competentes.
14º.2. Se for preciso, nova intervenção deverá ser feita.
14º.3. O Empresário não deve de forma alguma representar risco social.
14º.4 . É de direito de qualquer cidadão exercer sua vocação empresarial, mas assim como os versos clássicos do poeta tornam-se, um bem público / o empreendimento, mesmo que seja privado e, de criação do próprio empreendedor, por promover o bem estar social, torna-se propriedade da sociedade, e com ela deve desenvolver-se e evoluir.
14º.5. Por tanto, o empreendimento é propriedade daquele empreendedor que lhe deu início, enquanto for promissor, ou estável.
14º.6. Assim que mostrar desajustes frente a o mercado deverá passar as mãos de um outro empresário, este; o  melhor preparado, que esteja a disposição na sociedade.
14º.7. Este deverá vir principalmente do sistema acadêmico, ou empresários emergentes que demonstre aptidão para o cargo, e jamais de uma empresa concorrente.
15º. O supervisor técnico que monitora o empresário; a o menor sinal de conivência deste, com articulações para mantê-lo no cargo, mesmo inapto / ou para derrubá-lo, mesmo apto a o cargo;
15º.1- Deverá ser exonerado imediatamente.
15º.2. - Deverá entregar para o estado todos os seu bens para que sejam investigados.
15º.3. - Os bens ganhos de forma ilícitas deverão ser devolvidos para o estado.
15º.4. Os prejuízos sociais deverão ser contabilizados e descontados dos bens ganhos de forma lícita.
15º.5. A pena que jamais pode ser lhe imposta, é impedi-lo de trabalhar, mas jamais em sua antiga profissão.

15º.6. Se tais bens lícitos; não cobrirem os prejuízos, este deverá ser descontados em percentuais de até 33,33 % de seu salário, mesmo depois de sua aposentadoria, e mais, mesmo que leve a vida inteira pagando. 



Das Eleições:



1º - Sabendo-se que, o voto secreto, embora proteja as pessoas de perseguições políticas; é feito em um ambiente que beira o sentimento e a prática da clandestinidade, e por isto, incentiva inconscientemente o ilícito, em um ambiente social, econômico e político de socialização do tempo disponível para o trabalho, deve-se mudar esta característica.  Hoje quase ninguém procura esconder suas preferencias políticas e, devem ser incentivadas que prossigam assim. 

2º - Numa sociedade democrática consolidada, organizada pelo  socialismo do tempo, o voto deve ser obrigatório. 

3º - E, o cidadão deve assumir suas preferências políticas, e o voto deve ser nominal.

4º -  Deverá haver comprovante para o eleitor e para a justiça eleitoral, assinado e marcado com as digitais do votante. 

4.1 - Para que, o eleitor como reclamante, se for o caso, possa comprovar seu voto.

4.2 - Ou, como dissimulado, caso negue em quem votou, possa ser revelado pela justiça eleitoral, em quem realmente votou. 

5º - O Eleito votante em um determinado partido, ou candidato, caso estes sejam vencedores de uma eleição, e cheguem a o posto máximo e, caso no final do mandato tragam prejuízo comprovados, para a nação: 
5.1 - Este prejuízo deverá ser reparados por tais políticos e seus eleitores. 

5.2 - Assim deve ser porque esta é a única maneira de o cidadão eleitor levar a sério seu voto.

5.3 -  E, não tratar eleições como desfile de pessoas, mais , ou menos bonitas, mais ou menos valentes, ou como corridas de cavalos, ou jogos de azar. 

5.4 - Esta maneira levará o eleitor a descobrir onde está, em quem são os verdadeiros políticos, reconhece-los e, separá-los de organizações criminosas e de seitas de doentes mentais protegidas por siglas de partidos...!

6º -  Depois do mandato de seu partido vencedor, se houver onerações para a nação, sejam de que tipo for, este eleitor junto ao partido vencedor: o seu partido, deverá repor todas as perdas, com o custo de 10% de seu salário, pelo tempo que for preciso....! 

7º - Se o mandato trouxer bonança para a nação, o benefícios serão de todos...! Isto porque o perdedor não pode ser culpado neste caso, pois é impossível se saber com certeza se seu partido caso tivesse ganho, promoveria a prosperidade, ou não, para a nação...! 

8º - Reiteramos:assim deve ser porque isto, com toda a certeza, trará zelos e cuidados com o voto / consciência e responsabilidade para o eleitor! 

9º - Antes das eleições todos os partidos deverão ter portas abertas para fiscalizações, das economias e o andamento em todos os campos e ministerios da nação.

10º - Depois de feita a fiscalização, todos deverão assinar o que constataram e se prepararem para as próximas eleições.

10.1 - Os eleitores partidários do partido vencedor deverão acompanhar de perto,  o Governo eleito por seu voto, tanto o legislativo, quanto o executivo, pois tais governos são de sua inteira responsabilidade...!

                                                                                                           Fim